Neste artigo podes consultar o nosso roteiro para uma viagem ao Egito. Se tiveres duas semanas para visitar este país fantástico, aqui estão nossas sugestões:
Este roteiro faz parte do nosso Guia Geral de Viagem ao Egito. Consulta-o para saberes todas as dicas práticas e informações importantes sobre o país.
Finalmente, encerrámos o nosso guia de viagem do Egipto com o roteiro mais completo do país, ideal para quem deseja passar uma quinzena de férias na “Terra dos Faraós”. No entanto, e para que possam perceber a quantidade absurda de atractivos que o Egipto tem para oferecer, mesmo com 14 dias no país continuará a ficar muito por visitar.
Locais magníficos, como o Deserto Branco e o Deserto Negro, toda a Península de Sinai, as Pirâmides de Saqqara e de Dahshur ou o Oásis de Siwa terão que ficar para uma próxima visita. Boas desculpas para regressar, um dia mais tarde!
Por força do voo e de todas as deslocações necessárias, o teu primeiro dia no Cairo terá obrigatoriamente que ser mais curto! Depois de chegares ao teu alojamento, pousares as trouxas e refrescares-te um pouco, recomendamos um curto passeio pela baixa da cidade, conhecida localmente pela tradução inglesa: the Downtown.
Outrora um local boémio onde as elites coloniais inglesas e francesas se encontravam, a Downtown é uma região do Cairo com uma tremenda aura de império decadente. Como se o seu período mais glorioso tivesse ficado para trás e as fachadas a lembrar Paris já tivessem conhecido melhores dias. No entanto, a baixa tem também um magnetismo difícil de explicar. Uma vez que não terás muito tempo, recomendamos que caminhes sem rumo pelas suas movimentadas ruas, proves alguma da street food e te comeces a habituar ao ambiente peculiar do Cairo. É uma cidade dura e está longe de ser consensual entre a maioria dos viajantes. No entanto, se te deixares absorver pelo seu caos controlado, prometo que as recompensas são esmagadoras!
Para este dia, aproveita para passar na Praça Tahrir, considerada o coração da capital Egípcia e epicentro da Revolução de 2011, e, se ainda fores a tempo, visitar o Egyptian Museum (500 EGP). Uma vez que está agendada para o final de 2024 a abertura de um novo e moderno museu no complexo de Giza, o museu antigo está agora mais vazio e bem menos esplendoroso que outrora, perdendo por isso a etiqueta de “atracção imperdível”. No entanto, se chegares a uma hora que te permita encaixá-lo no teu roteiro, continua a ser merecedor de uma visita.
Para sugestões de hotéis para a estadia no Cairo, clica aqui.
Excursão recomendada (se chegares cedo ao Cairo):
Finalmente, e agora que estás prestes a começar o teu primeiro dia completo em território Egípcio, começamos desde já com o principal motivo que te trouxe até ao Cairo. Sejam bem-vindos às Pirâmides de Gizé!
Considerada a mais antiga das Sete Maravilhas do Mundo Antigo, e curiosamente a única que se mantém de pé até aos dias de hoje, as Pirâmides de Gizé (540 EGP pela entrada no complexo) são um verdadeiro quebra-cabeças da arquitectura/engenharia, tendo sido construídas há cerca 4500 anos. Dentro do complexo, é possível entrar na Pirâmide de Khufu (900 EGP), também conhecida como a Great Pyramid, bem como nas duas mais pequenas, as Pirâmides de Khafre e Menkaure (220 EGP para entrar em ambas). Para além disso, e já incluídos no preço do bilhete, estão também os túmulos reais dos Cemitérios Oriental e Ocidental, e – pois claro – a icónica Esfinge. Conforme já referimos, é também dentro do recinto que irás encontrar o Grand Egyptian Museum (1200 EGP), aberto recentemente (Outubro de 2024) ainda em regime parcial. Como dica extra, e antes de regressares ao centro do Cairo, não deixes de desfrutar de uma das melhores vistas sobre as famigeradas pirâmides… a partir de uma PizzaHut! Uma vista de milhões por um almoço de tostões.
