11 dos mais curiosos aeroportos do mundo 🛬

  • 04.02.2025 22:45
  • Paulo

Cada um dos aeroportos nesta lista tem algo que o torna especial. De feitos de engenharia a teorias da conspiração há de tudo um pouco.

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Construir um aeroporto não é tarefa fácil. É preciso encontrar o local certo, muitas vezes em áreas bastante densas ou com grandes desafios geográficos. E tudo com bastantes requisitos no que toca à segurança dos aviões que aí aterram.

A construção de um aeroporto pode estar cheia de peripécias, que digam os responsáveis pelo aeroporto de Berlim, a que dedicamos um artigo inteiro.

Depois, há que ter em conta que um aeroporto tem a responsabilidade de ser o primeiro local que os viajantes vêm à chegada ao seu destino. Para alguns, isto é uma oportunidade para impressionar.

Aeroporto Changi, Singapura

Este é um dos aeroportos mais frequentados no mundo e um ponto fulcral na ligação entre Ásia, Europa e Oceânia. Por ele passaram 31,9 milhões de passageiros em 2022.

Mas o que põe o aeroporto de Changi nesta lista é a quantidade de atrações que vais encontrar nos seus terminais. A começar por centenas de lojas e restaurantes e a acabar num labirinto de espelhos.

Mas o que distingue verdadeiramente o Aeroporto de Singapura dos restantes é o The Jewel. Este complexo de entretenimento, ligado aos terminais do aeroporto, tem uma impressionante uma cascata artificial de 40 metros rodeada por uma floresta com 900 árvores. Ao redor da cascata existem trilhos para poderes passear entre a vegetação, uma da maiores coleções do mundo de plantas de interior.

Aeroporto Internacional Princesa Juliana, Sint Marteen

Este aeroporto serve a ilha de São Martinho, nas Caraíbas, que, apesar do seu tamanho reduzido, está dividida entre França e os Países Baixos – como podes entender melhor no nosso artigo sobre fronteiras curiosas.

Mesmo no início da pista está uma praia aberta ao público. Qualquer pessoa pode ir para esta praia e em poucos locais no mundo vais ser capaz de te aproximar tanto de um avião sem que este esteja terra.

Os veraneantes estão tão perto da pista que é normal serem empurrados pelo vento criado pelas turbinas dos aviões. Alguns, mais intrépidos, seguram-se às grades do aeroporto, o que infelizmente resultou numa vítima mortal em 2017.

Aeroporto de Paro, Butão

O Butão ocupa parte da cordilheira dos Himalaias e é por isso um dos países mais montanhosos do mundo. Tal como te contamos neste artigo, esta zona não é propriamente amiga da aviação comercial.

Isto não significa que não existam voos para o Butão. Prova disso é o aeroporto de Paro. Para chegar a este aeroporto é preciso voar bem perto das encostas e suportar ventos cruzados. A aproximação à pista, já de si complicada por ser de tamanho reduzido, envolve uma curva apertada sobre o vale.

Devido a todas estas dificuldades, existem apenas 50 pilotos qualificados para voar para este aeroporto em todo o mundo. E mesmo estes só podem voar durante o dia, já que voos noturnos são considerados demasiado perigosos.

Aeroporto de Denver, Estados Unidos

Poucos aeroportos têm uma secção na Wikipédia dedicada a teorias da conspiração. O aeroporto de Denver, no estado do Colorado, tem uma e não é pequena.

A primeira teoria de que o aeroporto foi alvo está relacionada com supostos atrasos e derrapagens orçamentais na construção do aeroporto. Segundo os conspiracionistas, estes atrasos deveram-se à construção de uma rede de túneis subterrâneos para ser utilizados pelos Illuminati? ou pela maçonaria? alienígenas? Homens-lagarto?

A administração do aeroporto parece gostar da publicidade gratuita, tendo vindo a incorporar piadas sobre essas teorias da conspiração na sua comunicação. Em 2019, foi colocada uma gárgula-robot no aeroporto que recebia os viajantes com frases como “bem-vindos à sede dos Illuminati!”. E

Aeroporto Internacional de Gibraltar

No extremo sul da Península Ibérica, Gibraltar é um pequeno pedaço de terra controlado pela coroa inglesa. Com apenas 6,7 quilómetros quadrados, a maior parte do território é ocupado por edifícios e pela famosa rocha de Gibraltar, lar dos curiosos macacos de Gibraltar.

Como é que se consegue encaixar um aeroporto numa área tão pequena? Até há bem pouco tempo, a resposta era uma passagem de nível, à imagem do que se faz com as linhas de comboio.

A Avenida Winston Churchill, que começa na fronteira com Espanha, atravessava, até março de 2023, a pista de aterragem. Mas depois de 14 anos de construção, Gibraltar inaugurou finalmente um túnel que permite a passagem do tráfego automóvel por baixo da pista.

