Guia de viagem de Málaga e Costa del Sol com todas as informações relativas a hotéis, restaurantes, transportes e melhores praias, bem como um roteiro completo de 7 dias com tudo o que deves fazer e visitar em Málaga e Costa del Sol em 1 semana.
Originalmente um conjunto de minúsculas vilas piscatórias perdidas no sul de Espanha, o desenvolvimento das últimas décadas tem vindo a fazer da Costa del Sol um dos maiores destinos turísticos do país. Estendendo-se por cerca de 150 km, da Província de Cadiz até Nerja, passando por Málaga pelo caminho, esta região está repleta de praias paradisíacas e pequenos povoados pitorescos, famosos pelas suas fachadas caiadas de branco junto ao mar.
Para além de fazer as maravilhas dos amantes de turismo balnear, a verdade é que, estando enquadrada na Comunidade Autónoma da Andaluzia, há também uma componente cultural muito forte, bastando afastares-te algumas dezenas de quilómetros da linha do mar para encontrares cidades históricas, túmulos megalíticos e trilhos de cortar a respiração.
Posto isto, se estás de partida para esta região espanhola, o nosso guia de viagem da Costa del Sol é ideal para ti! Para além das informações habituais sobre hotéis, restaurantes, praias e transportes públicos, incluímos ainda um roteiro completo com tudo o que deves fazer na Costa del Sol em 7 noites (ou 1 semana).
Sendo igualmente a principal e mais reconhecida cidade da Costa del Sol, não surpreende que o principal ponto de acesso aéreo seja feito através do Aeroporto de Málaga.
Assim, e directamente de Portugal, é possível voar para Málaga desde Lisboa (Ryanair e TAP), Porto (Ryanair) e Funchal (Iberia). Alternativamente, é também possível voar para Sevilha e depois chegar a Málaga por via terrestre.
À semelhança de praticamente todas as zonas balneares espanholas, também a Costa del Sol é extremamente popular durante o Verão, quando comparativamente aos níveis de turismo recebidos durante o resto do ano. Aliás, uma boa parte das ligações aéreas a Málaga é de cariz sazonal! No entanto, como mostram a subida exponencial de preços e a confusão constante, poderá valer a pena evitar os meses de Julho e Agosto, para bem da tua carteira e saúde mental. Para além disso, o calor pode ser absolutamente abrasador durante o pico do Verão, afectando de sobremaneira a tua experiência!
Posto isto, e para que possas à mesma aproveitar as praias e bom tempo da região sem sentires que estás a caminhar numa terra-fantasma, sugerimos que agendes a tua visita para a denominada “shoulder-season”, com destaque para os meses de Maio-Junho e de Setembro-Outubro.
Uma vez que continuarás dentro da União Europeia, não te é exigida a apresentação de passaporte para poderes viajar, bastando apenas que estejas na posse de cartão de cidadão válido.
Estando o país vinculado às regras de roaming da UE, não te será cobrada qualquer taxa de roaming durante a tua visita a Espanha.
Assim sendo, poderás simplesmente utilizar o teu cartão (quase) como se estivesses em Portugal (os dados das apps que as operadoras portuguesas contam num plafond separado, passam a contar para o teu plafond principal de dados. Isto significa que se tiveres 5GB de dados + 15GB para apps, enquanto estiveres na Costa del Sol esses dados vão ser retirados aos 5GB e não aos 15GB).
Uma vez que Espanha faz parte da Zona Euro, o conjunto de países onde é utilizada a moeda única, poderás utilizar o teu cartão de crédito/débito português para fazer levantamentos e pagamentos no destino sem que te seja cobrada qualquer taxa de conversão.
Assim sendo, terás apenas que ter em atenção potenciais taxas cobradas pelo banco emissor da própria caixa automática onde fizeres o levantamento. Contudo, e sempre que haja lugar ao pagamento de qualquer comissão deste tipo, essa informação é descortinada antes de confirmares o levantamento, o que significa que podes sempre cancelá-lo e procurar outra caixa. Tem especial atenção às caixas da Euronet, que cobram uma comissão fixa por levantamento com cartão estrangeiro.
