Os 7 objectos e hábitos que desapareceram das viagens de avião devido à pandemia

  • 05.06.2020 11:54
  • João

Estamos todos ansiosos por voltar a viajar. Num futuro próximo, a maioria das fronteiras Europeias vai estar aberta e voltemos a poder cruzar os céus em busca de novos destinos. No entanto, este “novo normal” trouxe muitas alterações na forma de viajar, entre os quais a introdução de novos procedimentos e regras que implicam o desaparecimento, pelo menos temporário, de vários objetos a hábitos, alguns deles tão antigos como as viagens de avião.

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Como já escrevemos anteriormente, as companhias aéreas e os aeroportos introduziram novas e variadas medidas de segurança de forma a restringir ao máximo a possibilidade de contágio da covid-19 entre os passageiros. O implementar destas restrições causa modificações profundas, na forma como interagimos uns com os outros e resultaram, em muitos casos, na remoção ou restrição de objetos e hábitos, aos quais estávamos acostumados, antes da pandemia. Assinalamos as que desapareceram ou irão desaparecer, pelo menos, temporariamente.

1. Bilhete em papel

Mesmo anteriormente à pandemia, muitas companhias, especialmente as low-cost, tentavam convencer os passageiros da inutilidade do uso de bilhetes em papel. A maior parte delas, cobrava mesmo pela emissão da passagem, em formato físico. No entanto, parece que, a emissão de bilhetes em papel, vai deixar de ser uma realidade, mesmo para as companhias tradicionais. De forma a minimizar o contacto entre passageiros e staff do aeroporto, as passagens em papel foram completamente abandonadas, em detrimento da adoção exclusiva dos bilhetes eletrónicos e do, cada vez mais preferencial, check-in online.

Ryanair

2. Revistas e jornais a bordo

Muitas vezes, as revistas e jornais a bordo eram a única coisa que permitia escapar ao aborrecimento de um voo. Introduzidos pela primeira vez em 1952, pela Pan Am, a sua utilização a bordo, em suporte físico, parece ter chegado ao fim. A principal razão para esta decisão prende-se, mais uma vez, com providenciar a maior segurança e higiene possível a bordo. Embora já retiradas da maioria dos voos, por companhias como a Easyjet ou British Airways, a decisão de as remover, de forma definitiva, não será fácil. Para além de servirem para atualizar o passageiro acerca da companhia, estas revistas são uma fonte significativa de lucro, através da publicidade e de vendas a bordo.

Wizz Air

Uma alternativa ao desaparecimento definitivo parece estar na sua digitalização, de forma a que os passageiros as possam ler no seu telefone ou tablet.

3. Duty free a bordo

O Duty free a bordo será mais um dos serviços que irá desaparecer. Mesmo antes da pandemia, muitas companhias já estavam em processo de desinvestimento, que gerava cada vez receitas mais baixas devido à competição das lojas online. Assim, a pandemia veio apenas causar uma aceleração no desaparecimento deste serviço. A EASA (Agência Europeia de Segurança da Aviação) define, nas suas recomendações, que as companhias não devem vender quaisquer produtos duty-free a bordo.

4. Comida quente, pelo menos nas low-cost

Durante os próximos tempos, os serviços de refeição e bebida a bordo operarão de forma limitada. Os fãs da lasanha da Ryanair vão ter de optar por outros pratos como snacks, sandwiches e bebidas embaladas. Todas as refeições serão pagas através de meios eletrónicos, visto que as companhias irão deixar de aceitar dinheiro a bordo.

Ryanair

5. Sistemas de entretenimento a bordo

Muitas companhias pensam em, pelo menos numa primeira fase, remover a possibilidade dos passageiros utilizarem o sistema de entretenimento a bordo. Para muitos de nós, este sistema foi uma importante forma de ocupação, em voos de longo-curso. No entanto, a interação, feita através de ecrã de toque, representa um risco acrescido de contágio. Alternativamente, algumas companhias oferecem sistemas de streaming a bordo, em que o passageiro pode aceder ao sistema de entretenimento através do seu telefone, tablet ou portátil.

On the plane

6. “Esticar as pernas”

Durante o período de pandemia não vai ser possível percorrer a cabine de forma a esticar as pernas. De acordo com a EASA, somente os passageiros que necessitem de ir à casa de banho devem poder levantar-se do lugar, mas apenas no caso de não existir fila.

On the plane

7. Raspadinhas

Outra das “imagens de marca” da Ryanair também desapareceu, pelo menos de forma temporária. A companhia suspendeu a venda das raspadinhas, mas é provável que as reintroduza, logo que possível, dado que são uma importante fonte de receita da companhia.

Fotos: Ryanair e página oficial da Wizz Air no Facebook

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