Guia de viagem de Florença que inclui informações acerca de hotéis, restaurantes e transportes entre aeroportos e cidade, bem como um roteiro completo de 72 horas. O itinerário menciona tudo o que ver e fazer em Florença em 3 dias, com destaque para as principais atracções e pontos turísticos.
Considerada o berço do Renascimento, o período histórico que marcou a saída da Europa da escuridão da Idade Média, Florença é uma das cidades mais bonitas que o nosso planeta tem para oferecer. Das igrejas à arte, passando pelos museus, palácios, pracetas e miradouros, tudo parece ter sido construído com um propósito estético, como uma verdadeira afirmação de que uma nova civilização haveria de florescer nesta cidade. O resultado está à vista, ou não fosse Florença a única cidade capaz de rivalizar com o encanto da capital Roma pelo epíteto da mais espectacular cidade de Itália (por si só o país mais bonito do Velho Continente).
Para além do seu inegável encanto, Florença beneficia ainda da particularidade de estar enquadrada na fabulosa região da Toscana, onde as colinas verdejantes parecem ondular até ao horizonte, preenchendo pelo caminho a paisagem com vilarejos perdidos, províncias históricas, campos vinícolas e vales até perder de vista. De resto, e para quem tenha tempo de sobra, tirar alguns dias extra para fazer uma road trip pela região é das melhores viagens que se pode fazer pelo país transalpino!
Posto isto, convidamos-te a ler o nosso guia de viagem de Florença e descobrir o que de melhor a capital da região italiana da Toscana tem para oferecer, incluindo hotéis, restaurantes, transportes, dicas de segurança e ainda um roteiro completo de 3 dias com tudo o que deves ver e fazer em Florença.
Apesar de ser a maior metrópole da Toscana, o principal aeroporto da região pode ser encontrado em Pisa, 80 km a oeste. Ainda assim, a cidade é servida por um aeroporto internacional: o Aeroporto de Florença-Peretola.
Partindo de Portugal, é apenas possível voar directamente para Florença a partir de Lisboa, com a TAP. Como tal, face à escassez de ligações e de opções com transportadoras low-cost, muitos visitantes optam por voar para o Aeroporto de Pisa, completando depois o trajecto com recurso ao comboio (mais informações na secção de transportes entre aeroportos e cidade). Nesse caso, e tendo uma vez mais Portugal como ponto de referência, é possível voar para Pisa desde Lisboa (Ryanair) e Porto (Easyjet e Ryanair).
A beleza e apelo universal de Florença fazem com que qualquer temporada passada na cidade seja sempre digna de registo. Afinal, se não conseguires visitar tudo, há sempre uma boa desculpa para regressar à capital Toscana! Posto isto, com um fim-de-semana prolongado de 3 dias já é perfeitamente possível desfrutar do que de melhor Florença tem para oferecer e, se andares a bom ritmo, incluir ainda uma visita expresso a Siena. No entanto, tem em atenção os tempos de deslocação caso os teus voos sejam de/para Pisa, devendo nesse caso salvaguardar 1 ou 2 dias extra para acomodar o tempo perdido.
Por outro lado, quanto mais day trips ou excursões acrescentares, com destaque para os outros desvios clássicos a Lucca, Pisa e San Gimignano, maior a necessidade de prolongares o roteiro.
Estando situada em plena Europa do Sul, ditam as regras que a melhor altura para visitar Florença coincida com a Primavera, Verão e Outono, com o período compreendido entre os meses de Maio e Setembro a ser o mais apetecível. Tem, contudo, em atenção que os meses de Verão em Florença podem ser extraordinariamente quentes e os preços de fugir, com multidões de estrangeiros verdadeiramente avassaladoras!
Em contrapartida, deverás então optar pela chamada shoulder-season, correspondente aos restantes meses de Primavera e Outono, quando as temperaturas tendem a ser mais equilibradas e o número de turistas – bem como os preços – um pouco mais baixos. Por outro lado, e para uma experiência mais amiga da carteira, o Inverno também não é má altura para visitar Florença. Afinal, a região da Toscana é bastante solarenga durante todo o ano, e as temperaturas frias não serão muito diferentes daquelas a que estarás habituado em Portugal.
Uma vez que continuarás dentro da União Europeia, não te é exigida a apresentação de passaporte para poderes viajar, bastando apenas que estejas na posse de cartão de cidadão válido.
Estando o país vinculado às regras de roaming da UE, não te será cobrada qualquer taxa de roaming durante a tua visita a Florença.
Assim sendo, poderás simplesmente utilizar o teu cartão (quase) como se estivesses em Portugal (os dados das apps que as operadoras portuguesas contam num plafond separado, passam a contar para o teu plafond principal de dados. Isto significa que se tiveres 5GB de dados + 15GB para apps, enquanto estiveres em Florença esses dados vão ser retirados aos 5GB e não aos 15GB).