Por outro lado, se precisas de ajuda a manter o orçamento de viagem sob controlo, recomendamos neste guia de viagem da Costa del Sol a utilização do cartão Revolut. Ainda que neste país não possas usufruir da principal vantagem deste produto – levantamentos em moeda estrangeira sem taxas de conversão – continua ainda assim a ser uma ferramenta útil.
Através da aplicação do banco online, terás acesso imediato a todos os gastos e ao saldo da tua conta, monitorizando assim os teus gastos diários. Para além disso, poderás carregar o cartão apenas com o valor que esperas gastar (por dia ou na viagem), evitando assim que gastes mais do que aquilo que esperavas e limitando também o valor que podes perder em caso de roubo ou fraude.
Descobre mais: Dicas para viajantes: Tudo que precisas de saber sobre o Cartão Revolut
No cômputo geral, Espanha é um destino extremamente seguro para visitantes, e a Costa del Sol não é excepção.
Aqui, como nos restantes locais mais populares do país, recomendamos apenas que tenhas especial atenção aos teus pertences em zonas mais movimentadas ou nas praias e que nunca aceites uma viagem de táxi sem que o contador esteja devidamente ligado. Para além disso, nunca peças nada num restaurante, especialmente nas zonas mais turísticas, sem que te seja apresentado primeiro o menu, sob o risco de poderes vir a ter uma surpresa indigesta no final da tua refeição.
Numa Europa cada vez mais cara e exclusiva, a Costa del Sol mantem-se como um excelente destino de praia, ainda ao alcance dos bolsos de muitos portugueses. Ainda assim, isto não significa que a região não fique substancialmente mais cara durante a época alta, uma realidade que afecta todos os quadrantes económicos, com especial destaque para o alojamento.
Assim sendo, deixamos abaixo algumas opções de alojamento interessantes para cada uma das principais cidades da costa:
Nota: Se usares os links acima para fazer as reservas do teu alojamento, estás-nos a dar uma ajuda preciosa sem pagar mais por isso 🙂
A forma mais fácil de viajares entre o Aeroporto de Málaga e o centro da cidade passa por recorrer ao comboio, cuja estação aeroportuária pode ser encontrada nas imediações subterrâneas do Terminal 3. Esta estação é servida pela linha C1, que liga o centro de Málaga ao subúrbio de Fuengirola. A viagem tem a duração de cerca de 10 minutos, com um novo veículo a partir na direcção do centro a cada 20 minutos, operando entre as 05h30 e as 23h40. Poderás sair na estação Málaga Centro, porém, se o teu hotel não ficar numa zona central, o melhor é sair na estação Málaga Maria Zambrano, situada bem junto a um enorme terminal de táxis. Os bilhetes podem ser comprados nas máquinas da estação e têm o custo de 1,80€.
Outra excelente opção passa por utilizares a os autocarros Express Aeropuerto da EMT, cujos veículos partem junto à saída do terminal de chegadas (é só seguir as placas indicativas). Estes autocarros operam entre as 07h00 e a meia-noite, partindo com uma frequência que varia entre os 30 e os 45 minutos. A viagem tem a duração de apenas 10 minutos e os bilhetes custam 4,00€, podendo ser adquiridos directamente ao motorista.
Em alternativa, se aterrares em Málaga fora do horário de operação do autocarro ou comboio, ficarás dependente de um serviço de táxi. O mesmo trajecto deverá custar à volta de 20€-25€.
Embora a região desfrute de um sistema de transportes públicos relativamente abrangente, a realidade é que terás sempre um determinado nível de dificuldade para conseguir chegares a todos os locais que pretendas visitar se te cingires apenas aos autocarros e comboios locais.
Por essa razão, e por questões de maximização de autonomia e flexibilidade, alugares o teu próprio veículo é a escolha mais acertada.
Considerado o principal meio de transporte colectivo para saltitar entre localidades ao longo da Costa del Sol, a região é servida por várias companhias de autocarro privadas. Descontando as pequenas companhias locais, cuja informação online é escassa, é possível programar as tuas viagens e até comprar bilhetes online com a ALSA e com a Avanza.
