Guia de viagem de Bucareste + Roteiro de 3 dias na Capital da Roménia 🇷🇴

  • 19.12.2024 19:20
  • Bruno A.

Guia de viagem de Bucareste que inclui informações acerca de hotéis, restaurantes e transportes entre aeroporto e cidade, bem como um roteiro completo de 72 horas. O itinerário menciona tudo o que ver e fazer em Bucareste em 3 dias, com destaque para as principais atracções e pontos turísticos.

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Capital da ainda desconhecida e relativamente obscura Roménia, um país cujos estereótipos e preconceitos chocam de frente com o seu tremendo potencial turístico, Bucareste é uma cidade que vive numa realidade distinta da do resto do país. Longe das casinhas coloridas, castelos medievais e colinas verdejantes da Transilvânia, Bucareste é uma metrópole gigante, dura e vivida, com alguma da melhor vida nocturna da Europa.

Outrora apelidada de “Paris de Leste”, a cidade sofreu bastante às mãos do regime comunista de Ceausescu, que optou por demolir grande parte do centro histórico e da arquitectura clássica para dar lugar aos blocos descaracterizados e avenidas largas típicas do regime. No entanto, Bucareste continua a ter os seus charmes, pautados pelo pequeno centro histórico, pelas igrejas bizantinas e pelos parques públicos.

Posto isto, convidamos-te a ler o nosso guia de viagem de Bucareste e descobrir o que de melhor a capital romena tem para oferecer, incluindo hotéis, restaurantes, dicas de segurança e ainda um roteiro completo de 3 dias com tudo o que deves visitar em Bucareste.

Guia de Viagem de Bucareste, Roménia

Como chegar a Bucareste – Voos desde Portugal

Tratando-se da capital e maior cidade do país, Bucareste é servida pelo principal aeroporto da Roménia o Aeroporto Internacional Henri Coandă (também conhecido por Bucareste-Otopeni).

Partindo de Portugal, é possível voar directamente para Bucareste desde Lisboa com a Wizz Air.

Quantos dias são necessários para visitar Bucareste?

Embora os essenciais de Bucareste possam perfeitamente ser visitados em apenas 2 dias, a capital passa uma ideia extremamente limitada do que realmente é a oferta turística da Roménia. Assim, se não tens tempo para prolongar a tua aventura, recomendamos que reserves pelo menos 1 dia extra para conhecer Brasov, a principal localidade da Transilvânia.

Para além disso, e até para fazeres render a viagem de avião até ao outro extremo da Europa, podes sempre optar por fazer uma viagem mais extensa e visitar outros recantos da Roménia, com destaque para as outras vilas conhecidas da Transilvânia como Sibiu, Sighisoara, Targu Mures ou Alba Iulia, para as cidades de Cluj-Napoca e Timisoara, para os castelos medievais de Bran (o Castelo do Drácula), Peles e Corvin,  para o  Delta do Danúbio ou, se a tua visita tiver lugar no Verão, para as animadas praias da costa do Mar Negro em Constança.

Melhor altura para visitar Bucareste

Estando situada no leste do continente europeu, ditam as regras que a melhor altura para visitar Bucareste coincida com o final da Primavera, Verão e início de Outono, com o período compreendido entre os meses de Maio e Setembro a ser o mais apetecível. Tem, contudo, em atenção que os meses de Verão em Bucareste podem ser extraordinariamente quentes, e os preços bem superiores ao resto do ano (embora continue a ser um destino acessível). Como tal, opta pelos meses de Julho e Agosto apenas se os teus planos incluírem uma visita ao Mar Negro.

Se não te dás bem com qualquer dos extremos, deverás então optar pela chamada shoulder-season, correspondente aos restantes meses de Primavera e Outono, quando as temperaturas tendem a ser mais equilibradas.

Documentos necessários para visitar Bucareste

Uma vez que continuarás dentro da União Europeia, não te é exigida a apresentação de passaporte para poderes viajar, bastando apenas que estejas na posse de cartão de cidadão válido.

Descobre mais: Vais viajar e tens o Passaporte ou Cartão de Cidadão caducado ou perdido? Vê aqui o que podes fazer

Cartões SIM em Bucareste – Roaming em viagem

Estando o país vinculado às regras de roaming da UE, não te será cobrada qualquer taxa de roaming durante a tua visita a Bucareste.

Assim sendo, poderás simplesmente utilizar o teu cartão (quase) como se estivesses em Portugal (os dados das apps que as operadoras portuguesas contam num plafond separado, passam a contar para o teu plafond principal de dados. Isto significa que se tiveres 5GB de dados + 15GB para apps, enquanto estiveres em Bucareste esses dados vão ser retirados aos 5GB e não aos 15GB).

