Guia de viagem de Madrid e roteiro de 3 dias na capital de Espanha 🇪🇸

  • 26.12.2024 22:15
  • Bruno A.

Guia de viagem de Madrid que inclui informações acerca de hotéis, restaurantes e transportes entre aeroporto e cidade, bem como um roteiro completo de 72 horas para a escapadinha perfeita. O itinerário menciona tudo o que ver e fazer em Madrid em 3 dias, com destaque para as principais atracções e pontos turísticos.

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Capital da nação de nuestros hermanos, é bastante curioso que a gigantesca cidade de Madrid seja uma espécie de patinho-feio do turismo europeu. Afinal, e apesar de Espanha ser um dos países mais populares do Velho Continente, é inegável que a sua capital não tem o mesmo apelo, história ou encanto de outras congéneres europeias, como Roma, Londres ou Paris. Para além disso, e mesmo dentro do contexto castelhano, é fácil passar Madrid para segundo plano em virtude da espectacularidade de Barcelona, da arquitectura da Andaluzia, da cultura única do País Basco ou das praias das Baleares e das Canárias.

No entanto, alertamos que esta constante desvalorização é um enorme erro, já que Madrid é uma das poucas capitais da sua dimensão que não foi totalmente tomada pelo turismo, e onde ainda é possível sentir o pulso ao quotidiano de quem realmente lá vive. O tipo de cidade onde a energia é verdadeiramente contagiante. Acrescenta a essa “movida” constante um conjunto bastante simpático de monumentos históricos, parques fabulosos e alguns dos mais reputados museus de arte do planeta, e o resultado final é um dos melhores e mais acessíveis destinos de fim-de-semana que poderás encontrar.

Posto isto, convidamos-te a ler o nosso guia de viagem de Madrid e descobrir o que de melhor a capital espanhola tem para oferecer, incluindo hotéis, restaurantes, transportes, dicas de segurança e ainda um roteiro completo de 3 dias com tudo o que deves ver e fazer em Madrid.

Leitura recomendada: 10 coisas grátis para fazer em Madrid 🐻🇪🇸

Guia de Viagem de Madrid, Espanha

Como chegar a Madrid – Voos desde Portugal

Sem surpresa, tratando-se da capital espanhola e do principal elo de ligação entre Europa e América Latina, Madrid é servida pelo maior aeroporto da Península Ibérica e um dos mais movimentados da Europa: o Aeroporto Adolfo Suárez Madrid–Barajas.

Partindo de Portugal, é possível voar directamente para Madrid desde Lisboa (Air Europa, Easyjet, Iberia, Ryanair e TAP), Porto (Air Europa, Iberia e Ryanair), Faro (Iberia e Ryanair), Funchal (Iberia) e Ponta Delgada (Iberia).

Quantos dias são necessários para visitar Madrid?

A proximidade e facilidade de acessos, juntamente com o sistema de transportes públicos e a própria topografia da cidade, fazem com que Madrid seja o destino perfeito para uma escapadinha rápida. Sem ter que acelerar propriamente o ritmo, com 3 dias completos já consegues visitar as principais atracções da cidade, não sendo por isso necessário gastar quaisquer dias das tuas preciosas e escassas férias se quiseres guardar a visita para um fim-de-semana prolongado.

Por outro lado, se quiseres explorar o coração da nação espanhola, podes facilmente dedicar 4 ou 5 dias às cidades e vilas vizinhas das regiões Autónomas de Castela-Leão e Castela-Mancha, com destaque para locais como Toledo, Salamanca, Segóvia, Cuenca ou para o Mosteiro de El Escorial.

Melhor altura para visitar Madrid

Conselho de amigo: foge de Madrid no Verão como o diabo da cruz. Ali bem no centro da Península Ibérica, sem uma brisa marítima a amenizar a situação, as temperaturas podem facilmente chegar aos 40ºC no pico do Verão, transformando qualquer caminhada numa missão hercúlea. Assim sendo, quererás evitar o período compreendido entre os meses de Junho e Setembro, para bem do teu corpinho e sanidade mental.

Quanto ao resto do ano, qualquer altura é boa para visitar Madrid. Mesmo nos meses de Inverno, e ainda que o tempo seco de Madrid traga temperaturas frias, pelo menos a chuva não é uma constante, ajudando a evitar multidões e a aproveitar os preços mais simpáticos da época baixa. Ainda assim, e se não quiseres correr qualquer risco com o tempo, então não há como errar com a famosa shoulder-season (Março a Maio; Outubro a Dezembro).

Documentos necessários para visitar Madrid

Uma vez que continuarás dentro da União Europeia, não te é exigida a apresentação de passaporte para poderes viajar, bastando apenas que estejas na posse de cartão de cidadão válido.

Descobre mais: Vais viajar e tens o Passaporte ou Cartão de Cidadão caducado ou perdido? Vê aqui o que podes fazer

Cartões SIM em Madrid – Roaming em viagem

Estando o país vinculado às regras de roaming da UE, não te será cobrada qualquer taxa de roaming durante a tua visita a Madrid.

