Guia de viagem de Estocolmo que inclui informações acerca de hotéis, restaurantes e transportes entre aeroporto e cidade, bem como um roteiro completo de 72 horas. O itinerário menciona tudo o que ver e fazer em Estocolmo em 3 dias, com destaque para as principais atracções e pontos turísticos.
Embora seja o grande centro financeiro e empresarial da Escandinávia, Estocolmo é a mais clássica de todas as capitais nórdicas, habitualmente bem mais modernas no que toca à arquitectura quando comparadas com as suas congéneres europeias. No entanto, essa sensação vanguardista, que vai da cultura ao sentido estético, passando pela gastronomia e pela decoração, continua bem presente na principal cidade sueca. No fundo, Estocolmo é a união perfeita entre duas realidades distintas.
No que toca ao turismo, Estocolmo é sobretudo conhecida pela sua adorável Gamla Stan, o quarteirão correspondente à Cidade Velha, e onde passarás uma boa parte do teu tempo. No entanto, a cidade tem também uma colecção extremamente interessante de parques, museus e palácios reais, que ajudarão a garantir um itinerário atarefado.
Posto isto, convidamos-te a ler o nosso guia de viagem de Estocolmo e descobrir o que de melhor a capital sueca tem à tua espera, incluindo hotéis, restaurantes, dicas de segurança e ainda um roteiro completo de 3 dias com tudo o que deves visitar em Estocolmo.
Tratando-se da capital do país, a cidade é naturalmente servida pelo maior aeroporto de toda a Suécia – o Aeroporto Internacional de Estocolmo-Arlanda – sendo que existem ainda 3 aeroportos secundários que servem apenas meia dúzia de destinos específicos: Estocolmo-Bromma, Estocolmo-Skavsta e Estocolmo-Vasteras.
Partindo de Portugal, existem voos directos para Estocolmo-Arlanda a partir de Lisboa (TAP, Norwegian e Scandinavian Airlines), Porto (Ryanair), Faro (Norwegian, Scandinavian Airlines) e Funchal (Scandinavian Airlines).
Seguindo a regra de ouro geralmente aplicável à maioria das capitais europeias, 3 dias é o período ideal para uma escapadinha em Estocolmo. Embora seja possível ficar a conhecer os principais pontos da cidade em menos tempo, com 72 horas já é possível explorar a Gamla Stan, fazer um tour por alguns palácios e ainda visitar os museus mais reputados da capital sueca. Tudo isto sem apressar em demasia a experiência.
Estando situada no norte da Europa, ditam as regras que a melhor altura para visitar Estocolmo coincida com o final da Primavera, Verão e início de Outono, com o período compreendido entre os meses de Maio e Setembro a ser o mais apetecível. Tem, contudo, em atenção que os preços de voos e alojamento podem ser verdadeiramente assustadores durante o pico do Verão.
Em contrapartida, deverás então optar pela chamada shoulder-season, correspondente aos restantes meses de Primavera e Outono, quando as temperaturas tendem a ser mais equilibradas e o número de turistas (bem como os preços) mais baixos. No entanto, e para os mais rijos com disposição para enfrentar o rigoroso inverno sueco, visitar Estocolmo na época de Natal e explorar os seus mercados típicos pode também ser bastante compensador.
Uma vez que continuarás dentro da União Europeia, não te é exigida a apresentação de passaporte para poderes viajar, bastando apenas que estejas na posse de cartão de cidadão válido.
Estando o país vinculado às regras de roaming da UE, não te será cobrada qualquer taxa de roaming durante a tua visita a Estocolmo.
Assim sendo, poderás simplesmente utilizar o teu cartão (quase) como se estivesses em Portugal (os dados das apps que as operadoras portuguesas contam num plafond separado, passam a contar para o teu plafond principal de dados. Isto significa que se tiveres 5GB de dados + 15GB para apps, enquanto estiveres em Estocolmo esses dados vão ser retirados aos 5GB e não aos 15GB).
Tendo como moeda oficial a Coroa Sueca (SEK), qualquer levantamento que faças em Estocolmo recorrendo a um cartão português, recorrerá naturalmente ao pagamento de várias taxas. Para além da taxa percentual sobre o valor do levantamento (relativa à conversão), a tua transacção estará também sujeita ao pagamento de um valor fixo, referente à taxa por levantamento de divisa fora da zona Euro. Contas feitas, podes acabar a pagar ao teu banco bem acima de 6% do valor do teu levantamento.