Dinheiro em Bucareste – Taxas bancárias e orçamento de viagem

Tendo como moeda oficial o Leu Romeno, qualquer levantamento que faças em Bucareste recorrendo a um cartão português, recorrerá naturalmente ao pagamento de várias taxas. Para além da taxa percentual sobre o valor do levantamento (relativa à conversão), a tua transacção estará também sujeita ao pagamento de um valor fixo, referente à taxa por levantamento de divisa fora da zona Euro. Contas feitas, podes acabar a pagar ao teu banco bem acima de 6% do valor do teu levantamento.

Uma vez que efectuar o câmbio antes da viagem está também longe de ser económico – para além de não ser propriamente seguro andares com uma quantia tão grande em dinheiro vivo – a melhor alternativa passa por recorreres aos serviços de bancos online como o Revolut ou o N26.

No caso do primeiro, permite-te efectuar levantamentos até um determinado limite mensal sem que te seja cobrada qualquer taxa. Para além disso, mesmo depois de atingido esse patamar, as comissões são residuais quando comparadas às dos bancos tradicionais. Contudo, é importante ter em atenção que o Revolut não te “protege” no que toca a eventuais taxas que o banco responsável pela caixa automática que utilizares cobre por levantamentos com cartão estrangeiro. Isto é especialmente relevante no que toca às infames caixas da Euronet, famosas por efectuarem sempre este tipo de cobrança. Seja como for, e existindo alguma comissão cobrada pelo banco do destino, essa informação é-te sempre comunicada antes de confirmares o levantamento, por isso nunca serás apanhado desprevenido.

De salientar também que em Bucareste, tal como na maioria dos países europeus, os pagamentos eletrónicos são extremamente prevalentes e é cada vez mais rara a necessidade de levantar dinheiro. Apesar do progresso, existem ainda muitos negócios que operam apenas em dinheiro vivo, pelo que que é altamente recomendável andar sempre com algum numerário na carteira. Posto isto, aconselhamos que recorras aos seguintes bancos, uma vez que, à data da escrita deste artigo, não cobram qualquer taxa de levantamento:

  • CEC Bank
  • ING Bank
  • Banca Transilvania
  • Banca Comerciala Romana

Se preferires levar algum dinheiro e fazer câmbio, podemos aconselhar 4 casas de câmbio com avaliações muito favoráveis:

Descobre mais: Dicas para viajantes: Tudo que precisas de saber sobre o Cartão Revolut

Segurança em Bucareste – esquemas e burlas mais comuns

Apesar da péssima fama adquirida após a queda do comunismo, quando o país – à semelhança dos vizinhos búlgaros – ficou à mercê de interesses obscuros, a entrada na UE e o desenvolvimento das últimas duas décadas ajudaram a fazer da Roménia um destino extremamente seguro. Aliás, se olharmos ao Global Peace Index, a Roménia aparece à frente países tão badalados quanto Espanha, Itália, França, Reino Unido, EUA ou Grécia. Neste momento, caminhar por Bucareste pode até ser considerado mais seguro e confortável que passear por alguns dos grandes destinos europeus, como Paris, Roma ou Barcelona.

No entanto, é à vontade, mas não à vontadinha! Por mais segura que uma cidade seja, nunca deixes de parte o senso comum. Cuidado com os veículos sem taxímetro, tem especial atenção aos teus pertences em zonas movimentadas (especialmente junto à estação de comboios) e nunca aceites ajudas de ninguém quando estiveres a utilizar o multibanco. No fundo, não faças nada que não farias em nenhuma outra cidade do mundo! Ainda em relação ao dinheiro, e caso optes por fazer o câmbio no destino, não te esqueças de confirmar sempre os valores junto de várias operadoras para teres a certeza de que te estão a oferecer uma taxa justa.

Numa toada totalmente diferente, e embora as coisas estejas felizmente a mudar, Bucareste continua a ser vista como um destino de turismo sexual, pelo que facilmente encontrarás bordéis ou clubes de strip. Embora isto por si só não seja problema, o caso muda de figura quando alguns turistas insuspeitos correm o risco de ser enganados e, após uma bebida ou duas na companhia das trabalhadoras, acabam por se ver a braços com uma conta astronómica que o os seguranças do clube te irão… convencer, digamos, a pagar.

Para terminar, é impossível não dedicar umas linhas à gigantesca comunidade cigana da Roménia. Afinal, se há estereótipo bem presente é mesmo este. E se é verdade que muitos membros podem ser vistos a pedir nas ruas de Bucareste, não podemos descurar o volume elevadíssimo de ciganos romenos que vivem vidas absolutamente “normais”, semelhantes às de qualquer outro cidadão europeu médio. Para além disso, mesmo entre aqueles que mendigam, basta um “no, thank you” (ou “nu, merci”) para que te deixem em paz.

