Guia de viagem do Chipre – Transportes, hotéis, dicas + Roteiro de 8 dias 🇨🇾

  • 02.09.2025 16:35
  • Bruno A.

Guia de viagem completo, ideal para quem procura que locais visitar e o que fazer no Chipre. Inclui informações detalhadas sobre transportes, hotéis, restaurantes e segurança, bem como um roteiro completo de 8 dias no Chipre com tudo o que ver e fazer no país em 1 semana.

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Apesar de sobretudo conhecido como um excelente destino de praia, a pequena nação insular do Chipre esconde uma série de outros encantos. Fruto da sua localização estratégica no leste do Mediterrâneo, numa zona de confluência entre Este e Oeste, o Chipre viu passarem pelo seu território inúmeras civilizações e impérios, dos Helénicos de Alexandre, o Grande, ao poderoso Império Otomano, passando pelos Romanos, Persas, Egípcios, Árabes e até os Britânicos. Como resultado, o pequeno país bebeu das influências de todos estes povos, oferecendo agora aos visitantes a possibilidade de explorarem ruínas arqueológicas milenares, castelos antigos e vilazinhas históricas por entre a sua costa paradisíaca e interior montanhoso.

Para além disso, o Chipre é também extremamente interessante do ponto de vista geopolítico, estando até hoje dividido a meio entre a República do Chipre, no sul, e a República Turca do Chipre do Norte, uma nação que, apesar se governar de forma autónoma, é apenas formalmente reconhecida pela Turquia. Como resultado, quem viajar pelo Chipre pode sempre ter a experiência de visitar dois países diferentes, já que a língua, a arquitectura, as tradições, os costumes e até a moeda são diferentes para quem atravessar a Linha Verde de Nicósia, a última capital dividida do mundo.

Assim sendo, e se estás à procura de o que fazer no Chipre, vieste ao sítio certo! Aqui descobrirás um roteiro completo de 8 dias no país, bem como todas as restantes informações necessárias para preparares a tua aventura. Acompanha-nos neste guia de viagem do Chipre e descobre os melhores hotéis e restaurantes, como te deslocares entre cidades, quais as melhores praias, dicas de viagens mais úteis e ainda as melhores alturas para visitar o país.

Guia de Viagem do Chipre

Como chegar ao Chipre – Voos desde Portugal

Embora existam vários aeroportos internacionais em território Cipriota, a esmagadora maioria dos turistas costuma entrar no país a partir de duas “portas” aeroportuárias: o Aeroporto Internacional de Larnaca e o Aeroporto Internacional de Pafos. O Chipre do Norte é também servido pelo Aeroporto Internacional de Ercan, mas uma vez que as autoridades da República do Chipre não têm poder para processar e monitorizar o processo de entradas a partir desse aeroporto, e não reconhecendo o norte como nação soberana, quando tentares passar para o sul correrás o risco de ser barrado ou multado. Por essa razão, voar para o Chipre do Norte é altamente desaconselhado se quiseres visitar todo o país.

Infelizmente, não existem voos directos entre Portugal e o Chipre, pelo que a tua viagem implicará sempre pelo menos uma escala noutro país europeu. Normalmente, companhias como a Aegean, Air Serbia ou Lufthansa oferecem as melhores tarifas para voos desde Lisboa e Porto, com escalas em Atenas, Belgrado e Alemanha, respectivamente. Dependendo da época do ano, podes encontrar voos por valores que oscilam entre os €170,00 e os €300,00 ida-e-volta.

Quanto dias são necessários para visitar o Chipre?

Na verdade, 2 semanas seria o período ideal para correr o país de fio a pavio, incluindo passagens pelo República do Chipre e pelo Chipre do Norte, por todas as estâncias balneares e pelos principais locais arqueológicos.

No entanto, para aqueles que possam não ter tanta disponibilidade de tempo e/ou orçamento, 1 semana completa já será suficiente para, pelo menos, conseguires visitar os clássicos em Nicósia, relaxares nas praias de Ayia Napa, explorares as majestosas ruínas de Pafos e Kourion, subires às aldeias tradicionais dos Montes Troodos e ainda dares um saltinho ao Chipre do Norte em Famagusta e Salamis.

Melhor altura para visitar o Chipre

Dada a sua localização relativamente próximas das costas Turca, Síria e Libanesa, o tempo no Chipre costuma ser seco e solarengo, com Verões muito quentes (30ºC-40ºC) e Invernos amenos (10ºC-20ºC). Aliás, o Chipre é conhecido por ser um dos países com maior exposição solar da Europa, a par de Espanha, Portugal, Malta e Grécia. Posto isto, se quiseres correr várias zonas do país e fazer um mix de turismo cultural e de praia, a melhor altura coincidirá com as meias-estações, principalmente durante os meses de Maio-Junho ou Setembro-Outubro, períodos em que as temperaturas estão agradáveis em todo o território, sendo até possível ir a banhos.

Alternativamente, se a tua visita ao Chipre tem como principal objectivo conhecer as suas praias, então os meses de Verão são os ideais. Em sentido oposto, se passas bem sem ir à praia e preferes explorar o país pela sua faceta histórica e cultural, o Inverno é uma excelente opção, já que o tempo estará ameno e seco, evitarás as multidões e os preços serão mais em conta.

Documentos necessários para visitar o Chipre

Uma vez que continuarás dentro da União Europeia, não te é exigida a apresentação de passaporte para poderes viajar, bastando apenas que estejas na posse de cartão de cidadão válido. De resto, a mesma informação é válida para o Chipre do Norte. Apesar da nação não ser internacionalmente reconhecida, o território nortenho tem os seus próprios controlos fronteiriços, bastando apresentares o Cartão de Cidadão para que te seja permitida a entrada.

Descobre mais: Vais viajar e tens o Passaporte ou Cartão de Cidadão caducado ou perdido? Vê aqui o que podes fazer

É necessário adaptador de tomada para o Chipre?

É necessário utilizar um adaptador de tomada se viajares para o Chipre. As tomadas elétricas no país não são compatíveis com as fichas dos nossos aparelhos electrónicos. No caso Cipriota, utilizam-se as tomadas de tipo G, pelo que irás precisas de um equipamento compatível com entradas do tipo C e F (as utilizadas em Portugal).

Para os viajantes mais regulares, pode valer a pena comprar um adaptador universal que permite ligar o teu dispositivo a múltiplos tipos de tomada. Por exemplo, este, vendido pela Amazon, pode ser uma boa opção.

Cartões SIM no Chipre – Roaming em viagem

Estando o país vinculado às regras de roaming da UE, não te será cobrada qualquer taxa de roaming durante a tua visita ao Chipre.