Uma vez que efectuar o câmbio antes da viagem está também longe de ser económico – para além de não ser propriamente seguro andares com uma quantia tão grande em dinheiro vivo – a melhor alternativa passa por recorreres aos serviços de bancos online como o Revolut ou o N26.
No caso do primeiro, permite-te efectuar levantamentos até um determinado limite mensal sem que te seja cobrada qualquer taxa. Para além disso, mesmo depois de atingido esse patamar, as comissões são residuais quando comparadas às dos bancos tradicionais. Contudo, é importante ter em atenção que o Revolut não te “protege” no que toca a eventuais taxas que o banco responsável pela caixa automática que utilizares cobre por levantamentos com cartão estrangeiro. Isto é especialmente relevante no que toca às infames caixas da Euronet, famosas por efectuarem sempre este tipo de cobrança. Seja como for, e existindo alguma comissão cobrada pelo banco do destino, essa informação é-te sempre comunicada antes de confirmares o levantamento, por isso nunca serás apanhado desprevenido.
De salientar também que em Estocolmo, os pagamentos eletrónicos são a norma e é cada vez mais rara a necessidade de levantar dinheiro. Aliás, o país está a caminho de se tornar uma economia inteiramente digitalizada, com a utilização de numerário a ser cada vez mais vista como obsoleta (muitos estabelecimentos já nem sequer aceitam pagamentos em dinheiro). Ainda assim, e caso precises de o fazer, aconselhamos que uses os seguintes bancos que, à data da escrita deste artigo, não cobram qualquer taxa de levantamento:
Se preferires levar algum dinheiro e fazer câmbio, podemos aconselhar 3 casas de câmbio com avaliações muito favoráveis:
Descobre mais: Dicas para viajantes: Tudo que precisas de saber sobre o Cartão Revolut
Estando a Suécia posicionada no top30 Global Peace Index – e com os recentes tumultos de Malmo a “puxar” a classificação para baixo, não surpreende que Estocolmo seja uma capital extremamente segura. Como tal, poderás andar relativamente à vontade, sendo a probabilidade de te deparares com qualquer tentativa de roubo, assalto ou burla, relativamente diminuta.
No entanto, é à vontade, mas não à vontadinha! Por mais segura que uma cidade seja, nunca deixes de parte o senso comum. Cuidado com os veículos sem taxímetro, tem especial atenção aos teus pertences em zonas movimentadas (especialmente em redor da Estação Central) e nunca aceites ajudas de ninguém quando estiveres a utilizar o multibanco. No fundo, não faças nada que não farias em nenhuma outra cidade do mundo!
Para surpresa de precisamente 0 pessoas, Estocolmo é uma cidade globalmente cara, embora seja a segunda capital mais barata dos países nórdicos (depois de Helsínquia). Da alimentação ao alojamento, passando por transportes e actividades, esta capital europeia pode drenar o teu orçamento relativamente rápido. Isto é especialmente verdade no que toca a hotéis, guesthouses, apartamentos e pousadas, com os quartos centrais mais básicos a poderem facilmente chegar aos 100€/noite. No entanto, os standards de serviço e limpeza costumam ser bons.
Posto isto, e se estás a priorizar a busca de um sítio para dormir na capital sueca, deixamos-te uma sugestão para cada categoria de classificação no nosso guia de viagem de Estocolmo:
Nota: Se usares os links acima para fazer as reservas do teu alojamento, estás-nos a dar uma ajuda preciosa sem pagar mais por isso 🙂
A forma mais rápida de viajar entre o aeroporto e o centro de Estocolmo passa por utilizar o Arlanda Express, uma linha de comboio dedicada para este trajecto. Cada terminal do aeroporto tem uma estação servida por esta rota, com a linha aeroportuária a operar diariamente entre as 05h00 e a 01h00. Estes veículos partem com uma frequência que varia entre os 10 e os 15 minutos, levando apenas 18 minutos a chegar à Estação Central de Estocolmo. Os bilhetes têm o custo de 320 SEK (ou 600 SEK ida-e-volta), e podem ser comprados online ou nas máquinas automáticas dos terminais.