Assim sendo, poderás simplesmente utilizar o teu cartão (quase) como se estivesses em Portugal (os dados das apps que as operadoras portuguesas contam num plafond separado, passam a contar para o teu plafond principal de dados. Isto significa que se tiveres 5GB de dados + 15GB para apps, enquanto estiveres em Madrid esses dados vão ser retirados aos 5GB e não aos 15GB).

Dinheiro em Madrid – Taxas bancárias e orçamento de viagem

Uma vez que a Espanha faz parte da Zona Euro, o conjunto de países onde é utilizada a moeda única, poderás utilizar o teu cartão de crédito/débito português para fazer levantamentos e pagamentos no destino sem que te seja cobrada qualquer taxa de conversão.

Assim sendo, terás apenas que ter em atenção potenciais taxas cobradas pelo banco emissor da própria caixa automática onde fizeres o levantamento. Contudo, e sempre que haja lugar ao pagamento de qualquer comissão deste tipo, essa informação é descortinada antes de confirmares o levantamento, o que significa que podes sempre cancelá-lo e procurar outra caixa. Tem especial atenção às caixas da Euronet, que cobram uma comissão fixa por levantamento com cartão estrangeiro.

Por outro lado, se precisas de ajuda a manter o orçamento de viagem sob controlo, recomendamos neste guia de viagem de Madrid a utilização do cartão Revolut. Ainda que neste país não possas usufruir da principal vantagem deste produto – levantamentos em moeda estrangeira sem taxas de conversão – continua ainda assim a ser uma ferramenta útil.

Através da aplicação do banco online, terás acesso imediato a todos os gastos e ao saldo da tua conta, monitorizando assim os teus gastos diários. Para além disso, poderás carregar o cartão apenas com o valor que esperas gastar (por dia ou na viagem), evitando assim que gastes mais do que aquilo que esperavas e limitando também o valor que podes perder em caso de roubo ou fraude.

Descobre mais: Dicas para viajantes: Tudo que precisas de saber sobre o Cartão Revolut

Segurança em Madrid – esquemas e burlas mais comuns

No cômputo geral, Espanha é um destino extremamente seguro para visitantes, e Madrid não é excepção.

No entanto, é à vontade, mas não à vontadinha! Por mais segura que uma cidade seja, nunca deixes de parte o senso comum. Cuidado com os veículos sem taxímetro, tem especial atenção aos teus pertences em zonas movimentadas (pickpocketing parece ser um caso sério nos transportes públicos e na zona da Puerta del Sol) e nunca aceites ajudas de ninguém quando estiveres a utilizar o multibanco. No fundo, não faças nada que não farias em nenhuma outra cidade do mundo! Para além disso, nunca peças nada num restaurante, especialmente nas zonas mais turísticas, sem que te seja apresentado primeiro o menu, sob o risco de poderes vir a ter uma surpresa indigesta no final da tua refeição.

De resto, isto é especialmente aplicável aos restaurantes situados em redor da Plaza Mayor, já que são conhecidos por serem enormes “tourist traps”. Para escolher um restaurante/café local, o ideal é mesmo olhar às horas de serviço de refeições. Os espanhóis são conhecidos por comerem bastante tarde, por isso se um estabelecimento servir almoços aos meio-dia ou jantares às 19h00, já sabes pelo menos qual será o seu público-alvo.

Onde dormir em Madrid – Hotéis e Alojamentos

Apesar da espiral inflacionária que afectou todo o Velho Continente, os preços dos alojamentos em Madrid não chegaram (ainda) à loucura a que se assiste na Europa Ocidental. Aliás, por algum motivo Espanha continua a ser um dos destinos que – com maior ou menor dificuldade – melhor se molda ao bolso do turista médio português! Para além disso, e apesar do salário médio ser mais alto, não esperes preços de restaurantes e supermercados muito desfasados dos que habitualmente encontras em Lisboa e Porto.

Relativamente a localizações, sugerimos que fiques alojado em pleno centro de Madrid, o mais próximo possível do eixo Plaza Mayor – Puerta del Sol – Gran Vía – Praça Cibeles. No entanto, se preferires uma ou outra alternativa com menos confusões, recomendamos os distritos de La Latina e Barrio de Las Letras, onde encontrarás várias opções amigas da carteira, Huertas, com a melhor vida nocturna da cidade, Retiro, próximo da tranquilidade do mais famoso parque madrileno, ou Chueca, o bairro mais LGBT-friendly de Madrid. Igualmente popular é a área de Malasaña, que está ali no ponto-rebuçado entre turístico e local.

Posto isto, e se estás a priorizar a busca de um sítio para dormir na capital da espanhola, deixamos-te uma sugestão para cada categoria de classificação no nosso guia de viagem de Madrid:

Transporte entre o Aeroporto de Madrid e o centro da cidade

Situado a menos de 15 km do centro de Madrid, a melhor forma de viajar entre o Aeroporto de Barajas e a baixa da cidade passa por recorrer ao sistema Cercanías, a designação dada aos comboios suburbanos de Madrid. O aeroporto é servido pela sua própria estação de comboios, situada no subsolo do Terminal 4, onde tem início/fim as linhas de comboios C1 e C10, que ligam o aeródromo à Príncipe Pío e a Villabla, respectivamente, passando nas estações de Atocha e de Chamartín. Em qualquer uma delas, podes depois fazer transbordo para outra linha da Cercanías ou do Metro de Madrid (em ambos os casos, precisas de um novo bilhete), rumo ao teu destino final.