Onde dormir em Bucareste – Hotéis e Alojamentos

Uma das capitais mais baratas da UE, Bucareste é um destino relativamente acessível ao turista médio português. Apesar do crescimento generalizado dos preços no que toca a restaurantes e supermercados – um fenómeno global noa últimos anos – os alojamentos ainda continuam desfasados das loucuras de paragens mais ocidentais.

No que toca às melhores áreas de Bucareste para ficares alojado, não há muito que enganar. Uma vez que a disponibilidade é grande e os preços geralmente acessíveis, o melhor é ficares mesmo na Cidade Velha, nas proximidades das maiores atracções da capital. Para além disso, esta é também uma zona com uma elevada concentração de restaurantes e bares (o barulho é mesmo a única desvantagem), e os acessos aos transportes públicos são excelentes. Se preferires algo relativamente mais barato sem descurar a centralidade, podes sempre optar pela zona da Piata Unirii, a uma rápida caminhada do centro histórico. Para terminar, e se quiseres um cenário bastante mais tranquilo e sossegado, junto a vários parques e com alguns dos melhores restaurantes de Bucareste, podes rumar a norte e montar base no distrito de Floreasca.

Posto isto, e se estás a priorizar a busca de um sítio para dormir na capital da Bulgária, deixamos-te uma sugestão para cada categoria de classificação no nosso guia de viagem de Bucareste:

Nota: Se usares os links acima para fazer as reservas do teu alojamento, estás-nos a dar uma ajuda preciosa sem pagar mais por isso 🙂

Transporte entre o Aeroporto de Bucareste e o centro da cidade

Situado a cerca de 17 km da baixa, na pequena vila de Otopeni (daí o nome alternativo) a melhor forma de viajar entre o aeroporto e o centro de Bucareste passa por utilizar a linha 783 do sistema local de autocarros. A paragem fica situada no piso 0 do aeroporto e os veículos operam entre as 06h00 e as 23h00, saindo a cada 15/30 minutos, dependendo da hora e do dia da semana. A paragem final terá lugar na Piata Unirii, em pleno centro histórico e a uma curta caminhada da Cidade Velha. Quanto aos bilhetes, têm o custo de 8.50 lei ida-e-volta e podem ser comprados nas máquinas automáticas situadas na paragem de onde o autocarro parte. Como alternativa, podes simplesmente validar o teu cartão de pagamentos contactless e utilizá-lo como título de transporte, com a tarifa a ser debitada no final da viagem. Uma vez que este meio está sujeito a engarrafamentos frequentes, a viagem pode facilmente durar 45 minutos a 1 hora.

Como alternativa, podes igualmente optar por apanhar o comboio, uma vez que o aeroporto é servido pela sua própria estação ferroviária. Neste caso, a viagem terá como destino a Gare de Nord, com a viagem a ser cumprida em apenas 25 minutos, sem paragens. No entanto, a estação de comboios fica bastante afastada do centro histórico, pelo que terás depois que fazer transbordo para o metro, dirimindo assim a rapidez aparente da viagem. Para além disso, embora continue bastante acessível, os bilhetes são também mais caros (8 lei só ida). No que toca às frequências, os comboios operam entre 24 horas por dia, embora os tempos de espera rondem em média os 40 minutos entre serviços (e pelo menos 1h30 de espera durante a noite/madrugada).

Guia de viagem de Bucareste – Transportes públicos

Apesar de Bucareste ser bastante grande, o seu centro histórico é relativamente compacto, sendo perfeitamente possível caminhar para todo o lado. Posto isto, para explorares os parques do norte da cidade, visitares a Casa de Ceausescu e tirares a foto da praxe ao Arco do Triunfo, a tua jornada será bem mais confortável se recorreres aos transportes públicos.

Por sorte, a capital Romena é servida por um sistema de metro, bem como por uma rede extensa de autocarros e eléctricos/trams, pelo que vale a pena fazer um pequeno apanhado com as informações mais importantes acerca da rede de transportes públicos de Bucareste.

Metro de Bucareste – Mapa, bilhetes e horários

A rede de metropolitano de Bucareste é composta por 5 linhas distintas, divididas ao longo de mais de 60 estações. Mesmo não sendo particularmente relevante do ponto de vista turístico para quem se cingir ao centro histórico, até porque a Cidade Velha é perfeita para percorrer a pé, este meio de transporte é bastante útil para explorares os distritos mais a norte e para acederes à principal estação de comboios da cidade. Para além disso, o sistema está integrado no Google Maps, permitindo-te saber onde e qual metro (ou eléctrico) apanhar em tempo-real.

Relativamente a horários, o metro opera diariamente entre as 05h00 e as 23h30, com tempos de espera que variam entre os 5 e os 15 minutos.

