Não é só a distância que explica que justifica visitar Cabo Verde. Mas as meras 4 horas de viagem, pelo menos para quem parte de Portugal, são um argumento forte para visitar Cabo Verde, a juntar à vibrante cultura local e ao clima ameno durante todo o ano. Dá uma vista de olhos a este pequeno Guia de Cabo Verde e descobre que ilha(s) se enquadra melhor naquilo que procuras!
Situado junto à costa ocidental africana, a um curto voo de apenas 1 hora do Senegal, o arquipélago cabo-verdiano é constituído por 10 ilhas de origem vulcânica, das quais apenas nove são habitadas pelos cerca de 550.000 habitantes do país. Felizmente para os amantes de calor e de turismo balnear, poucos destinos são tão fiáveis e versáteis quanto Cabo Verde. Ao longo do ano, as temperaturas no arquipélago oscilam sempre entre os 20ºC e os 31ºC, enquanto a água do mar pode ir dos 21ºC aos 25ºC. Em suma, Cabo Verde é um destino perfeito em qualquer altura do ano.
Ainda assim, e embora o grande atractivo do país sejam mesmo as suas praias, Cabo Verde esconde também um vasto tesouro de outras riquezas naturais. Aqui, incluem-se vulcões imponentes, experiências de mergulho e snorkeling ou trilhos montanhosos fabulosos, aos quais se juntam as extraordinárias minas da ilha do Sal ou as ruas coloniais dos quarteirões mais antigos de Santa Maria.
Assim sendo, e se estás à procura de o que fazer em Cabo Verde, vieste ao sítio certo! Aqui descobrirás um roteiro completo de cada uma das 9 ilhas habitadas do país, bem como todas as restantes informações necessárias para preparares a tua aventura. Acompanha-nos neste guia de viagem de Cabo Verde e descobre os melhores hotéis e restaurantes, como te deslocares entre ilhas e localidades, como trocar/levantar dinheiro, dicas de segurança e ainda as melhores alturas para visitar o país.
Atendendo ao facto de que o arquipélago é composto por 9 ilhas habitadas, Cabo Verde conta com 7 aeroportos diferentes, sendo que apenas as ilhas de Santo Antão e Brava não contam com qualquer aeródromo. Posto isto, os actuais aeroportos cabo-verdianos em funcionamento são os seguintes:
Partindo de Portugal, existem várias ligações aéreas directas com Cabo Verde. Assim, poderás viajar a partir de Lisboa para o Sal (Azores Airlines, Cabo Verde Airlines, Easyjet e TAP), para a Boa Vista (TAP), para Santiago (Cabo Verde Airlines e TAP) e para São Vicente (Cabo Verde Airlines e Praia); a partir do Porto para o Sal (Easyjet e Smartwings); e a partir de Ponta Delgada para Santiago (Azores Airlines).
Na verdade, a resposta a esta pergunta dependerá bastante do número de ilhas que queiras visitar. Afinal, Cabo Verde fica a apenas 4 horas de Lisboa, pelo que nunca será de descurar uma aventura mais curta ou até mesmo uma escapadinha (já que regressar não é assim tão rebuscado).
Posto isto, e se te quiseres dedicar a apenas um local de cada vez, com 4 dias já consegues ficar a conhecer pelo menos uma das principais ilhas do arquipélago. Por outro lado, e em ritmo de descanso e relaxamento, podes facilmente prolongar a tua estadia nas ilhas do Sal, Santiago, Boa Vista e São Vicente para 7 dias em cada uma. Já se quiseres visitar várias ilhas a um ritmo médio, podes optar por passar 4 dias em cada um destes exemplares e assim marcar uma viagem de 2 semanas; ou, em alternativa, passar ainda menos tempo em cada uma delas e aproveitar esses dias extra para explorar as ilhas menos reconhecidas do país.
Em suma, qualquer período situado entre 1 e 2 semanas seria o ideal, embora seja perfeitamente possível marcar estadias mais curtas se te cingires a uma única ilha.
Cabo Verde é um arquipélago com um clima extremamente estável durante todo o ano. Embora exista uma época das chuvas – entre Julho e Outubro – raramente é muito persistente. As temperaturas durante o ano flutuam entre valores médios de 19-20ºC de temperatura mínima e 28-30ºC de temperatura máxima. Em termos de temperatura da água, ela é também estável durante todo o ano, flutuando entre os 20-22ºC de Dezembro a Maio, e entre 26-27ºC em Setembro/Outubro, começando a descer novamente em Novembro.
Ainda assim, e se te quiseres assegurar de que não apanhas a relativamente modesta época das chuvas, o melhor é agendares a tua visita para o período compreendido entre Dezembro e Junho, quando os dias são mais solarengos. Ainda assim, e como já referimos, Cabo Verde é um destino a ter em conta durante todo o ano.
