Aventura-te connosco pela animada capital irlandesa e descobre 10 coisas grátis para fazer em Dublin, com destaque para as melhores atracções e pontos turísticos gratuitos da cidade.
Uma cidade de gente extremamente simpática e bem-humorada, Dublin é o local ideal para experimentares uma das culturas mais autênticas e hospitaleiras da Europa Ocidental. Gosto de pensar na Irlanda como o mais belo dos paradoxos. Por um lado, foram obrigados a viver na sombra de um vizinho poderoso, que durante longas gerações os engoliu e assimilou. Por outro, os Irlandeses sempre mantiveram a sua própria cultura bastante presente, e nunca deixaram que essa desconfiança externa transbordasse para com todos os forasteiros.
Mais do que um sítio repleto de atracções turísticas e marcos históricos (que também os há), Dublin é uma cidade com alma. O tipo de metrópole onde é mais importante sentir do que ver. Contudo, e após a grave crise que o país sofreu com a recessão de 2008, a Irlanda deu a volta por cima… ao ponto de a sua capital se ter agora tornado uma cidade assustadoramente cara!
Posto isto, e se já tens voo marcado para Dublin, não desanimes! Sim, o alojamento e as refeições podem vir a custar-te os olhos da cara, mas pelo menos podes descobrir connosco como tirar o melhor partido dos teus dias na cidade sem que gastes qualquer Euro! Descobre connosco quais as 10 melhores coisas grátis para fazer em Dublin!
Possivelmente a atracção mais consagrada de toda a Dublin, a Trinity College é a universidade mais antiga do país. Aliás, é considerada uma das sete universidades medievais de Reino Unido e Irlanda, uma honra que partilha com instituições internacionalmente reconhecidas, como Oxford ou Cambridge.
Assim, poderás esperar toda a pompa e circunstância tão típicas de qualquer uma destas universidades clássicas, com os seus edifícios antigos, pracetas pedonais ou ruas em calçada. E não é para menos! Afinal, estarás a percorrer os mesmos caminhos anteriormente trilhados por nomes como Oscar Wilde ou Bram Stoker.
Embora não seja grátis (bilhete de adulto custa €18.5), pode também aproveitar para visitar o Edifício da Antiga Biblioteca da Trinity, famosa por albergar a fabulosa Long Room. Este hall é um popular depositário que contém mais de 200.000 livros e uma das bibliotecas mais belas da Europa.
É também aqui que poderás ver em primeira mão a Harpa de Brian Boru, um instrumento medieval que viria a tornar-se símbolo da nação irlandesa, e que podes encontrar nos logotipos de algumas das “marcas” mais reconhecidas do país, como a Guinness ou a Ryanair!
Bem à semelhança dos seus vizinhos britânicos, também as autoridades irlandesas estabeleceram esta fabulosa prática de não cobrar entrada em museus estatais. Isto significa que, um pouco por toda a cidade, irás descobrir várias instituições culturais que poderás visitar sem gastar absolutamente nada!
De entre todas as opções, destacam-se os Museus Nacionais da Irlanda, um conjunto de 4 instituições dedicadas à promoção e preservação do património histórico, cultural e geográfico do país. Actualmente, estes são os 4 ramos da organização:
Fora da abrangência dos Museus Nacionais da Irlanda, mas ainda assim igualmente gratuitos, poderás ainda visitar o Museu Irlandês de Arte Moderna, a Galeria Nacional da Irlanda ou a Galeria Hugh Lane. Atendendo à famosa prevalência de aguaceiros em terras irlandesas, diríamos que estes museus gratuitos são uma excelente alternativa para quem quiser saber mais sobre o país ao mesmo tempo que evita acabar totalmente ensopado.
Embora a biblioteca da Trinity College seja, sem sombra de dúvidas, a mais bonita de toda a Irlanda, a verdade é que existe uma outra opção em Dublin igualmente relevante! Situada dentro do complexo do Castelo de Dublin, a Biblioteca Chester Beatty é hoje em dia um museu dedicado a toda a história da arte escrita.