Uma vez que Itália faz parte da Zona Euro, o conjunto de países onde é utilizada a moeda única, poderás utilizar o teu cartão de crédito/débito português para fazer levantamentos e pagamentos no destino sem que te seja cobrada qualquer taxa de conversão.
Assim sendo, terás apenas que ter em atenção potenciais taxas cobradas pelo banco emissor da própria caixa automática onde fizeres o levantamento. Contudo, e sempre que haja lugar ao pagamento de qualquer comissão deste tipo, essa informação é descortinada antes de confirmares o levantamento, o que significa que podes sempre cancelá-lo e procurar outra caixa. Tem especial atenção às caixas da Euronet, que cobram uma comissão fixa por levantamento com cartão estrangeiro.
Por outro lado, se precisas de ajuda a manter o orçamento de viagem sob controlo, recomendamos neste guia de viagem de Florença a utilização do cartão Revolut. Ainda que neste país não possas usufruir da principal vantagem deste produto – levantamentos em moeda estrangeira sem taxas de conversão – continua ainda assim a ser uma ferramenta útil.
Através da aplicação do banco online, terás acesso imediato a todos os gastos e ao saldo da tua conta, monitorizando assim os teus gastos diários. Para além disso, poderás carregar o cartão apenas com o valor que esperas gastar (por dia ou na viagem), evitando assim que gastes mais do que aquilo que esperavas e limitando também o valor que podes perder em caso de roubo ou fraude.
Descobre mais: Dicas para viajantes: Tudo que precisas de saber sobre o Cartão Revolut
No cômputo geral, Itália é um destino extremamente seguro para visitantes, e Florença não é excepção.
No entanto, é à vontade, mas não à vontadinha! Por mais segura que uma cidade seja, nunca deixes de parte o senso comum. Cuidado com os veículos sem taxímetro, tem especial atenção aos teus pertences em zonas movimentadas (pickpocketing parece ser um caso sério em algumas zonas) e nunca aceites ajudas de ninguém quando estiveres a utilizar o multibanco. No fundo, não faças nada que não farias em nenhuma outra cidade do mundo! Para além disso, nunca peças nada num restaurante, especialmente nas zonas mais turísticas, sem que te seja apresentado primeiro o menu, sob o risco de poderes vir a ter uma surpresa indigesta no final da tua refeição.
Seja como for, e à semelhança de qualquer cidade com muito turismo, o teu principal risco serão mesmo os scammers e burlões. E aí, a receita é a mesma em todo o lado: quanto mais corda deres, maior é a probabilidade de arranjares problemas. Ignora quaisquer abordagens suspeitas e não interajas com actividades que são ilícitas ou claramente boas demais para ser verdade. Isto não significa que não possas interagir com ninguém ou estar constantemente em estado de alerta – basta apenas ter os cuidados básicos para não te tornares um alvo. Relativamente a burlas/truques específicos de Florença, é bastante comum encontrar grupetas a tentar angariar dinheiro para causas solidárias, uma prática comum em outras cidades europeias. A não ser que os voluntários estejam devidamente identificados, a probabilidade de ser apenas mais um esquema para sacar dinheiro a turistas insuspeitos é extremamente elevada. O mesmo vale para as pulseiras “gratuitas” que te prendem no pulso, ou o anel de ouro que um simpático desconhecido encontrou e te quer oferecer. Não sejas anjinho e vai correr tudo bem!
Sem surpresa, Florença é uma cidade onde o alojamento levará uma porção substancial do teu orçamento de viagem. Se os preços nunca foram propriamente baixos, os últimos anos de inflação galopante acabaram por ter um efeito quase assustador nos valores cobrados, mesmo nas zonas menos nobres e mais periféricas. No que toca a restaurantes, transportes ou supermercados ainda te consegues safar, mas encontrar um sítio para dormir por um bom preço é uma tarefa bem mais árdua, especialmente durante a época alta.
Seja como for, se estás a priorizar a busca de um sítio para dormir na capital da Toscana, deixamos-te uma sugestão para cada categoria de classificação no nosso guia de viagem de Florença:
Nota: Se usares os links acima para fazer as reservas do teu alojamento, estás-nos a dar uma ajuda preciosa sem pagar mais por isso 🙂
Caso voes directamente para o aeroporto de Florença, a melhor forma de viajar até ao centro passa por recorrer à linha T2 da rede de eléctrico/tram local. Esta linha liga o aeródromo ao centro de Florença, operando diariamente entre as 05h00 e a 00h30 (prolongamento até às 02h00 nas noites de Sexta e Sábado), com uma frequência de passagem que varia entre os 7 e os 18 minutos, consoante a altura do dia. A paragem final – Unità – fica em plena baixa Florentina, com o percurso a tomar cerca de 20 minutos. Quanto a bilhetes, podem ser adquiridos nas máquinas automáticas da estação do aeroporto e têm um custo unitário de €1,70.