Assim sendo, poderás simplesmente utilizar o teu cartão (quase) como se estivesses em Portugal (os dados das apps que as operadoras portuguesas contam num plafond separado, passam a contar para o teu plafond principal de dados. Isto significa que se tiveres 5GB de dados + 15GB para apps, enquanto estiveres no Chipre esses dados vão ser retirados aos 5GB e não aos 15GB).

Apesar desta informação ser aplicável à República do Chipre, tem em atenção que serão aplicadas taxas de roaming se utilizares os dados móveis do teu cartão no Chipre do Norte. Uma vez que o nosso roteiro inclui apenas 1 dia no território, recomendamos que compres um cartão eSIM com alguns dados para ficares conectado durante este breve período.

Cria o teu eSIM da Airalo aqui e usa o código de desconto JOAO9445 para teres 3$ de desconto na primeira compra. Caso prefiras ter dados ilimitados, a nossa sugestão é o eSIM da Holafly. Segue este link ou insere o código de desconto FLAMINGO para teres 5% de desconto em todas as tuas compras.

Dinheiro no Chipre – Taxas bancárias e orçamento de viagem

Uma vez que o Chipre faz parte da Zona Euro, o conjunto de países onde é utilizada a moeda única, poderás utilizar o teu cartão de crédito/débito português para fazer levantamentos e pagamentos no destino sem que te seja cobrada qualquer taxa de conversão.

Assim sendo, terás apenas que ter em atenção potenciais taxas cobradas pelo banco emissor da própria caixa automática onde fizeres o levantamento. Contudo, e sempre que haja lugar ao pagamento de qualquer comissão deste tipo, essa informação é descortinada antes de confirmares o levantamento, o que significa que podes sempre cancelá-lo e procurar outra caixa. Tem especial atenção às caixas da Euronet, que cobram uma comissão fixa por levantamento com cartão estrangeiro.

Por outro lado, se precisas de ajuda a manter o orçamento de viagem sob controlo, recomendamos neste guia de viagem do Chipre a utilização do cartão Revolut. Ainda que neste país não possas usufruir da principal vantagem deste produto – levantamentos em moeda estrangeira sem taxas de conversão – continua ainda assim a ser uma ferramenta útil.

Através da aplicação do banco online, terás acesso imediato a todos os gastos e ao saldo da tua conta, monitorizando assim os teus gastos diários. Para além disso, poderás carregar o cartão apenas com o valor que esperas gastar (por dia ou na viagem), evitando assim que gastes mais do que aquilo que esperavas e limitando também o valor que podes perder em caso de roubo ou fraude.

Descobre mais: Dicas para viajantes: Tudo que precisas de saber sobre o Cartão Revolut

NOTA: Uma vez mais, o caso muda de figura no Chipre do Norte, onde a moeda utilizada é a Lira Turca. Nesse caso, podes utilizar o Revolut para efectuar pagamentos e levantamentos na moeda local sem que tenhas que pagar quaisquer taxas de conversão. Alternativamente, quase todos os estabelecimentos aceitam pagamentos em Euros, pelo que podes levantar alguns na República do Chipre antes de passares o controlo fronteiriço.

Segurança no Chipre – esquemas e burlas mais comuns

No cômputo geral, o Chipre é um destino extremamente seguro para visitantes, com um longo historial de turismo estrangeiro e toda a infraestrutura necessária para o sector.

Posto isto, e embora os índices criminais sejam muito baixos, não custa ter algum cuidado e utilizar o senso comum. Cuidado com os veículos sem taxímetro, tem especial atenção aos teus pertences em zonas movimentadas e nunca aceites ajudas de ninguém quando estiveres a utilizar o multibanco. No fundo, não faças nada que não farias em nenhuma outra cidade do mundo! Para além disso, nunca peças nada num restaurante, especialmente nas zonas mais turísticas, sem que te seja apresentado primeiro o menu, sob o risco de poderes vir a ter uma surpresa indigesta no final da tua refeição.

Para terminar, e embora possa soar incomum fazer férias seguras num país que está formalmente dividido ao meio e sem boas relações entre ambas as partes, a verdade é que tudo decorre em relativa tranquilidade há longas décadas, sem qualquer incidente recente a registar entre as autoridades da República do Chipre e do Chipre do Norte.

Onde dormir no Chipre – Hotéis e Alojamentos

Comparando o Chipre a outras estâncias balneares da região, o custo de vida é ligeiramente superior ao que encontrarás em países com Grécia ou Turquia, nomeadamente no que toca a restaurantes, supermercados e transportes. Naturalmente, o alojamento não é excepção! No entanto, e se olharmos apenas ao vizinho Helénico, fazer férias no Chipre pode acabar por sair mais barato se esta análise se cingir apenas aos destinos gregos mais badalados, como Santorini ou Mykonos.

Posto isto, e se estás a priorizar a busca de sítios para dormir no país, deixamos-te uma sugestão para cada categoria de classificação no nosso guia de viagem do Chipre:

Nota: Se usares os links abaixo para fazer as reservas do teu alojamento, estás-nos a dar uma ajuda preciosa sem pagar mais por isso 🙂

Hotéis em Nicósia

Hotéis em Ayia Napa

Hotéis em Pafos

Transporte entre o Aeroporto de Larnaca e Nicósia, Pafos ou Ayia Napa

De longe o mais concorrido dos aeródromos do Chipre, existem várias formas de viajar entre o Aeroporto de Larnaca e os principais destinos turísticos do país. Se alugares carro – conforme de resto recomendaremos na secção seguinte do roteiro – basta levantares o veículo à chegada ao aeroporto e fazeres-te à estrada. No entanto, se por algum motivo tiveres optado por correr o Chipre com recurso a transportes públicos, então a forma mais fácil de saíres do Aeroporto de Larnaca passa por utilizares um dos serviços de shuttle. Desses, destaca-se o serviço prestado pela Kapnos Airport Shuttle, que liga o Aeroporto de Larnaca (e o de Pafos, já agora) às cidades de Nicósia, Ayia Napa, Pafos, Protaras e Pernera. Naturalmente, os horários de partida e preços variam consoante o destino, pelo que deves utilizar o website para navegar as rotas e comprares o teu bilhete online. A título de exemplo, a viagem do aeroporto até à capital Nicósia tem a duração de 40 minutos, com o bilhete a custar €9,00. Também podes comprar o bilhete à chegada, directamente num dos stands situados no interior do terminal.