O sistema de comboios suburbanos opera diariamente entre as 06h00 e a meia-noite, com um novo comboio a sair a cada 15 a 30 minutos, consoante a altura do dia. Até ao centro de Madrid (já contando com o transbordo), a viagem deverá ter a duração de 30 a 40 minutos. Quanto a bilhetes, podem ser comprados nas máquinas do aeroporto e terão o custo de €2,60 ou €3,40, consoante saias em Chamartín ou Atocha (+ €1,50 a €2,00 para a segunda viagem até à paragem final).

Como alternativa, podes ignorar os comboios e recorrer exclusivamente ao Metro de Madrid. Felizmente, todos os terminais têm ligação directa ao sistema através de dois estações distintas (Aeropuerto T4 e Aeropuerto T1-T2-T3), permitindo-te aceder à linha 8 do mapa. Daí, o percurso irá depender da tua estação de destino. No entanto, se considerarmos a paragem Sol para fins elucidativos, serás obrigado a fazer dois transbordos distintos, com a viagem a tomar mais tempo (uns bons 50 minutos) e obrigando-te a analisar o mapa do metro de Madrid com cuidado.

Para além disso, o custo da viagem é também maior. Embora o preço do trajecto em si seja de €2,00, terás que considerar um custo extra de €2,50 pelo cartão recarregável (Tarjeta Multi) e outro de €3,00 pelo suplemento aeroportuário (obrigatório para quem embarca/desembarca no aeroporto), trazendo o valor final para €7,50. Seja como for, e para os interessados, o metro opera entre as 06h00 e a 01h30, com uma frequência de partidas que varia entre os 4 e os 15 minutos.

Como opção final, e caso não te apeteça preocupar com transbordos, tens sempre a linha 203 da Exprés Aeropuerto, a rota de autocarro dedicada ao transporte de passageiros entre o Aeroporto Madrid-Barajas e a Estação de Atocha, com passagem na Praça Cibeles em pleno centro de Madrid. Este serviço opera em regime 24/7, com saídas a cada 15 minutos durante o dia e 35 minutos durante a noite (entre as 23h50 e as 05h40). A viagem até Cibeles leva menos de 30 minutos, com os bilhetes (€5,00) a serem comprados no interior do autocarro em dinheiro ou cartão.

Guia de viagem de Madrid – Transportes públicos

Sem surpresa, dada a dimensão, a população e a relativa popularidade turística de Madrid, a capital espanhola está equipada com uma rede de transportes públicos bastante abrangente, permitindo-te transitar entre o centro e qualquer subúrbio da cidade. É certo que a pontualidade, eficiência ou limpeza podem nem sempre estar à altura dos trâmites que encontrarás nos países nórdicos ou germânicos, mas haverá sempre forma de chegares onde bem quiseres!

Assim, importa realçar que Madrid é servida por um sistema de metro, bem como por uma rede extensa de autocarros, eléctricos (chamados Metro Ligero) e comboios suburbanos (apelidados de Cercanías). Seja como for, a melhor opção para quem chega em turismo passa por recorrer ao Metro de Madrid, pelo que achámos por bem fazer um apanhado mais detalhado deste meio de transporte.

Metro de Madrid – Mapa, horários e tarifas

Composta por 13 linhas distintas, divididas ao longo de quase 300 estações, a rede de metropolitano de Madrid é a melhor ferramenta para deslocações dentro da cidade. Para além de cobrir virtualmente todo o centro histórico, bem como outros distritos mais populares entre visitantes, o metro chega também aos subúrbios da capital espanhola, sendo por isso particularmente útil para quem preferir ficar longe da baixa para poupar algum dinheiro. Para além disso, o sistema está integrado no Google Maps, permitindo-te saber onde e qual metro apanhar em tempo-real.

Relativamente a horários, o metro opera diariamente entre as 06h00 e a 01h30, com tempos de espera que podem variar entre os 4 e os 15 minutos, consoante a linha e a hora do dia.

Passando à temática dos bilhetes, para poderes andar no Metro de Madrid terás que adquirir uma Tarjeta Multi, um cartão que tem o custo de €2,50 e onde podes carregar o montante que bem entenderes, sendo o valor de cada viagem descontado do saldo. A partir daí, os preços irão depender das zonas que atravesses e do número de paragens, sendo que, e para facilitar desde já o planeamento, muito dificilmente sairás da zona A, que abrange todo o centro de Madrid e uns bons 90% de todas as paragens da rede. Posto isto, a contabilização da tarifa passa a ser muito mais simples.

Se o trajecto atravessar até 5 estações, o preço é de €1,50, aplicando-se a partir daí um incremento de €0,10 por cada paragem extra até ao limite máximo de €2,00. Como alternativa, podes carregar o teu cartão com um bilhete único de 10 viagens por €12,20, fazendo com que cada deslocação na zona A, independentemente do número de paragens, tenha sempre o custo unitário de €1,22. Resta mencionar que os cartões Multi e respectivos carregamentos podem ser obtidos/feitos nas máquinas automáticas de qualquer estação.