Por outro lado, caso aterres fora do horário de funcionamento do tram, podes sempre usar o bom, velho táxi! Os veículos oficiais têm uma taxa fixa para a viagem entre o aeroporto e o centro de Florença, que por sua vez poderá variar de acordo com a hora, o dia da semana, o número de passageiros e até a bagagem. No entanto, e para referência, o valor base diurno para um dia útil (menos de 4 passageiros; até 7 malas) é de €31,00 por trajecto, incluindo já o suplemento aeroportuário. Uma nota final relativamente às apps de ride-sharing. Dada a animosidade entre os taxistas convencionais e plataformas como a Uber, a lei local dita que apenas veículos premium (Uber Black) estejam disponíveis online. Como resultado, pedir um táxi através da app é mais caro do que recorrer aos táxis de rua.
Considerado o principal aeroporto da Toscana, e conforme referido no princípio do guia, são muitos os turistas que optam por voar para Pisa e percorrer os 80 km que separam a cidade da torre inclinada de Florença. Se esse é também o teu caso, então gostarás de saber que existem muitas formas de cobrir essa distância de forma prática e relativamente económica. Posto isto, a melhor forma de viajar entre o Aeroporto de Pisa e o centro de Florença passa por utilizar o comboio da Trenitalia. De forma algo inédita, o aeródromo fica situado a menos de 2 km da Estação Central de Pisa, o que significa que podes até caminhar entre o terminal e a estação, onde poderás apanhar o comboio.
Se não te apetecer percorrer essa distância, podes sempre apanhar o PisaMover, uma linha ferroviária de alta velocidade que te deixará na estação em 5 minutos. Podes comprar o bilhete online ou na estação, com o custo actualmente cifrado em €6,50 ida. Chegado à estação, deverás então embarcar rumo a Florença. Entre as 04h15 e as 22h30, tens serviços a partir de Pisa pelo menos 3 a 5 vezes por hora, com um tempo de viagem que poderá oscilar entre os 00h50 e 1h20. Uma vez mais, recomendamos que compres o teu bilhete online, já que as tarifas por curso rondam os €9-€12.
Alternativamente, se não quiseres andar a carregar malas ou a fazer transbordos, podes descomplicar e optar por simplesmente apanhar o autocarro da Sky Blue Lines. Ligando o Aeroporto de Pisa à estação de tram do Aeroporto de Florença em cerca de 60 minutos (ver como chegar ao centro acima), a tarifa do shuttle é de €14,99. Podes comprar o teu bilhete online e consultar os horários disponíveis de partida aqui.
Por outro lado, e uma opção que está cada vez mais na moda, é também perfeitamente possível aterrar em Bolonha e visitar Florença a partir daí, já que as cidades distam apenas 100 km. No entanto, neste caso não existem transportes directos desde o aeroporto de Bolonha, o que significa que terás sempre que viajar até à estação de comboios local. Para isso, podes apanhar o Marconi Express, uma linha dedicada que opera diariamente entre as 05h40 e a meia-noite, com até 8 saídas por hora. A viagem até à estação central tem a duração de pouco mais de 7 minutos, e os bilhetes custam €12,80. Embora possas perfeitamente comprar os bilhetes nas máquinas do terminal ou online, as máquinas de validação no interior do veículo permitem-te simplesmente encostar o teu cartão de crédito/débito, com a tarifa a ser automaticamente debitada do mesmo.
Depois de chegares à estação de comboios de Bolonha, podes apanhar um comboio de Trenitalia ou um autocarro da Flixbus até Florença. Para a primeira opção, tens vários serviços directos por hora entre as 06h30 e as 22h50, com a viagem a durar menos de 40 minutos. No entanto, os preços podes oscilar bastante, com algumas viagens a menos de €10,00 e outras a partir de €25,00 por trajecto. Como tal, recomendamos que compres o teu bilhete online e com antecedência! Quanto à opção rodoviária, tens mais de 30 ligações diárias só pela Flixbus, com valores a partir de uns residuais €4,99 pela viagem de cerca de 90 minutos.
Para terminar, e se já estás mesmo na força do desespero, podes sempre voar para Milão e fazer a longa travessia até Florença. Afinal, tendo em conta a quantidade quase absurda de ligações entre Portugal e Milão, é sempre muito mais fácil encontrar voos baratos (ou nas datas pretendidas) para Malpensa ou Bérgamo. Felizmente, neste caso não precisas de até ao centro de Milão de forma independente (ou de todo), já que existem ligações directas rodoviárias a partir de ambos os aeroportos, e as ligações ferroviárias incluem já o transbordo na Estação Central de Milão.