Alternativamente, podes apanhar um dos autocarros públicos da rede InterCity Buses, gerida pelo Ministério dos Transportes. Para isso, terás primeiro que viajar até ao centro de Larnaca, apanhando o autocarro 425, 429, 430, 431, 432 ou 407 (06h00 à meia-noite, em intervalos de 10 minutos) com destino à Estação Central. O bilhete custa €2,40 (€4,00 depois das 21h00) e a viagem leva cerca de 20/25 minutos. Já na estação, tens autocarros intercidades a partir a toda a hora para diferentes pontos da ilha, pelo que é só consultar a tua rota para informações sobre horários e preços. Tomando uma vez mais a capital Nicósia como exemplo, a viagem de Larnaca dura 1h15 e custa €5,00 (ou €9,00 ida-e-volta).

Guia de viagem do Chipre – Como te deslocares entre cidades

Enquanto país membro da União Europeia, a rede de transportes colectivos é relativamente aceitável. Embora não exista sistema ferroviário, o país é pelo menos coberto por um serviço de autocarros urbanos e intercidades que te permitirá chegar a quase todo o lado.

No entanto, para o roteiro que te iremos deixar neste guia, nada bate a conveniência e flexibilidade de poderes alugar o teu próprio veículo em terras tunisinas. Aqui segue uma pequena compilação das melhores formas de te deslocares pelo Chipre:

Alugar carro no Chipre

Dando então início ao capítulo das deslocações, deixamos-vos com a sempre prática hipótese de alugar um carro. Aliás, se quiseres cumprir o nosso roteiro na íntegra em apenas 1 semana, alugar carro é praticamente obrigatório, pelo que esta é a opção recomendada. Naturalmente, as maiores marcas internacionais da especialidade estão também disponíveis em território cipriota, sendo bastante fácil encontrar gabinetes, quer nas cidades, quer nos aeroportos.

No entanto, existem alguns aspectos a ter em conta antes de tomares esta decisão. Antes de mais, convém referir que a condução no Chipre é feita pela esquerda, consequência do período de ocupação Britânico do final do século XIX e início do século XX. Para além disso, se contas sair das estradas principais e explorar vias secundárias na costa ou na montanha, é preferível jogar pelo seguro e alugar um 4×4. No entanto, e à excepção destes dois factores, conduzir no Chipre é bastante tranquilo, já que as estradas estão em boas condições e a generalidade da população é cumpridora das regras de trânsito. Para além disso, não existem portagens e o combustível é bem mais barato que aquilo a que estás habituado, com os preços da gasolina a oscilarem em média entre €1,30 e €1,40 por litro.

A ajudar à festa, resta mencionar que não é necessária Licença de Condução Internacional para poderes conduzir no Chipre, bastando a tua carta de condução regular que usas em Portugal. Por fim, se contas entrar no Chipre do Norte de carro, confirma antecipadamente com a tua alocado se te permitem que o faças. Normalmente, as empresas não gostam muito da ideia uma vez que os seus seguros não são válidos nesse território. No entanto, desde que te comprometas a contratar um seguro separado para o Chipre do Norte e a devolver o carro no final da viagem, lá acabam relutantemente por aceitar. Relativamente a este último ponto, e ao passares o controlo fronteiriço do Chipre do Norte no teu próprio carro, serás obrigado pelas autoridades a contratares um seguro especificamente válido para o “país”. Este seguro tem o custo de €25,00 e é válido por 1 mês.

Para alugares o teu carro, podes consultar preços e disponibilidade em Rentalcars.com!

Autocarros no Chipre

Por outro lado, se não te sentires confortável a alugar carro ou não o puderes fazer, tens sempre a possibilidade de recorrer aos autocarros. De momento, os autocarros intercidades são operados pelo Ministério dos Transportes através da InterCity Buses, sendo que podes utilizar o website para consultar rotas e horários e comprar bilhetes antecipadamente (é só seguires as instruções para criares o teu cartão virtual/E-Wallet). Embora o serviço não seja propriamente luxuoso, os autocarros costumam ser relativamente modernos, limpos e confortáveis, com um serviço atento e pontual. Para além disso, como a ilha é pequena os tempos de viagem nunca são propriamente extensos, o que acaba por ajudar.

Se quiseres apanhar um autocarro no interior da mesma cidade, aí os veículos já costumam ser operados por diferentes companhias locais, embora o preço dos bilhetes ronde sempre €1,50 por viagem. Nas zonas rurais (como os Montes Troodos), os autocarros são muito menos frequentes. Quanto ao Chipre do Norte, a rede de transportes é notoriamente mais fraca, antiga e pouco fidedigna, seguindo a prática muito comum do mundo árabe de não existirem horários de partida – os veículos saem quando encherem. Em vez dos autocarros grandes e modernos do sul, no Chipre do Norte costumam operar frotas mais pequenas e dolmus, vans que funcionam como táxis partilhados.

Assim sendo, deixamos abaixo um apanhado com as ligações de autocarro habitualmente mais úteis para turistas:

  • Larnaca – Nicósia: 1h15; €5,00
  • Larnaca – Ayia Napa: 1h15; €5,00
  • Larnaca – Pafos: 2h45; €10,00
  • Nicósia – Ayia Napa: 2h00; €6,00
  • Nicósia – Pafos: 2h00; €8,00
  • Ayia Napa – Pafos: 3h00; €10,00
  • Limassol – Omodos (Montes Troodos): 1h00; €2,00
  • Nicósia – Famagusta: 1h00; 50 Liras
  • Famagusta – Kyrenia: 1h20; 110 Liras

Melhores praias do Chipre

Nissi Beach: Considerada a praia mais popular da estância balnear mais concorrida do país – Ayia Napa – a Nissi Beach é uma paragem obrigatória em qualquer roteiro do Chipre. Com as suas águas turquesa e areal branquinho, respaldado por uma linha de mar repleta de bares e restaurantes, esta é uma localização difícil de bater.

Makronissos Beach: Outro dos areais mais apreciados de Ayia Napa, e embora esteja longe de ser um tesouro escondido, esta praia é pelo menos um pouco mais tranquila que a sua congénere mencionada acima. Para além disso, podes contar exactamente com as mesmas condições balneares.

Fig Tree Bay: Para além da estância propriamente dita, toda a zona em redor de Ayia Napa está repleta de praias absolutamente fabulosas. Um dos melhores exemplos é a Fig Tree Bay, que pode ser encontrada em Protaras, a uns míseros 20 minutos de carro da estância. Por força da sua posição mais a leste, é considerada um dos melhores sítios para assistir ao pôr-do-sol em todo o Chipre. Ainda em Protaras, a Green Bay Beach é outro local bastante recomendado.