Isto significa que aqui encontrarás manuscritos antigos, impressões históricas, papiros do antigo Egipto e fragmentos bíblicos, numa gigantesca e diversificada colecção que vai da Europa à Ásia Oriental, passando por Arábia, Pérsia e índia. Um museu sobre livros? Será assim tão interessante? Bem, se considerarmos que a Biblioteca Chester Beatty tem no seu historial uma nomeação de melhor museu da Europa, creio que a discussão fica encerrada!
Enquanto aqui estiveres, aproveita ainda para percorreres o recinto do Castelo de Dublin, um dos principais símbolos da cidade. Embora seja necessário pagar para visitar as salas e halls da fortaleza, explorar o seu exterior e espaços comuns é gratuito!
Ainda que não seja – de todo – o aspecto mais atractivo da cidade, a verdade é que Dublin é banhada pelo mar. Um mar gélido, agitado e extremamente desagradável, mas ainda assim: mar! Posto isto, um dos melhores passeios fora do centro histórico que se pode dar em plena capital irlandesa é precisamente junto à sua orla marítima.
Para isso, nada melhor que visitar o pitoresco Farol de Poolbeg! Ligado ao restante território da cidade através da uma estreitíssima península artificial, a única forma de chegar ao farol passa por percorrer um caminho de quase 2 km sobre o mar, a que as autoridades locais chamaram de Great South Wall. Num dia de sol (também existem em Dublin!) esta caminhada é considerada uma das mais agradáveis da cidade.
Um pouco mais a norte, na North Bull Island, podes também visitar a praia de Dollymount Strand e o seu gigantesco areal com mais de 5 km de comprimento. Já quanto a ir a banhos, não nos queremos responsabilizar por uma potencial hipotermia. A não ser que estejas habituado a Matosinhos. Nesse caso, estás apto a nadar em qualquer lado!
Para o próximo ponto do nosso périplo pelas 10 melhores coisas grátis para fazer em Dublin temos não 1, mas 2 sítios! Situados bem ao lado um do outro, junto às margens do Rio Tolka, recomendamos que reserves pelo menos 2 horitas para uma visita ao Jardim Botânico e ao Cemitério de Glasnevin.
O primeiro, com uma impressionante colectânea de mais de 15.000 espécies vivas de flora originárias de todos os quatro cantos do mundo, é considerado um dos espaços verdes mais belos de Dublin, sendo simultaneamente a segunda atracção gratuita mais visitada de toda a Irlanda!
Já o Cemitério de Glasnevin, por mais macabro que possa parecer, é um verdadeiro símbolo histórico e cultural. Aberto desde 1832, e adornado com centenas de campas, jazigos e esculturas monumentais, serve de local de repouso a algumas das figuras mais conhecidas e proeminentes da sociedade civil, artística e desportiva irlandesa, como Alfred Chester Beatty, Christy Brown ou Billy Whelan.
Embora Dublin esteja longe de ser uma metrópole particularmente agitada, existem vários parques espalhados um pouco por toda a cidade onde residentes e visitantes são sempre bem-vindos a dar um passeio. Desses, nenhum outro é tão vasto ou popular quanto o Phoenix Park, um dos maiores parques urbanos de toda a Europa.
Assim, não é de todo surpreendente que existam vários locais dignos de registo espalhados um pouco por todo o parque, com destaque para o Monumento Wellington, oficialmente o maior obelisco do Velho Continente, o Castelo de Ashtown, o Jardim do Povo, o Forte Magazine e a Áras an Uachtaráin, a residência oficial do Presidente da Irlanda que também pode ser visitada gratuitamente!
Outros espaços verdes dignos de uma visita na capital irlandesa incluem o Parque Saint Stephen’s Green e o Parque da Merrion Square, este último instalado bem no centro de uma fabulosa e extensa praça da era Georgiana.