Após voltares à cidade, sugerimos que acabes o dia na fabulosa Cidadela de Saladin (450 EGP), uma fortaleza medieval islâmica onde poderás encontrar a Mesquita de Muhammad Ali, a mais bela de todo o Cairo, o Palácio de Al-Gawhara ou o Museu Militar Egípcio. Como cereja no topo do bolo, a vista sobre o centro da cidade é absolutamente imbatível. Em dias de céu limpo, é até possível ver a silhueta das Pirâmides no horizonte.
Finalmente, e porque viajar passa por muito mais do que ver coisas bonitas, recomendamos que visites o quarteirão de Manshiyat Nasser, bem ao lado da cidadela. Contudo, alerto desde já que este não é um local para os mais sensíveis ou fracos de estômago. Também conhecida como “A Cidade do Lixo”, este distrito da capital, habitado na sua maioria por cristãos coptas, é conhecido por ser o epicentro do tratamento de resíduos de uma cidade com cerca de 10 milhões de pessoas. À falta de um sistema integrado de recolha e tratamento de lixo, esta tarefa foi tomada há décadas pela população deste quarteirão, estando praticamente todos os habitantes de alguma forma ligados ao sector. O resultado final é verdadeiramente sufocante e dos maiores choques culturais que alguma vez experienciarás em viagem.
Excursões recomendadas:
Para a tua despedida do Cairo, uma cidade onde poderias facilmente passar 5 ou 6 dias só em turismo, nada melhor do que uma viagem à verdadeira essência da metrópole. Na viagem como na anatomia, não há forma de chegar ao coração sem ter que passar pelas entranhas, o que, no caso da capital egípcia, implica uma visita obrigatória ao Cairo Islâmico, um quarteirão da cidade que tem tanto de belo e exótico como de assombroso e cansativo. A título pessoal, sou completamente apaixonado pelo Cairo… mas consigo entender perfeitamente quem não gosta! Se ao fim dos primeiros 2 dias ainda não tiraste as teimas, será no Cairo Islâmico que ditarás a tua sentença.
Começa o teu périplo pela Mesquita Ibn-Tulun, a maior de todo o Egipto e uma das mais antigas do continente africano, antes de passares à Mesquita-Madraça do Sultão Hassan (200 EGP), um conjunto de dois edifícios religiosos que se mantem até aos dias de hoje como um dos melhores exemplos de arquitectura mamluk em toda a cidade. A caminho do próximo ponto do roteiro, deixa-te perder na imensidão das ruas e becos da Cairo Antiga. Um rendilhado de vias e saídas onde os velhos ainda se sentam à soleira da porta a conversar e os miúdos passam os dias aos chutos numa bola velha.
Chegado aos vestígios da antiga muralha erigida pelo Califado Fatímida, recomendamos uma subida ao Bab Zuweila (100 EGP), o antigo portão ocidental da cidade, do topo do qual consegues ver a selva de cúpulas e minaretes que ocupam todo o centro. A partir daqui, entrarás oficialmente no Khan el Khalili, o aparentemente interminável bazar/souq que ocupa uma área enorme da zona velha da cidade – o tipo de sítio onde podes encontrar tudo o que procuras, por mais bizarro que pareça! Ao ziguezagueares pelas ruas cheias e intensas do bazar, aproveita ainda para visitar a Mesquita Al-Azhar e percorreres a Rua Al-Muizz li-Din Allah, uma via repleta de edifícios clássicos islâmicos do período mamluk.
Finalmente, apanha um Uber até ao aeroporto / estação de autocarros e segue até ao próximo destino!
Excursão recomendada:
Ao fim de uns dias ao ritmo alucinante do Cairo, depressa perceberás que vais começar a precisas de umas férias das férias… pois venha daí Hurghada, com dois dias sem fazer absolutamente nada, a não ser desfrutar do teu resort.