Como alternativa ferroviária, podes simplesmente recorrer aos comboios públicos da SL, a entidade responsável pela gestão de transportes públicos de Estocolmo. Estes comboios partem da Sky City, a plataforma de transportes intermodal situada entre os terminais 4 e 5 do aeroporto, saindo com uma cadência de 30 minutos. Os bilhetes têm o custo de 177 SEK e podem ser comprados nos pontos de venda do aeroporto. A viagem até à à Estação Central terá uma duração de 40 minutos.
Por outro lado, se preferires o autocarro, existem serviços dedicados geridos pela Flygbussarna e pela Flixbus. Estes autocarros passam nos diferentes terminais (é só seguir as placas) e deixar-te-ão no Cityterminalen em cerca de 45 minutos, operando entre as 03h00 e as 22h00, com um tempo médio de espera que varia entre os 20 e os 30 minutos. O valor dos bilhetes oscila entre os 68 SEK e os 129 SEK, e podem ser adquiridos online.
Tal como seria de esperar de uma nação escandinava, o sistema de transportes públicos de Estocolmo é eficiente, descomplicado, limpo e pontual, sendo composto por metros, autocarros, comboios urbanos e até ferries.
No entanto, convém ressalvar que o centro de Estocolmo é bastante compacto e extremamente prático e seguro para pedestres, pelo que praticamente só terás que recorrer aos transportes públicos para aceder a algumas atracções mais periféricas da cidade (ou caso fiques alojado longe do centro). Seja como for, deixamos abaixo um apanhado com algumas informações úteis acerca do metropolitano da cidade:
Apesar de, conforme referi, dificilmente precisares de utilizar os transportes públicos para explorar o centro de Estocolmo, se ficares alojado nos subúrbios é bastante provável que seja o metro a safar-te! Actualmente, o metro de Estocolmo é formado por 7 linhas, que abrangem um total de 100 estações, quase metade delas à superfície. O sistema está disponível diariamente, operando entre as 05h00 e a 01h00, à excepção de 6ª e Sábados, quando o serviço nocturno está disponível a noite inteira.
No que toca a bilhetes, a tarifa é fixa independentemente da distância ou número de paragens percorridas, estando actualmente cifrada nos 42 SEK por viagem. Esta tarifa é universal a todas as modalidades de transportes públicos, conferindo-te ainda o direito a fazer os transbordos necessários num prazo de 75 minutos após validação. Para comprares o teu bilhete, basta deslocares-te aos balcões e máquinas automáticas das estações, ou podes simplesmente efectuar a compra online na app da SL, utilizando o teu telemóvel como título de transporte. Alternativamente, podes simplesmente validar o teu cartão de pagamento contactless e a tarifa será automaticamente debitada da tua conta. Em Estocolmo, é sempre obrigatório validares o teu bilhete, mas apenas à entrada nos transportes públicos (à saída não é necessário).
No entanto, se contas utilizar os transportes públicos de forma muito recorrente, então poderá valer a pena analisar as ofertas diárias e multi-diárias da plataforma:
Em Estocolmo, podes optar por explorar o centro com recurso a um free walking tour. Administrados por empresas ou guias locais, estes tours consistem em visitas guiadas pelos quarteirões históricos, no qual te vão contando as histórias de cada sítio e providenciando um importante contexto cultural. Embora os tours sejam, de facto, gratuitos, mandam os bons costumes que no final cada pessoa dê uma gorjeta ao guia como compensação pelo seu trabalho. No caso de Estocolmo, o valor mínimo aceitável deverá rondar os 100 SEK.
Posto isto, aqui estão algumas empresas que organizam free walking tours em Estocolmo:
Com 3 dias em Estocolmo, e embora haja muito para ver e visitar na cidade, é possível ficar a conhecer as principais atracções da capital sueca, com tempo ainda de explorar a residência real de Drottningholm.
Não obstante, para tornar a tua experiência ainda mais rica, tomámos a liberdade de mencionar alguns sítios menos óbvios que deverás juntar à tua lista de coisas para ver e fazer em Estocolmo:
Ostermalm: Apesar de ser considerado o principal distrito comercial de Estocolmo, são poucos os turistas que se aventuram pelas avenidas espampanantes de Ostermalm. Mesmo para quem não seja grande fã de lojas e compras, continua a valer a pena percorrer o quarteirão – quanto mais não seja para visitar o Ostermalm Saluhall, um dos melhores mercados de comida da cidade.