No caso de Malpensa, é só recorrer à já familiar Trenitalia, que organiza pelo menos uma ligação por hora com 1 único transbordo (Milano Centrale), operando das 05h43 às 18h43. Existem ligações posteriores, mas obrigam a uma paragem extra. Estas viagens duram cerca de 3h20, com os preços a oscilarem entre os €30,00 e os €70,00. Já para os autocarros, e recorrendo novamente à Flixbus, existem apenas 4 viagens directas por dia. Naturalmente, a duração é mais longa (entre 4h45 a 6h50, dependendo do trânsito) mas os preços são também muito mais baixos (a partir de €16,50).
Finalmente, e focando-nos no aeroporto de Bérgamo, é apenas possível viajar directamente para Florença de autocarro, com a Flixbus. Os preços e durações das viagens são semelhantes às das saídas de Malpensa, embora existam mais ligações diárias (7 viagens para cada lado). Se quiseres completar o trajecto de comboio, é precisa mais alguma ginástica. Para isso, terás que apanhar o autocarro à saída do terminal de chegadas (partida a cada 20 minutos, entre as 05h00 e a meia-noite) que te levará até ao centro de Bérgamo. A viagem tem a duração de cerca de 15-20 minutos e o custo de 2,60€, sendo o bilhete comprado directamente ao motorista. Chegado à estação de comboios de Bérgamo, poderás apanhar um comboio da Trenitalia para Florença, com transbordo na Milano Centrale. Estes serviços partem de Bérgamo a cada hora entre as 05h00 e as 19h00, com a viagem a durar cerca de 3h00. Os preços vão dos €30,00 aos €60,00.
Tendo em conta a dimensão, importância e popularidade de Florença, não deixa de surpreender que a cidade tenha uma rede de transportes públicos relativamente rudimentar quando comparada com algumas das suas congéneres europeias e italianas. No entanto, e enquanto turista, não serás particularmente afectado por isto, já que o centro da cidade é perfeito para percorrer a pé e os autocarros e eléctricos serão suficientes para te ajudar a chegar ao hotel caso fiques alojado na periferia.
Posto isto, o meio de transporte que poderá ser mais útil para quem chega a Florença em turismo é mesmo o tram/eléctrico, pelo que achámos por bem fazer um apanhado mais detalhado deste meio de transporte.
Composta por apenas 2 linhas, divididas ao longo de menos de 40 estações, a rede de tram de Florença é a melhor ferramenta para deslocações entre o centro da cidade e a periferia (incluindo o aeroporto). Num futuro próximo, está prevista ainda a abertura de outras duas linhas complementares, bem como a expansão das já existentes até ao coração do centro histórico, já que a rede – por agora – se fica pelas portas do coração florentino, na Piazza dell’Unità Italiana. Apesar da sua pequena extensão, o sistema está integrado no Google Maps, permitindo-te saber onde e qual eléctrico apanhar em tempo-real.
Relativamente a horários, o tram opera diariamente entre as 05h00 e a 00h30, sendo o horário prolongado até às 02h00 nas noites de Sexta e Sábado. Quanto a tempos de espera, podem variar entre os 5 e os 18 minutos, consoante a linha e a hora do dia.
No que toca a bilhetes, o título de viagem standard permite-te fazer uma viagem entre qualquer estação de tram (ou autocarro – o bilhete é intermodal) num espaço de 90 minutos. Este bilhete de papel pode ser comprado em qualquer máquina automática ou quiosque aderente, tendo o custo de €1,70. Ao embarcares, deves certificar-te de que validas sempre o título nas máquinas apropriadas. Como alternativa, e ainda que não existam bilhetes turísticos com viagens ilimitadas durante X dias, podes sempre comprar um Cartão Agile 10 com 10 títulos de viagem, saindo o pacote a €15,50 (€1,55 por bilhete).
Em Florença podes optar por explorar o centro com recurso a um free walking tour. Administrados por empresas ou guias locais, estes tours consistem em visitas guiadas pelos quarteirões históricos, no qual te vão contando as histórias de cada sítio e providenciando um importante contexto cultural. Embora os tours sejam, de facto, gratuitos, mandam os bons costumes que no final cada pessoa dê uma gorjeta ao guia como compensação pelo seu trabalho. No caso de Florença, o valor mínimo aceitável deverá rondar os €10,00.
Posto isto, aqui estão algumas empresas que organizam free walking tours em Florença:
Embora apertado, com 3 dias em Florença já é possível ficares a conhecer as principais atracções da cidade, não restando, contudo, grande espaço para inovações (especialmente se fores um apaixonado da arte e quiseres entrar em todos os museus). Ainda assim, se estiveres na disposição de fazer alguns desvios que nunca te afastarão em demasia da rota programada para cada dia, poderás ser surpreendido com algumas atracções secundárias dignas de registo.
