Guia de viagem de Copenhaga – Roteiro de 3 dias na capital da Dinamarca 🇩🇰

  • 30.09.2023 20:25
  • Bruno A.

Guia de viagem de Copenhaga que inclui informações acerca de hotéis, restaurantes e transportes entre aeroporto e cidade, bem como um roteiro completo de 72 horas. O itinerário menciona tudo o que ver e fazer em Copenhaga em 3 dias, com destaque para as principais atracções e pontos turísticos.

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O ponto de encontro perfeito entre o velho mundo da Europa Ocidental e o modernismo pragmático da Escandinávia, Copenhaga é provavelmente a mais europeia de todas as capitais nórdicas. De um lado, a arquitectura clássica, os palácios e os castelos. Do outro, as incontáveis vias para ciclistas, a tranquilidade e a sensação intrínseca de que praticamente tudo nesta sociedade funciona.

Apesar de ser, seguramente, um excelente sítio para viver, Copenhaga é também um destino turístico altamente subvalorizado, no qual podes encontrar um centro histórico bastante agradável, vários palacetes reais e até mesmo um dos melhores e mais antigos parques de diversões do mundo! Para além disso, com um sistema de transportes locais que funciona como um relógio suíço, é possível aproveitar para conhecer alguns locais de culto situados nas imediações da capital dinamarquesa.

Posto isto, convidamos-te a ler o nosso guia de viagem de Copenhaga e descobrir o que de melhor a capital dinamarquesa tem à tua espera, incluindo hotéis, restaurantes, dicas de segurança e ainda um roteiro completo de 3 dias com tudo o que deves visitar em Copenhaga.

Guia de Viagem de Copenhaga, Dinamarca

Como chegar a Copenhaga – Voos desde Portugal

Tratando-se da capital do país, a cidade é naturalmente servida pelo maior aeroporto de toda a Dinamarca: o Aeroporto Internacional de Copenhaga.

Partindo de Portugal, existem voos directos a partir de Lisboa (TAP, Norwegian, Scandinavian Airlines e Easyjet), Porto (Norwegian, Scandinavian Airlines e Ryanair), Faro (Norwegian, Scandinavian Airlines e Ryanair) e Funchal (Norwegian).

Melhor altura para visitar Copenhaga

Estando situada no norte da Europa, ainda que a latitudes mais baixas que a restante Escandinávia, ditam as regras que a melhor altura para visitar Copenhaga coincida com o final da Primavera, Verão e início de Outono, com o período compreendido entre os meses de Maio e Setembro a ser o mais apetecível. Tem, contudo, em atenção que os preços de voos e alojamento podem ser verdadeiramente assustadores durante o pico do Verão.

Em contrapartida, deverás então optar pela chamada shoulder-season, correspondente aos restantes meses de Primavera e Outono, quando as temperaturas tendem a ser mais equilibradas e o número de turistas (bem como os preços) mais baixos. No entanto, e para os mais rijos com disposição para enfrentar o rigoroso inverno dinamarquês, visitar Copenhaga na época de Natal e explorar os seus mercados típicos pode também ser bastante compensador.

Documentos necessários para visitar Copenhaga

Uma vez que continuarás dentro da União Europeia, não te é exigida a apresentação de passaporte para poderes viajar, bastando apenas que estejas na posse de cartão de cidadão válido.

Descobre mais: Vais viajar e tens o Passaporte ou Cartão de Cidadão caducado ou perdido? Vê aqui o que podes fazer

Cartão SIM em Copenhaga – Roaming em viagem

Estando o país vinculado às regras de roaming da UE, não te será cobrada qualquer taxa de roaming durante a tua visita a Copenhaga.

Assim sendo, poderás simplesmente utilizar o teu cartão (quase) como se estivesses em Portugal (os dados das apps que as operadoras portuguesas contam num plafond separado, passam a contar para o teu plafond principal de dados. Isto significa que se tiveres 5GB de dados + 15GB para apps, enquanto estiveres em Copenhaga esses dados vão ser retirados aos 5GB e não aos 15GB).