Malama Beach: Um nadinha mais a norte, na vila de Paralimni, a costa esconde uma série de outras baías e praias que vale bem a pena explorar. A Malama Beach é apenas um dos exemplos, mas podes percorrer o litoral de carro (ou a pé) e encontrar outros areais dignos de paragem, como a Agia Triada Beach ou a Fireman Beach.

Pernera Beach: Situada entre Paralimni e Protaras, a vila de Pernera é outra localidade balnear com bastante procura, sendo que, juntamente com Ayia Napa e Cape Greco, formam o principal centro balnear do Chipre. De resto, todos estes sítios ficam situados dentro de uma circunferência de cerca de 40 km, o que significa que podes parar em todos eles num par de dias. Esta é a praia mais popular de Pernera, mas podes também visitar a Kalamies Beach ou a Potamis Beach.

Cape Greco: Embora não se trate exactamente de uma praia, a península de Cabo Grego é um sítio de excelência para ir a banhos e fazer mergulho. À falta de um areal digno desse nome, é só encontrares uma boa superfície que sirva de pouso para a toalha, ou juntares-te a um tour de barco pela Blue Lagoon, para aproveitares para nadar nas águas cristalinas da região.

Konnos Bay: Situada praticamente ao lado do Cape Greco, esta pequena praia é absolutamente encantadora, caracterizada pela sua baía e maré rasa, perfeita para os mais pequenos. Já para os amantes de adrenalina, não faltam instalações onde podes alugar uma paddle board ou um jet ski para te fazeres ao mar!

Coral Bay: Saindo finalmente do eixo de Ayia Napa, a região de Pafos está também ela pejada de excelentes praias, embora não sejam tão internacionalmente reconhecidas. A Coral Bay é um dos exemplos mais emblemáticos, mas podes igualmente estender a tua toalha na Laourou Beach, na Venus Bleu Beach ou na Potima Beach.

Kourion Beach: A paragem perfeita para intercalares a visita ao lendário sítio arqueológico local com uns quantos mergulhos, a Kourion Beach é muito menos desenvolvida que as restantes praias desta lista. No entanto, isto acaba por se traduzir numa visita muito mais folgada e tranquila, ideal para quando começares a sentir-te incomodada com as multidões.

Culinária do Chipre – Gastronomia e pratos típicos

Por força da sua localização e das heranças culturais que os impérios ocupantes mais recentes foram deixando da ilha, a gastronomia Cipriota tem uma gigantesca influência Grega, Turca Levantina/Árabe, acabando por resultar numa espécie de best of da cozinha Mediterrânica. Para começar, e sendo que estamos a falar de uma ilha, o Peixe Grelhado tem sempre um papel de destaque, com a apanha do dia muitas vezes publicitada nas tavernas locais. Já para apetites mais carnívoros, a escolha habitual depende do lado do Chipre onde te encontres, com o Souvlaki a reinar no sul do país, ao passo que os Kebabs/Sheftalies são a opção de eleição no Chipre do Norte.

De resto, é nas entradas que ambas as culturas se fundem na perfeição, sob a forma dos famosos Meze. Servidos com Pão Pita no início da refeição, os Meze são pequenos pratinhos para partilhar, que vão dos queijos, saladas e azeitonas às salsichas locais (Loukaniko), almôndegas (Keftedes) e croquetes (Koubes), sem esquecer os dips famosos da região, como Tzatziki, Húmus e Taramosalata. De resto, é no Meze que normalmente podes provar o famoso Halloumi, um queijo DOP de origem Cipriota (é apenas produzido aqui) que pode ser frito ou grelhado. Passando ao prato principal, destacam-se iguarias como Kleftiko, cordeiro cozinhado muito lentamente envolto em papel vegetal; Afelia, porco marinado em vinho tinto com sementes de coentro; Moussaka, o clássico grego semelhante a uma lasanha, com fatias de beringela no lugar da massa; Chirino me Kolokassi, um prato de porco cozinhado com tanho/inhame; ou Stifado, carne de vaca (ou outra proteína à escolha) cozinhada num molho de tomate e cebolas e aromatizada com canela, cravinho, cominhos e pimenta em grão.

Passando aos doces, uma vez mais as influências grega e turca vêm ao de cima – os primeiros com os Loukoumades, pequenas bolinhas de massa frita, servidas com gelado, mel e frutos secos; e os segundos com a lendária Baklava e com os Loukoumi, docinhos de açúcar iguais às Delícias Turcas. Se tens dificuldades em resistir aos doces, então quererás ficar longe (ou não) de especialidades como Portokalopita, um bolo de laranja com massa filo; Pitta Satzis, um pão doce com recheio de mel e canela (parece um crepe); e Bourekia me Anari, bolinhos fritos com recheio de Queijo Anari e polvilhados com açúcar em pó.

Roteiros de 8 dias no Chipre – itinerário de 1 semana

Apesar de 1 semana ser um período manifestamente curto para visitar o Chipre a fundo, e mesmo que não tenhas qualquer margem de manobra, queremos ajudar-te a aproveitar a experiência ao máximo. Como tal, será necessário manter o ritmo acelerado, mesmo que a tua aventura se cinja apenas aos essenciais. Se cumprires o nosso plano, terás então a oportunidade de visitar a fascinante capital dividida de Nicósia, atravessar para o Chipre do Norte rumo a Famagusta e Salamis, relaxar nas praias de Ayia Napa, explorar os locais arqueológicos de Pafos e Kourion, e ainda ir à montanha para ficar a conhecer as aldeias tradicionais dos Montes Troodos.

NOTA: Para que o roteiro resulte de acordo com a forma como foi desenhado, é altamente recomendado alugar carro. Se não te sentes confortável a conduzir no estrangeiro, então sugerimos que adiciones 2 dias extra para acomodar os horários e timings das deslocações de autocarro. Alternativamente, podes simplesmente cortar o Chipre do Norte ou os Montes Troodos, mantendo os 8 dias.

Roteiro de 8 dias no Chipre: Dia 1 – Nicósia

Apesar de aterrares em Larnaca (ou, possivelmente, em Pafos), recomendamos que a tua primeira paragem tenha lugar em Nicósia. Afinal, as capitais costumam ser quase sempre os melhores locais para aceder e assistir ao quotidiano dos locais, um facto que ganha ainda mais preponderância num país tão virado para o turismo balnear de massas como o Chipre.

Para além disso, e conforme já referimos, a ilha está tecnicamente dividida em duas nações, entre a República do Chipre a sul – reconhecida pela comunidade internacional – e a República Turca do Chipre do Norte, apoiada pela Turquia. A separar os países está uma zona-tampão estabelecida pela ONU chamada Green Line, sendo que essa linha passa precisamente pela capital. Como resultado, Nicósia é a última capital dividida do mundo, sendo que terás hoje a oportunidade de ficar a conhecer os seus dois lados.