Embora seja perfeitamente possível visitar quase todos os locais deste itinerário com recurso a ao autocarro, a verdade é que os tempos de deslocação serão substancialmente maiores, agravando-se o problema pela necessidade de fazer transbordo e trocar de autocarros para alguns dos trajectos do nosso programa. No entanto, caso não pretendas/possas alugar carro, esta não deixa de ser uma boa solução (especialmente quando combinada com os comboios). É apenas necessário um pouco mais de paciência!
Posto isto, deixamos-te aqui alguns trajectos que poderás fazer de autocarro:
Embora a cidade de Málaga esteja extremamente bem conectada por via ferroviária a outros destinos do interior espanhol, a verdade é que o caso muda de figura quando nos referimos a locais situados ao longo da Costa del Sol. Na realidade, existe apenas uma linha de comboio – chamada Málaga Cercanías – que liga a cidade a alguns outros pontos da região. Trata-se precisamente da mesma linha que referimos acima e que passa no aeroporto.
Dada a sua reduzida extensão, os únicos pontos dignos de interesse que é possível visitar com recurso à linha C1 são o município de Benalmádena e a vila de Mijas Pueblo (1,80€ por viagem), com a linha a prolongar-se por apenas mais alguns quilómetros até Fuengirola.
Por outro lado, podes utilizar os serviços da Renfe (entidade de caminhos-de-ferro espanhóis) para percorrer o famoso Caminito del Rey, existindo uma ligação diária em cada direcção entre Málaga e El Chorro, o principal ponto de acesso ao início da trilha. Este comboio parte de Málaga às 10h00, regressando de El Chorro às 18h00. Cada viagem tem a duração de 50 minutos e o custo de 10€ (ida-e-volta).
Finalmente, a opção que tende a recolher maior unanimidade entre os visitantes e a que mais recomendamos neste guia de viagem da Costa del Sol. Já se sabe – no que toca a conveniência e espontaneidade, não há nada como termos o nosso próprio veículo em viagem!
Chegado a Málaga, irás encontrar alocadoras onde é possível alugar vários tipos de veículos motorizados, como carros ou scooters. No entanto, e antes de tomares uma opção puramente baseada nas tuas preferências pessoais ou orçamento, é importante que tenhas em atenção o terreno das regiões que irás visitar, bem como o teu nível de experiência com o veículo em questão.
No caso do interior da Costa del Sol, especialmente nas zonas montanhosas, regiões marcadas por zonas de grande inclinação e curvas cegas, alugar uma scooter com menor potência talvez não seja boa ideia, uma vez que poderás não conseguir fazer as subidas mais íngremes em alguns dos locais onde terás obrigatoriamente que passar. Para além disso, tem em atenção que existe a obrigatoriedade de apresentação de carta de motociclo para o aluguer de qualquer moto de cilindrada superior a 125cc. Por outro lado, e de acordo com a lei espanhola, basta uma carta de condução do tipo B para poderes alugar um exemplar de 50cc, sendo que, se optares por uma moto de 125cc, terás que estar munido de uma licença de condução do tipo A OU uma carta do tipo B tirada há mais de 3 anos.
Assim, caso pretendas alugar uma scooter, poderás consultar as seguintes empresas locais:
Quanto a carros, podes consultar preços e disponibilidade em Rentalcars.com!
Considerando a proximidade da região ao mar, é sem surpresa que muitos dos pratos mais emblemáticos da Costa del Sol tenham como principal ingrediente peixe ou marisco.
A título de exemplo, a esmagadora maioria dos restaurantes e chiringuitos (bares de praia) têm nos seus menus Espotos de Sardinas, espetadas de sardinha que tanto dão para um manjar típico, juntamente com alguns outros elementos, ou para um almoço rápido e barato. Embora menos comuns, é possível encontrar as mesmas espetadas com lula ou polvo. Outro petisco bastante popular são os Boquerones, filetes de anchovas que podem ser servidos fritos ou marinados em limão. Ainda no ramo da proteína do mar, a Costa del Sol é também bastante popular pela sua Zarzuela, um guisado de marisco; pelo Pescaito Frito, peixe frito; e pelas Gambas al Pil-Pil, um prato de camarões servidos num delicioso molho de alho, malagueta, colorau e vinho branco.