No que toca a bilhetes, os títulos regulares têm o custo de 3,00 lei e são válidos durante 90 minutos após a compra. Também são vendidas carteirinhas de 10 viagens ao custo de 25,00 lei. No entanto, tem em atenção que os bilhetes de metro standard não te permitem fazer transbordo para outras plataformas (como o eléctrico ou o autocarro), sendo para isso necessário adquirir um bilhete “METROREX-S.T.B.”. Nestes títulos, cada viagem tem o custo de 5,00 lei. Podes comprar o teu bilhete nas máquinas automáticas ou cabines de atendimento existentes em qualquer estação de metro, ou podes simplesmente validar o teu cartão de pagamentos contactless e utilizá-lo como título de transporte, com a tarifa a ser debitada no final da viagem. No entanto, e uma vez que este último método não está disponível em todas as linhas, podes poupar algum tempo baixando a app 24pay e adquirindo um bilhete digital.

Finalmente, se contas utilizar o metro de forma muito recorrente, então poderá valer a pena analisar as ofertas diárias e multi-diárias da plataforma:

  • Passe 24 horas: 8,00 lei
  • Passe 72 horas: 20,00 lei
  • Passe semanal: 30,00 lei

Free walking tours de Bucareste

Em Bucareste podes optar por explorar o centro com recurso a um free walking tour. Administrados por empresas ou guias locais, estes tours consistem em visitas guiadas pelos quarteirões históricos, no qual te vão contando as histórias de cada sítio e providenciando um importante contexto cultural. Embora os tours sejam, de facto, gratuitos, mandam os bons costumes que no final cada pessoa dê uma gorjeta ao guia como compensação pelo seu trabalho. No caso de Bucareste, o valor mínimo aceitável deverá rondar os 15 lei.

Posto isto, aqui estão algumas empresas que organizam free walking tours em Bucareste:

Tesouros Escondidos de Bucareste

Com 3 dias em Bucareste, e já descontado o tempo despendido na visita “express” à Transilvânia, é perfeitamente possível ficar a conhecer as principais atracções da cidade, dando-te tempo suficiente para descobrir alguns dos seus tesouros escondidos, quer na área metropolitana, quer nos subúrbios.

Como tal, para tornar a tua experiência ainda mais rica, tomámos a liberdade de mencionar alguns sítios menos óbvios que deverás juntar à tua lista de coisas para ver e fazer em Bucareste:

Carturesti Carusel: Embora, por esta altura do campeonato, o seu estatuto de “tesouro escondido” possa já estar em discussão, a verdade é que continuam a ser muitos os visitantes que se surpreendem ao descobrir que Bucareste esconde uma das livrarias mais belas do mundo.

Igreja Nova de São Jorge: Passada para segundo plano em virtude da mais famosa Igreja Stavropoleos, este local de culto, erigido, destruído e renovado várias vezes ao longo dos séculos, tem um dos interiores mais coloridos e mirabolantes que alguma vez verás!

Passagem Macca-Vilacrosse: Apesar de situada em plena Cidade Velha, é fácil não reparar nesta arcada comercial que liga as ruas Eugeniu Carada e Victoriei. O interior é bastante bonito, embora esteja ocupado por alguns restaurantes turísticos que não podemos recomendar.

Pasajul Victoria: Conhecida como a “Rua dos Guarda-Chuvas”, esta é a versão Romena da moda que pegou um pouco por toda a Europa (como em Águeda, Londres ou Dublin). Instagram à parte, esta foi na verdade uma excelente forma de dinamizar uma rua que outrora estava morta, velha e suja.

Fabrica: Ideal para quem gosta de fugir do roteiro turístico, este centro cultural foi sendo organizado no interior de uma antiga fábrica de meias. Embora tenham mantido o design industrial e semi-decrépito, o espaço conta agora com bares, restaurantes, discotecas, galerias de arte e vários murais de grafiti.

Roteiro de 3 dias em Bucareste

Uma vez que os essenciais de Bucareste podem ser vistos em apenas 2 dias, recomendo vivamente que aproveites o restante dia do roteiro para visitar a cidade de Brasov, porventura a cidade mais emblemática de toda a região da Transilvânia! Assim, poderás explorar a Cidade Velha de Bucareste, fazer um tour pelo segundo maior edifício do mundo (atrás apenas do Pentágono, nos EUA), conhecer os principais parques públicos da metrópole, maravilhares-te com os resquícios de arquitectura parisiense, descobrir mais sobre o legado comunista e ainda encher o bandulho com quantidades industriais de sarmale e mamaliga!

Posto isto, fica com o nosso guia de viagem e descobre o que ver e fazer em Bucareste em 3 dias:

Guia de viagem de Bucareste: Dia 1 – Cidade Velha

Chegado a Bucareste, o teu dia inicial na cidade será passado a explorar o centro histórico e a Cidade Velha, um pequeno quarteirão onde repousam alguns dos monumentos e pontos turísticos mais emblemáticos da capital Romena.