Assim sendo, e começando pela parte Grega, irás entrar na Cidade Velha através do Portão Famagusta, um dos três pontos originais de acesso pela antiga muralha Veneziana. Como seria de esperar, no lado Helénico encontrarás várias igrejas ortodoxas e bizantinas, com destaque para a Catedral de São João e para a Igreja de São Miguel Arcanjo Trypiotis.

Para além disso, vale muito a pena visitar o Museu do Chipre (€8,50), provavelmente o melhor do país à conta da sua colecção arqueológica. Afinal, como de resto poderás testemunhar ao longo da tua aventura, a ilha está repleta de ruínas arqueológicas antiquíssimas pertencentes a diferentes civilizações, com os espólios das escavações a serem exibidos neste museu.

Pelo meio, deves percorrer as ruelas da Cidade Velha no quarteirão de Laiki Geitonia e subir à Torre Shacolas (€2,50), um prédio que alberga o miradouro mais popular da capital Cipriota. Da torre, vais apanhar a inevitável Rua Ledras, a via pedonal mais famosa de toda o centro histórico, repleta de comércio tradicional. Curiosamente, e ao percorreres a rua, irás deparar-te com o Ledra Street Border Crossing, o posto “fronteiriço” que separa a República do Chipre do Chipre do Norte. Para atravessares, basta mostrar o cartão de cidadão, com o resto da Cidade Velha situada do lado Turco. Este é o único ponto de passagem em todo o país que pode ser atravessado a pé.

De forma bastante curiosa, é impressionante como todo o ambiente muda no espaço de algumas dezenas de metros. Depois de atravessada a zona-tampão estabelecida pela ONU, com as intimidantes barreiras de arame farpado e edifícios abandonados, a mesma Rua Ledras apresenta uma traça diferente. A arquitectura é agora tradicionalmente otomana, a língua passa do Grego ao Turco e até a moeda deixa oficialmente de ser o Euro (embora quase todas as lojas os aceitem).

Aliás, até o nome da cidade é tecnicamente outro, passando de Lefkosia (em Grego) para Lefkoşa (Turco) – Nicósia é a designação internacional. Posto isto, no lado nortenho não podes perder o Buyuk Han, um antigo caravancerai onde os mercadores e viajantes descansavam a meio das suas rotas comerciais. Actualmente, foi convertido numa espécie de mercado, destacando-se como a maior atracção turística de Nicósia. A escassos metros de distância, e a demarcar bem a diferença de uma metade da cidade para a outra, poderás visitar a Mesquita Selimiye. Originalmente construída como uma catedral ortodoxa, foi convertida num local de culto islâmico após a tomada Otomana da ilha. Por fim, e antes de regressares ao lado Grego da capital para pernoitares, recomendamos que passes no Bazar Bandabulia, um dos mercados turcos tradicionais da cidade.

Resumo do 1º dia:

  • Portão Famagusta
  • Catedral de São João
  • São Miguel Arcanjo Trypiotis
  • Museu do Chipre
  • Laiki Geitonia
  • Torre Shacolas
  • Rua Ledras
  • Ledra Street Border Crossing
  • Buyuk Han
  • Mesquita Selimiye
  • Bazar Bandabulia

Onde comer no Chipre – Melhores restaurantes em Nicósia

Roteiro de 8 dias no Chipre: Dia 2 – Chipre do Norte

Embora já tenhas no dia anterior explorado a parte turca de Nicósia, recomendamos que te aventures a fundo pelo Chipre do Norte para ficar a conhecer o lado mais obscuro da ilha. Se é verdade que esta nação não reconhecida vale muito mais do que uma day trip, o tempo limitado obriga a que não seja possível dispor de mais tempo, pelo que terás que dar o teu melhor com aquilo que te calhou em rifa! Seja como for, e com um dia inteiro, dá para pelo menos ficar com um cheirinho do Chipre do Norte!

Se alugares carro e quiseres atravessar a fronteira, recomendamos que leias a devida secção deste guia, uma vez que muitas rent a car Cipriotas torcem o nariz à ideia e será necessário comprares um seguro separado à entrada. Para uma pequena contextualização histórica, vale a pena lembrar que – historicamente – a ilha é há vários séculos povoada maioritariamente por dois grupos étnicos: gregos e turcos.

Depois de um golpe de estado levado a cabo em 1974 pela Junta Militar Grega, com o objectivo helenizar o país e permitir a sua anexação pela Grécia, a Turquia respondeu com uma invasão apenas 5 dias depois, acabando por ocupar o norte da ilha (cerca de 36% do território). Após negociações de paz patrocinadas pela ONU, foi criada uma zona-tampão que divide o país até aos dias de hoje, com o sul ocupado pelos Cipriotas de origem grega, e o norte pelos Cipriotas de origem turca.

Agora que já abordámos um pouco da história, e já de olhos postos na estrada da metade norte do Chipre, a tua primeira paragem terá lugar em Famagusta (ou Gazimagusa). Considerada uma das cidades mais bonitas de todo o Chipre, o centro histórico de Famagusta está cercado por um conjunto de fortificações que se mantém em excelente estado. De resto, caminhar pela Muralha Veneziana de Famagusta é uma das melhores actividades, já que as vistas sobre a cidade e sobre a zona portuária a partir das suas torres e bastiões são bastante agradáveis.

Já no interior, a que podes aceder atravessando a Porta del Mare, não podes perder o Castelo de Otelo, provavelmente o maior marco turístico da cidade; a Mesquita Lala Mustafa Pasha, também ela convertida a partir de uma catedral (aliás, a fachada parece a Notre Dame de Paris); as ruínas dos Banhos Cafer Pasha; o Palazzo del Provveditore, um antigo palácio Veneziano; ou a Mesquita Sinan Pasha. Uns poucos quilómetros mais a sul, e possivelmente o sítio mais fora-da-caixa que irás visitar em todo o Chipre, é quase obrigatório dar um passeio pela Cidade Fantasma de Varosha.

Considerado um dos melhores resorts balneares da Europa no início dos anos 70, atraindo inclusive estrelas de Hollywood, a parte nova de Famagusta – designada de Distrito de Varosha – viu a sua fortuna dar uma volta de 180 graus. Após a repentina invasão turca, grande parte da população fugiu com a roupa que tinha no corpo, convencida de que regressaria à sua vida normal em breve. Escusado será dizer que esse regresso nunca se materializou, deixando prédios e hotéis ao abandono durante décadas. Aliás, até 2020, Varosha estava totalmente vedada ao público, guardada por forças militares.