No entanto, e porque estamos na Andaluzia, as tapas continuam a ser um modo-de-vida por estas bandas! Assim, se quiseres saltitar de poiso em poiso enquanto vais bebendo e confortando o estômago, recomendamos que vás provando a Ensalada Malagueña, uma salada fria de bacalhau, laranja, azeitona preta e tomate; Pitufo, uma sandwich de presunto ibérico e queijo; e, pois claro, as famosas sopas frias tão populares na comunidade autónoma, como o Gaspacho e o Ajoblanco.
Por fim, e embora as sobremesas não sejam o principal traço da gastronomia da Costa del Sol, vale sempre a pena experimentar o Arroz con Leche, a versão espanhola do arroz doce; os Tejeringos, churros típicos locais; ou Tortas de Aceite, pequenos biscoitos feitos com azeite, farinha, açúcar, anis e sésamo.
Como é habitual, fazemos questão de incluir alguns locais menos conhecidos da Costa del Sol, para que possas ficar verdadeiramente a conhecer o que de melhor esta fabulosa região tem para oferecer. Para lá das cidades, vilas e pontos turísticos mais atractivos, é sempre boa ideia diversificar um pouco!
Assim sendo, decidimos acrescentar os seguintes pontos ao nosso guia de viagem da Costa del Sol:
Pese embora a sua extensão de 150 quilómetros, e ainda que se aplique sempre a máxima do “quanto mais, melhor”, a verdade é que, com 1 semana, é possível criar um roteiro bastante interessante pela Costa del Sol. Em 7 dias completos, podes percorrer as principais localidades da região, ir a banhos nas suas melhores praias e ainda visitar um ou outro local andaluz situado um pouco mais longe da costa. Em suma, uma experiência completa!
Ainda assim, e sem mais demoras, apresentamos-te as cidades, praias e atracções que deves visitar num roteiro de 7 dias pela Costa del Sol:
Sem mais demoras, damos início ao nosso roteiro de 7 dias da Costa del Sol na fabulosa cidade de Málaga, precisamente a maior e principal da região! Embora perca grande parte do protagonismo face a outras grandes cidades Andaluzes, como Sevilha ou Granada, a verdade é que Málaga tem muito para oferecer do ponto de vista cultural. Assim, principiaremos esta aventura com um passeio pela Cidade Velha, um emaranhado de ruas estreitas, edifícios medievais e pracetas pedonais. Por estes lados, terás que visitar a Igreja de São João Baptista, o Mercado Central de Atarazanas, famoso pelo seu portão islâmico, e a Praça da Constituição, considerada a principal de Málaga. Um pouco mais à frente, darás de caras com aquele que será porventura, o edifício mais impressionante de todo o centro histórico: a Catedral de Málaga! Construída após a “Reconquista” para substituir a antiga mesquita, esta catedral é um autêntico regalo para as vistas!
Segue-se uma passagem pelo Teatro Romano, uma gigantesca ruína situada no sopé do Monte Gibralfaro, de onde poderás ver as imponentes muralhas da Alcazaba de Málaga (3,50€; ou 5,50€ se combinado com o Castelo Gibralfaro). Este antigo palácio mouro, construído sobre as ruínas de um bastião romano, destaca-se como o monumento mais emblemático da cidade, com a sua arquitectura repleta de detalhes islâmicos e jardins exteriores. Depois de visitado o palácio, é tempo de subir a colina e dar entrada no Castelo Gibralfaro (3,50€; ou 5,50€ se combinado com a Alcazaba de Málaga), outra impressionante fortaleza moura. À semelhança do local anterior, também este reduto defensivo foi construído no topo de um local ainda mais antigo – desta feita, um farol Fenício – o que ajuda a demonstrar o quão antiga é a cidade. Depois de tratada toda a parte cultural, convidamos-te a dar um mergulho de final de tarde na La Malagueta, a principal praia urbana da Costa del Sol, antes de terminares o dia com um gelado e um passeio nocturno no sempre animado Porto de Málaga.