Metro de Estocolmo: Considerada a mais extensa galeria de arte do mundo, o Metro de Estocolmo é uma verdadeira exibição subterrânea, uma vez que mais de 150 artistas locais tiveram luz verde para pintar os corredores e halls de acordo com a sua imaginação. O resultado final é uma das redes de metropolitano mais únicas do planeta.
Prins Eugens Waldemarsudde: Situado bem no sul da ilha de Djurgarden, este museu de arte foi instalado no interior de um antigo palacete pertencente a um príncipe sueco. No entanto, mais que a residência ou as galerias, o que verdadeiramente impressiona é o seu jardim gratuito, um pequeno tesouro escondido e um dos melhores locais para assistir ao pôr-do-sol em Estocolmo.
Monteliusvagen: Imediatamente a sul da Cidade Velha, no distrito de Sodermalm, este passadiço dá acesso a uma das vistas mais belas e emblemáticas de toda a cidade. Prolongando-se por cerca de 500 metros, vais poder apreciar uma panorâmica desimpedida sobre a Gamla Stan, Riddarholmen, o Palácio Real, a Câmara Municipal e – pois claro – as águas dos canais.
Skeppsholmen: Apesar de ser a ilha mais próxima da Gamla Stan, Skeppsholmen passa relativamente despercebida, mesmo albergando alguns pontos dignos de menção, como o Museu Moderna e o Kastellet. Para além disso, as vistas da margem sobre a Cidade Velha são bastante bonitas.
Embora não seja obviamente possível conhecer a fundo uma cidade em apenas 3 dias, com 72 horas completas já poderás ter um panorama geral de Estocolmo. Para além de explorares o centro histórico de Gamla Stan, dares um saltinho aos museus e parques de Djurgarden e explorares a arte subterrânea das estações de metro, terás ainda tempo de sair da baixa e visitar o belíssimo Palácio de Drottningholm.
Posto isto, fica com o nosso guia de viagem e descobre o que ver e fazer em Estocolmo em 3 dias:
Como não poderia deixar de ser, o teu dia inaugural em terras suecas será dedicado ao coração histórico de Estocolmo, com uma visita à inigualável Gamla Stan. Espalhada pela ilha de Stadsholmen e por 4 minúsculos ilhéus vizinhos – Riddarholmen, Helgeandsholmen e Strömsborg – este é o quarteirão correspondente à Cidade Velha. No entanto, a tua primeira paragem terá lugar umas poucas centenas de metros a norte, junto à Estação Central, na Câmara Municipal de Estocolmo (150 SEK). À boa maneira nórdica, os edifícios governamentais eram construídos com a mesma pompa e circunstância habitualmente reservada a catedrais e basílicas no sul da Europa, razão pela qual vale a pena fazer uma visita guiada pelos grandiosos salões do edifício. Segue-se uma passagem pela magistral Ópera Real Sueca (visitas guiadas apenas aos Sábados por 120 SEK), antes de atravessares a ponte e entrares oficialmente na Gamla Stan, começando com uma travessia pela Helgeandsholmen e pelo edifício do Parlamento da Suécia. Já na ilha principal da Cidade Velha (Stadsholmen), não podes deixar de fazer um tour pelo Palácio Real de Estocolmo (180 SEK), a residência oficial da família real da Suécia. Para além dos apartamentos reais, do Museu das Antiguidades e da capela real, todos incluídos no bilhete, é também no complexo do palácio que tem lugar o emblemático Render da Guarda, diariamente pelas 12h15, entre os meses de Abril e Agosto.
De seguida, poderás explorar cada recanto da Gamla Stan como te aprouver. Afinal, esta é a zona mais bonita de toda a Estocolmo, onde cada via e ruela é justificação para “só mais uma foto”. No centro de tudo, encontrarás a extraordinária Stortorget, considerada a principal praça da Cidade Velha e possivelmente o seu ponto mais pitoresco, famosa pela fileira de casinhas coloridas que a rodeiam. De resto, é também na praça e nas suas imediações que encontrarás a Storkyrkan, a igreja mais antiga de toda a cidade, e o Museu do Prémio Nobel (140 SEK), dedicado à história e aos mais importantes recipientes destes galardões, anualmente atribuídos precisamente em Estocolmo! Ainda na ilha principal, vale a pena passar na Igreja Alemã, situada num conjunto de ruas onde residia a população germânica, e na Rua Mårten Trotzigs Grand, um beco com uma largura de 90 cm que lhe vale o título de via mais estreita de Estocolmo. Por fim, antes de saíres da Gamla Stan, é obrigatório dar um saltinho à Igreja de Riddarholmen (60 SEK). Situada no ilhéu do mesmo nome, é nesta abadia medieval que estão sepultados os monarcas do país. Finalmente, irás sair do centro histórico para o distrito de Sodermalm, situado a sul, e subir ao Monteliusvagen um passadiço que dá acesso a uma das vistas mais belas e emblemáticas de toda a cidade. Prolongando-se por cerca de 500 metros, vais poder apreciar uma panorâmica desimpedida sobre a Gamla Stan, Riddarholmen, o Palácio Real, a Câmara Municipal e – pois claro – as águas dos canais.