Finalmente, se contas utilizar o metro de forma muito recorrente, então poderá valer a pena analisar as ofertas diárias e multi-diárias da plataforma (chamados Bilhetes Turísticos):

  • 1 dia: €10,00
  • 2 dias: €17,00
  • 3 dias: €22,50
  • 4 dias: €27,00
  • 5 dias: €32,50
  • 7 dias: €42,00

Todos estes passes são apenas válidos na Zona A… mas novamente frisamos que muito dificilmente precisarás de sair dos seus limites! Para além disso, o suplemento de Aeroporto e o preço da Tarjeta Multi também estão incluídos. Ainda assim, e se se justificar monetariamente a compra de um destes Bilhetes Turísticos, o melhor mesmo é comprar um Madrid City Card. Este cartão não só inclui o transporte ilimitado na Zona A pelos mesmos períodos e exactamente aos mesmos preços, como confere ainda descontos em várias atracções da cidade. Podes comprar o passe turístico num destes centros de apoio ao turista.

Free walking tours de Madrid

Em Madrid podes optar por explorar o centro com recurso a um free walking tour. Administrados por empresas ou guias locais, estes tours consistem em visitas guiadas pelos quarteirões históricos, no qual te vão contando as histórias de cada sítio e providenciando um importante contexto cultural. Embora os tours sejam, de facto, gratuitos, mandam os bons costumes que no final cada pessoa dê uma gorjeta ao guia como compensação pelo seu trabalho. No caso de Madrid, o valor mínimo aceitável deverá rondar os €8,00.

Posto isto, aqui estão algumas empresas que organizam free walking tours em Madrid:

Tesouros Escondidos de Madrid

Sem que tenhas sequer que acelerar propriamente o ritmo, com 3 dias em Madrid já é possível ficares a conhecer as principais atracções da cidade. Aliás, com algum afinco e jogo de cintura, podes até encontrar espaço para “inovações”. Posto isto, se estiveres na disposição de fazer alguns desvios que nunca te afastarão em demasia da rota programada para cada dia, poderás ser surpreendido com algumas atracções secundárias dignas de registo.

Como tal, para tornar a tua experiência ainda mais rica, tomámos a liberdade de mencionar alguns sítios menos óbvios que deverás juntar à tua lista de coisas para ver e fazer em Madrid:

Ermita de San Antonio de la Florida: Embora passe despercebida quando comparada às igrejas mais famosas de Madrid, este edifício de fachada relativamente humilde esconde um pequeno-grande segredo. No interior, os tectos e cúpula estão totalmente cobertos com frescos da autoria de Goya, um dos mais famosos artistas espanhóis de todos os tempos!

Estação-Museu Chamberí: Também conhecida como a Estação Fantasma, Chamberí costumava ser uma das paragens de metro mais concorridas da capital espanhola, até ser abandonada em 1966 por razões estruturais e logísticas. No entanto, e depois de décadas de degradação, a cidade decidiu renovar o espaço e criar o museu gratuito Andén 0, recriando uma estação antiga dos anos 20, com direito a bilhetes, mapas, torniquetes e até painéis publicitários originais.

Miradouro do El Corte Inglés: Para uma das melhores vistas panorâmicas sobre a cidade de Madrid, é necessário pensar um pouco fora da caixa. Situado em plena Gran Vía, o 9º piso deste centro comercial alberga um pequeno terraço com uma das vistas mais impressionantes e cosmopolitas da capital espanhola! Para além de quase toda a extensão da magnífica avenida e dos seus excêntricos edifícios trabalhados, conseguirás também detectar a Catedral de La Almudena, o Palácio Real e a Praça de Espanha.

Jardim Tropical Estação de Atocha: Um dos grandes exemplos de reaproveitamento de edifícios obsoletos, este antigo terminal da estação ferroviária fazia-se notar pela sua estrutura de estilo industrial em ferro e vidro… o ambiente ideal para a manutenção de espécies exóticas! Assim nasceu este jardim tropical de acesso gratuito, criado em 1992 para albergar mais de 250 espécies de árvores e plantas.

Cine Doré: Inaugurado em 1912 (e renovado em 1925), aqui podes ter a experiência de ver um filme tal e qual como no tempo dos nossos avós, já que este cinema retro é também o quartel-general da Filmoteca Espanhola! Os bilhetes custam apenas €3,00, e a selecção está em constante rotação. Mesmo que não queiras ver o filme, vale a pena entrar para apreciar este tesourinho.

Bunker del Capricho: Um forte-seguro utilizado pelos Republicanos para se defenderem dos ataques e artilharia dos Nacionalistas durante a Guerra Civil Espanhola. Com uns impressionantes 2000 quilómetros quadrados, o bunker é uma autêntica cidade subterrânea. Infelizmente, as visitas guiadas só estão disponíveis durante certos dias do ano e os bilhetes gratuitos tendem a esgotar rápido. Seja como for, podes sempre tentar a tua sorte aqui.