Apesar de situado fora da Europa, os cidadãos portugueses estão isentos de visto para entrarem em Cabo Verde, bastando a apresentação de passaporte com uma validade mínima de 6 meses à entrada.
No entanto, é obrigatório o registo em http://www.ease.gov.cv/ com antecedência de cinco dias face à data da viagem, bem como o respectivo pagamento de uma taxa de segurança aeroportuária de 3400$00 (quase €31,00).
Não é necessário adaptador de tomada. As tomada em Cabo Verde são semelhantes às de Portugal.
Estando o país situado fora da UE e sem nenhum tipo de acordo para a isenção de taxas de roaming nas telecomunicações, não poderás utilizar o teu tarifário português actual durante a tua viagem a Cabo Verde.
Aliás, a primeira coisa que deves fazer antes de levantares voo rumo ao país é mesmo desligar todos e quaisquer dados móveis que tenhas activos no teu telemóvel, sob pena de teres uma (muito) desagradável surpresa no final do mês. Ainda que os custos possam variar de acordo com a operadora, e apenas para ficares com uma noção do que esperar, a Vodafone cobra os seguintes valores para comunicações em território cabo-verdiano:
Posto isto, a nossa recomendação é que compres um cartão SIM para a tua viagem a Cabo Verde, sendo que podes fazê-lo à chegada ao aeroporto ou em qualquer loja oficial ou pequeno quiosque das principais localidades das ilhas. Quanto ao mercado, existem duas companhias de telecomunicações no país: a Alou e a Unitel T+. Apesar de ambas funcionarem relativamente bem nas maiores cidades, a verdade é que a cobertura pode ser relativamente limitadas nas áreas rurais e nas zonas mais recônditas do arquipélago.
Convém ainda esclarecer que, ao contrário da esmagadora maioria de outros destinos turísticos, o mercado de cartões de internet pré-pagos em Cabo Verde é ainda extremamente limitado. Isso faz com que, ao invés de escolheres um determinado cartão com um pacote pré-definido, tenhas que comprar um cartão SIM normal (preços variam entre os 100$00 e os 200$00) e depois carregá-lo com um crédito que será mais tarde convertido num determinado volume de dados móveis, de acordo com a oferta das operadoras. No fundo, precisas de visitar uma loja/quiosque, comprar um cartão e depois pedir ajuda para que te ajudem a subscrever um tarifário ou pacote de dados.
NOTA: Embora não seja inteiramente perceptível se se tratarão de tarifários pré ou pós-pagos, pode valer a pena inquirir acerca dos pacotes D’Kel Bom da Alou. Para além de dados móveis, estes pacotes (diários, semanais ou mensais) incluem ainda chamadas e SMS.
Para além destas 3 ofertas da Unitel T+, tens ainda pacotes mensais de 5GB por 1250$00, que, depois de gastos, podem ser reactivados indefinidamente. Na 2ª reactivação pelo mesmo valor, o volume de dados aumenta para 6.25GB, e posteriormente para 7.5GB na 3ª reactivação. A par destas opções, a operadora está também a dar os primeiros passos nos tarifários pré-pagos (D’Meu e Play/Play+) que incluem ainda SMS e chamadas.
Em termos de praticabilidade, nada bate um eSIM (cartão SIM virtual) que poderás activar assim que aterres (sendo podes aproveitar os nosso códigos de desconto).
Neste caso, a nossa sugestão é o eSIM da Airalo. Podes usar o código de desconto JOAO9445 para teres 3$ de desconto na primeira compra
Tendo como moeda oficial o Escudo Cabo-Verdiano ($ – CVE), qualquer levantamento que faças em Cabo Verde recorrendo a um cartão português, recorrerá naturalmente ao pagamento de várias taxas. Para além da taxa percentual sobre o valor do levantamento (relativa à conversão), a tua transacção estará também sujeita ao pagamento de um valor fixo, referente à taxa por levantamento de divisa fora da zona Euro. Contas feitas, podes acabar a pagar ao teu banco bem acima de 6% do valor do teu levantamento.
Uma vez que efectuar o câmbio antes da viagem está também longe de ser económico, a melhor alternativa passa por recorreres aos serviços de bancos online como o Revolut ou o N26.
No caso do primeiro, permite-te efectuar levantamentos até um determinado limite mensal sem que te seja cobrada qualquer taxa. Para além disso, mesmo depois de atingido esse patamar, as comissões são residuais quando comparadas às dos bancos tradicionais. Contudo, é importante ter em atenção que o Revolut não te “protege” no que toca a eventuais taxas que o banco responsável pela caixa automática que utilizares cobre por levantamentos com cartão estrangeiro. Infelizmente, praticamente todos os operadores de terminais multibanco em Cabo Verde cobram taxas de levantamento com cartão estrangeiro, habitualmente na casa dos 200$00 por acção. Seja como for, e existindo alguma comissão cobrada pelo banco do destino, essa informação é-te sempre comunicada antes de confirmares o levantamento, por isso nunca serás apanhado desprevenido.