Dinheiro em Copenhaga – Taxas bancárias e orçamento de viagem

Tendo como moeda oficial a Coroa Dinamarquesa (DKK), qualquer levantamento que faças em Copenhaga recorrendo a um cartão português, recorrerá naturalmente ao pagamento de várias taxas. Para além da taxa percentual sobre o valor do levantamento (relativa à conversão), a tua transacção estará também sujeita ao pagamento de um valor fixo, referente à taxa por levantamento de divisa fora da zona Euro. Contas feitas, podes acabar a pagar ao teu banco bem acima de 6% do valor do teu levantamento.

Uma vez que efectuar o câmbio antes da viagem está também longe de ser económico – para além de não ser propriamente seguro andares com uma quantia tão grande em dinheiro vivo – a melhor alternativa passa por recorreres aos serviços de bancos online como o Revolut ou o N26.

No caso do primeiro, permite-te efectuar levantamentos até um determinado limite mensal sem que te seja cobrada qualquer taxa. Para além disso, mesmo depois de atingido esse patamar, as comissões são residuais quando comparadas às dos bancos tradicionais. Contudo, é importante ter em atenção que o Revolut não te “protege” no que toca a eventuais taxas que o banco responsável pela caixa automática que utilizares cobre por levantamentos com cartão estrangeiro. Isto é especialmente relevante no que toca às infames caixas da Euronet, famosas por efectuarem sempre este tipo de cobrança. Seja como for, e existindo alguma comissão cobrada pelo banco do destino, essa informação é-te sempre comunicada antes de confirmares o levantamento, por isso nunca serás apanhado desprevenido.

De salientar também que em Copenhaga, os pagamentos eletrónicos são a norma e é cada vez mais rara a necessidade de levantar dinheiro. Aliás, o país está a caminho de se tornar uma economia inteiramente digitalizada, o que significa que, nos próximos anos, seja de prever que a utilização de numerário na Dinamarca passe a ser totalmente obsoleta. Ainda assim, e caso precises de o fazer, aconselhamos que uses os seguintes bancos que, à data da escrita deste artigo, não cobram qualquer taxa de levantamento:

  • Nordea
  • Jyske Bank
  • Nordjyske Bank

Se preferires levar algum dinheiro e fazer câmbio, podemos aconselhar 3 casas de câmbio com avaliações muito favoráveis:

Descobre mais: Dicas para viajantes: Tudo que precisas de saber sobre o Cartão Revolut

Segurança em Copenhaga – esquemas e burlas mais comuns

Estando a Dinamarca inclusivamente posicionada acima de Portugal no Global Peace Index, não surpreende que Copenhaga seja uma das capitais europeias (e mundiais) mais seguras do mundo. Como tal, poderás andar relativamente à vontade, sendo a probabilidade de te deparares com qualquer tentativa de roubo, assalto ou burla, relativamente diminuta.

No entanto, é à vontade, mas não à vontadinha! Por mais segura que uma cidade seja, nunca deixes de parte o senso comum. Cuidado com os veículos sem taxímetro, tem especial atenção aos teus pertences em zonas movimentadas e nunca aceites ajudas de ninguém quando estiveres a utilizar o multibanco. No fundo, não faças nada que não farias em nenhuma outra cidade do mundo!

Para além disso, recomendamos a utilização de uma bolsa anti-roubo. Ao contrário das bolsas comuns, as bolsas “anti-roubo” são especificamente desenhadas para dificultar o acesso dos carteiristas e ladrões aos pertences do utilizadorUma das marcas especializadas neste tipo de produto é a PacSafe. A PacSafe equipa as suas bolsas com bloqueio ou travão de fecho, materiais resistentes a cortes e tecido com bloqueio RFID que impede o roubo electrónico das informações de cartão de crédito por via contactless. Nós temos os modelos Lunar, CrossbodySling e podemos pessoalmente atestar pela qualidade dos materiais especialmente pelas tecnologias de bloqueio / travão de fecho, que praticamente impossibilita abrirem-te a bolsa sem te aperceberes.