Roteiro de 3 dias em Madrid

Como referimos acima, com 3 dias já é possível desfrutar do que de melhor Madrid tem para oferecer, permitindo-te explorar a capital espanhola a um ritmo agradável (mas sem nunca caíres num marasmo)! Posto isto, e com 72 horas completas na cidade, poderás visitar o Palácio Real, explorar as ruas medievais do centro, parar na Plaza Mayor, contemplar a confusão da Puerta del Sol, percorrer a Gran Vía, relaxar no Parque do Retiro e, quiçá até, assistir a um jogo do colosso Real Madrid no lendário Santiago Bernabéu! Muito para ver em tão pouco tempo – mas perfeitamente exequível.

Posto isto, fica com o nosso guia de viagem e descobre o que ver e fazer em Madrid em 3 dias:

Guia de viagem de Madrid: Dia 1 – Centro: Palácio Real, Plaza Mayor e Puerta del Sol

Conforme esperado, daremos início ao teu périplo por Madrid com um dia passado no distrito de Centro, correspondente às zonas mais antigas da cidade, outrora cercadas por muralhas antigas. Embora as fortificações já tenham sido desmanteladas há muito, a cidade manteve grande parte da sua arquitectura antiga, à qual foram somando nos séculos posteriores construções mais modernas. À conta disso, Madrid está longe de ser uma cidade fofinha ou uniforme, já que por aqui poderás encontrar todo o tipo de estilo e edifício, formando-se uma verdadeira metrópole.

Seja como for, e para uma introdução apropriada à velha Madrid, vais começar por percorrer as ruas de traçada medieval em redor do Teatro Real (€8,00 pela visita guiada), considerada a mais clássica das casas de espectáculos madrilenas, antes da visita obrigatória ao Palácio Real de Madrid (€14,00), porventura o monumento mais emblemático da capital espanhola. Construído entre 1738 e 1755, no exacto local onde dantes havia sido erigida uma enorme fortaleza moura, e já depois do Alcazar de Madrid (construído por mouros e depois ocupado por espanhóis) ter ardido, a versão actual corresponde oficialmente ao maior palácio real da Europa, com mais de 3400 divisões.

Importa também referir que a entrada é gratuita de Segunda a Quinta-Feira, entre as 17h e as 19h (16h00 às 18h00 no Inverno), pelo que se quiseres aproveitar a borla é só inverter o sentido do roteiro para este dia.

Nas traseiras do palácio, e igualmente com admissão gratuita, podes também visitar os Jardins de Sabatini, o parque oficial do Palácio Real de Madrid, e os Jardins Campo del Moro. Divididos em vários terraços, estes figuram entre os espaços verdes mais charmosos da cidade.

Completando o circuito em redor do palácio e dos parques, estarás de regresso à porta principal em plena Plaza de la Armería, onde poderás também encontrar a fabulosa Catedral de La Almudena. Considerando que Espanha é um dos países com a maior herança católica do mundo, herança essa que fizeram questão de espalhar um pouco por toda a parte, não é de estranhar que Madrid tenha várias igrejas merecedoras de uma visita. Contudo, talvez nenhuma outra seja tão relevante, pelo menos do ponto de vista do imaginário colectivo espanhol. Apesar da eterna vontade em construir uma grande catedral em Madrid, durante séculos o projecto acabou sempre por esbarrar contra outras prioridades. Primeiro, o investimento necessário era mais urgente noutras zonas do vasto Império Espanhol, depois, com a Guerra Civil, a construção voltou a ficar para segundo plano, tendo a catedral apenas sido erigida em 1993.

Não muito longe, a Basílica de San Francisco el Grande é outra igreja de Madrid igualmente impressionante.

Por esta altura, e já com a barriga a dar horas, não pode falhar a passagem ao Mercado de San Miguel, que, apesar de indubitavelmente turístico, continua a ser um excelente sítio para provar umas tapas e uns bocadillos. Praticamente ao lado do mercado, colocarás finalmente pé firme na inigualável Plaza Mayor, considerada o coração de Madrid. Afinal, em plenos séculos XVI e XVII, antes dos edifícios altos e da expansão dos limites da cidade, este era literalmente o centro geográfico da cidade. Como tal, por aqui decorreu todo o tipo de eventos que possas imaginar! Desde celebrações, ajuntamentos e protestos, a execuções, torturas, julgamentos públicos (os chamados autos-de-fé durante a Inquisição), e até eventos desportivos, como jogos de futebol. Ah, a praça também recebeu touradas, mas como não as saberia classificar entre as categorias de tortura e desporto, deixo essa para o leitor decidir.

Finalmente, e já com este longo dia a chegar ao fim, nada melhor que ficar a ver a vida passar (fazendo algum “people-watching”) na lendária Puerta del Sol, um sítio extremamente movimentado e um verdadeiro símbolo da movida Madrilena. Já que aqui estás, não te esqueças de ver o Km 0 ou a Estátua do Urso e do Medronheiro, presente no escudo oficial da cidade.