Desde então, as autoridades decidiram reabrir o distrito ao exterior, com Varosha a tornar-se extremamente popular entre os fãs de dark tourism, atraídos pelas ruas desertas e gigantescos edifícios abandonados. Já para atracções um pouco mais convencionais, não podes perder as Ruínas Arqueológicas de Salamina (50 Liras Turcas), situadas apenas 10 km a norte de Famagusta. Com mais de 3000 de história, esta cidade foi povoada por Assírios, Egípcios, Persas e Romanos, embora quase todos os vestígios datem da ocupação dos últimos, com destaque para anfiteatros, cisternas, villas, e templos e altares. Um primeiro gostinho das várias riquezas arqueológicas do Chipre!

Por fim, antes de regressares à República do Chipre para pernoitares em Ayia Napa, recomendamos um curto desvio até ao Mosteiro de São Barnabé, conhecido pelo seu museu iconográfico e por albergar o túmulo de Barnabé, um dos primeiros discípulos de Cristo.

NOTA: Se tiveres mais tempo ou não te importares de acelerar o ritmo, outros sítios merecedores de uma visita no Chipre do Norte incluem Kyrenia, a Península de Karpaz, a Abadia Bellapais e o Castelo de Santo Hilarion.

Resumo do 2º dia:

  • Famagusta/Gazimagusa
    • Muralha Veneziana de Famagusta
    • Porta del Mare
    • Castelo de Otelo
    • Mesquita Lala Mustafa Pasha
    • Banhos Cafer Pasha
    • Palazzo del Provveditore
    • Mesquita Sinan Pasha
    • Cidade Fantasma de Varosha
  • Ruínas Arqueológicas de Salamina
  • Mosteiro de São Barnabé

Onde comer no Chipre – Melhores restaurantes em Famagusta

Roteiro de 8 dias no Chipre: Dias 3 e 4 – Ayia Napa

Após 2 dias de uma forte componente histórica e cultural, é tempo de abrandar o ritmo e meter o corpinho de molho em Ayia Napa, a principal estância balnear de todo o Chipre! De resto, não há muito mais a fazer por estas bandas que não passe por saltitar de praia em praia e apreciar as vistas sobre o mar, embora dê sempre para encontrar alguns outros locais e actividades dignas de menção.

No centro de Ayia Napa, não há praia mais famosa que a Nissi Beach, provavelmente a mais cobiçada de todo o Chipre. Com as suas águas turquesa e areal branquinho, respaldado por uma linha de mar repleta de bares e restaurantes, esta é uma localização difícil de bater. Para um areal da estância um pouquinho mais tranquilo, recomendamos a Makronissos Beach. Entre as duas, vale a pena dar um saltinho à Capela de Ayia Tekla, uma das poucas atracções de cariz cultural da cidade, a par do Mosteiro de Ayia Napa e do Sculpture Park. Perto do centro, é também obrigatório experienciar o novíssimo MUSAN, o Museu de Esculturas Subaquáticas de Ayia Napa. Formado por 90 esculturas, a única forma de visitares este museu passa por juntares-te a um tour de mergulho.

Felizmente, a profundidade é reduzida e não requer certificação, pelo que os especialistas irão acompanhar-te e ensinar-te a utilizar o equipamento de forma segura durante o tour, para que a tua experiência seja o mais compensadora possível!

Se não te sentires confortável com a parte do mergulho, podes sempre optar por levar as coisas com calma e fazer snorkeling. Há ainda a mencionar que a costa de Ayia Napa está repleta de Cavernas Marítimas que podes visitar, aproveitando o caminho para tirares a foto da praxe junto à Love Bridge, um arco rochoso que – tal como o nome indica – se assemelha a uma pequena ponte. P

ara além da estância propriamente dita, toda a zona em redor de Ayia Napa está repleta de praias absolutamente fabulosas, começando pelo Cape Greco. Embora não se trate exactamente de uma praia, esta península é um sítio de excelência para completar trilhos, ir a banhos e fazer mergulho. À falta de um areal digno desse nome, é só encontrares uma boa superfície que sirva de pouso para a toalha, ou juntares-te a um tour de barco pela Blue Lagoon, para aproveitares para nadar nas águas cristalinas da região.

Situada praticamente ao lado do Cape Greco, a praia de Konnos Bay é absolutamente encantadora, caracterizada pela sua baía e maré rasa, perfeita para os mais pequenos. Já para os amantes de adrenalina, não faltam instalações onde podes alugar uma paddle board ou um jet ski para te fazeres ao mar! Entre a praia e a península, a pequena Igreja Ayioi Anargiroi também merece uma visita.

Se ainda tiveres tempo, recomendamos igualmente que passes nas localidades de Protaras, Pernera e Paralimni, as outras estâncias populares deste cantinho do Chipre. Na primeira, podes visitar a Igreja do Profeta Elias e a Igreja da Caverna Agioi Saranta, construída directamente na face de um rochedo. No entanto, Protaras é sobretudo conhecida pela Fig Tree Bay, que por força da sua posição mais a leste, é considerada um dos melhores sítios para assistir ao pôr-do-sol em todo o Chipre.

Para terminar, e se ainda tiveres tempo, resta-nos deixar uma palavrinha para com Pernera e Paralimni, onde podes ir a banhos na Pernera Beach e na Malama Beach, respectivamente. Um plano relaxado e simultaneamente entusiasmante para 2 dias inteiros junto à costa!

Resumo dos 3º e 4º dias:

  • Ayia Napa
    • Makronissos Beach
    • Capela de Ayia Tekla
    • Nissi Beach
    • MUSAN – Museu de Esculturas Subaquáticas de Ayia Napa
    • Mosteiro de Ayia Napa
    • Sculpture Park
    • Cavernas Marítimas de Ayia Napa
    • Love Bridge
  • Cape Greco
    • Blue Lagoon
    • Igreja Ayioi Anargiroi
    • Konnos Bay
  • Protaras
    • Fig Tree Bay
    • Igreja da Caverna Agioi Saranta
    • Igreja do Profeta Elias
  • Pernera (Pernera Beach)
  • Paralimni (Malama Beach)

Onde comer no Chipre – Melhores restaurantes em Ayia Napa

Roteiro de 8 dias no Chipre: Dia 5 – Pafos: Cultura e Arqueologia

Tendo já tido a oportunidade de experienciar um lado mais cultural e outro mais balnear do Chipre, segue-se agora a visita a Pafos, uma cidade que combina o melhor dos dois mundos, com praias fabulosas e locais de grande importância histórica.