Como tal, para tornar a tua experiência ainda mais rica, tomámos a liberdade de mencionar alguns sítios menos óbvios que deverás juntar à tua lista de coisas para ver e fazer em Florença:
Basilica di Santa Maria Novella: Apesar de situada imediatamente em frente à principal estação de comboios, são muitos os visitantes que ignoram esta igreja em favor de outros exemplares mais conhecidos. Um erro – ou não fossem os seus interiores parcialmente criados pelo próprio Michelangelo! Para além disso, a igreja é tão antiga que a sua fachada é, oficialmente, a mais velha de toda a Florença.
Farmaceutica di Santa Maria Novella: Actualmente convertida numa loja de perfumes, este espaço fora-da-caixa está na contenda pelo título de farmácia mais antiga do mundo, tendo sido criada pelos clérigos da basílica anterior. Mesmo que não compres nada, vale a pena entrar para apreciar os interiores dignos de um museu!
Hospital dos Inocentes: No seu apogeu, Florença era uma cidade tão ridiculamente abastada que até os orfanatos eram construídos com pompa e circunstância! Inaugurado no século XV, este foi o primeiro orfanato de toda a Europa, e uma necessidade urgente face à epidemia de bebés abandonados que se vivia por estas bandas. Vai daí os Médici decidiram contratar Brunelleschi – um dos escultores e arquitectos mais procurados de Itália – para completar o projecto. Outros tempos!
Mercato Centrale: Bem ali no seio do coração turístico de Florença, pode ser difícil encontrar um lado mais autêntico da cidade contemporânea. Felizmente, o principal mercado florentino é um excelente sítio para conviveres com os locais e aproveitares para tirar a barriga de misérias.
San Miniato al Monte: Embora a esmagadora maioria dos turistas interrompa a subida na famosa Piazzale Michelangiolo, os resistentes que continuem por mais 500 metros terão acesso a uma vista ainda melhor (e com bem menos multidões) a partir da igreja de San Miniato al Monte. Se ainda tiveres energia, vale bem a pena o esforço extra!
Como referimos acima, e especialmente se quiseres entrar nos museus mais famosos, 3 dias está longe de ser um período particularmente generoso para explorar aquela que é uma das cidades mais belas do planeta! Entre o extenso rol de coisas para fazer e as inevitáveis filas, tudo terá que ser programado ao pormenor. Ainda assim, e com 72 horas completas, poderás apreciar a beleza monumental da Piazza del Duomo, explorar o legado dos Médici na Basílica de San Lorenzo e no Palazzo Piti, ver em primeira mão o lendário David (de Michelangelo) na Galleria dell’Accademia, atravessar a emblemática Ponte Vecchio e ainda subir à Piazzale Michelangiolo para a panorâmica mais famosa de Florença. Aliás, se planeares tudo com cuidado e estiveres na disposição de deixar um ou outro museu de fora, podes até tirar o último dia do roteiro para a day trip da praxe até à belíssima Siena!
Posto isto, fica com o nosso guia de viagem e descobre o que ver e fazer em Florença em 3 dias:
Sê bem-vindo a Florença – epicentro do Renascimento e o local a partir de onde foram lançadas as bases para um período de prosperidade artística, cultural e económica que se haveria de alastrar aos quatro cantos do Velho Continente. À boleia da incalculável riqueza dos Médici, uma das famílias mais poderosas e abastadas da época e que eram oriundos da cidade, não se olhou a qualquer despesa para tornar Florença numa das cidades mais belas do planeta, com nomes como Michelangelo, Botticelli, da Vinci, Raphael ou Brunelleschi a serem pessoalmente contratados pela família para ajudarem a erigir e ornamentar todo o tipo de igreja, palácio ou edifício de renome. Felizmente para ti, hoje poderás testemunhar o resultada dessa empreitada de proporções épicas! Como testemunho da riqueza cultural florentina, a tua primeira paragem terá lugar na Galleria dell’Accademia (€16,00).
Bem sabemos que nem todos os visitantes têm paciência ou gosto por museus de arte – o que é perfeitamente compreensível! No entanto, e no caso de Florença, existem pelo menos 2 museus cuja visita é praticamente obrigatória (e já estamos a deixar de fora uma boa catrefada deles). Se precisas de motivação, lembra-te que é nesta honrosa instituição que poderás ver a estátua de David, porventura a mais famosa escultura do mundo! Depois de visto o emblemático desnudo, podes fazer uma pausa para pequeno-almoço no Mercato Centrale. Bem ali no seio do coração turístico de Florença, pode ser difícil encontrar um lado mais autêntico da cidade contemporânea. Felizmente, o principal mercado florentino é um excelente sítio para conviveres com os locais e aproveitares para tirar a barriga de misérias.