Infelizmente, a Cidade Velha representa uma ínfima parte do legado histórico e cultural da cidade, uma vez que, numa das suas habituais derivas megalómanas, o antigo ditador Ceausescu ordenou que cerca de 7 quilómetros quadrados fossem dizimados para dar lugar a blocos de apartamentos e edifícios governativos.

O que sobrou, foi depois deixado praticamente ao abandono durante muitos anos, sendo que apenas na última década houve um esforço para reabilitar e renovar a Cidade Velha. Hoje, o distrito está mais vivo e animado que nunca, com uma excelente colecção de igrejas históricas, palacetes antigos, bares e restaurantes, para além de ter sido vedado o acesso ao trânsito automóvel. No entanto, antes de entrares no quarteirão histórico, vais começar o dia com um passeio pelos Jardins Cismigiu. Afinal, Bucareste é conhecida pelos seus magníficos parques, sendo este o mais central e, simultaneamente, o mais antigo.

Depois sim, vais entrar na Cidade Velha através da Passagem Macca-Vilacrosse. Apesar de situada em plena baixa, é fácil não reparar nesta arcada comercial que liga as ruas Eugeniu Carada e Victoriei. O interior é bastante bonito, embora esteja ocupado por alguns restaurantes turísticos que não podemos recomendar. De seguida, vais visitar a Igreja Stavropoleos, uma das maiores atracções da cidade. Embora pequenina e relativamente modesta por fora, a verdade é que o interior desta igreja ortodoxa é absolutamente extraordinário, com todas as paredes e tectos totalmente pintados.

De resto, é no enfiamento da mesma rua desta igreja, junto ao emblemático restaurante Caru’ cu bere que podes tirar a fotografia que aparece em quase todos os guias de Bucareste, com a fachada do Palatul CEC a surgir por detrás das fileiras de fachadas clássicas. Paralela a esta via, é também obrigatório percorrer a Rua Lipscani, a principal de toda a Cidade Velha. Flanqueada por edifícios renovados, ao longo desta rua em calçada poderás encontrar a espectacular Carturesti Carusel. Embora, por esta altura do campeonato, o seu estatuto de “tesouro escondido” possa já estar em discussão, a verdade é que continuam a ser muitos os visitantes que se surpreendem ao descobrir que Bucareste esconde uma das livrarias mais belas do mundo.

No final da rua, e já ali bem no limite da Cidade Velha, sugerimos a entrada na Igreja Nova de São Jorge. Passada para segundo plano em virtude da mais famosa Igreja Stavropoleos, este local de culto, erigido, destruído e renovado várias vezes ao longo dos séculos, tem um dos interiores mais coloridos e mirabolantes que alguma vez verás!

Antes de saíres do centro, não deixes de visitar a Curtea Veche, um conjunto de ruínas do antigo palácio onde residiam os príncipes da Valáquia – uma lista de ilustres da qual consta o lendário Vlad, o Empalador. Já fora da Cidade Velha, vais poder ver em primeira mão os cinzentos e descaracterizados blocos de apartamentos construídos no lugar do antigo centro histórico. Aqui, destaca-se a Praça Unirii, considerado o epicentro do novo distrito construído nos anos 80, designado de Centro Cívico, de acordo com os ideais comunistas de Ceausescu. No entanto, há uma construção que espelha na perfeição a megalomania do antigo ditador, e que, apesar da sua infâmia, haveria de se tornar um dos principais símbolos de Bucareste. Falo – pois claro – do Palácio do Parlamento (60 lei).

Composto por mais de 3000 salas e ocupando uma área superior a 300.000 metros quadrados, este é o segundo maior edifício do mundo, apenas suplantado pelo Pentágono, em Washington DC. Para que pudesse ser construído, foi demolida uma parte substancial da Cidade Velha, parques públicos, fábricas, escolas, lojas, igrejas… tudo o que fosse necessário! O resultado final é um verdadeiro “elefante branco”, cujo aspecto austero e despido contrasta com os luxuosos e ornamentados interiores. Um dos melhores exemplos de terrorismo arquitectónico, autoritarismo e culto da personalidade.

Resumo do 1º dia:

  • Jardins Cismigiu
  • Cidade Velha de Bucareste
    • Passagem Macca-Vilacrosse
    • Igreja Stavropoleos
    • Palatul CEC
    • Rua Lipscani
    • Carturesti Carusel
    • Igreja Nova de São Jorge
    • Curtea Veche
  • Praça Unirii
  • Palácio do Parlamento

Onde comer em Bucareste – Melhores restaurantes na Cidade Velha (ou junto ao Parlamento)

Guia de viagem de Bucareste: Dia 2 – Calea Victoriei e o Parque Herastrau

Agora que já viste a Cidade Velha de Bucareste, o teu segundo dia será passado a explorar os distritos mais a norte, onde poderás encontrar vários quarteirões de edifícios clássicos, muitos deles de traça francesa, que ajudam a explicar o porquê de a capital romena ter outrora sido apelidada de “A Paris de Leste”. Assim, uma parte substancial do teu roteiro será passado a percorrer a Rua Victoriei, considerada a principal avenida de toda a Bucareste, e ao longo da qual repousam os principais resquícios arquitectónicos da Roménia pré-Comunista.