Considerado o maior símbolo de toda a Dublin, o Temple Bar é muitas vezes confundido com o icónico bar homónimo de portadas vermelhas que aparece em praticamente todas as pesquisas turísticas da capital Irlandesa. Porém, o Temple Bar é muito mais do que isso! Considerado o quarteirão cultural e boémio da cidade, é o centro turístico de Dublin por excelência, sendo que nenhuma passagem pela cidade está completa sem pelo menos um passeio pelas suas ruas clássicas e animadas.
Situado na margem sul do Rio Liffey, as ruas em calçada deste quarteirão escondem dezenas de bares, lojas vintage, is galerias de arte (com destaque para a Icon Walk) e até mercados de rua, sendo o popular Temple Bar Food Market organizado todos os sábados em plena Meeting House Square.
Quanto a atracções propriamente ditas, e para além do bar já mencionado, poderás ainda visitar a Catedral Christchurch (mais à frente explicaremos como fazê-lo gratuitamente), a Icon Factory e atravessar a Ponte Ha’penny rumo à margem contrária do rio.
Avançando um pouco para leste, ainda na mesma margem do rio, encontraremos outra zona com uma enorme movida e apelo turístico. Considerada uma das principais artérias comerciais de Dublin, a Grafton Street é uma das avenidas mais caras do mundo, isto numa cidade onde os valores das rendas são já um completo absurdo.
No entanto, para lá do apelo comercial e dos edifícios cuidados, a Grafton Street é considerada uma autêntica Meca para artistas de rua. Aliás, a sua popularidade é de tal forma amplificada que quem quiser actuar de forma espontânea nesta rua precisa de uma licença anual e tem que cumprir determinadas regras (por exemplo, o período máximo diário de actuação não pode exceder 1 hora). Como resultado desta fama, artistas locais consagrados já actuaram em tempos na Grafton Street, com destaque para Damien Rice, Keywest e – o maior deles todos – Bono, dos U2!
Hoje em dia, é nesta rua que poderás apanhar um concerto improvisado de Allie Sherlock, uma internet-sensation com quase 6 milhões de subscritores no Youtube!
Considerada a principal e mais importante igreja do país, a Catedral de Saint Patrick é paragem obrigatória em qualquer roteiro de visita a Dublin. No entanto, e para mal dos nossos pecados, a admissão no espaço está longe de ser gratuita, com os bilhetes a custarem 8€/pax.
Mas não há razão para “panicar”! Afinal, e à semelhança de praticamente todos os outros locais de culto pagos em qualquer parte do mundo, há sempre pelo menos uma forma de dar a volta à situação… indo à missa! Sim, eu também não sou propriamente o tipo com mais paciência para liturgias do mundo, mas quando a carteira aperta, é sempre bom ter soluções gratuitas na manga. Podes consultar os horários dos serviços do website oficial da catedral.
O mesmo se aplica à igualmente impressionante Catedral Christchurch, que também oferece a turistas a possibilidade de a visitarem gratuitamente durante um serviço litúrgico. Isto poderá até ser uma actividade cultural bastante interessante, ou não fosse a Irlanda um país que faz do catolicismo uma das suas principais bandeiras identitárias.
Finalmente, fechamos a nossa lista de 10 coisas gratuitas para fazer em Dublin com um pequeno espectáculo de música ao vivo. Na verdade, a despedida não poderia ser mais apropriada, pois haverá poucas cidades no mundo com tanta apreciação por músicos amadores quanto a capital irlandesa.
Assim, e sem surpresa, existem inúmeros bares na zona central de Dublin que recebem pequenas apresentações intimistas de desconhecidos com um talento tão grande quanto o seu sonho. No entanto, nenhum lugar é tão popular quanto o O’Donoghue’s Pub, que tem vindo a receber este tipo de performances desde a longínqua década de 60.
Tendo em conta que podes entrar no bar e, especialmente se estiver movimentado, ninguém irá perseguir-te até que consumas alguma coisa, esta é tecnicamente uma actividade gratuita. Contudo, e apenas neste caso, recomendamos que apoies o bar (e por conseguinte, os artistas) para que este tipo de iniciativa possa continuar. Afinal, uma pint de Guinness cai sempre bem e não te vai deixar mais pobre!
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