De volta à exploração, segue-se a passagem obrigatória pela Basílica de San Lorenzo (€9,00), um local desenhado a régua e esquadro para servir de local de culto privado aos Médici. Aliás, a façanha era de tal modo importante, que a família mandou erguer aqui o seu próprio mausoléu, onde os membros mais ilustres foram sepultados. Mais do que uma impressionante basílica, este é um complexo arquitectónico e cultural extremamente valioso, com interiores inacreditáveis cunhados por Michelangelo ou Donatello a adornar capelas, túmulos e até uma biblioteca histórica (Biblioteca Laurenziana).
Um pouco mais a oeste, vale ainda a pena visitar a Basilica di Santa Maria Novella (€7,50). Apesar de situada imediatamente em frente à principal estação de comboios, são muitos os visitantes que ignoram esta igreja em favor de outros exemplares mais conhecidos. Um erro – ou não fossem os seus interiores parcialmente criados pelo próprio Michelangelo (sim, o homem está bastante presente neste guia)! Para além disso, a igreja é tão antiga que a sua fachada é, oficialmente, a mais velha de toda a Florença.
Uns quantos metros ao lado, e até pela novidade, não deixes de dar uma vista de olhos na Farmaceutica di Santa Maria Novella. Actualmente convertida numa loja de perfumes, este espaço fora-da-caixa está na contenda pelo título de farmácia mais antiga do mundo, tendo sido criada pelos clérigos da basílica anterior. Mesmo que não compres nada, vale a pena entrar para apreciar os interiores dignos de um museu!
Preparado para a paragem que se segue? É que o próximo ponto do nosso roteiro coincide com o local mais afamado de toda a Florença! Falamos, pois claro, da magnânima Piazza del Duomo, indiscutivelmente uma das praças mais impressionantes que algum dia verás! A adornar a praceta está um conjunto de edifícios monumentais que formam a mastodôntica Catedral de Santa Maria del Fiore, atracção número 1 da cidade, cuja cúpula em telha terracota se haveria de tornar imagem de marca do turismo florentino. De resto, nada de novo – os interiores são de fazer cair o queixo e cada detalhe parece ter sido pensado ao pormenor (nem precisamos de dizer os nomes dos artistas, pois não?). Embora a entrada na catedral seja gratuita, vais precisar de bilhete (Brunelleschi Pass – €30,00) se quiseres visitar o Museu Opera del Duomo ou subir à cúpula e ao Campanário de Gioto (as vistas valem bem a pena). O mesmo passe/bilhete é igualmente válido para entrares no Battistero di San Giovanni, o prominente edifício octogonal da praça.
Já com o dia a caminhar para o final, vais acelerar o passo e deslocar-te até à sempre-animada Piazza della Signoria, onde, para além da Fonte de Neptuno, poderás também visitar o Palazzo Vecchio (€12,50), onde viviam os Médici e a partir de onde a cidade era governada. Se a poderosa família mandava construir igrejas com a pompa e circunstância já discutidas, menos não se pode esperar da decoração da sua própria residência oficial. Um local impressionante! Numa transversal, podes também tirar uma foto rápida na acarinhada Fontana del Porcellino, bastante acarinhada por locais e visitantes (deixa uma moeda na boa do javali para seres abençoado com boa sorte!).
De regresso à praça, e antes do pôr-do-sol, vais percorrer rapidamente a galeria de esculturas ao ar-livre que é o Loggia dei Lanzi, antes de terminares o périplo na Basílica de Santa Croce (€8,00), uma espécie de panteão de Florença onde repousam alguns dos filhos mais estimados da cidade, como Michelangelo, Galileu Galilei, Maquiavel ou Rossini.
Resumo do 1º dia:
Embora já tenhas palmilhado muito terreno na tua etapa inaugural de Florença, o segundo dia na cidade reserva-te um conjunto de paragens igualmente icónicas, agora maioritariamente concentradas na margem sul do Rio Arno. Seja como for, vais começar o dia de hoje tal e qual como o de ontem, não só porque continuarás na mesma margem, mas também porque te espera mais um museu de arte que figura entre os mais conceituados da Europa. Aninhado ali bem juntinho ao leito do Arno, no interior de mais um fabuloso palácio dos Médici, as Galerias Uffizi (€12,00 de 10 Jan a 20 Fev e de 10 Nov a 20 Dec; €25,00 no resto do ano) abrangem trabalhos de alguns dos maiores mestres da era medieval e Renascentista, com destaque para obras de Leonardo da Vinci, Michelangelo, Raphael, Rembrandt, Caravaggio, Albrecht Dürer ou Botticelli (“O Nascimento de Vénus” está exposto aqui). Para além disso, mesmo que olhar para quadros e esculturas não seja o teu forte, todos os detalhes nos halls e salas são absolutamente fascinantes!