No entanto, uma outra opção pode passar por levar algum dinheiro de Portugal, uma vez que praticamente todos os estabelecimentos de Cabo Verde aceitam Euros. No entanto, tem em atenção que o câmbio oferecido será ligeiramente desvantajoso face ao oficial. Por exemplo, se o câmbio oficial é de €1 por cada 110$00, é provável que as lojas/restaurantes te apresentem preços tendo por base o rácio €1 = 100$00, o que significa que, na prática, tudo o que pagues em Euros será 10% mais caro. Relativamente a pagamentos, a sociedade cabo-verdiana continua a privilegiar as transacções em dinheiro, pelo que é fundamental ter sempre algumas notas (euros ou escudos locais) no bolso. Nos resorts e restaurantes mais badalados, os cartões de débito/crédito são sempre aceites.
Descobre mais: Dicas para viajantes: Tudo que precisas de saber sobre o Cartão Revolut
Considerado um dos países mais pacíficos e estáveis de todo o continente Africano, Cabo Verde é um destino extremamente seguro, com um ambiente tranquilo e uma população muito simpática e hospitaleira. Como tal, podes andar confortavelmente por todo o arquipélago sem que tenhas que te preocupar em demasia com a tua integridade física ou com os teus pertences. No entanto, é à vontade, mas não à vontadinha! Por mais segura que uma cidade seja, nunca deixes de parte o senso comum. Cuidado com os veículos sem taxímetro, tem especial atenção aos teus pertences em zonas movimentadas e nunca aceites ajudas de ninguém quando estiveres a utilizar o multibanco. No fundo, não faças nada que não farias em nenhum outro país do mundo! Evita ainda deixar as tuas roupas e aparelhos electrónicos sem supervisão sempre que fores ao mar, especialmente nas praias mais movimentadas.
Relativamente a burlas e “travel scams”, e embora não haja nada do outro mundo a registar, é bastante comum que, enquanto turista, os preços que te sejam apresentados (para o que quer que seja) sejam relativamente inflacionados, especialmente quando comparados aos valores pagos por um cidadão local. O mesmo vale para as campanhas de sensibilização, solidariedade e recolha de fundos. Cientes dos estereótipos de que muitos turistas têm de África (pobreza, miséria e subdesenvolvimento), é comum alguns burlões aproveitarem-se disso para recolher dinheiro para causas que não existem. Aqui, o melhor é ficar atento e tentar descobrir mais acerca da instituição que te dizem representar.
Como dicas finais (e mais generalizadas), nunca bebas água da torneira e tem especial cuidado com as correntes nas praias Cabo-Verdianas, especialmente fora das zonas turísticas, já que os areais podem não ter supervisão de nadadores-salvadores. Para além disso, e uma vez que Cabo Verde está situado numa zona de actividade sísmica, se tiveres o azar de experienciar algum desastre natural no decorrer da tua estadia, segue sempre as indicações dadas pelas autoridades – afinal, eles é que são os especialistas!
Agora que a Easyjet anunciou as ligações low-cost entre Portugal e Cabo Verde, estão reunidas todas as condições para que o destino se torne um favorito entre portugueses. Afinal, dificilmente encontrarás condições semelhantes a preços tão acessíveis, mesmo que optes pelos famosos resorts all-inclusive da ilha. Ainda assim, é importante ter em atenção que os preços foram alvo de uma forte escalada nos últimos anos, com o Índice de Preços Turísticos a bater valores recorde em 2023.
Posto isto, e se estás a priorizar a busca de sítios para dormir no país, deixamos-te uma sugestão para cada categoria de classificação no nosso guia de viagem de Cabo Verde:
Nota: Se usares os links acima para fazer as reservas do teu alojamento, estás-nos a dar uma ajuda preciosa sem pagar mais por isso 🙂
Apesar de existirem vários aeroportos em todo o arquipélago, a verdade é que a forma de transporte entre todos eles e os centros das cidades mais próximas costumam seguir a mesma lógica. Infelizmente, o sistema de transportes colectivos terrestres em Cabo Verde é ainda bastante rudimentar, sendo composto por algumas vans com rota pré-definida a que os locais chamam de “alugueres” ou “colectivos”. No entanto, estas carripanas são extremamente informais, não pertencendo a uma rede específica nem obedecendo obrigatoriamente a um horário fixo (saem quando enchem), pelo que encontrar informação online fidedigna e actualizada é uma missão praticamente impossível.
