Luvas, gorro, camisola térmica e o teu melhor casaco. Com a mala repleta de agasalhos está na hora de descobrires os destinos que melhor acolhem os visitantes entre temperaturas geladas e mantos de neve.
Para muitos, Inverno é tempo de ficar em casa, de manta nas pernas e chávena de chá nas mãos. Mas com tanto para explorar porquê deixar que o frio e a neve nos impeçam de viajar, principalmente quando existem destinos que brilham particularmente nesta altura do ano?
Fica a conhecer a nossa lista das melhores ideias para destinos na neve, que inclui um pouco de tudo, dos desportos de inverno, aos mercados de natal e até um carnaval na neve.
Um destino popular tanto entre estrangeiros como polacos, a cidade de Zakopane fica bem no sul do país, no sopé dos montes Tatra e a poucos quilómetros da fronteira com a Eslováquia.
As pistas de ski a preços acessíveis e com uma dificuldade baixa tornam a região de Zakopane num destino ideal para os iniciados em desportos de inverno. Fora das pistas, podes sempre aventurar-te a caminhar até ao Morskie Oko, o maior lago na cordilheira e um dos mais belos do mundo. A sua superfície permanece congelada entre Novembro e Maio.
Zakopane também oferece experiências mais calmas, como passear pela rua Krupowski ou usufruir das águas termais locais em sítios como Termy Bukovina, o maior spa termal da Polónia. Para uma experiência gastronómica, podes sempre provar o oscypek, um queijo fumado típico da zona dos Tatra, e que normalmente ou se adora ou se odeia.
A capital da Estónia é a cidade da Europa com mais dias de neve durante o inverno, e isto são ótimas notícias para quem visita esta cidade medieval, desde que te acauteles quanto ao frio.
Tallinn já mereceu uma entrada na nossa lista dos melhores mercados de natal da Europa, mas há muito mais para fazer na cidade, como por exemplo, patinar no ringue de Uisuplats. Para quem prefere ficar na bancada, este ringue bem no centro da cidade é também palco de jogos de hóquei no gelo.
Para contemplar os telhados cobertos da cidade, nada melhor que ir até ao miradouro de Kohtuotsa, de onde é possível ver muitos dos marcos da cidade, como a Igreja de São Olavo, com o Mar Báltico como pano de fundo.
Capital da região da Lapónia, Rovaniemi é mais conhecida por ser a “residência oficial” do Pai Natal. Bem a norte no território finlandês, aqui fica a Vila Natal onde vais poder, entre muitas outras atividades, conhecer as renas que puxam o trenó ou o local onde os elfos abrem os postais enviados por crianças de todo o mundo.
A Vila Natal é atravessada pelo círculo polar ártico, a norte do qual começa a ser possível experienciar dias em que o sol, ou não se põe, ou não se ergue. Estando tão a norte, Rovaniemi é também um local privilegiado para assistires à aurora boreal.
Uma ideia é viajar desde Helsínquia a bordo do por vezes conhecido Expresso do Pai Natal, um dos comboios noturnos que podes ficar a conhecer na nossa lista dos melhores comboios noturnos da Europa.
No que toca a Japão, a maior atenção é normalmente dada à Ilha de Honshu, onde ficam algumas das maiores cidades como Tóquio e Quioto, que muitos procuram durante a estação das cerejeiras em flor, entre Março e Abril.
Visitar a ilha de Hokkaido durante o inverno é por isso uma ótima forma de descobrir um Japão diferente do que costumamos ver. Aí são incontornáveis os festivais de inverno de Sapporo e de Asahikawa, onde se erguem gigantescas estruturas feitas de neve, incluindo réplicas de monumentos locais ou de cidades-irmãs.
Em Sapporo, a tradição começou nos anos 50, quando um grupo de jovens da escola secundária local resolveram fazer bonecos de neve. Soldados de uma base militar local foram responsáveis pelas primeiras estruturas de grande dimensão. O festival foi crescendo e continua a realizar-se todos os anos durante uma semana em Fevereiro.
No coração da Roménia, a Transilvânia é uma região de aldeias pacatas, que se tornam particularmente tranquilas durante o inverno. Esta é por isso uma ótima dica para quem procura uma viagem mais contemplativa por entre paisagens de neve.