Simplesmente aproveita para recuperar o corpo da cadência acelerada dos últimos dias, colocar o bronze à prova e desfrutar das águas quentes do Mar Vermelho.
Para sugestões de hotéis para a estadia em Hurghada, clica aqui.
Para o teu último dia em Hurghada, aproveita para riscares da tua lista “A” actividade obrigatória que todos devem fazer em Hurghada… snorkeling!
Face ao calendário apertado, o melhor mesmo é tentares falar antecipadamente com o staff do hotel para pedir contactos ou agendares o tour online. Geralmente, todos os tours incluem almoço, transporte e equipamento de snorkeling. A possibilidade fazer mergulho também costuma estar disponível, mediante um valor adicional.
O Mar Vermelho tem a fama de ser o melhor local do mundo para fazer snorkeling e assistir ao quotidiano da vida marinha. Na primeira pessoa, posso de facto dizer que se trata de uma experiência inesquecível. Vai e descobre também por ti mesmo!
Excursão recomendada:
Se chegaste na noite anterior prepara-te para acordar (muito) cedo: vais ver Luxor do ar. Sim, do ar! Luxor é um excelente local para fazer um voo de balão de ar quente. Não só oferece uma vista inigualável para Luxor e Vale dos Reis mas também é mesmo bastante económico quando comparado com outros locais icónicos, como a Capadócia. Nós, por exemplo, pagámos €60 por pessoa por um voo de cerca de 45 minutos. Funciona assim: a empresa vai-te buscar ao hotel à hora combinada (entre as 4 e 5 da manhã, provavelmente), metem-te num barco para a outra margem, entras noutra carrinha e vais até ao local para fazer o teu voo. Na volta, é exatamente o sentido inverso.
Aconselhamos que não faças esta atividade no teu último dia em Luxor por uma razão: estes voos tem uma taxa de cancelamento bastante alta devido a serem necessárias condições climatéricas muito precisas para garantir a segurança dos participantes. Assim, caso o faças no primeiro dia e seja cancelado, podes sempre pedir para te marcarem para o(s) dia(s) seguinte(s). Caso tenhas o voo marcado para o último dia e ele seja cancelado, perdeste a oportunidade.
Depois deste voo, voltas ao hotel para dormir o resto que faltava ou aproveita e começa cedo a descobrir a East Bank!
Assim, sugerimos que explores a East Bank, deixando a margem ocidental (e o seu famoso Vale dos Reis) para o dia seguinte. Para começar em grande, nada melhor que um dos locais mais impressionantes em toda a Luxor: o espectacular Templo de Karnak (450 EGP). Pese embora o seu nome singular, o “templo” é na realidade um complexo que mais se assemelha a um museu a céu-aberto, com as ruínas de 4 templos principais, obeliscos, lagos sagrados e estátuas. Sem sombra de dúvida, o local mais impressionante da East Bank.
Visitado o Templo de Karnak, poderás percorrer a Avenida das Esfinges até chegares ao Templo de Luxor (400 EGP), o segundo mais reconhecido e visitado nesta margem do rio. Reza a lenda de que este era o local oficial de coroação dos faraós no Antigo Egipto! Adjacente ao complexo encontrarás também a Mesquita de Abu Haggag, um edifício com detalhes em adobe que está integrado na estrutura do templo. Para terminar, aproveita ainda para dar um passeio pelo pequeno, mas animado, Souq de Luxor.
Um detalhe importante: para que possas preparar o dia seguinte da melhor forma, tenta organizar desde já o teu transporte pela West Bank. Começa por perguntar no teu alojamento se te podem colocar em contacto com algum tour ou taxista que te possa ajudar na deslocação entre as inúmeras atracções da margem contrária. Se o preço não te agradar, podes simplesmente abordar alguns taxistas que encontres na rua e perguntar qual o valor que cobrariam para te levar aos locais que queiras visitar no dia seguinte. Tendo por base as atracções da West Bank que iremos mencionar neste roteiro (e já lá vamos, de seguida), um valor justo rondará os 10€-15€ por carro para o dia inteiro.