Resumo do 1º dia:
A par da Gamla Stan, a gigantesca ilha de Djurgarden é provavelmente a área de Estocolmo que se segue no que toca à popularidade entre turistas. Lar dos maiores parques, jardins e pradarias da capital Sueca, bem como de alguns dos seus museus mais reputados, esta é uma paragem obrigatória em qualquer itinerário de Estocolmo. No entanto, o teu dia começará mais a norte, com um passeio pelo quarteirão de Ostermalm. Apesar de ser considerado o principal distrito comercial da cidade, são poucos os visitantes que se aventuram pelas avenidas espampanantes de Ostermalm. Mesmo para quem não seja grande fã de lojas e compras, continua a valer a pena percorrer o quarteirão – quanto mais não seja para visitar o Ostermalm Saluhall, um dos melhores mercados de comida da cidade. À medida que te aproximas de Djurgarden, vale também a pena fazer uma caminhada rápida pela Strandvagen, a promenade sofisticada com algum do real estate mais caro da cidade. Já depois de atravessares a ponte que dá acesso à ilha, a tua parada inaugural em Djurgarden será o Museu Vasa (190 SEK), provavelmente o mais famoso de toda a Suécia e seguramente um dos melhores fails da história da Humanidade. Afinal, todo o museu foi montado em redor de um majestoso navio de guerra da antiga Marinha Imperial Sueca, originalmente construído no século XV. Até aí tudo bem… não fosse o facto de o navio ter afundando instantaneamente assim que foi colocado em água! De resto, o Vasa ficou no fundo do mar durante mais de 300 anos, até ser finalmente “resgatado” em 1961. No entanto, a dimensão gigantesca da embarcação, cheia de ornamentos e detalhes em madeira, é verdadeiramente impressionante, fazendo desta uma das maiores atracções de toda a Estocolmo!
Ainda em Djurgarden, existem vários outros museus que, por falta de tempo, não pudemos incluir neste roteiro, como o Museu Nórdico, o Museu Viking ou o Museu dos ABBA (sim, é verdade). No entanto, há uma outra instituição cultural da ilha que, em visita a Estocolmo, não podes mesmo perder. Falamos do Museu Skansen (200 a 265 SEK, dependo da altura do ano), o museu ao ar livre mais antigo do mundo. Apesar de ser extremamente popular com as crianças, mesmo os graúdos não podem perder a oportunidade de lá dar um saltinho. Afinal, são quase 200 os edifícios históricos provenientes de toda a Suécia que foram trazidos para esta localização, que tem como objectivo recriar um cenário histórico que represente o modo de vida das várias regiões do país antes da Revolução Industrial. Para isso, são muitos os actores contratados para povoar o museu, fazendo desta uma experiência imersiva e extremamente interactiva. Com o dia a caminhar para o final, vale a pena ter um gostinho dos outdoors suecos no Kungliga Nationalstadsparken, o primeiro parque urbano do mundo e o maior de todo o país. De resto, o parque está repleto de pequenos monumentos e memoriais, mas também de mais museus, jardins e até teatros. Com sorte, e se te aventurares até às zonas menos centrais, podes até encontrar alguns animais selvagens, como alces, renas e raposas. Quando estiveres satisfeito com o teu passeio pela natureza, és sempre bem-vindo a visitar o Prins Eugens Waldemarsudde. Situado bem no sul de Djurgarden, este museu de arte foi instalado no interior de um antigo palacete pertencente a um príncipe sueco. No entanto, mais que a residência ou as galerias, o que verdadeiramente impressiona é o seu jardim gratuito, um pequeno tesouro escondido e um dos melhores locais para assistir ao pôr-do-sol em Estocolmo.