Uma vez que vens de uma etapa mais relaxada em Ayia Napa, vamos então começar pela faceta cultural da cidade. De resto, e a par dos seus areais, Pafos é sobretudo conhecida pelas suas riquezas arqueológicas, com vários locais milenares abertos a visitantes. Posto isto, o teu dia terá início nos Túmulos dos Reis (€2,50), um conjunto de 7 tumbas de clara inspiração Egípcia (como as de Luxor) cravadas no subsolo há bem mais de 2000 anos. Apesar do nome, nenhum rei foi sepultado nestas câmaras, cabendo essa honra a membros da alta-sociedade política e militar da altura.

Visitados os túmulos, irás arrepiar caminho até à próxima atracção através da Paphos Coastal Boardwalk, um passadiço à beira-mar que é considerado uma das caminhadas mais pitorescas de todo o Chipre. Apesar do percurso total se prolongar por 5 km, irás completar apenas a porção norte – a mais interessante – que liga os túmulos ao Forte de Pafos (€2,50).

Junto ao forte, irás encontrar o Parque Arqueológico de Pafos (€4,50), o maior complexo de ruínas e escavações da cidade. Aliás, ao dia de hoje, continuam a ser feitas novas descobertas no recinto, com novos tesouros a juntar-se ao muito que já foi descoberto acerca desta antiga cidade Helénica e Romana.

Ao deambulares pelo parque, encontrarás vestígios de um teatro (Odeon), de um mercado (Ágora), de várias villas e de um santuário sagrado (Asklepion), bem como os resquícios da antiga muralha. No entanto, o destaque incontestável do parque são os muitos mosaicos que foram descobertos em perfeitas condições de preservação. Com representações de histórias e figuras míticas da Grécia Antiga, estes mosaicos cobrem o pavimento da Casa de Dionísio, da Casa de Aion, da Casa de Teseu e da Casa de Orfeu.

No centro de parque, e de forma algo inesperada, ergue-se o Farol de Pafos, que destoa do resto da paisagem pela sua modernidade. Saindo do parque, é agora altura de te afastares progressivamente da costa e iniciares o caminho até ao centro da cidade, a uns bons 2 km das principais atracções turísticas.

Logo no início, e ainda bem perto do recinto das escavações, recomendamos a visita à Agia Kyriaki Chrysopolitissa, uma igreja do século XIII que foi erguida sobre as ruínas de um local de culto Bizantino. De resto, muitos desses vestígios são ainda visíveis, fazendo desta uma atracção simultaneamente de cariz religioso, cultural e arqueológico.

Aliás, um desses vestígios é o Pilar de São Paulo, onde se acredita que o famoso apóstolo foi amarrado e castigado com 39 chicotadas por pregar o Cristianismo. Já mais próximo do centro, e até para te resguardares um pouco do sol e calor Cipriotas, vale a pena dar uma espreitadela no Museu Arqueológico de Pafos, onde estão expostos artefactos descobertos nos vários locais arqueológicos da região (como os que visitaste esta manhã). Para além disso, a entrada é gratuita!

Já com as pernas a cansar e o ponteiro do relógio a avançar, vais dar o dia por terminado na Cidade Velha de Pafos. Embora não existam grandes atracções propriamente ditas, este quarteirão é bastante bonito e agradável, tendo sofrido uma extensa remodelação e dinamização aquando da nomeação de Pafos para Capital Europeia da Culta, em 2017.

Resumo do 5º dia:

  • Túmulos dos Reis
  • Paphos Coastal Boardwalk
  • Forte de Pafos
  • Parque Arqueológico de Pafos
    • Odeon
    • Ágora
    • Asklepion
    • Casa de Dionísio
    • Casa de Aion
    • Casa de Teseu
    • Casa de Orfeu
    • Farol de Pafos
  • Agia Kyriaki Chrysopolitissa
  • Pilar de São Paulo
  • Museu Arqueológico de Pafos
  • Cidade Velha de Pafos

Onde comer no Chipre – Melhores restaurantes em Pafos

Roteiro de 8 dias no Chipre: Dia 6 – Pafos: Praias

Para um merecido regresso à pasmaceira da praia, sol e areia após um primeiro dia bastante agitado em Pafos, vais aproveitar para conhecer as melhores praias e actividades naturais da cidade!

Embora não sejam tão internacionalmente reconhecidas quanto as de Ayia Napa, a região de Pafos está também ela pejada de excelentes praias, com a Coral Bay a sobressair como um dos exemplos mais emblemáticos. Seja como for, e pelo caminho até esta praia, podes fazer paragens estratégicas e estender igualmente a tua toalha na Laourou Beach, na Venus Bleu Beach ou na Potima Beach.

Uns quantos quilómetros a norte da Coral Bay, podes ainda aproveitar para fotografar o Naufrágio do EDRO III, um cargueiro Norueguês que naufragou junto à costa de Pafos em 2011 e cuja carcaça continua à vista quase 15 anos depois!

Já para algo totalmente diferente, deves prosseguir na mesma direcção até chegares à Lara Bay, um dos principais habitats naturais de tartarugas do Chipre! De Maio a Setembro/Outubro, é possível encontrar tartarugas a pôr ovos (no princípio do período) e a eclodir (no final), fazendo depois a longa corrida até ao mar. A Turtle Station de Lara Bay é um dos melhores locais para assistir ao fenómeno, já que esta pequena porção de praia é gerida por uma agência ambientalista e de conservação. Se preferires, podes sempre juntar-te a um tour de barco para avistares tartarugas em alto mar! Por outro lado, se visitares o Chipre fora de época, podes sempre dar um saltinho ao Museu das Tartaruges de Innia-Lara, uma pequena instituição dedicada a informar e sensibilizar o público acerca das espécies de tartarugas que habitam a costa Cipriota e da importância da sua conservação.

Resumo do 6º dia:

  • Venus Bleu Beach
  • Potima Beach
  • Laourou Beach
  • Coral Bay
  • Naufrágio do EDRO III
  • Turtle Station de Lara Bay
  • Museu das Tartaruges de Innia-Lara

Roteiro de 8 dias no Chipre: Dia 7 – Cúrio e o Castelo de Kolossi

Mantendo a tua base em Pafos, os últimos dias da tua aventura serão dedicados a day trips a partir da famosa estância balnear. Assim sendo, a etapa de hoje levar-te-á até ao Sítio Arqueológico de Cúrio, outrora uma das cidades mais ricas e poderosas da ilha, situada nas proximidades da actual Limassol.

Durante muitos anos, este povoado Helénico (e mais tarde Romano) viu períodos de grande prosperidade e importância, até que um violento terramoto há cerca de 1700 anos deixou quase tudo em escombros. Felizmente, os esforços arqueológicos deram frutos e permitiram à Humanidade descobrir mais acerca da cidade, do seu legado e das suas características, começando pela localização privilegiada sobre uma pequena colina junto ao mar.