Algumas das paragens mais populares na Transilvânia são Sighișoara, pelo seu centro histórico reconhecido pela UNESCO como património mundial e Sibiu, a cidade onde os telhados, com as suas pequenas janelas, parecem ter olhos que nunca se fecham.
A ligação do Castelo de Bran ao Conde Drácula (e a Vlad, o Empalador, a figura histórica que inspirou essa personagem) está um pouco entre o mito e a realidade, mas de qualquer das formas esta fortaleza não pode deixar de ser um ponto de passagem numa viagem pela região.
O que dizes de uma viagem até ao topo da Via Látea? Não, não estamos a sugerir ires ao espaço, mas a Sestriere, uma estância de ski, a mais elevada de um grupo de estâncias em Itália e França que, no seu conjunto, são conhecidas em italiano como Via Lattea.
Esta é uma das mais antigas estâncias propositalmente construídas para a prática de desportos de inverno, tendo a sua origem nos anos 30, quando atraía estrelas cinema e membros da realeza.
Hoje em dia a região popularizou-se graças a uma grande oferta de pistas para principiantes e praticantes mais avançados. Sendo a mais alta das estâncias na Via Lattea, é também aquela que oferece mais garantias de boas condições de neve. Fora das pistas, a região está bem equipada de restaurantes e bares, o que não é de espantar já que esta acolheu os jogos olímpicos de inverno de 2006.
Um pouco como Tallinn, Liubliana é uma pequena capital que ganha um renovado encanto durante o inverno. A cidade tem um orgulho especial nas suas iluminações de Natal, em grande parte graças à mente do artista local Zmago Modic.
Desde 1999, Modic foi o responsável por desenhar as iluminações da cidade, cada ano apresentando um novo conceito. O artista faleceu em 2019, mas o seu filho, Urban Modic, continuou o legado do pai. Para os habitantes de Liubliana, o dia em que as luzes de Natal da cidade se acendem é de jubilo.
Uma visita a Liubliana no inverno pode ainda incluir uma viagem até ao Lago Bled, a pouco mais de uma hora da cidade de autocarro. A neve acrescenta um toque de conto-de-fadas à área, em particular à singela igreja que se ergue na Ilha Bled, no centro do lago.
A cidade do Quebeque, na província canadiana com o mesmo nome, pode não ter tanta fama como Montreal, a maior cidade da província. Mas a imagem do centro histórico coberto de neve não deixa dúvidas de que vale a pena visitar esta cidade.
Junto ao Chateau Frontenac, um dos hotéis mais fotografados do mundo e o edifício mais emblemático da cidade do Quebeque, podes deslizar pela neve num tobogã. Podes ainda fazer coincidir a tua viagem com o Carnaval do Quebeque, um dos maiores festivais de inverno do mundo, e que calha no final de Janeiro e início de Fevereiro.
Dá um salto a Montreal de comboio para admirares a paisagem gelada da província no caminho. À chegada podes pedir o reconfortante snack local, o poutine, ou batatas fritas em molho de carne e queijo coalhado no topo.
As montanhas do parque nacional de Snowdonia são a paisagem mais conhecida do País de Gales. No inverno, com os seus picos cobertos de neve, fazendo jus ao nome da região, estas montanhas tornam-se particularmente deslumbrantes.
No geral, o inverno é uma estação que condiz bem com o País de Gales. Quer nas montanhas, quer junto à costa, nas praias de Pembrokeshire, Gales ganha uma luz especial nesta altura do ano.
Mas é também a ausência de luz que vai fazer valer a pena uma viagem por Gales – os céus escuros que permitem observar as estrelas com clareza podem ser encontrados em Snowdonia e Pembrokeshire, mas também em sítios como o vale de Elan ou das Montanhas Cambrianas.
Não há qualquer competição no que toca ao destino mais a norte nesta lista – Tromso, na Noruega, arrecada este título com facilidade. A sua localização extrema faz da cidade um dos melhores locais para testemunhar a aurora boreal.
Ver uma aurora é algo que está dependente da sorte. Mas há várias outras atividades para passar o tempo durante as longas noites (já que durante grande parte do inverno o sol não nasce em Tromso), como andar de trenó ou visitar as renas.
Sendo uma cidade feita para os verdadeiros fãs de frio, em Tromso podes comer num restaurante feito de gelo, tomar uns copos num bar de gelo e até dormir, claro está, num hotel de gelo. Resta colocares o teu casaco mais quente e partires!
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