Onde dormir em Copenhaga – Hotéis e Alojamentos

Para surpresa de precisamente 0 pessoas, Copenhaga é uma cidade globalmente cara. Da alimentação ao alojamento, passando por transportes e actividades, esta capital europeia pode drenar o teu orçamento relativamente rápido. Isto é especialmente verdade no que toca a hotéis, guesthouses, apartamentos e pousadas, com os quartos centrais mais básicos a poderem facilmente chegar aos 100€/noite. No entanto, os standards de serviço e limpeza costumam ser bons.

Posto isto, e se estás a priorizar a busca de um sítio para dormir na capital dinamarquesa, deixamos-te uma sugestão para cada categoria de classificação no nosso guia de viagem de Copenhaga:

Onde ficar em Copenhaga – Hotéis

Nota: Se usares os links acima para fazer as reservas do teu alojamento, estás-nos a dar uma ajuda preciosa sem pagar mais por isso 🙂

Transporte entre o Aeroporto de Copenhaga e o centro da cidade

A melhor forma de viajar entre o aeroporto e o centro de Copenhaga passa por utilizar o sistema local de comboios suburbanos. A estação fica situada no interior do aeroporto, com a linha aeroportuária a operar 24 horas por dia. Estes veículos partem com uma frequência que varia entre os 10 (durante o dia), 20 (durante a noite) ou 60 minutos (durante a madrugada), levando apenas 15 minutos a chegar à Estação Central de Copenhaga (København H). Os bilhetes têm o custo de 36 DKK, e podem ser comprados nas máquinas automáticas da estação.

Como alternativa, podes também recorrer ao metro, com a linha amarela (M2) a passar precisamente pelo Terminal 3 do aeroporto. Esta linha não passa na Estação Central, mas tem paragem em duas estações situadas no centro histórico de Copenhaga: Kongens Nytorv e Norreport. À semelhança do comboio, também o metro opera de forma ininterrupta, com novos veículos a saírem com uma cadência que varia entre os 3 e os 6 minutos. Apenas durante a madrugada, entre a meia-noite e as 05h00, o tempo de espera aumenta para os 20 minutos. Quanto a bilhetes, é necessário um ingresso de 3 zonas, tendo o custo de 36 DKK.

Guia de viagem de Copenhaga – Transportes públicos

Tal como seria de esperar de uma nação escandinava, o sistema de transportes públicos de Copenhaga é eficiente, descomplicado, limpo e pontual, sendo composto por metros, autocarros e comboios urbanos (S-Train).

No entanto, convém ressalvar que o centro de Copenhaga é bastante compacto e extremamente prático e seguro para pedestres, pelo que dificilmente terás sequer que utilizar o metro durante a estadia (com a excepção das deslocações de/para o aeroporto, explicadas acima).

Transportes públicos de Copenhaga – Mapa, preços e bilhetes diários

Apesar de, conforme referi, dificilmente precisares de utilizar os transportes públicos para explorar o centro de Copenhaga, se ficares alojado nos subúrbios é bastante provável que seja o metro a safar-te! Actualmente, o metro de Copenhaga é formado por 4 linhas, que abrangem um total de quase 40 estações. O sistema está disponível diariamente, operando 24 horas por dia com recurso a veículos totalmente automatizados (isto é, sem recurso a condutores humanos).

No que toca aos bilhetes, é importante ter em atenção que as tarifas dependem da distância percorrida, sendo que deverás antecipadamente comprar um bilhete com o número de zonas que irás atravessar na jornada entre o ponto A e o ponto B. Se tiveres dúvidas, podes sempre utilizar a ferramenta de planeamento de viagem da Rejseplanen. Para uma viagem curta de 2 zonas, o preço do bilhete será de 18 DKK, aumentando depois progressivamente até às 53.50 DKK, valor equivalente a 8 zonas! Podes comprar os bilhetes nas máquinas automáticas das estações, ou através da aplicação oficial da DOT. É também importante mencionar que os bilhetes são intermodais, pelo que poderão ser igualmente utilizados em metros, autocarros ou comboios suburbanos. No caso destes últimos, as viagens podem chegar às 30 zonas e ao inacreditável valor de 176 DKK por viagem!