Para além disso, quase todos os turistas optam por uma de três modalidades semi-privadas, pelo que não parece existir grande interesse em desenvolver essa vertente pública de transporte. Posto isto, e dependendo do hotel que escolhas para a tua estadia, muitos deles oferecem serviços de shuttle que transportam os hóspedes entre o hotel e o aeroporto, providenciando assim uma maior comodidade. Em alguns casos, o serviço já está incluído na tarifa do quarto. Noutros, é necessário pagar um extra. Seja como for, o melhor é mesmo inquirires o teu local de acomodação acerca deste potencial serviço. Como alternativa, podes optar por contratar um serviço de transfer privado ou, ainda mais simples, recorrer a um táxi à chegada, utilizando um dos stands oficiais no interior do terminal. Obviamente, os preços variam bastante consoante o aeroporto em questão e a localização do teu destino, mas podes sempre contar com uma tarifa que varie entre os €15,00 e os €30,00 por carro (tanto para os transfers como para os táxis).
Por fim, e se estás a contar alugar carro para a tua estadia, podes simplesmente recolhê-lo no aeroporto. No entanto, tem em atenção que esta poderá não ser a opção mais indicada, dependendo da ilha que visites (mais informações na secção de transportes abaixo).
Conforme mencionámos acima, o sistema de transportes colectivos em Cabo Verde é ainda bastante primitivo, sendo composto por algumas rotas privadas geridas por pequenas companhias ou até entidades a título individual. Como tal, é mesmo muito difícil conseguir planear uma viagem com recurso a esses transportes, já que a informação disponível é escassa e desactualizada. Infelizmente, essa falta de alternativas deixa a maioria dos visitantes à mercê de formas de transporte organizado, como transfers, tours ou táxis, dificultando a opção de viajar por Cabo Verde de forma inteiramente independente.
Por outro lado, no que toca ao transporte entre ilhas, os visitantes têm a disposição a opção mais rápida e prática (voo) ou a opção mais morosa, barata e local (ferry). É uma questão de pesar prós e contras.
Posto isto, aqui está um pequeno balanço dos sistemas de transporte em Cabo Verde que te permitirão transitar pelas várias ilhas do arquipélago.
Os alugueres (ou colectivos) são os autocarros/carripanas informais que transportam passageiros entre diferentes pontos em cada ilha de Cabo Verde. Embora alguns possam pertencer à mesma empresa/indivíduo, por norma não obedecem a nenhuma estrutura central ou pública, o que significa que não existe uma entidade específica onde possas consultar horários, preços ou rotas. Para além disso, não existe limite de lotação, pelo que as carrinhas são normalmente sobrelotadas, partindo quando não couber mais ninguém. As únicas excepções a esta regra são as empresas Sol Atlântico, em Santiago, e Transcor, em São Vicente, que operam verdadeiros autocarros.
Seja como for, e dada a facilidade de comunicação por partilharmos a mesma língua, podes sempre tentar perguntar localmente onde e qual colectivo apanhar para chegares a um determinado destino. No caso específico da Praia, capital do país, os alugueres costumam congregar nas proximidades do Mercado de Sucupira. De resto, se não te importares de ires decidindo as coisas em cima do joelho, esta pode ser uma excelente forma de poupar uns trocos, já que uma viagem de colectivo pode nem sequer chegar aos 600$00 por pessoa para atravessar uma ilha de uma ponta à outra, ou custar uns míseros 50$00 para distâncias mais curtas. Por outro lado, se gostas planear tudo ao pormenor e com o tempo contado, então esta não será a solução mais indicada, uma vez que a informação online é praticamente inexistente.
A tábua de salvação para os turistas mais incautos, os táxis permitem-te chegar a qualquer ponto da ilha de forma rápida e confortável. Também aqui, contudo, o sistema é extremamente informal. Dificilmente encontrarás veículos com taxímetro e não existem quaisquer plataformas de ride-sharing no país (esquece lá a Uber ou a Bolt), pelo que os preços têm que ser sempre negociados ao momento. Para além disso, e à medida que fores somando deslocações (especialmente as mais longas), os táxis podem deixar-te um belo de um buraco na carteira. A título de exemplo, se quiseres viajar entre Praia e o Tarrafal (70 km) de táxi, podes facilmente contar com uma tarifa a rondar os 7000$00, em linha com os valores médios de 100$00 por quilómetro percorrido.
Tem também em atenção que, caso pretendas apanhar um táxi de um centro urbano para uma zona mais recôndita, terás que ter em atenção a dificuldade em conseguir encontrar um veículo de regresso, pelo que o melhor é mesmo negociares logo uma tarifa que inclua o trajecto ida-e-volta + tempo de espera.
Se os táxis são uma solução demasiado cara e a informalidade dos colectivos está fora de órbita, então aí terás que optar por te juntares a um transfer ou tour privado para te ajudar a chegar do ponto A ao ponto B.