Resumo do 1º dia:
Para o segundo dia do roteiro, irás deixar as tuas trouxas em Málaga e passar umas boas horas a percorrer o famoso Caminito del Rey, uma das passeatas mais belas da Europa. Curiosamente, o caminho foi construído pela mão do homem, mas nunca com nenhum tipo de potencial turístico em mente. Na realidade, o propósito do percurso, cuidadosamente talhado por entre as paredes rochosas do Desfiladeiro de Gaitanes, era permitir o acesso dos trabalhadores que, no início do século XX, estavam responsáveis pela construção da barragem local. Após a inauguração da mesma, cujo evento obrigou o Rei de Espanha a percorrer este trajecto (daí o nome), o local caiu no esquecimento durante largas décadas. Felizmente, já no século XXI, a palavra-de-boca acabou por dar nova popularidade ao lugar, obrigando as autoridades locais a levar a cabo um profundo processo de renovação após alguns incidentes menos felizes envolvendo turistas mais intrépidos. O resultado final é aquele que pode ser encontrado hoje em dia, com uma série de passadiços, pontos e trilhos perfeitamente seguros, através dos quais podes obter vistas absolutamente fenomenais do desfiladeiro!
Quanto a informações práticas, os bilhetes devem ser comprados online através desta plataforma e o valor cobrado é de 10,00€. Assumindo que viajarás com viatura própria, poderás estacionar o carro gratuitamente junto ao Restaurante El Mirador Ardales, uma vez que o parque de estacionamento municipal tem o custo diário de 2,50€. A partir daqui, é só seguir as sinalizações e percorrer a pé o túnel que te levará ao início oficial do trilho. No final da caminhada, que deverá durar cerca de 2 horas, dependendo do ritmo, não é necessário caminhar todo o percurso de regresso. Para isso, poderás apanhar um dos shuttles (2,50€) que ligam a entrada Norte do Caminito à localidade de El Chorro, passando a meio pelos parques de estacionamento de Ardales. De resto, se não tiveres carro e optares por vir de comboio, estes são os mesmos autocarros/shuttles que deves apanhar para completares o trajecto entre a estação de comboio de El Chorro (a mais próxima) e qualquer uma das entradas do Caminito del Rey.
Resumo do 2º dia:
À semelhança da etapa anterior, irás fazer mais uma day trip a partir de Málaga. Desta feita, até à belíssima cidade de Antequera, famosa pelo seu centro histórico e vasta colecção de monumentos megalíticos. Posto isto, e assim que chegues a Antequera, quererás explorar a Cidade Velha, onde podes encontrar um diverso conjunto de muralhas, palácios islâmicos, edifícios renascentistas e igrejas… muitas igrejas! Tantas, de facto, que Antequera é oficialmente a cidade espanhola com maior número de igrejas por habitante! Destas, sugerimos que visites a Igreja de Santa Maria de Jesus, a Real Colegiata de Santa María la Mayor (€3,00) e a Parroquia San Sebastián. Pelo meio, não deixes de passar na Alcazaba de Antequera (€6,00), uma das maiores construções erigidas pelos Mouros em toda a Península Ibérica, ou pelo Arco de los Gigantes, um dos principais pontos de acesso ao centro histórico. Como epicentro da Cidade Velha, é ainda obrigatório passar na Plaza Coso Viejo, o coração não-oficial de Antequera.