Resumo do 1º dia:

  • Teatro Real
  • Palácio Real de Madrid
  • Jardins de Sabatini
  • Jardins Campo del Moro
  • Catedral de La Almudena
  • Basílica de San Francisco el Grande
  • Mercado de San Miguel
  • Plaza Mayor
  • Puerta del Sol

Onde comer em Madrid – Melhores restaurantes em Madrid-Centro

Guia de viagem de Madrid: Dia 2 – Gran Vía, Cibeles e o Museu do Prado

Apesar de teres passado a etapa inaugural inteira a visitar o Centro, existe ainda uma fatia significativa do distrito mais central de Madrid que permanece por ver. Bom, chegou a hora de tratar disso! Assim, e sem perdermos mais tempo, vais começar o dia cedinho com uma visita à Ermita de San Antonio de la Florida, um dos tesourisnhos escondidos da cidade.

Embora passe despercebida quando comparada às igrejas mais famosas de Madrid, este edifício de fachada relativamente humilde esconde um pequeno-grande segredo, já que no interior, os tectos e cúpula estão totalmente cobertos com frescos da autoria de Goya, um dos mais famosos artistas espanhóis de todos os tempos!

Já para algo que parece totalmente tirado do contexto, não podes deixar de visitar o Templo de Debod, um templo egípcio autêntico. Não uma reconstrução, não uma réplica, não uma homenagem. VER-DA-DEI-RO! Na década de 60, quando as autoridades egípcias construíram a Barragem Alta de Aswan, um projecto megalómano que ajudou a levar electricidade e água para irrigação de terrenos às comunidades mais isoladas do sul do país, foi necessário realocar inúmeros templos situados nas margens do Nilo, para que não ficassem completamente submergidos. Na altura, toda a comunidade internacional se uniu para ajudar o país a salvar milhares e milhares de anos de património, sem comprometer os avanços que a barragem viria a trazer. Assim, como agradecimento especial a Espanha pelo apoio prestado, o governo egípcio doou este templo em homenagem à Deusa Isis, para que o mesmo fosse erigido em plena capital espanhola.

Imediatamente atrás do templo, é impossível perder a Plaza de España, a gigantesca praça que marca o início (ou fim, dependendo do sentido) da icónica Gran Vía, a enorme, agitada e espectacular artéria comercial que irrompe pelo centro da cidade. Ligando a supramencionada Praça de Espanha à Calle de Alcalá ao longo de 1500 metros, esta gigantesca avenida é uma espécie de híbrido entre Buenos Aires e Nova Iorque.

Para além das inúmeras lojas, boutiques e centros comerciais, encontrarás também inúmeros cinemas e teatros, numa proliferação que deu à Gran Vía o epíteto de “Broadway Madrilena”. Algumas das construções mais bonitas e icónicas ao longo da avenida incluem o Edifício Metrópolis, o Edifício Grassy ou o Edifício da Telefónica, bem como o icónico cartaz da Schweppes, no topo do Edifício Carrión.

A meio do percurso, recomendamos ainda que subas ao Miradouro do El Corte Inglés para uma das vistas mais impressionantes e cosmopolitas da capital espanhola! Em plena Gran Vía, o 9º piso deste centro comercial alberga um pequeno terraço de onde podes apreciar quase toda a extensão da magnífica avenida, até à Catedral de La Almudena e ao Palácio Real.

Finalmente, quando chegares ao extremo oposto da Gran Vía, aproveita também para visitar a fabulosa Praça Cibeles, onde poderás ver a Fonte de Cibeles e o magnífico Palácio de Cibeles, sede da Câmara Municipal de Madrid. Embora a entrada no edifício seja gratuita, para subires ao miradouro terás que pagar a simpática quantia de €3,00.

De regresso ao rés-do-chão, vais tomar o Paseo del Prado e continuar na direcção sul até chegares ao Triângulo de Ouro da Arte. Embora muitos visitantes possam não ter esta percepção, a realidade é que Madrid alberga alguns dos museus de arte mais importantes e impactantes do planeta, personificados no trio de instituições que ajuda a formar esta praceta: o Museu Thyssen-Bornemisza (€13,00, grátis às 2ª feiras), o Centro de Arte Reina Sofía (€12,00) e – o mais emblemático da grupeta – o Museu do Prado (€15,00, gratuito 2 horas antes do encerramento).

Todos eles são museus de arte, dedicados a períodos temporais, estilos e autores diferentes, e englobando obras de nomes tão consagrados quanto Picasso, Dalí, Miró, el Greco, Caravaggio, van Eyck, Velázquez, Rafael, Goya ou Rembrandt. No fundo, é toda a história da arte europeia num único local!

Por esta altura já estará a ficar tarde, mas antes de jantares e regressares ao conforto do teu quarto de hotel, sugerimos a visita ao Cine Doré, uma outra paragem fora-da-caixa. Inaugurado em 1912 (e renovado em 1925), aqui podes ter a experiência de ver um filme tal e qual como no tempo dos nossos avós, já que este cinema retro é também o quartel-general da Filmoteca Espanhola! Os bilhetes custam apenas €3,00, e a selecção está em constante rotação. Mesmo que não queiras ver o filme, vale a pena entrar para apreciar um local tão único.