No entanto o teu primeiro desvio do dia será feito na Pasajul Victoria, conhecida como a “Rua dos Guarda-Chuvas”. Como podes ter adivinhado pelo apelido, esta é a versão local da moda que pegou um pouco por toda a Europa (como em Águeda, Londres ou Dublin). Instagram à parte, esta foi na verdade uma excelente forma de dinamizar uma rua que outrora estava morta, velha e suja.

De regresso à avenida, e continuando na direcção norte, irás eventualmente chegar à Praça da Revolução. De resto, esta praça marca o local onde o regime comunista de Ceausescu caiu, com o ditador e a sua esposa (uma das personagens mais odiadas pelos romenos) a fugirem de helicóptero. Para além da sua importância enquanto símbolo de rebelião e liberdade, a praça alberga também o Palácio Real (agora ocupado pelo Museu de Arte da Roménia), a Biblioteca da Universidade de Bucareste, o Monumento do Renascimento e, mais importante, o Ateneu Romeno (10 lei pela visita guiada), uma casa de concertos do século XIX com uns interiores dignos das mais importantes óperas do planeta.

No final da Calea Victoriei, vias continuar a caminhar por mais alguns quilómetros na mesma direcção (ou apanhar o metro) até encontrares o Arco do Triunfo, um monumento originalmente construído para celebrar a independência do país, mais tarde reerguido em honra dos soldados romenos mortos na Primeira Guerra Mundial. As traseiras do memorial marcam também a entrada no fabuloso Parque Herastrau, o maior espaço verde de toda a Bucareste o maior parque urbano da Europa.

Para além do lago (onde no Verão é possível alugar gaivotas e barcos), de um teatro ao ar livre, de um parque de diversões e de um jardim japonês, o parque alberga ainda a Vila Nacional Dimitrie Gusti (30 lei), um museu ao ar livre que replica uma aldeia tradicional romena de séculos passados. Apesar do conceito, todos os edifícios são originais, tendo sido cuidadosamente transportados de todos os cantos do país.

Finalmente, e se ainda fores a tempo, recomendamos que termines o dia com um tour pela Casa de Ceausescu (65 lei). Residência privada do antigo ditador durante 25 anos, podes visitar as instalações e perceber a opulência e luxo em que a família vivia, ao mesmo tempo que o povo romeno passava por gigantescas provações económicas. Uma história já muitas vezes vista em qualquer ditadura ou regime totalitário, independentemente do quadrante político.

Resumo do 2º dia:

  • Rua Victoriei
    • Pasajul Victoria
    • Praça da Revolução
    • Palácio Real (Museu de Arte da Roménia)
    • Biblioteca da Universidade de Bucareste
    • Monumento do Renascimento
    • Ateneu Romeno
  • Arco do Triunfo
  • Parque Herastrau
  • Vila Nacional Dimitrie Gusti
  • Casa de Ceausescu

Onde comer em Bucareste – Melhores restaurantes em Piata Romana, Dorobanti e Aviatorilor

Guia de viagem de Bucareste: Dia 3 | Opção 1 – Day Trip a Brasov, Transilvânia

Uma vez que, com 2 dias inteiros, já consegues ficar a conhecer os clássicos de Bucareste, nada melhor que aproveitar o derradeiro dia do roteiro para fazer uma day trip e ficar com um gostinho da famosa Transilvânia, a região com maior potencial turístico da Roménia. No entanto, avisamos desde já que este dia terá como consequência uma inimaginável vontade de regressar para conhecer mais! Posto isto, e embora existam várias hipóteses válidas, se quiseres fazer tudo de forma independente recomendamos que escolhas a cidade de Brasov como destino. Afinal, para além de ser uma das principais e mais belas localidades desta região histórica, Brasov está ligada a Bucareste através da ferrovia, com a viagem a ser feita em 2h30. Quanto a bilhetes, podes efectuar a tua compra online e têm o custo de 59 lei.

Assim que o comboio desembarque em Brasov, vais imediatamente dirigir-te para o centro histórico, um distrito medieval – parcialmente muralhado – onde repousam as principais atracções turísticas. Posto isto, e até para ficares com uma melhor noção do que te espera, recomendamos que subas aos miradouros da Torre Branca e da Torre Negra, dois bastiões da muralha onde podes fotografar os telhadinhos da Cidade Velha, com as colinas verdejantes da região em plano de fundo.