Segue-se então a travessia até à margem oposta do rio, feita através da Ponte Vecchio, também ela considerada uma das mais belas do mundo. Apesar da sua idade medieval e estrutura arqueada, o verdadeiro destaque são mesmo os estabelecimentos comerciais que continuam a operar ao longo da sua extensão. É certo que, com a gentrificação e o avançar dos tempos, os talhos, mercearias e outras lojas menos nobres foram dando lugar às joalharias e ao comércio de souvenirs, mas a verdade é que esta continua a ser uma paragem inevitável em qualquer roteiro da principal cidade Toscana.
Já a sul do Arno, irás entrar oficialmente no distrito de Santo Spirito, uma espécie de versão 2.0 do centro histórico de Florença. Aqui, para além das habituais ruas estreitas, fachadas clássicas, pracetas pedonais e inúmeras igrejas antigas, é altamente recomendado que dês um passeio rápido por Oltrarno, um dos bairros mais pitorescos da cidade. De resto, é também por estas bandas que irás encontrar o Palazzo Pitti, o maior e mais espectacular de Florença. Apesar de ter sido construído pela família Pitti, os Médici (claro!) acabariam por comprar a residência anos mais tarde, desenvolvendo-a até ao esplendor dos dias de hoje. O resultado final é um complexo extraordinário com galerias de arte, apartamentos reais e vários museus.
Nas traseiras do palácio, é também obrigatória a visita aos Jardins Boboli, uma verdadeira obra-prima paisagística composta por extensos parques, edifícios monumentais, fontes e palacetes. Para poupares alguns euros, podes comprar o bilhete combinado que te dá acesso ao palácio + jardim por €22,00. Tendo em conta as tradicionais filas que se fazem sentir no palácio e nas galerias, é provável que não te sobre tempo para muito mais.
Como tal, e para a despedida de Florença (o dia de amanhã será reservado a uma day trip), vais subir até à Piazzale Michelangiolo, onde encontrarás o miradouro mais emblemático da cidade, a partir do qual poderás desfrutar da vista que aparece em praticamente todos os cartões-postais. Embora a esmagadora maioria dos turistas se fique por aqui, os resistentes que continuem por mais 500 metros terão acesso a uma vista ainda melhor (e com bem menos multidões) a partir da igreja de San Miniato al Monte. Se ainda tiveres energia, vale bem a pena o esforço extra!
Resumo do 2º dia:
Se conseguiste ver tudo aquilo que propusemos nas 48 horas anteriores, então estás de parabéns! Afinal, acabaste de libertar um dia inteiro para dar um saltinho até Siena, porventura a mais popular de todas as day trips a partir de Florença! Não é difícil entender porquê, já que o centro histórico da cidade é uma autêntica maravilha da arquitectura gótica, e os seus edifícios em tons uniformes de tijolo fazem as maravilhas de qualquer câmara fotográfica. Em suma, um sítio a não perder! No entanto, e antes de avançarmos com o roteiro propriamente dito, é importante tratar da logística.
Situada a menos de 80 km da capital Toscana, viajar entre Florença e Siena (ida-e-volta no mesmo dia) é extremamente fácil, com soluções ferroviárias e rodoviárias. Quanto à primeira, as ligações de comboio são asseguradas pela Trenitalia, com pelo menos uma ligação directa por hora entre as 06h00 e as 22h00. A viagem tem a duração de cerca de 90 minutos e o preço é de sensivelmente €20,00 ida-e-volta. Já para os autocarros, não melhor que a famosa Flixbus, com várias partidas diárias (60 minutos para cada lado) a partir de €15,00 ida-e-volta.
Chegado a Siena, e sem tempo a perder, irás imediatamente arrepiar caminho até à extraordinária Piazza del Campo, considerada o coração da cidade e a sua principal atracção turística. De resto, se pesquisares rapidamente por qualquer imagem de Siena no Dr. Google, é bastante provável que te saia uma chapa desta que é uma das praças mais encantadoras e impressionantes do Velho Continente. Ocupando praticamente um flanco inteiro da praça, o elemento mais popular do conjunto é o imponente Palazzo Pubblico, o edifício histórico da câmara municipal. Embora o exterior gótico seja digno de registo, os interiores não são menos espectaculares, já que os Médici (que governavam toda a Toscânia a partir de Florença) também tiveram um dedinho em muitas das construções de Siena. Embora a entrada no Palazzo seja tecnicamente gratuita, as salas mais impressionantes estão abrangidas pelo Museo Civico (€6,00).