Aeroporto Internacional Cristiano Ronaldo, Madeira

Não, não vamos falar do busto. O aeroporto da Madeira já tinha fama internacional antes mesmo de ter sido batizado com o nome do Cristiano Ronaldo.

Aterrar no aeroporto da Madeira sempre exigiu perícia devido à pista relativamente curta e aos fortes ventos que o assolam. Mas depois de um trágico acidente em 1977, tornou-se evidente que a destreza dos pilotos não chegava para prevenir o pior e que a pista teria de ser alargada.

A localização do aeroporto, bem junto ao oceano, deixava pouco espaço para a expansão. Foi preciso erguer 180 pilares com cerca de 60 metros de altura, criando uma varando sobre o mar que permitiu alargar a pista. Com uma pista de 2.781 metros, o aeroporto da Madeira recebe hoje em segurança voos comerciais de todas as classes.

Aeroporto de Barra, Escócia

Se vais voar para a ilha escocesa de Barra, o melhor é consultares o horário das marés, já que este é o único aeroporto comercial no mundo em que a pista de aterragem é uma praia.

Os pequenos aviões que ligam Barra a Glasgow são uma conexão essencial para os cerca de 1.100 habitantes da ilha, que nem sempre podem depender do ferry.

Neste aeroporto a aterragem faz-se num extenso areal que fica coberto pelo mar durante a maré alta. A praia não deixa de estar aberta ao público. Quando não está a ser utilizada, há quem vá passear o cão na pista, obrigando a equipa de manutenção a estar atenta a qualquer detrito deixado na pista-areal.

Aeroporto internacional de Kansai, Japão

Crédito: Google Maps

Encontrar um sítio para construir um aeroporto pode ser um desafio – Portugal que o diga. Quando o aeroporto de Itami, que servia a cidade japonesa de Osaka, começou a ficar sobrelotado, a solução foi criar terra onde ela não existia.

Inaugurado em 1994, o aeroporto de Kansai fica numa ilha artificial ao largo da baía de Osaka. Foram precisos 20 anos de planeamento e sete anos de construção para construir o aeroporto que é hoje o terceiro mais movimentado do Japão.

O tremendo investimento necessário para este feito da engenharia fez com que esta fosse a obra de engenharia civil mais cara até então construída. O aeroporto de Kansai viria também a servir de inspiração ao igualmente impressionante aeroporto de Hong Kong.

Aeroporto Internacional de Savannah / Hilton Head

Crédito: Google Maps

Basta um pequeno detalhe para fazer deste aeroporto no estado da Geórgia, Estados Unidos, um caso único no mundo. O pequeno detalho em questão: duas campas na pista de aterragem.

Durante a Segunda Guerra Mundial, o governo norte-americano teve necessidade de criar uma nova base junto à cidade de Savannah. A negociação para a compra de terrenos incluiu a compra do cemitério privado da família Dotson.

A maior parte dos membros da família aí sepultados foram transladados para outro cemitério, mas a família insistiu em manter quatro dos seus entes queridos no terreno do aeroporto. A pista viria a passar bem por cima de duas das campas restantes, que ainda permanecem assinaladas, como podes ver na imagem.

Aeroporto de Genebra, Suíça

A totalidade do aeroporto de Genebra, em território Suíço, mesmo que a pista esteja rés-vez com a fronteira francesa. No entanto, o aeroporto serve os dois países.

Na verdade, quando a Suíça decidiu construir um novo aeroporto em Genebra, foi obrigada a pedir à França para fazer uma troca de territórios. Em contrapartida, França ganhou o direito de também utilizar o aeroporto.

Os passageiros franceses chegam ao aeroporto através de uma estrada dedicada, permitindo-lhes embarcar para voos com direção ao território francês de forma facilitada. Neste zona do aeroporto, as lojas e restaurantes aceitam euros e pagam os impostos ao estado francês.

Aeroporto de Basileia, Suí…err…França?

Como as autoridades suíças e francesas aparentemente adoram aeroportos na fronteira, aqui está um exemplo ainda mais “estranho”: O EuroAirport Basel-Mulhouse-Freiburg serve as cidades de Basileia, na Suíça, Mulhouse na França e Freiburgo na Alemanha. Para cimentar o seu estatuto transnacional, este aeroporto conta até com três códigos IATA (os códigos de três letras que identificam os aeroportos): BSL, MLP, EAP.

Embora seja usualmente conhecido como o Aeroporto de Basileia, na verdade, todo o aeroporto foi construído em território francês estando, no entanto, dividido em duas zonas: uma francesa outra suíça. Nesta última, as autoridades suíças tem o direito de aplicar a legislação do seu país.

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