Na verdade, existem várias formas de encontrares shuttles e transfers. Para começar, podes começar por perguntar no teu alojamento, já que é bastante comum os hotéis e resorts terem acordos com alguns motoristas/serviços locais da sua confiança. Alternativamente, podes simplesmente dar um passeio por qualquer área turística, que a probabilidade de seres interpelado por agências ou indivíduos que prestem este serviço é praticamente certa. O mesmo vale se apanhares um táxi aleatório e, por coincidência, gostares particularmente do taxista. Nesse caso, podes sempre pedir-lhe o número e perguntar se ele estaria interessado em guiar-te pela ilha de forma privada, negociando um preço justo para ambas as partes. Finalmente, se és daqueles que já gosta de ir com tudo bem programadinho, podes sempre pesquisar a que actividades te pretendes juntar e contratar um tour online.
Embora não exista sequer comparação no que toca a conveniência e flexibilidade, a verdade é que alugar carro em Cabo Verde pode não ser a solução mais indicada. Para começar, nem todas as ilhas têm a melhor infraestrutura no que toca a estradas, que podem ir de vias pavimentadas e extremamente bem mantidas a troços de gravilha e terra batida. Para além disso, parte do território Cabo-Verdiano ainda é relativamente inexplorado, o que significa que existem muitas ruas e zonas que não estão integradas nas plataformas de mapeamento, como a Google Maps ou a Maps.me.
A juntar ao role de razões para não alugares carro no arquipélago estão ainda os preços. Uma vez que a oferta é ainda bastante reduzida, os valores de aluguer não são propriamente baixos, oscilando entre os €50 e os €100 por dia (aos quais deves ainda adicionar custos com o combustível e seguros adicionais). Por último, e uma vez que Cabo Verde não faz obviamente parte da UE, resta mencionar que precisarás de Licença Internacional de Condução.
Podes consultar preços e disponibilidades em Rentalcars.com!
Finalmente chegados à secção do transporte entre ilhas, apresentam-se as duas soluções do costume. A primeira, mais rápida, cómoda e prática, passa por recorrer aos vários voos internos que ligam as diferentes ilhas Cabo-Verdianas, actualmente operados pela Cabo Verde Airlines. No entanto, tem em atenção que nem todas as ilhas têm ligações directas umas às outras e que, mesmo as que tenham, provavelmente não serão diárias, pelo que podes apenas ter voo para o teu destino em dias específicos da semana.
Embora seja difícil estabelecer todas as combinações possíveis entre as 7 ilhas com aeroportos funcionais, deixamos abaixo as ligações mais úteis/comuns:
Como alternativas aos voos internos, tens sempre a possibilidade de te fazer ao mar e apanhar um ferry. Mais barato que voar, a viagem é, por outro lado, bem mais longa e desconfortável, para além de não ser propriamente a opção mais fidedigna no que toca a horários, já que é comum existirem atrasos causados por alguma desorganização da operação e potencial mau tempo. Ainda assim, se estiveres a viajar com tempo, esta é uma bela forma de poupares dinheiro e interagires com os locais. Os ferries são operados pela CV Interilhas, e é possível comprares os teus bilhetes online antecipadamente (e com desconto de 10%).
Também aqui, fizemos questão de compilar as informações relativas às ligações mais habituais:
Uma das perguntas mais populares entre os que tencionam visitar Cabo Verde! Compreensível, já que o arquipélago conta com 10 ilhas paradisíacas, das quais 9 são habitadas e abertas ao turismo. Assim, quando confrontados com a diversidade de escolha, é apenas natural que surjam dúvidas e interrogações. Felizmente, desenvolvemos um subtítulo exclusivamente dedicado ao tema, especificamente criado para te ajuda a escolher o teu destino!
Mindelo, a maior povoação da Ilha de São Vicente, e a segunda maior cidade de Cabo Verde, é um centro da rica cultural cabo-verdiana. Com uma animada vida noturna, Mindelo é o sítio por excelência para escutar os estilos de música locais, da morna ao funaná, passando pela coladeira e quizomba.
Já cantava Cesária Évora, que popularizou a morna em volta do mundo que “Quem ca conchê Mindelo, ca conchê Cabo Verde (Quem não conhece Mindelo, não conhece Cabo Verde)”. A cultura da cidade vai muito para lá da música – há largas décadas que Mindelo é um polo de literatura, pintura e artesanato. Aqui se realizam o Mindelact, um festival de teatro reconhecido internacionalmente, bem como um dos carnavais mais animados do país.
Fora da cidade de Mindelo, a ilha de São Vicente é conhecida pela sua paisagem árida e pelos montes de origem vulcânica. Se bem que é possível fazer praia logo junto a Mindelo, na praia da Laginha, é no outro lado da ilha que se encontram alguns dos areais mais conhecidos, como a Praia Grande ou a Baía das Gatas, esta último conhecida pela sua piscina natural.