No entanto, é impossível escrever umas linhas sobre este sítio sem mencionar alguns dos miradouros mais conhecidos. Afinal, e para sorte dos visitantes, são vários os locais de onde podes obter uma vista privilegiada sobre a cidade, com destaque para o Mirador de las Almenillas e para a vista da Ermita de la Vera Cruz, ambos com uma localização central. Por último, resta mencionar os dolmens, antigos túmulos megalíticos que, no caso de Antequera, se estima terem cerca 4000 a 6000 anos. Apesar de existirem 3 conjuntos diferentes de dolmens, o natural destaque vai para o Dolmen de Menga, considerado o maior de toda a Europa. No entanto, não deixes também de visitar o Dolmen de Viera e o Dolmen El Romeral, para poderes perceber de que forma a arquitectura se ia moldando ao longo da Idade da Pedra. Apesar de pouco de saber sobre as origens ou real intuito, a verdade é que o local é tão fascinante que acabou distinguido pela UNESCO como Património da Humanidade
Resumo do 3º dia:
Bom, agora que já tratámos da parte histórica e cultural, conhecendo Málaga e Antequera e percorrendo o Caminito, é tempo de nos focarmos no que realmente te trouxe a estes lados: praia, areia e mar! Para isso, far-te-ás à estrada bem cedo e irás rumar à cidade de Benalmádena. Apesar da (má) fama que lhe foi conferida pelos excessos das viagens de finalistas, a verdade é que, fora das férias da Páscoa, esta cidade é relativamente tranquila, e um local a não perder em qualquer guia de viagem da Costa del Sol! Sem mais demoras, voltarás às águas do Mediterrâneo com um mergulho na Praia Bil Bil, situada junto à emblemática fachada vermelha do Castelo de El Bil Bil. Depois de satisfeita a tua dose matinal de praia, é tempo de desfrutares de uma das melhores vistas em toda a Costa del Sol. Para isso, irás dar entrada no Teleférico de Benalmádena (17,90€ ida-e-volta, a partir de 12,90€ se comprado online) e deixar-te levar até ao topo do Monte Calamorro, onde podes encontrar passadiços que te conduzirão a vários miradouros com panorâmicas espectaculares sobre o mar, a Serra Nevada, a silhueta da costa africana e até mesmo (se tiveres sorte com o tempo) o Rochedo de Gibraltar. De volta ao “piso 0”, e antes de partires para a localidade seguinte, não deixes de fazer um desvio até ao Benalmádena Pueblo, o nome dado ao pequeno, mas adorável, centro histórico da cidade.
Já depois de almoço, irás fazer a digestão com um passeio pelo Mijas Pueblo, um encantador povoado situado nas escarpas verdejantes da Serra de Mijas. Mais do que procurar incessantemente pelos melhores locais a não perder, este é um sítio para desfrutar vagarosamente, percorrendo as ruelas pitorescas da vila e desfrutando das vistas a partir do Parque da Muralha. Após cumpridas as 3 horas da praxe (segurança primeiro!), poderás então voltar ao mar com um mergulho na Praia Cabopino, a meio-caminho entre Fuengirola e Marbella. Outro paraíso muitas vezes esquecido ao longo da Costa del Sol, esta praia fica situada dentro de um ecossistema protegido, marcado pela presença de grandes dunas de areia.
Resumo do 4º dia:
Amanhecendo em Marbella, o dia de hoje será de puro descanso e relaxamento, com muitos mergulhos e banhos de sol garantidos por entre alguns passeios leves e cariz recreativo. Posto isto, sugerimos que comeces precisamente com uma dessas caminhadas pela Cidade Velha. Tendo como principais pontos a Plaza de los Naranjos e a Igreja de Nuestra Señora de la Encarnación, o centro de Marbella é um belíssimo quarteirão de ruelas estreitas, pavimentos ornamentados e fachadas floridas. Segue-se outra voltinha pelo Parque da Alameda, principal espaço verde da cidade, antes de entrares oficialmente na Avenida del Mar, uma rua pedestre que vai dar direitinha à praia!
Embora possas perfeitamente tirar uma horita ou duas para relaxar num dos areais de Marbella, a nossa recomendação é que sigas mais para ocidente e guardes os mergulhos para Puerto Banús, a zona mais exclusiva da Costa del Sol. Famosa pelas suas boutiques de alta-costura, marina repleta de iates privados e carros de luxo, Puerto Banús é uma espécie de mini-Mónaco, só que decorada com estatuetas de Dali! Finalmente, e para que possas experimentar uma das melhores praias de toda a Costa del Sul, sugerimos que prossigas no mesmo sentido até chegares a Estepona, outro local extremamente popular na região. É aqui que poderás desfrutar da Playa del Cristo, um areal situado ao longo de uma baía protegida, onde a topografia do local dá azo a águas rasas e calmas, perfeitas para ir a banhos com as crianças.