Copenhagen City Pass – O bilhete para visitar Frederiksborg e Kronborg

Uma vez que muito dificilmente farão mais que 2 viagens de transportes públicos por dia, não compensará à partida comprar nenhum tipo de bilhete multi-diário. No entanto, e como poderão ver mais à frente, o terceiro dia do nosso roteiro de Copenhaga inclui o Palácio de Frederiksborg e o Castelo de Kronborg, ambos situados bastante longe do centro de Copenhaga.

No caso deste dia específico, compensa bastante comprarem um City Pass. Estes bilhetes diários estão subdivididos em várias categorias:

  • City Pass Small: Apenas válido para as zonas 1 a 4 da cidade de Copenhaga. 24 horas: 80 DKK;
  • City Pass Large: Cobre a cidade e toda a área metropolitana: 24 horas: 160 DKK
  • City Pass Vest: Cobre a cidade e toda a zona oeste da ilha da Zelândia: 24 horas: 160 DKK
  • City Pass Syd: Cobre a cidade e toda a zona sul da ilha da Zelândia: 24 horas: 160 DKK
  • City Pass X-Large: Válido em todos os anteriores: 24 horas: 260 DKK

Para a nossa deslocação, será suficiente o City Pass Large que, como podem ver acima, tem o custo de 160 DKK. Se considerarmos que, ao comprar cada bilhete de forma individual, o custo total será de 197 DKK (e isto já contabilizando descontos por viagens fora da hora de ponta), o passe permitirá poupar, no mínimo, 37 DKK.

Free walking tours de Copenhaga

Em Copenhaga, podes optar por explorar o centro com recurso a um free walking tour. Administrados por empresas ou guias locais, estes tours consistem em visitas guiadas pelos quarteirões históricos, no qual te vão contando as histórias de cada sítio e providenciando um importante contexto cultural. Embora os tours sejam, de facto, gratuitos, mandam os bons costumes que no final cada pessoa dê uma gorjeta ao guia como compensação pelo seu trabalho. No caso de Copenhaga, o valor mínimo aceitável deverá rondar os 80 DKK.

Posto isto, aqui estão algumas empresas que organizam free walking tours em Copenhaga:

Tesouros Escondidos de Copenhaga

Com 3 dias em Copenhaga, e embora haja muito para ver e visitar na cidade, é possível ficar a conhecer as principais atracções da capital dinamarquesa, com tempo ainda de explorar as residências reais situadas em Hillerød e Helsingør.

Não obstante, para tornar a tua experiência ainda mais rica, tomámos a liberdade de mencionar alguns sítios menos óbvios que deverás juntar à tua lista de coisas para ver e fazer em Copenhaga:

Kastellet – Uma antiga cidadela militar em forma de estrela, hoje convertida num dos parques mais agradáveis da cidade dinamarquesa, com vistas bastante bonitas sobre o Canal Honsebrolobet e a promenade de Langelinie.

Copenhagen Radhus – Nada menos que a Câmara Municipal da cidade! À boa maneira dos países luteranos, era dada uma grande ênfase aos edifícios governativos e às estruturas democráticas, razão pela qual as câmaras antigas – como esta – eram construídas com toda a pompa e circunstância habitualmente reservada a igrejas e catedrais noutros pontos da Europa.

Torvehallerne – Um dos melhores mercados de rua de Copenhaga, convenientemente situado nas imediações da estação de metro Norreport.

Cisternas de Søndermarken – Situados no subsolo do Parque de Søndermarken, estes antigos reservatórios foram convertidos em galerias de arte subterrâneas. Sem dúvida, um dos locais mais fora-da-caixa de Copenhaga!