A apenas 8 quilómetros de São Vicente fica a Ilha de Santa Luzia. Tendo já sido habitada por uma pequena comunidade de pastores, hoje em dia está completamente desabitada.
Santa Luzia é parte de uma reserva natural marítima e por isso apenas pescadores e cientistas podem entrar nas suas águas. Apesar de existirem planos para ecoturismo sustentável no futuro, por agora Santa Luzia vai continuar a ser um destino inexplorado.
Boa escolha se a tua motivação para visitar é: Cultura, História
Apesar de pouco procurada pelos turistas, a Ilha de Santo Antão começa a ser conhecida graças aos seus trilhos que fazem as delícias dos caminhantes mais intrépidos.
Acessível através de ferry vindo da Ilha de São Vicente, a primeira impressão dos visitantes é o reboliço do caís de Porto Novo. Daí, é possível seguir pela estrada de montanha que liga à Ribeira Grande, no lado oposto da ilha, uma viagem que vale a pena principalmente para ficar a conhecer a deslumbrante zona alpina de Santo Antão.
São muitos os trilhos espalhados pela ilha, alguns dos quais dão acesso a pitorescas aldeias que não são acessíveis de outra forma, como é o caso de Fontainhas ou Formiguinhas. Alguns dos trilhos mais procurados incluem o que liga a Ponta do Sol à Cruzinha e a fabulosa descida à Cova do Paúl.
Boa escolha se a tua motivação para visitar é: Conjugar cultura, natureza e caminhada
A Ilha do Sal é uma das mais conhecidas dos roteiros internacionais, graças à sua longa costa repleta de praias de areia branca.
Sem surpresas, o nome da ilha vem da indústria do sal que motivou o povoamento desta ilha. Na Salina da Pedra do Lume, onde começou a extração do sal, os visitantes têm a oportunidade de experimentar a sensação de flutuar na água salgada.
Outra experiência peculiar que podes trazer da Ilha do Sal é a de nadar com tubarões. Calma, não te estamos a mandar para a morte certa: na adequadamente chamada de Baía dos Tubarões, é possível caminhar entre crias de tubarão-lima, que aqui ficam até crescerem o suficiente para se aventurarem em águas mais profundas.
Mas o principal atrativo da Ilha do Sal é mesmo o mar e a praia. A piscina natural formada pela lava, conhecida por Buracona, é um dos pontos costeiros mais procurados. No que toca a areais, o destaque vai para a Praia de Santa Maria, mais protegida do vento que por vezes pode ser inclemente.
Boa escolha se a tua motivação para visitar é: Conjugar praia, natureza e cultura
Sendo a ilha mais central do Barlavento, talvez por isso São Nicolau seja uma das ilhas de Cabo Verde com maior diversidade de paisagens. É também uma ilha mais recatada e com poucos turistas, mas com muito para descobrir. Nos poucos restaurantes da ilha vais poder provar o modje de São Nicolau, um ensopado de cabrito que é o seu cartão de visita.
A vila de Ribeira Brava, com o seu pequeno centro histórico, é um bom ponto de partida para visitar a ilha. Não muito longe fica o Parque Natural Monto Gordo, excelente para caminhadas entre a frondosa vegetação local, testemunho da fertilidade dos solos da zona, onde se produz, entre outras culturas, o café.
Para sudoeste fica o Tarrafal de São Nicolau, uma zona piscatória muito procurada pelas suas areias, que se diz, por serem ricas em iodo e titânio, ajudam com doenças de ossos e articulações. No lado oposto da ilha, a paisagem torna-se bem mais seca, mas por sorte o mar está sempre perto e junto à aldeia de Juncalinho poderás encontrar uma piscina natural.
Boa escolha se a tua motivação para visitar é: Conjugar cultura e natureza
A sul da Ilha do Sal, a Boa Vista tem uma paisagem semelhante, incluindo o interior deserto, resultado da maior proximidade destas ilhas com o continente africano e com o deserto do Saara. A sua paisagem arenosa ajuda a explicar o facto de, apesar de ser a terceira maior ilha do arquipélago, albergar apenas cerca de 6,000 habitantes.
No centro da ilha, o Deserto de Viana é um ponto de paragem obrigatório. Apesar de relativamente pequeno, tendo um quilómetro de largura e cinco de comprimento, visitar este deserto de areias brancas intercaladas com rocha vulcânica negras no meio do Atlântico é uma experiência única, especialmente à luz da lua cheia.
Continuando com os pés na areia, o difícil será escolher entre as muitas praias da ilha. Entre as mais atrativas inclui-se a praia do Estoril, Santa Mónica, da Varandinha e de Chaves.