Adjacente à câmara municipal, vale também a pena à subida à Torre del Mangia (€10,00) para uma das panorâmicas mais emblemáticas da cidade! Se quiseres visitar tanto o Museo Civico como a torre, podes pedir um bilhete combinado por €15,00.
Já fora da majestosa Piazza, o único local da cidade capaz de ombrear com a mesma no que toca à magnitude é mesmo a sensacional Catedral de Siena. À semelhança da Catedral de Santa Maria del Fiore (em Florença) este extraordinário edifício consegue ser ainda mais impressionante por dentro, formando também parte de um complexo monumental que inclui um museu, um “Battistero” e uma cripta, para além da Biblioteca Piccolomini, com as suas paredes totalmente cobertas de frescos. Para poderes visitar o conjunto e entrar na própria catedral, irás precisar de um Opa SI Pass, cujo custo irá depender do número de locais que queiras ver. Se te ficares pela versão mais básica (que inclui entrada na Catedral + Biblioteca Piccolomini) o preço é de €10,00. Por outro lado, se fizeres questão de incluir todo o complexo, o valor sobe para os €18,00.
À excepção destes dois locais simbólicos, o melhor a fazer em Siena é mesmo deixares-te perder pelas vias tortuosas da sua Cidade Velha, descobrindo palacetes antigos e incontáveis recantos encantadores, muitos deles presentes desde a era medieval. No entanto, podes sempre aproveitar para ir riscando outras atracções secundárias à medida que exploras a cidade, com destaque para o Facciatone (incluído no Opa SI Pass), uma fachada inacabada de uma catedral que nunca chegou a ser construída, para a pitoresca Piazza Salimbeni e para um conjunto de outras igrejas históricas locais, como o Santuario di Santa Caterina ou a Basilica di San Domenico.
Deste rol de locais “secundários”, destaca-se a Santa Maria della Scala (€9,00). Originalmente um dos primeiros hospitais da Europa, o espaço foi agora convertido num núcleo museológico famoso pelos seus frescos, esculturas e capelas, e é provavelmente o único lugar “imperdível” entre os últimos que mencionámos. Diverte-te, aproveita… mas presta atenção ao relógio, porque ao final do dia terás um comboio ou autocarro para apanhar de regresso a Florença, marcando assim o final desta curta, mas proveitosa, escapadinha pela Toscana!
Resumo do 3º dia:
Se a tua nacionalidade pertence a um país da UE e tens até 25 anos (inclusive), então vais gostar daquilo que temos para te dizer!
Felizmente, uma boa parte das atracções turísticas e instituições culturais de Florença permite a admissão a preços extremamente reduzidos a cidadãos que cumpram os pressupostos acima. Significa isto que bastará levares o teu cartão de cidadão e pagarás valores residuais (entre €2,00 a €3,00) para visitar locais como o Palazzo Pitti, os Jardins Boboli, as Galerias Uffizi, a Galleria dell’Accademia ou a Basílica de San Lorenzo (entre outros).
Lucca: Considerada uma das vilas históricas mais encantadoras de Itália, Lucca é outra pérola que demonstra o efeito do Renascimento na Toscana. Entre as actividades mais populares para turistas inclui-se a icónica caminhada pela muralha defensiva, a subida à Torre Guinigi para uma panorâmica inesquecível ou a passagem nos sítios mais pitorescos da vila, como a Catedral de Lucca, a Igreja San Michele in Foro ou a Piazza del Mercato, onde outrora se erguia um anfiteatro romano.
Pisa: É mesmo preciso falar sobre este local? Lar da ultra-famosa Torre de Pisa, agora também tu podes fazer fila para tirar a foto da praxe a fingir que estás a segurar na torre inclinada! A par de Siena, esta é provavelmente a day trip mais popular a partir de Florença, e é especialmente merecedora de um desvio se tu, à semelhança de milhões de outros turistas, também voares de/para Pisa.
San Gimignano: De longe a mais pequena das localidades desta lista, a pitoresca e insuspeita vila de San Gimignano é conhecida pelas suas místicas e imponentes torres. De resto, no seu auge, eram mais de 70 torres em pedra a irromper pelas colinas verdes da Toscana. Agora, restam “apenas” 13, mas a vila conseguiu manter toda a sua aura medieval.
Bolonha: Fechamos com a única day trip da lista que fica oficialmente fora da Toscana. No entanto, e a apenas 100 km de Florença, não há como desconsiderar os encantos de Bolonha. Apelidada de La Rossa, em virtude dos tons vermelhos e alaranjados de todo o seu centro histórico, Bolonha alberga a universidade mais antiga do mundo, bem como um conjunto de atracções capazes de fazer render da melhor forma este dia extra da tua aventura.
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