Roteiro de 3 dias em Copenhaga

Embora não seja obviamente possível conhecer a fundo uma cidade em apenas 3 dias, com 72 horas completas já poderás ter um panorama geral de Copenhaga. Para além de explorares o seu centro histórico, dares um saltinho à mística Christiania e tirares a foto da praxe à estátua da Pequena Sereia, terás ainda tempo de sair da cidade e visitar o belíssimo Palácio de Frederiksborg e o emblemático Castelo de Kronborg.

Posto isto, fica com o nosso guia de viagem e descobre o que ver e fazer em Copenhaga em 3 dias:

Guia de viagem de Copenhaga: Dia 1 – Sereias, Palácios e Canais Coloridos

Para estruturarmos a tua aventura por Copenhaga, dividimos a zona do centro histórico em duas metades iguais, tendo como ponto de referência o colorido Nyhavn. Assim sendo, o teu dia inaugural será dedicado à metade norte do centro, começando o teu périplo na enigmática Pequena Sereia, a estátua mais famosa de Copenhaga. Criada em 1913 como forma de homenagem ao trabalho de Hans Christian Andersen, o autor dinamarquês responsável por alguns dos contos infantis mais famosos do mundo, como a Polegarzinha ou a Princesa e a Ervilha (para além do conto da famosa sereia), esta estátua tornou-se um verdadeiro símbolo de Copenhaga. Apesar da sua fama, não contes com nada de muito impressionante ou elaborado. À semelhança do Manneken Pis de Bruxelas, é apenas um local para a foto da praxe. Junto ao local, podes encontrar o bem mais impressionante Kastellet, uma antiga cidadela militar em forma de estrela, hoje convertida num dos parques mais agradáveis da cidade dinamarquesa, com vistas bastante bonitas sobre o Canal Honsebrolobet e a promenade de Langelinie.

Daqui, irás afastar-te progressivamente das margens do Estreito de Oresund, rumo ao centro histórico. Pelo caminho, a tua primeira paragem terá lugar na Igreja de Mármore. Conhecida localmente como Frederiks Kirken, destaca-se como a mais impressionante – por dentro e por fora – de todas as igrejas de Copenhaga. Uns metros mais abaixo, espera-te o Palácio de Amalienborg (125 DKK), a residência oficial de inverno da Família Real Dinamarquesa. A par dos interiores e da história desta dinastia, o palácio é também bastante conhecido pelo ritual do Render da Guarda, que tem lugar diariamente ao meio-dia. Depois de visitado o palácio, chegarás enfim ao icónico Nyhavn, porventura o local mais famoso de Copenhaga. Conhecido pelas suas casinhas coloridas, este porto fica situado ao longo do canal mais fotogénico da cidade, e é provavelmente a imagem que mais aparece a quem pesquise o que quer que seja acerca da capital dinamarquesa. Não que haja muito para fazer por estas bandas, mas dificilmente encontrarás local mais adorável! Daqui, seguirás para norte até ao Jardim do Rei, o pequeno parque acoplado ao impressionante Castelo de Rosenborg (140 DKK). Mais um palácio ao serviço da Coroa Dinamarquesa, o local é agora um gigantesco museu onde podes visitar algumas das colecções mais valiosas da família, bem como o hall onde os governantes costumavam ser oficialmente coroados. Por fim, e quando a barriga começar a implorar por um petisco, é boa ideia fazer o rápido desvio até ao Torvehallerne, um dos melhores mercados de rua de Copenhaga, convenientemente situado nas imediações da estação de metro Norreport.

