A maior companhia aérea do mundo remove os medidores de bagagem das portas de embarque: “Se houver dúvida, deve-se favorecer o cliente” 🧳🟢

As medições de bagagem de mão tornaram-se dos dispositivos mais odiados nos aeroportos, especialmente entre os passageiros de companhias low cost como easyJet, Wizz Air e Ryanair. A companhia aérea irlandesa, por exemplo, tem implementado uma política rigorosa contra passageiros que tentam viajar com bagagem de mão maior que o permitido, anunciando mesmo o aumento dos bónus ao staff que detete passageiros que não cumpram as regras.

A decisão da American Airlines, que em 2024 transportou 249 milhões de passageiros, mostra que é possível aplicar as regras de transporte de bagagem de mão de forma mais confortável para os clientes. A partir de hoje, 6 de Outubro, deixarão de existir medidores de bagagem nas portas de embarque dos voos da companhia aérea americana. Estes continuarão, no entanto, ainda disponíveis em áreas públicas dos aeroportos, onde os passageiros podem verificar se as suas malas têm as dimensões corretas.

A remoção nas portas de embarque não significa que as verificações desaparecem, mas que serão feitas com base na avaliação dos funcionários, que, em caso de dúvida, devem favorecer o passageiro:

Os passageiros só terão de pagar encargos adicionais se a bagagem ultrapassar as dimensões de forma flagrante. Assim, se a mala for ligeiramente maior, reinará o bom senso e não serão levantados problemas.

A principal razão para esta mudança é acelerar o processo de embarque, que atualmente é atrasado pela necessidade de pôr e tirar as malas dos medidores. No entanto, essa nova subjetividade pode, em certas situações, causar mais atrasos.

Outras companhias poderão seguir o exemplo da American. De facto, em 2020, a United Airlines já tinha eliminado as medições nos portões, alegando querer tornar o embarque menos stressante para os passageiros.