Resumo do 2º dia:

  • Ermita de San Antonio de la Florida
  • Templo de Debod
  • Plaza de España
  • Gran Vía
  • Miradouro do El Corte Inglés
  • Praça Cibeles
  • Triângulo de Ouro da Arte
    • Museu Thyssen-Bornemisza
    • Centro de Arte Reina Sofía
    • Museu do Prado
  • Cine Doré

Onde comer em Madrid – Melhores restaurantes em Chueca e na Gran Vía

Guia de viagem de Madrid: Dia 3 – Santiago Bernabéu e o Parque do Retiro

Chegados à etapa final da tua aventura Madrilena, não há sequer tempo para chorar e lamber as feridas porque temos ainda muito para ver e fazer! Uma actividade a contemplar – até para quem não gosta do Desporto-Rei – é visitar o Estádio Santiago Bernabéu, casa do mais celebrado clube de futebol de todos os templos. Mais do que uma simples instituição desportiva, o Real Madrid é uma verdadeira marca global, com um símbolo e uma história capazes de ser reconhecidos nos 4 cantos do mundo.

Pensa neste tour como se fosse uma visita ao Louvre de Paris… mesmo que não entendas grande coisa de arte, não continua a ser um local imperdível? Embora nada bata a experiência de assistir a um jogo (bilhetes aqui), os ingressos podem ser difíceis de conseguir e/ou bastante caros, pelo que a visita ao Museu do Real Madrid (c/ direito ao tour do estádio por €35,00) é sempre uma boa solução.

Uma vez que o Bernabéu fica a norte da baixa madrilena, vais caminhar na direcção sul até chegares à Estação-Museu Chamberí. Também conhecida como a Estação Fantasma, Chamberí costumava ser uma das paragens de metro mais concorridas da capital espanhola, até ser abandonada em 1966 por razões estruturais e logísticas. No entanto, e depois de décadas de degradação, a cidade decidiu renovar o espaço e criar o museu gratuito Andén 0, recriando uma estação antiga dos anos 20, com direito a bilhetes, mapas, torniquetes e até painéis publicitários originais.

Daí, continuarás na mesma direcção até chegares ao grande pulmão de Madrid e – se me permitem – um dos melhores parques de toda a Europa. Falamos obviamente do extraordinário Parque do Retiro, um verdadeiro símbolo da cidade! Ocupando uma área de quase 1500 metros quadrados, e totalmente rodeado pelo resto da agitada capital, é – tal como o nome indica – um verdadeiro oásis no meio da famosa agitação castelhana. De entre as inúmeras actividades e actrações que poderás visitar, destacam-se o lago artificial em frente ao Monumento a Alfonso XII, o Palácio de Cristal, o jardim de La Rosaleda, o Passeio das Estátuas (oficialmente Passeio da Argentina) e a Fonte do Anjo Caído, curiosamente um local de culto entre a comunidade satanista internacional.

Dedica 1 ou 2 horitas a um passeio por este magnífico recinto, e depressa descobrirás o porquê de ter sido finalmente considerado Património da Humanidade pela UNESCO em 2021. Antes de entrares no parque, recomendamos ainda que aproveites para visitar a Puerta de Alcalá, situada bem perto de um dos pontos de acesso ao Retiro.

Por fim, e antes do inevitável voo de regresso a casa, tira uns minutinhos para espreitares o Jardim Tropical Estação de Atocha. Um dos grandes exemplos de reaproveitamento de edifícios obsoletos, este antigo terminal da estação ferroviária fazia-se notar pela sua estrutura de estilo industrial em ferro e vidro… o ambiente ideal para a manutenção de espécies exóticas! Assim nasceu este jardim tropical de acesso gratuito, criado em 1992 para albergar mais de 250 espécies de árvores e plantas.

Resumo do 3º dia:

  • Estádio Santiago Bernabéu (museu ou jogo)
  • Estação-Museu Chamberí
  • Puerta de Alcalá
  • Parque do Retiro
  • Jardim Tropical Estação de Atocha

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Opcional: Visitar o Parque Warner

Provavelmente o parque de diversões mais famoso de toda a Espanha a par da emblemática Isla Mágica, em Sevilha, o Parque Warner fica a cerca de 35 km do centro de Madrid, sendo por isso uma excelente opção para quem viaja com os mais pequenos ou, pura e simplesmente, é um apaixonado das emoções fortes. Assim, se tiveres um dia extra para desfrutar ou conseguires encaixar o plano dos três dias anteriores em apenas dois, visitar o Parque Warner é um no-brainer! Inaugurado em 2002, o Parque Warner conta com uns impressionantes 150 hectares de terreno, nos quais podes encontrar dezenas de atracções, áreas de jogos, lojas e restaurantes e até mesmo um parque aquático (Parque Warner Beach), ideal para fugir aos dias de calor abrasador na capital espanhola. Tal como o nome indica, toda a temática do parque é baseada no universo criativo da Warner Brothers, a produtora responsável por clássicos como os Looney Tunes e por todas as criações das suas subsidiárias, como a velhinha Hanne-Barbera (Tom and Jerry, Flinstones, Smurfs, Scooby-Doo, entre outros) ou a lendária DC Comics (Super-Homem, Batman, Wonder Woman, Suicide Squad, etc).