Para conhecer um pouco da vida local, podes sempre deslocar-te à única cidade da ilha, a povoação de Sal-Rei. Sendo que muitos turistas escolhem ficar pelos resorts, esta é boa ideia para quem gosta de paragens mais pacatas. A maior atração da cidade é a Igreja de Santa Isabel, se bem que o mercado do peixe será provavelmente a melhor oportunidade para mergulhar na vida local.
Boa escolha se a tua motivação para visitar é: Conjugar praia, caminhada, cultura e natureza
A maior e mais habitada ilha de Cabo Verde, é em Santiago que fica a capital do país, a Praia, uma cidade em rápido crescimento. Junto à baía que banha a cidade, encontra-se uma zona conhecida como plateau, de ruas paralelas e arquitetura colonial, onde ficam alguns dos marcos da cidade como o palácio presidencial, a Igreja de Santa Clara ou a Sala-Museu Amílcar Cabral – figura incontornável da história e independência cabo-verdiana.
Mas é nos mercados da cidade que realmente se sente a vida da Praia. Em lugares como o mercado de Sucupira pode-se comprar um pouco de tudo, de artesanato e tecidos até fruta e peixe do dia entre um ambiente bastante animado.
Praia nem sempre foi a capital do arquipélago. Originalmente, a agora conhecida como Cidade Velha, era o centro de atividade da ilha. Fundada em 1462, a então Ribeira Grande cresceu graças à abundância de água doce na região, mas não resistiu aos ataques piratas que a condenaram ao abandono no século XIX. Já no século passado voltou a ser ocupada por antigos habitantes da zona montanhosa, e é hoje muito procurada pelos visitantes das ruínas da antiga capital, que incluem a Sé Catedral e a Fortaleza de São Filipe.
No interior de Santiago, o Parque Natural da Serra da Malagueta é uma ótima zona para trilhos, entre a fauna e flora – com várias espécies endémicas à ilha – e onde poderás também encontrar aldeias típicas entre as magnificas montanhas da serra.
No norte da ilha fica a praia do Tarrafal, uma das mais bonitas de Santiago, junto à localidade de Chão Bom. É, no entanto, difícil desassociar esta região do campo de concentração aí construído pelo Estado Novo português para prender dissidentes portugueses e anticolonialistas de Angola, Moçambique e Guiné-Bissau. Para quem se interessa por história e está preparado para o que será necessariamente uma visita difícil, existem guias disponíveis para contextualizar o que resta deste local.
Boa escolha se a tua motivação para visitar é: Conjugar história, caminhada, cultura e natureza
Todo o arquipélago de Cabo Verde foi criado por erupções vulcânicas. Mas ao contrário das restantes ilhas, onde a atividade vulcânica está praticamente extinta, na Ilha do Fogo a última erupção ocorreu entre 2014 e 2015.
O resultado destas erupções é uma paisagem lunar, de rios de lava e rocha negra. É na zona de Chã das Caldeiras que melhor se pode admirar esta vista particular, bem perto do Pico do Fogo, um vulcão com cerca de 2,800 metros de altitude, a maior elevação em Cabo Verde, ao qual podes subir sempre com a ajuda de um guia local.
Aos poucos, a vida volta a esta zona da ilha que teve de ser evacuada durante a última erupção. Aí se produz o vinho do Fogo, fortificado pelo solo vulcânico – é aliás a fertilidade deste solo que leva a população a retornar após cada erupção.
As praias da ilha do Fogo são igualmente de areia negra, criando um belo contraste com o mar azul. Nem todas as praias do Fogo são aconselhadas a banhos, já que o mar entre esta ilha e a vizinha ilha Brava é bastante revolto. Para isso convém seguir até às Salinas da Ilha do Fogo, uma baía que cria uma área de mar mais calmo.
Boa escolha se a tua motivação para visitar é: Natureza
Apesar de ficar a apenas oito minutos de avião da ilha de Santiago, e de ser um paraíso natural reconhecido pela Unesco como Reserva Mundial de Biosfera, a Ilha do Maio tem pouca infraestrutura para turistas e é por isso ideal para quem não se importa de trocar algum conforto para encontrar um local mais preservado.
A recompensa para quem toma a decisão de visitar a ilha do Maio são praias desertas que estão entre as mais fantásticas do arquipélago. Contam-se aqui as praias conhecidas como Praiona, Ponta Preta ou Porto Inglês. É em algumas dessas praias que é possível ver a desova de tartarugas entre Junho e Novembro.
A pequena Cidade do Maio, também conhecida como Porto Inglês, é a maior povoação da ilha. Aqui se encontra o forte de São José, construído para lutar contra ataques de piratas e corsários que procuravam apoderar-se do sal aí produzido. Hoje em dia são os barcos dos pescadores locais que dão vida à praia desta cidade de pouco mais de 400 habitantes.