Depois, é então tempo de descer e explorar o interior da muralha, pautado pelas tradicionais ruelas estreitas e fachadas coloridas que podes encontrar em muitas cidades históricas alemãs, austríacas e suíças (e também checas, húngaras, polacas e bálticas). Não é coincidência, já que durante séculos a cidade foi povoada e gerida pelos Saxões da Transilvânia, um dos vários povos de origem germânica que eram enviados para diferentes pontos dos impérios de que faziam parte, sendo-lhe atribuídas missões e regalias especiais. No coração da Cidade Velha, os visitantes não podem perder a Praça do Concelho, uma das pracetas pedonais mais bonitas da Europa, e em redor da qual todo o centro histórico foi erigido. De resto, esta praça é o principal símbolo de Brasov.

Ainda no interior do casco antigo, vale a pena visitar a Igreja Negra (20 lei), principal edifício da cidade e uma das maiores igrejas góticas do leste Europeu (é desta igreja a torre que se vê de praticamente todo o lado); a Strada Sforii, uma das ruas mais estreitas que alguma vês percorrerás; e a Sinagoga Beth Israel, ponto de encontro da outrora numerosa comunidade judaica de Brasov. Ao saíres da Cidade Velha, podes fazê-lo através do Portão de Catarina, o único portão medieval a sobreviver à passagem do tempo.

Já no exterior das muralhas, recomendamos um passeio rápido pelo Distrito de Schei. Uma vez que apenas os Saxões podiam residir na Cidade Velha, este era o quarteirão onde os nativos (romenos) eram autorizados a viver. Aqui, vale a pena visitar a Igreja de São Nicolau, a primeira igreja ortodoxa da Roménia. Para fechar a tua day trip em beleza antes do regresso a Bucareste, vais fazer a voltinha da praxe do Teleférico de Tampa (30 lei, ida-e-volta).

Por esta altura, é impossível não teres reparado no gigantesco cartaz com o nome de Brasov (estilo Hollywood) em destaque no topo da colina. Esse cartaz marca o topo da Montanha de Tampa, destino final do teleférico e lar do miradouro com a melhor vista sobre a Cidade Velha e uma das mais espectaculares em toda a Transilvânia.

NOTA: Se quiseres ver o maior número possível de locais diferentes e não te importares de ceder o poder de decisão a um guia/empresa, existem inúmeros tours com partida de Bucareste que, para além de Brasov, incluem ainda uma visita ao Castelo de Bran (o castelo de Drácula) e ao Castelo de Peles. É certo que que a tua experiência em Brasov será muito mais superficial, mas pelo menos serás compensado com a inclusão de outros pontos emblemáticos da Transilvânia.

Resumo do 3º dia | Opção 1:

  • Brasov
    • Torre Branca e Torre Negra (miradouros)
    • Praça do Concelho
    • Igreja Negra
    • Strada Sforii
    • Sinagoga Beth Israel
    • Portão de Catarina
    • Distrito de Schei
    • Igreja de São Nicolau
    • Montanha de Tampa (teleférico e miradouro)

Onde comer na Transilvânia – Melhores restaurantes em Brasov

Guia de viagem de Bucareste: Dia 3 | Opção 2 – Therme Bucuresti

Por outro lado, se preferires passar o teu dia final na Roménia numa toada mais relaxada, podes antes optar por visitar as Therme Bucuresti, situadas a uns 25 km do centro da cidade. Um local que se tornou bastante popular à conta das redes sociais, este é considerado o maior centro termal de toda a Europa, com uma área total de 44.000 metros quadrados e um número aparente interminável de instalações com as mais diversas funcionalidades. Aqui incluem-se os equipamentos típicos que já estás à espera de encontrar num complexo destes, como saunas, banhos turcos, piscinas interiores e exteriores ou salas de massagens, mas também as características e serviços mais inusitados, como uma biblioteca feita de sal dos Himalaias, um parque aquático, vários jardins ou a maior praia urbana da Europa. Para além de haver muito para ver e fazer, os próprios espaços são extremamente pitorescos, com plantas exóticas e bambus a servirem de decoração ao ambiente quente e húmido (a temperatura é artificialmente mantida a uns 30ºC constantes).