Resumo do 5º dia:
Após dois dias intensivos de dolce far niente e muita praia, é tempo agora de fazer uma pausa e voltar ao modo “explorador”. Para isso, nada melhor que visitar Ronda, amplamente designada como uma das cidades mais bonitas de TODA a Andaluzia. No entanto, e antes de lá chegares, farás uma paragem num local que parece directamente saído de um filme… bom, neste caso, do set dos Smurfs! Situado em pleno Valle del Genal, a pitoresca aldeia de Júzcar é famosa – como já deverás ter adivinhado – pela cor azul de todos os seus edifícios, desde casas e igrejas, a todo o tipo de entidade municipal. No entanto, desengane-se quem pensa que sempre foi assim. Na verdade, foi a própria Sony España que pintou a vila em 2011, de modo a promover o filme live-action das famosas criaturas azuis, e embora o acordo inicial contemplasse voltar a pintar Júzcar de branco após a acção promocional, a verdade é que os habitantes gostaram tanto que optaram por manter a tonalidade das construções, atirando a aldeia para os mapas turísticos!
Depois de um passeio rápido e algumas chapas, continuarás então em direcção a Ronda, uma cidade que tem tanto de belo como de dramático, ou não tivesse sido construída precisamente no topo de um vertiginoso plateau. Ronda encontra-se dividida em duas, com a cidade nova, contruída há mais de 500 anos, separada do casco antigo, erguido no tempo da ocupação magrebina. Assim sendo, irás começar por explorar o quarteirão mais antigo atravessando a Porta de Almocábar, um dos antigos portões de acesso à cidade, passando pelo Palácio de Mondragón a caminho da Igreja de Santa Maria La Mayor, originalmente edificada como uma mesquita. De seguida, e para continuares na senda da herança muçulmana de Ronda, deverás visitar os Banhos Árabes, o mais bem preservado de todos os antigos hammams de Espanha! Finalmente, e para chegares à parte “nova” da cidade, terás que atravessar a fabulosa Puente Nuevo, o grande ex-libris de Ronda. Já do outro lado, podes desfrutar das vistas assombrosas do íngreme desfiladeiro a partir da Alameda del Tajo, antes de te despedires desta maravilhosa pérola andaluz com um passeio pelas ruas deste quarteirão e uma caña na Plaza del Socorro. Depois de terminares a tua sessão de sightseeing, voltarás à estrada para completares o trajecto até Nerja, onde pernoitarás.
Resumo do 6º dia:
Para o último dia do nosso guia de viagem da Costa del Sol, nada melhor que voltar às origens e desfrutar de um dia relaxado numa das melhores localidades costeiras de toda a região. Sê então bem-vindo a Nerja, um local paradisíaco que encapsula – na perfeição, arrisco dizer – tudo o que torna a Costa del Sol um destino de férias tão atractivo. Assim, começarás o teu dia na Playa del Maro, uma praia escondida entre falésias e rodeada por um cenário natural pristino, a condizer com as marés cristalinas. Nas redondezas, uns quantos quilómetros acima do nível do mar, segue-se uma visita às Cuevas de Nerja (€15,50), um complexo de grutas e cavernas dividido em 3 galerias abertas a visitantes, antes de iniciares o percurso rumo ao centro de Nerja, com paragem obrigatória no deslumbrante Aqueduto de El Águila.
Chegado ao centro histórico, vale bem a pena tirar uma pausa e vaguear sem rumo pelas ruas e pracetas do quarteirão, ao mesmo tempo que absorves toda a essência de um tradicional pueblo andaluz. À medida que te reaproximas do mar e o azul vai tomando conta da paisagem, recomendamos que subas até ao Balcón de Europa e desfrutes de vistas desimpedidas sobre o Mediterrâneo. Outrora uma fortaleza de onde os locais vigiavam o mar em busca de piratas, e local foi convertido num miradouro e plataforma de observação. Para fechar a tua aventura em beleza, nada melhor que fazer uma última paragem na Playa Burriana, a principal praia de Nerja, conhecida pelo seu ambiente animado, com restaurantes à beira-mar e uma marginal extremamente movimentada. Se ainda tiveres tempo, não podemos deixar de sugerir um desvio até à belíssima aldeia de Frigiliana, outro exemplo perfeito de um povoado histórico andaluz erigido nas encostas de uma colina.
Resumo do 7º dia:
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