Boa escolha se a tua motivação para visitar é: Conjugar praia e natureza
Entre as ilhas habitadas de Cabo Verde, a Ilha Brava é a mais pequena. Para aqui chegar só mesmo de barco a partir do Fogo, já que o aeródromo local está desativado. Tal como já mencionamos, o mar entre as duas ilhas é do mais revolto no arquipélago, podendo por isso haver interrupções do serviço. Por este motivo, visitar a Ilha Brava é apenas para quem tem um calendário mais flexível.
A capital, a Vila Nova de Sintra, foi construída entre as montanhas da ilha, na tentativa de defende-la dos ataques costeiros e por isso é acessível apenas por uma sinuosa estrada. Vale a pena visitar as ruas da povoação antes de partir à descoberta das maravilhas naturais da Ilha Brava.
Daí o caminho será sempre por curvas e contracurvas, mas no fim acabará sempre por compensar. Um dos melhores locais para visitar na ilha é a Fajã da Água, uma baía no lado ocidental onde se formam várias piscinas naturais.
A Ilha Brava tem o seu próprio microclima: aí as nuvens estão sempre perto das montanhas, e talvez por isso esta seja uma ilha muito mais verde do que as restantes. E sendo uma ilha montanhosa, não faltam miradouros para admirar essa paisagem verdejante, juntamente com o Pico do Fogo no horizonte.
Boa escolha se a tua motivação para visitar é: Natureza
Enquanto país-arquipélago, Cabo Verde tem uma forte cultura de peixe e marisco. Cracas, percebes, búzios, lapas, camarão, polvo ou lula fazem todos parte do cardápio das várias ilhas.
O prato nacional cabo-verdiano é, definitivamente, a cachupa, uma receita rica em proteína e que dizem ser uma ótima cura para a ressaca. A cachupa começa com uma base de feijão e milho a que se junta uma grande variedade de vegetais – cenoura, mandioca, batata cozida, couve lombarda, entre outros. À cachupa rica é adicionada carne enquanto a cachupa pobre vem com peixe. Este prato é tão polivalente que os restos podem ser refogados na manhã seguinte, e, acompanhados de linguiça e ovo estrelado, tornam-se num pequeno-almoço reforçado.
Também não existem grandes dúvidas em relação ao estatuto do grogue enquanto bebida nacional. Da família do rum, o grogue é uma aguardente à base de cana-de-açúcar, em grande parte produzido por métodos tradicionais. O grogue pode ser bebido ao natural ou em cocktails. Juntando mel ou melaço obtém-se um licor conhecido como pontche, semelhante à poncha da Madeira.
Praia de Santa Maria: Um dos principais areais do Sal, é ao largo desta praia que encontrarás muitos dos resorts da ilha. Não tem o aspecto selvagem de outros exemplares, mas conta com toda a infraestrutura turística necessária e imensos bares e restaurantes nas proximidades.
Kite Beach: Bem próxima congénere de Santa Maria, esta praia foi assim apelidada devido aos ventos fortes que a tornaram bastante popular entre os amantes de desportos de adrenalina (especialmente kitesurfers). Um bom sítio para experimentar a modalidade.
Praia de Santa Mónica: A maior (11km de extensão) e mais famosa praia da pequenina ilha da Boa Vista. De resto, os vários areais desta ilha são famosos pelas extensas dunas que mais se assemelham a um deserto, sendo por isso um bom sítio para organizar um passeio de buggy.
Praia do Tarrafal: Estendida na boca de uma pequena baía de água turquesa, esta praia é um excelente sítio para te misturares com a população local. De resto, muitos Cabo-Verdianos fazem questão de relaxar por estas bandas nos seus dias de folga, já que a ilha de Santiago é a maior e mais povoada do país.
Praia Clarinha: Ainda na ilha de Santiago, mas já na costa ocidental (junto a Pedra Badejo), esta é uma praia de areia negra, uma visão que nem é tão comum quanto isso nos locais mais turísticos de Cabo Verde.
Praia da Laginha: Dando agora um pulinho a São Vicente, esta é uma das praias mais concorridas da ilha, já que fica situada bem próxima de Mindelo. Areia dourada e fina, mar azul e água quentinha – que mais podes pedir?
Praia de São Pedro: Mais a sul na mesma ilha, e já com um ar bastante menos curado (mas nem por isso menos impressionante), esta praia é bastante famosa entre turistas por permitir nadar com tartarugas-marinhas – uma actividade de eleição!
Praia do Porto Inglês: Na verdade, qualquer outra praia do Maio poderia estar aqui. Afinal, a ilha, que é uma das menos exploradas do arquipélago, é considerada Reserva Mundial da Biosfera pela UNESCO, pelo que está repleta de areais desertos e outras maravilhas naturais.
Para não tornarmos este texto demasiado extenso, resolvemos criar um artigo autónomo para cada ilha.
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