Resumo do 1º dia:

  • Pequena Sereia
  • Kastellet
  • Igreja de Mármore – Frederiks Kirken
  • Palácio de Amalienborg
  • Nyhavn
  • Jardim do Rei
  • Castelo de Rosenborg
  • Torvehallerne

Onde comer em Copenhaga – Nyhavn e em Norreport:

Guia de viagem de Copenhaga: Dia 2 – Christianshavn, Stroget e o Tivoli

Dando início ao teu segundo dia por terras dinamarquesas, e antes de regressares ao centro histórico para explorares os quarteirões a sul do Nyhavn, é tempo de explorares o distrito de Christianshavn, conhecido por albergar a Cidade Livre de Christiania. Esta “cidade”, criada há cerca de 40 anos após um grupo local ocupar indevidamente um conjunto de paióis militares abandonados, cresceu até se transformar numa das comunidades hippie mais famosas do mundo, desfrutando de relativa autonomia face às autoridades locais de Copenhaga e até ao governo da Dinamarca. No fundo, a comunidade tem as suas próprias regras e poder para as fazer valer! É um sítio interessante, mas polémico, pois aquilo que à partida deveria ser um local inteiramente livre, acaba por sucumbir ao comércio ilegal de erva e marijuana, sendo que vais ser constantemente interpelado por vendedores locais para não tirares fotografias ou vídeos de determinadas zonas. No entanto, vale a pena visitar para perceberes como funciona uma sociedade alternativa. Fora de Christiania mas ainda em Christianshavn, recomendamos ainda que passes na Igreja de Nosso Salvador, cuja principal atracção é a cúpula em forma de espiral, que poderás subir para uma das melhores vistas sobre a cidade (69 DKK).

De volta ao centro, segue-se uma visita ao Palácio de Christiansborg (195 DKK para acesso a todas as áreas), o maior e mais impactante dos 3 palácios reais situados no centro da cidade. Para lá das suas funções cerimoniais, uma das suas alas alberga o Parlamento da Dinamarca (gratuito), enquanto que a rota turística tradicional inclui os Salões de Recepção, a cozinha, os estábulos e ainda as ruínas subterrâneas de um antigo castelo. Para a visita mais básica, que inclui apenas os salões, o preço do bilhete é de 105 DKK. É também possível visitar a capela do palácio e subir à sua torre gratuitamente. Um pouco mais a norte, podes aproveitar e fazer um pouco de window-shopping na Stroget, a principal artéria comercial de Copenhaga. Todo este quarteirão é inteiramente pedonal, e provavelmente o distrito mais bonito e agradável da cidade, ideal para deambular sem rumo e tropeçar nas igrejas históricas, edifícios coloridos e pracetas antigas. É também aqui que encontrarás a Rundetarn (40 DKK), um antigo observatório astronómico, construído no século VXII. Para além da particularidade da rampa de subida ser extremamente larga, assim feita propositadamente para que a malta pudesse subir de carruagem, a torre oferece uma vista espectacular do centro histórico.

Chegando a hora de sair da baixa e começar o percurso até ao Tivoli, farás uma paragem estratégica no Copenhagen Radhus, nada menos que a Câmara Municipal da cidade. À boa maneira dos países luteranos, era dada uma grande ênfase aos edifícios governativos e às estruturas democráticas, razão pela qual as câmaras antigas eram construídas com toda a pompa e circunstância habitualmente reservada a igrejas e catedrais noutros pontos da Europa. Finalmente, é então hora de soltares a tua criança interior e visitares o Parque Tivoli (160 DKK, apenas entrada. Diversões pagas à parte, ou com recurso a um passe adicional), um dos parques de diversões mais antigos e famosos da Europa, tendo sido inaugurado em 1843! Tem em atenção que o parque costuma apenas estar em funcionamento nos meses de Verão, na época de Halloween e na quadra de Natal. No entanto, se tiveres a sorte de o apanhar aberto, e especialmente nestas duas últimas temporadas, a decoração é uma coisa do outro mundo e o ambiente absolutamente contagiante. Afinal, não é por acaso que esta é considerada uma das grandes atracções de Copenhaga!