Podes também simplesmente optar por uma Tour privada de dia completo na East Bank e West Bank de Luxor e guardar o dia seguinte para descansar num dos bons hotéis nas margens do Nilo.
Para sugestões de hotéis para a estadia em Luxor, clica aqui.
Excursão recomendada:
Para o 5º dia do teu itinerário, recomendamos que comeces bem cedo de forma a poderes visitar tudo o que está no plano. A margem ocidental de Luxor tem uma quantidade enorme de sítios para visitar, estando todos eles relativamente distantes uns dos outros (ou pelo menos, distantes demais para poderes caminhar entre eles).
Iniciámos a aventura com o Vale dos Reis (600 EGP), o local mais consagrado de toda a Luxor, e provavelmente a segunda maior atracção de todo o país, logo a seguir às Pirâmides de Gizé. O Vale dos Reis é um conjunto de túmulos que – tal como o nome indica – pertencem a antigos governantes do território, cada um deles com as suas próprias câmaras, dimensões e decoração artística. O bilhete de entrada no complexo dá-te acesso a três tumbas à tua escolha, sendo o Túmulo de Tutankhamon (500 EGP), o Túmulo de Seti I (1800 EGP) e o Túmulo de Ramses V e VI (180 EGP) os únicos que devem ser pagos à parte. De cerca de uma dezena de túmulos incluídos, recomendamos que a tua escolha recaia sobre 3 destes 5:
Após a tua visita ao Vale dos Reis, é tempo de voltar ao carro e seguir para o Templo de Hatshepsut (360 EGP). Construída ainda no tempo de vida de uma das faraós mais poderosas da história para servir mais tarde de seu mausoléu, este templo é considerado uma maravilha da arquitectura antiga, com os imponentes precipícios em plano de fundo. O próximo ponto no nosso roteiro inclui uma passagem pelo Vale dos Nobres, um conjunto de mais de 400 tumbas pertencentes a cortesãos dos faraós e outros cidadãos de elevado estatuto. Neste local específico, todos os bilhetes vendidos contemplam um conjunto de 2 túmulos que podes visitar, sendo que recomendamos que escolhas o Túmulo de Rekhmire e o Túmulo de Sennefer (100 EGP para visitar ambos), dois dos mais importantes e bem preservados no complexo.
Segue-se uma visita a Deir el-Medina (200 EGP), um conjunto de ruínas de uma antiga vila onde vivam os artesãos que trabalhavam nos túmulos do Vale dos Reis. Para além de algumas tumbas menores, a visita vale sobretudo pelo cenário pitoresco das ruínas e pelo Templo de Hathor, um dos poucos sítios onde anda é possível escapar das multidões. Para terminar o périplo pela West Bank em beleza, sugerimos uma visita ao Templo de Medinet Habu (200 EGP), um dos mais belos e subvalorizados de Luxor. No caminho de regresso ao Nilo, faz uma paragem rápida para a foto da praxe nos Colossos de Memnon.
Excursões recomendadas:
A deslocação entre Luxor e Aswan é feita de comboio. Contudo, e embora quase todos os comboios em direcção a sul unam as duas cidades, existe um punhado de locais entre elas que bem merecem uma visita. Dois desses locais serão precisamente os que irás visitar neste dia! Para começar, e quando comprares os bilhetes na estação de Luxor, deverás mencionar logo à partida que pretendes sair em Edfu, a tua primeira paragem. Caso contrário, se deres a indicação de Aswan, poderão vender-te um bilhete para um tipo de comboio expresso que não pare nessa localidade.