Resumo do 2º dia:
E eis que, chegados ao teu último dia em Estocolmo, é hora de nos afastarmos do centro e fazermos uma espécie de mini-excursão até ao Palácio de Drottmingholm (160 SEK), situado a cerca de 12 km da Gamla Stan. Felizmente, percorrer essa distância é extremamente fácil, bastando uma viagem de metro, seguida de um transbordo para um autocarro local. Qualquer dúvida, é só seguir as instruções do Google Maps, uma vez que os transportes públicos estão integrados na plataforma. Nos meses de Verão, é também possível percorrer a distância de barco a partir do cais situado junto à Câmara Municipal, embora o trajecto seja bastante mais caro. Quanto ao palácio, onde informalmente residem os reis da Suécia (apesar da casa oficial ser no palácio de ontem), é provavelmente o exemplar mais bonito e majestoso do país, especialmente tendo em conta os jardins e os seus pavilhões.
Depois de visitado o monumento, vais comprar um bilhete de metro e dedicar os 75 minutos seguintes (o período durante o qual o ingresso é válido) a explorar as estações mais bonitas do sistema. Soa estranho? Considerada a mais extensa galeria de arte do mundo, o Metro de Estocolmo é uma verdadeira exibição subterrânea, uma vez que mais de 150 artistas locais tiveram luz verde para pintar os corredores e halls de acordo com a sua imaginação. O resultado final é uma das redes de metropolitano mais únicas que verás. Das muitas opções disponíveis, e até para optimizar o tempo e a viagem, recomendamos que te fiques pela luz azul, onde podes encontrar algumas das estações mais conhecidas:
Chegada a hora de te despedires de Estocolmo e de regressares a casa, achamos que não existe melhor forma de dizeres adeus à capital sueca que navegando a sua complexa rede de canais e lagos. Afinal, a água é um componente fundamental da paisagem da cidade, que parece totalmente recortada por inúmeras vias aquáticas. Aqui, tudo dependerá da tua disponibilidade, sendo que poderás fazer um cruzeiro de algumas horas pelas várias ilhas do arquipélago de Estocolmo, ou podes optar por uma viagem mais curta de estilo hop-on hop-off. Seja como for, a animação é garantida!
Resumo do 3º dia:
Uppsala: Uma das principais cidades universitárias do país, com a sua instituição de ensino superior originalmente fundada no século XV, Uppsala é extremamente fácil de visitar, bastando uma curta viagem de comboio a partir de Estocolmo. Para além do campus universitário, vale a pena explorar a Cidade Velha, espreitar o castelo e ainda conhecer os túmulos vikings de Gamla Uppsala.
Sigtuna: Considerada a cidade mais antiga da Suécia, Sigtuna é um povoado histórico repleto de locais para visitar. Aqui, podes passear pela colorida baixa – com destaque para a pedestre Stora Gatan – visitar as ruínas da Igreja de Santo Olavo e percorrer as pitorescas margens do lago. No entanto, o grande destaque de Sigtuna são mesmo as suas Pedras Rúnicas (Runas), uma espécie de placas informativas com caracteres vikings e que já contam com mais de 1000 anos de história.
Fortaleza de Vaxholm: Localizada na ilha de Vaxo, por entre os ilhéus recortados do nordeste de Estocolmo, este antigo castelo/fortaleza tornou-se obsoleto em meados do século XIX, altura em que os cidadãos da capital começaram a construir casas de férias na ilha. Agora, para além da imponente cidadela, os visitantes podem correr os muitos parques e reservas de Vaxo.
Mariefred: Em plenas margens do gigantesco Lago Malaren, a melhor forma de visitar Mariefred passa por apanhar um barco desde Estocolmo e usufruir do agradável trajecto. A par do imponente Castelo de Gripsholm, as principais atracções incluem as ruínas da Igreja de Karnbo e o centro da vila, formado pelas tradicionais casinhas de madeira.
Birka: Situada na actual ilha de Bjorko, a apenas 30 km da capital sueca, Birka foi um antigo posto comercial viking, originalmente fundado no século VIII. Hoje em dia, é possível percorrer as escavações arqueológicas e perceber como funcionavam os povoados nórdicos antigos.
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