Resumo do 2º dia:

  • Cidade Livre de Christiania
  • Igreja de Nosso Salvador
  • Palácio de Christiansborg
  • Stroget
  • Rundetarn
  • Copenhagen Radhus
  • Parque Tivoli

Onde comer em Copenhaga – Stroget, Christianshavn e Vesterbro:

Guia de viagem de Copenhaga: Dia 3 – Frederiksborg e o Castelo do Hamlet

Para a despedida de Copenhaga, irás sair do centro da cidade e explorar dois locais bastante especiais na área metropolitana da capital dinamarquesa. Para isso, irás deslocar-te à Estação Central de Copenhaga e utilizar as máquinas automáticas para comprar um City Pass Large (160 DKK, válido durante 24 horas). Conforme explicámos em maior detalhe acima, na secção dos transportes públicos, este bilhete permitir-te-á poupar dinheiro face à compra individual de bilhetes. Ainda na estação, podes entrar num dos vários comboios suburbanos (linha A) que param em Hillerod, a primeira paragem do dia. A viagem tem a duração de 40 minutos e os comboios partem com uma cadência de 10 minutos, por isso é só perguntares a um dos funcionários da estação qual o número da plataforma correcto.

Chegado a Hillerod, irás então visitar o Palácio de Frederiksborg (110 DKK), o meu favorito em toda a Dinamarca! Mesmo que já não tenhas disposição ou orçamento para visitar o interior, que alberga o Museu de História Nacional e a monumental capela que sobreviveu ao gigantesco incêndio que consumiu todo o palácio em 1859, os jardins (gratuitos) são fenomenais, e proporcionam um dos passeios mais agradáveis da cidade.

De volta à estação, irás agora apanhar o comboio 930R rumo a Helsingor. Utilizarás o mesmo city pass e a viagem durará 26 minutos, com novos comboios a passarem a cada meia hora. Em Helsingor, a uma curta viagem de ferry da Suécia, encontrarás o gigantesco Castelo de Kronborg (125 DKK), que Shakespeare usou como cenário para a sua icónica obra, Hamlet! No entanto, e para além dessa curiosidade literária, a cidade de Helsingor foi em tempos uma das mais importantes da Europa, uma vez que era a partir deste castelo que se controlava o acesso ao Báltico. Tudo ingredientes fundamentais, a par da imponência da estrutura, para que a UNESCO o designasse Património da Humanidade! Para regressares a Copenhaga, é só apanhares um dos inúmeros comboios com destino à capital (são, literalmente, dezenas de opções, pelo que o melhor é mesmo perguntares na estação). A viagem levará 45 minutos e, uma vez mais, utilizarás o teu city pass.

Resumo do 3º dia:

  • Palácio de Frederiksborg
  • Castelo de Kronborg

Onde comer em Hillerød e Helsingør:

Tens mais que 3 dias em Copenhaga? Então vale a pena dar uma vista de olhos nestas day trips

Bakken – Apesar de ser largamente ignorado em virtude do espampanante Tivoli, o Bakken conta com a honra única de ser o parque de diversões em funcionamento mais antigo do planeta, operando desde 1583!

Møns Klint – Situados num ilhéu (com ligação por terra) a sul de Copenhaga, estes gigantescos precipícios são formados por giz branco, e fazem parte de um dos ecossistemas naturais mais únicos da Dinamarca. Se estiveres a viajar com miúdos, vale a pena o preço de admissão no GeoCenter Møns Klint, com muitas actividades para os mais pequenos.

Malmo – Para um pulinho rápido à vizinha Suécia, pode valer a pena atravessar o Estreito de Oresund e passar o dia em Malmo, a terceira maior cidade do país. Apesar da forte componente industrial, Malmo tem um centro bastante bonito, com um castelo histórico a acompanhar.

Legoland – Situado em Billund, a umas boas 3 horas da capital Dinamarquesa, este parque de diversões presta tributo a uma das maiores criações do país. Para além disso, esta é a Legoland original, uma “marca” de sucesso que entretanto já expandiu para lugares como o Dubai, Japão ou Estados Unidos. Com imensos cenários em lego e muitas atracções a acompanhar, é uma excelente opção para um dia em família.

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