Em Edfu, e assim que desembarques, deverás deslocar-te até ao Templo de Horus (450 EGP), o meu favorito em todo o Egipto! Apenas o seu portão monumental (nos templos egípcios chamados de pylon) já é suficiente para te deixar de boca aberta, bem como os santuários e corredores interiores, repletos de inscrições. Para melhorar tudo, e quando comparado com outros sítios no país, apenas terás que dividir este enorme espaço com mais meia dúzia de turistas – coisa rara no Egipto!
De regresso à estação, é altura de comprar novo bilhete e seguir caminho até à cidade de Kom Ombo, cerca 60km mais a sul. Esta vila tem uma particularidade especial. Apesar do templo local receber muitos turistas, a esmagadora maioria deles faz parte dos circuitos de cruzeiros, nunca entrando efectivamente na cidade. Por essa razão, se chegares a Kom Ombo de comboio, serás tratado como uma quase-estrela. Ao percorrer a distância entre a estação e o Templo de Kom Ombo (360 EGP) fui abordado por dezenas de pessoas (e nunca para vender nada) e ainda se recusaram a aceitar o meu dinheiro numa padaria e numa banca de fruta. Um sítio verdadeiramente à parte do resto do país! Quanto ao templo, situado bem junto à margem do Nilo, é outro exemplar belíssimo da riqueza histórica e arquitectónica do país.
Finalmente, é só repetir a receita pela terceira e última vez. Regresso à estação e compra de novo bilhete. Desta vez até ao final. Segue-se Aswan.
Para sugestões de hotéis para a estadia em Aswan, clica aqui.
Excursão recomendada:
No teu primeiro dia completo em Aswan, irás aproveitar para conhecer a cidade a fundo! Para começar em beleza, recomendamos uma visita ao Templo de Philae (450 EGP), considerado o mais romântico de todo o Egipto. Infelizmente, chegar lá é um verdadeiro teste à paciência de qualquer santo! Para começar, e face à falta de transportes públicos para este trajecto de cerca de 8km, precisas de negociar um tuk-tuk ou táxi que te leve até à bilheteira, espere por ti durante o tempo de visita (1 a 2 horas) e te traga de regresso. Um valor justo rondará os 200 EGP por veículo. É também aqui que convém mencionar um detalhe importante: o templo fica situado numa ilha. Tecnicamente, o valor do bilhete já inclui o trajecto de barco… mas boa sorte a encontrares algum navegador na doca disposto a levar-te ao templo sem que lhe dês nada a troca! Aqui, estás completamente à mercê do que te pedirem, uma vez que o bilhete está comprado e eles sabem bem que não vais voltar atrás. Também aqui, um valor aceitável (para eles) andará à volta de 200-300 EGP por trajecto ida-e-volta (por barco, não por pessoa).
No entanto, não há como negar o magnetismo deste templo. As ruínas são belíssimas e, por força do seu isolamento, a atmosfera é completamente diferente da que encontras nos outros grandes templos do país. Quase te faz esquecer a chatice que é lá chegar!De regresso a Aswan, aproveita para visitar a bizarria que é o Obelisco Inacabado (200 EGP) e o imperdível Museu Núbio (300 EGP), um conjunto de exibições surpreendentemente modernas e bem-apresentadas sobre a história do povo e da região.
Prossegue com um agradável passeio à beira-rio pela Corniche de Aswan até chegares ao terminal público onde um ferry te levará à Ilha Elefantina (200 EGP), o principal símbolo da cidade. Não importa o quanto te tentem convencer do contrário, existe de facto um barco público que faz este trajecto por apenas 5 EGP. Na ilha irás ter contacto com a cultura e arquitectura núbias, o povo oriundo desta região austral do Egipto. Para além dos caminhos em terra e das fachadas coloridas que prometem fazer as maravilhas dos fotógrafos amadores, aqui é também possível visitar os vestígios arqueológicos das Ruínas de Abu (100 EGP), que incluem o Templo de Khnum, bem como um dos Nilómetros originais de Aswan (uma estrutura que permitia medir o caudal das águas em épocas de cheias).