Agora que já discutimos os atractivos deste centro de spa, vamos então à parte logística! Para chegares às termas a partir do centro de Bucareste, o melhor é apanhares o autocarro 442, que parte da Piata Presei, junto ao Parque Herestrau. A viagem demora 40 minutos e custa apenas 3 lei. Alternativamente, é só pedires um Uber, embora o custo da viagem passe a cerca de 80 lei. A parte das deslocações é bastante simples, mas infelizmente o mesmo não se pode dizer dos bilhetes, que vêm em modalidades de todas as formas e feitios! Antes de avançarmos com os preços, é importante distinguir as 3 zonas do parque:

  • Galaxy: zona kid-friendly com vários escorregas e piscinas de ondas. Existem também áreas mais orientadas para adultos, mas esta é – no cômputo geral – considerada a área para famílias (até porque é a única onde menores de 14 anos são permitidos).
  • The Palm – a zona “viral”, onde podes encontrar as piscinas com plantas tropicais e palmeiras que aparecem em todo o material promocional. Para além disso, a zona inclui ainda jacuzzi, sauna, hidromassagem e acesso à praia exterior.
  • Elysium – a zona mais exclusiva, onde podes marcar tratamentos de massagens, participar em eventos e aulas diárias, e experimentar as saunas secas e zonas frias.

Para além das decidires que zona(s) queres visitar, terás também que ter em consideração o dia da semana e quanto tempo pretendes passar no espaço. Assim sendo, se quiseres visitar a Galaxy, os preços variam entre 63 lei (de 2ª a 5ª, durante 3 horas) e 129 lei (dia inteiro, 6ª a Domingo). Seguindo a mesmo lógica, o bilhete para o The Palm pode custar entre 87 lei e 158 lei, e para o Elysium entre 117 e 193 lei. O bilhete para uma zona de categoria superior dá-te acesso às categorias mais baixas, o que significa que a admissão no The Palm te dá também acesso à Galaxy, e que a entrada no Elysium permite-te visitar todo o parque. Podes comprar o teu bilhete no próprio dia ou antecipadamente online.

Numa nota final, resta apenas mencionar que deves levar a tua toalha, chinelos e fato-de-banho/bikini, caso contrário terás que alugar no espaço a preços inflacionados. Para além disso, não é permitido levar comida para dentro do espaço, pelo que terás que fazer as tuas refeições nos restaurantes do centro. As Therme Bucuresti estão abertas todos os dias, das 10h00 às 23h00 (09h00 à meia-noite às Sextas e Sábados).

Créditos das Imagens das Therme Bucuresti: Tripadvisor

Resumo do 3º dia | Opção 2:

  • Therme Bucuresti

Tens mais que 3 dias em Bucareste? Então pode valer a pena dar uma vista de olhos nestas day trips

A Mina de Sal Unirea, em Slănic Prahov: É uma das maiores da Europa, com vastas câmaras subterrâneas a 208 metros de profundidade. Com clima puro e rico em íons negativos, é usada para tratamentos respiratórios e atrai turistas por suas esculturas de sal, exposições históricas e eventos culturais. O ambiente mantém temperatura constante de 12 °C, oferecendo espaços recreativos e experiências únicas. Outra mina de sal que vale a pena a visita é a de Turda, perto de Cluj, mas que devido à distânicia de Budapeste (mais de 400 km ida) não podemos recomendar para day-trip.

Castelo de Bran: Promovido como “o Castelo do Drácula”, este é um dos locais mais populares de toda a Roménia. No entanto, não passa tudo de uma estratégia de marketing, já que não existe qualquer prova de que Vlad (o Empalador), a figura histórica que inspirou a personagem de Bram Stoker, tenha alguma vez passado por aqui.

Castelo de Peles: Apesar de não ser tão popular como o exemplar de Bran, o Castelo de Peles é provavelmente o mais bonito de todo o país. Enquadrado na paisagem verdejante dos Cárpatos, bem perto de Sinaia, o palácio foi construído já no final do século XIX, a mando do primeiro Rei da dinastia que haveria de cair às mãos dos revolucionários comunistas décadas mais tarde.

Constança: Uma boa opção se visitares Bucareste no pico do Verão, Constança é a principal cidade da Roménia situada nas margens do Mar Negro. Embora tenha também os seus momentos, o melhor é mesmo dar um passeio rápido pela Cidade Velha, ver o emblemático edifício do Casino Constança e seguir para algumas das melhores praias da região, como a Praia Corbu, a Praia Vadu ou a Praia Mamaia.

Sibiu: Conhecida como a cidade “onde os telhados têm olhos”, à conta do formato incomum das janelas encastradas nos telhadinhos das casas históricas, Sibiu é uma das localidades mais bonitas da Transilvânia. Parte da trifecta de vilas/cidades de visita obrigatória para quem faz um périplo pela região – juntamente com Brasov e Sighisoara – esta é uma day trip longa, mas compensadora.

Veliko Tarnovo: Já que aqui estás, porque não dar um pulinho ao país vizinho? Situada a apenas 180 km de Bucareste, Veliko Tarnovo é a capital medieval e histórica da Bulgária. À conta da sua enorme fortaleza, que servia de lar aos governantes do antigo império, ficou conhecida como a “Cidades dos Czares”, e é uma das mais fotogénicas deste cantinho da Europa.

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