Quanto aos edifícios descobertos no decorrer das escavações, o grande destaque vai direitinho para o Teatro Romano, uma impressionante arena com vista para o Mediterrâneo. Outros locais dignos de visita incluem a Ágora, os mosaicos da Casa dos Gladiadores, da Casa de Eustolios e da Casa de Aquiles, os Banhos Públicos, o Ninfeu de Cúrio e a Basílica Cristã. Incluída no valor do bilhete de €4,50 está também a entrada no Museu Arqueológico Local de Cúrio, onde estão expostos os vestígios e objectos descobertos durante as escavações.

Embora não façam tecnicamente parte do recinto do sítio arqueológico, os arredores do parque escondem ainda o Estádio de Cúrio, que, com capacidade original para mais de 6000 pessoas, é o único estádio arqueológico descoberto até agora em toda a ilha; e o Santuário de Apollo Hilates, erguido em honra do deus das florestas que era considerado o protector de Cúrio.

Se quiseres intercalar a tua aventura cultural com uns mergulhos, podes fazê-lo na Kourion Beach, muito menos desenvolvida que as restantes praias deste roteiro. No entanto, isto acaba por se traduzir numa visita muito mais folgada e tranquila, ideal para quando começares a sentir-te incomodado com as multidões nos areais! Por fim, e aproveitando a relativa proximidade, vais conduzir durante mais 15 minutos até ao Castelo de Kolossi. De resto, o Chipre está repleto de castelos medievais, pelo que seria uma pena não visitar pelo menos um deles!

No caso de Kolossi, esta era uma das fortalezas mais famosas do tempo dos Cruzados, tendo florescido durante a ocupação da Ordem dos Templários. O castelo é bastante despido, mas por €2,50 vale a pena entrar para ver os interiores e aproveitar a vista sobre a costa, antes de regressares a Pafos.

Fun fact: Como se já não bastasse a ilha estar dividida entre a República do Chipre e o Chipre do Norte, existe ainda um pequeno território bem no sul – chamado Acrotíri e Deceleia – que faz oficialmente parte do Reino Unido enquanto território ultramarino, e onde ficam situadas duas importantes bases navais e militares britânicas. Curiosamente, Cúrio fica dentro desse território, pelo que parte do dia de hoje foi tecnicamente passado na Grã-Bretanha!

Resumo do 7º dia:

  • Sítio Arqueológico de Cúrio
    • Teatro Romano
    • Casa de Eustolios
    • Banhos Públicos
    • Basílica Cristã
    • Ágora
    • Ninfeu de Cúrio
    • Casa dos Gladiadores
    • Casa de Aquiles
    • Museu Arqueológico Local de Cúrio
  • Estádio de Cúrio
  • Santuário de Apollo Hilates
  • Kourion Beach
  • Castelo de Kolossi

Roteiro de 8 dias no Chipre: Dia 8 – Montes Troodos

Chegados ao último dia do roteiro, e tendo já explorado uma parte significativa da costa Cipriota, resta-nos apenas aventurar-nos pelo interior montanhoso da ilha para ficar a conhecer os Montes Troodos! Um sítio relativamente inexplorado pelas massas, os Montes Troodos representam uma faceta completamente diferente daquela que a esmagadora maioria dos turistas conhece no Chipre, pautada por paisagens montanhosas, temperaturas mais baixas, uma atmosfera tranquila e – acima de tudo – um conjunto fenomenal de vilazinhas pitorescas e igrejas históricas reconhecidas pela UNESCO como Património da Humanidade. P

osto isto, e para a grande despedida, nada melhor que uma road trip pela região! Infelizmente, e uma vez que o tempo não abunda, cada paragem terá que ser relativamente breve, não sobrando grande tempo para correr os trilhos naturais das montanhas (outros dos destaques dos Montes Troodos). Seja como for, a diversão está garantida, começando em Omodos, provavelmente a vila mais conhecida de toda a região! Com as suas ruelas em calçada, arquitectura tradicional em pedra e localização pitoresca cercada pela natureza, Omodos é o cartão-postal dos Montes Troodos.

Para além disso, o centro da vila abrange ainda o Mosteiro de Timios Stavros, o maior e mais monumental complexo religioso desta zona. Prosseguindo na direcção norte, a tua próxima paragem terá lugar em Pano Platres, uma localidade conhecida por servir de bases aos trilhos mais concorridos dos Montes Troodos.

Aqui, recomendamos que percorras o Kalidonia Trail, um trilho em loop de 3 km que te levará às Cascatas Kalidonia e ao Miradouro Gerokaminia. Segue-se a vila de Pedoulas, que apesar de não ser tão bonita quanto as restantes, permitir-te-á ter o primeiro contacto com as igrejas bizantinas protegidas pela UNESCO. Mais do que a dimensão ou exterior, estes locais de culto são extremamente conhecidos pelos frescos vívidos e coloridos que adornam os interiores, com a Igreja de São Miguel Arcanjo a servir de exemplo perfeito!

Uns poucos quilómetros mais acima, recomendamos também paragem em Kalopanayiotis, que para além de abranger também uma igreja clássica bizantina – Mosteiro de Agios Ioannis Lampadistis – permite-te ainda atravessar a Lovers Bridge. Outra das características mais presente nos Montes Troodos, existem múltiplas pontes medievais venezianas um pouco por toda a região, tendo sido originalmente construídas para ajudarem a ligar várias aldeias e a formar uma rede de comércio nas montanhas – esta é a única que terás tempo de visitar!

Finalmente, irás fazer a última pit stop do dia em Kakopetria, provavelmente a segunda vila mais afamada nos Troodos. Para além da esperada traça antiga e extremamente fotogénica, aqui poderás encontrar as Cascatas de Kakopetria e o Mosteiro de Agios Nikolaos. Ao final do dia, e apesar da jornada longa e cansativa, lá terás que fazer novamente todo o percurso de regresso a Pafos, onde pernoitarás pela última vez antes do voo de regresso a casa.

Resumo do 8º dia:

  • Montes Troodos
    • Omodos
      • Mosteiro de Timios Stavros
    • Pano Platres
      • Kalidonia Trail
      • Cascatas Kalidonia
      • Miradouro Gerokaminia
    • Pedoulas
      • Igreja de São Miguel Arcanjo
    • Kalopanayiotis
      • Mosteiro de Agios Ioannis Lampadistis
      • Lovers Bridge (Ponte Veneziana)
    • Kakopetria
      • Cascatas de Kakopetria
      • Mosteiro de Agios Nikolaos

Onde comer no Chipre – Melhores restaurantes em Omodos

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