Excursões recomendadas:
Por mais contraditório que possa parecer, o teu segundo e último dia em Aswan será passado… fora de Aswan! Marca um tour com antecedência online ou através de um contacto junto do teu alojamento e não percas a oportunidade de visitar os Templos de Abu Simbel (240 EGP)! Alternativamente, existe também um autocarro que parte diariamente da estação rodoviária de Aswan às 8h00, chegando a Abu Simbel por volta das 11h00. A viagem de regresso parte de Abu Simbel às 13h00, sendo que, se considerarmos ainda as deslocações entre a estação de autocarros e as ruínas, ficarás com pouco mais de 1 hora para explorares os templos.
Seja como for, e independentemente do método escolhido, os Templos de Abu Simbel são uma paragem absolutamente obrigatória em terras egípcias! A imagem das estátuas faraónicas gigantes sentadas à entrada do templo têm vindo a tornar-se um cartão-postal do país, cimentando assim a sua importância e simbologia. Curiosamente, os templos que hoje podem ser visitados, apesar de originais, nem sempre estiveram nesta localização. Após as autoridades egípcias avançarem com a construção da Barragem Alta de Aswan nos anos 60, o aumento subsequente dos níveis das águas do Nilo em certas regiões colocaram em risco muitos monumentos históricos, nos quais se incluíam estas ruínas. Como resultado, os templos foram minuciosamente desmantelados e posteriormente erigidos na sua localização actual, onde arqueólogos e cientistas sabiam que estariam fora de perigo.
Para fechar o dia com chave de ouro, e depois de regressares a Aswan, apanha um outro ferry público, desta feita até à margem oeste (West Bank). É lá que encontrarás os Túmulos dos Nobres (100 EGP), esculpidos na superfície de uma colina. Contudo, não são as tumbas que nos levam a recomendar este sítio! Dada a sua posição elevada face ao resto da cidade, este é um sítio absolutamente glorioso para assistires ao pôr do sol sobre Aswan, a Ilha Elefantina e as águas do eterno Rio Nilo.
Excursões recomendadas:
Por força da enorme distância entre Aswan e o teu próximo destino – Alexandria – bem como da ausência de transporte directo entre as duas cidades, este dia será todo ele dedicado a deslocações.
Assim, deverás começar por apanhar um voo interno entre Aswan e Cairo, a capital do país. Chegado à grande cidade, deverás apanhar o autocarro que liga o aeroporto à estação local de comboios, onde irás por fim embarcar rumo a Alexandria, a segunda maior cidade do país.
Por esta altura, deverás chegar já ao final do dia, pelo que deverás recarregar baterias para os dias que se seguem.
Para sugestões de hotéis para a estadia em Alexandria, clica aqui.
O teu tempo no Egipto pode estar a chegar ao fim, mas ainda tens uma cidade inteira por explorar! Considerada a antiga capital da civilização helénica (grega) e a maior cidade de toda a bacia do Mediterrâneo, Alexandria é resultado de um verdadeiro cruzamento de civilizações e ideologias. Como tal, hoje o dia será dedicado a conhecer a herança dos períodos de domínio grego e romano na cidade!
Assim, recomendamos que comeces o dia nas Catacumbas de Kom el Shoqafa (150 EGP) uma das maiores atracções de Alexandria. Um conjunto de túmulos que mistura o culto faraónico com traços da cultura helénica e romana, este é um sítio totalmente diferente de todas a outras tumbas que podes visitar no resto do Egipto. Bem perto poderás também visitar o Pilar de Pompeu (150 EGP), uma coluna triunfal erigida em honra do Imperador Romano Diocleciano em pleno Serapeum de Alexandria.
É depois tempo de arrepiar caminho e conhecer as ruínas de Kom el-Dikka, um local arqueológico relativo a uma antiga cidade romana, completo com os vestígios de banhos termais, auditórios e até um Anfiteatro Romano (150 EGP). Após uma visita ao Museu Nacional de Alexandria (180 EGP), porventura o mais completo e bem cotado da cidade, é tempo de terminar o dia numa instituição que presta tributo a um local absolutamente icónico. Se já fizeste algum tipo de pesquisa sobre esta cidade, de certeza que já te deparaste com algum tipo de informação sobre a Biblioteca de Alexandria. Construída pelos gregos, é considerada a biblioteca mais importante da história da humanidade. Um local que moldou a própria cidade em seu redor, atraindo filósofos e estudiosos de todo o mundo. Infelizmente, a biblioteca acabou por ser abandonada e destruída muitos anos mais tarde, não restando qualquer vestígio do seu grandioso passado. Com isso em mente, a cidade decidiu no início dos anos 2000 criar uma nova instituição cultural que prestasse tributo a um dos maiores símbolos da sua história. Nasceu assim a Bibliotheca Alexandrina (150 EGP), um centro cultural que inclui uma biblioteca, salas de conferências, vários museus, galerias de arte e até um laboratório próprio para restauração de manuscritos antigos.
Excursão recomendada:
Eis que finalmente chegamos ao último dia da tua viagem. No entanto, e antes de regressares ao Cairo para poderes apanhar o teu voo de regresso, irás agora conhecer a “outra” Alexandria. Se ontem te dedicaste às ruínas e vestígios de gregos e romanos, hoje é o dia de conheceres o legado islâmico antigo da cidade, bem como os resquícios de colonialismo e influências europeias sobre a cidade.
E para começar em força, nada melhor que um passeio pelo Souq de Alexandria, um gigantesco bazar que se estende por vários quarteirões a oeste da Praça El-Tahrir. De seguida, é tempo de percorrer a famosa Corniche de Alexandria, a gigantesca marginal da cidade que se prolonga por longos quilómetros. Enquanto a percorres, aproveita para apreciar as fachadas coloniais da primeira linha de mar, com destaque para os edifícios dos hotéis Steigenberger Cecil Alexandria e Paradise Inn – Windsor Palace Hotel. Símbolos de um período em que Alexandria fazia jus à sua fama de cidade boémia, a arquitectura europeia, agora gasta e esbatida, relembra a Downtown do Cairo.
Continua pela marginal fora até encontrares a Mesquita Abu al-Abbas de Múrcia, considerada a mais bela da cidade, antes de chegares à Cidadela de Quaitbay (150 EGP), ponto onde a Corniche oficialmente termina. Esta fortaleza do século XV, mandada construir por um Sultão do Império Mamluk, é considerada uma das maiores e mais importantes estruturas defensivas do Mediterrâneo. Para além disso, foi construída precisamente no mesmo local onde dantes era possível encontrar o Farol de Alexandria – uma das Sete Maravilhas do Mundo Antigo! Se ainda tiveres pernas e energia de sobra, vale também a pena uma visita ao recinto do Palácio de Ras El Tin, um antigo palácio de Verão para onde a dinastia islâmica que governava o Egipto se deslocava quando o Cairo ficava quente demais.
Com o dia a caminhar para o final, juntamente com as tuas férias, é tempo de regressar ao Cairo para as despedidas do Egipto.
Que a viagem te tenha corrido de feição. E que o nosso guia de viagem do Egipto te tenha sido útil!
Para contratar o teu seguro de viagem recomendamos a Heymondo, que tem aquela que é, para nós, a melhor gama de seguros da atualidade, com uma relação qualidade-preço imbatível, e que inclui também cobertura para os teus equipamentos eletrónicos.
Se reservares connosco, através deste link, tens 5% de desconto no teu seguro e, ao mesmo tempo, dás-nos uma ajuda preciosa 🙂
Aconselhamos a marcar a tua consulta na Consulta do Viajante Online. Segue esta ligação para marcar a tua consulta.
Reserva já os teus tours ou atividades no Viator, do grupo Tripadvisor! E ao fazê-lo estás-nos a dar uma grande ajuda 🙂