Conforme referido, o parque temático desfruta de uma localização relativamente próxima de Madrid, sendo perfeitamente possível percorrer a distância com recurso à rede local de autocarros. Existem várias opções disponíveis, sendo que podes apanhar a linha 3 do Cercanías (comboio suburbano) até à estação Pinto, e depois lá fazer transbordo para o autocarro 413 até à entrada do parque. Alternativamente, podes apanhar a linha 3 do metro (amarela) e sair em Villaverde Bajo-Cruce, onde encontrarás a paragem onde passa o 412, também ele com destino à entrada do parque. Seja como for, e dependendo do teu local de hospedagem, podes simplesmente recorrer ao Google Maps para descortinares a melhor forma de chegares ao parque de transportes públicos, em tempo-real. Para além disso, o próprio parque organiza também os seus transfers a partir dos terminais de autocarros de Méndez Álvaro e de Príncipe Pío – é só sinalizares que pretendes incluir o transporte ao comprares o teu bilhete de entrada online! Para os mais preguiçosos, o Uber (ou um táxi convencional) também serve!

Quanto a ingressos, e à semelhança do que acontece em muitos outros parques da especialidade, os preços variam de acordo com as datas disponíveis, sendo naturalmente mais caros nas épocas de maior procura. No entanto, e independentemente do dia da visita, os bilhetes comprados no próprio dia (na bilheteira) são sempre mais caros, pelo que é altamente aconselhável que adquiras o teu bilhete online. Outros factores que influenciarão o preço do teu bilhete passam pela altura do comprador, e pela inclusão, ou não, de admissão no parque aquático. Actualmente, estes são os preços de admissão para cada categoria de bilhete:

  • Apenas Parque Warner – Bilhete de 1 Dia:
    • Altura superior a 140 cm – Online: desde €29,90
    • Altura superior a 140 cm – Bilheteira: desde €59,90
    • Altura inferior a 140 cm – Online: desde €29,90
    • Altura inferior a 140 cm – Bilheteira: desde €52,90
    • Altura inferior a 100 cm: Gratuito (quer online, quer na bilheteira)
  • Apenas Parque Warner – Bilhete de 2 Dias:
    • Altura superior a 140 cm – Online: desde €39,90
    • Altura superior a 140 cm – Bilheteira: desde €68,90
    • Altura inferior a 140 cm – Online: desde €38,90
    • Altura inferior a 140 cm – Bilheteira: desde €61,90
    • Altura inferior a 100 cm: Gratuito (quer online, quer na bilheteira)
  • Parque Warner + Parque Warner Beach – Bilhete de 1 Dia:
    • Altura superior a 140 cm – Online: desde €49,90
    • Altura superior a 140 cm – Bilheteira: desde €69,90
    • Altura inferior a 140 cm – Online: desde €49,90
    • Altura inferior a 140 cm – Bilheteira: desde €62,90
    • Altura inferior a 100 cm: Gratuito (quer online, quer na bilheteira)
  • Parque Warner + Parque Warner Beach – Bilhete de 2 Dias:
    • Altura superior a 140 cm – Online: desde €56,90
    • Altura superior a 140 cm – Bilheteira: desde €79,90
    • Altura inferior a 140 cm – Online: desde €54,90
    • Altura inferior a 140 cm – Bilheteira: desde €74,90
    • Altura inferior a 100 cm: Gratuito (quer online, quer na bilheteira)
  • Parque Warner + Parque Warner Beach – Bilhete de 3 Dias:
    • Altura superior a 140 cm – Online: desde €63,90
    • Altura superior a 140 cm – Bilheteira: desde €89,90
    • Altura inferior a 140 cm – Online: desde €61,90
    • Altura inferior a 140 cm – Bilheteira: desde €84,90
    • Altura inferior a 100 cm: Gratuito (quer online, quer na bilheteira)

Por outro lado, se não tiveres tempo a perder e não quiseres desperdiçar horas nas habitualmente longas filas para experimentar as atracções dos parques, podes ainda adquirir um “Pase Correcaminos”. Este suplemento permite-te passar à frente dos portadores de bilhete regular através do acesso rápido e está disponível em 5 versões:

  • Platinum: Acesso rápido ilimitado a todas as atracções do parque, reduzindo os tempos de espera em 90%. Desde €59,90.
  • Gold: Inclui 1 acesso rápido a todas as atracções do parque, reduzindo os tempos de espera em 90%. Desde €39,90.
  • Silver: Inclui 1 acesso rápido a todas as atracções do parque, à excepção da “Batman Gotham City Escape”, reduzindo os tempos de espera em 50%. Desde €29,90.
  • Basic: Inclui 1 acesso rápido a metade das atracções do parque (podes consultar que diversões estão incluídas aqui), reduzindo os tempos de espera em 50%. Desde €19,90.
  • One Shot: Inclui 1 acesso rápido a uma atracção à escolha (incluindo a”Batman Gotham City Escape”), reduzindo os tempos de espera em 95%. Desde €8,00.

Podes ainda utilizar a app oficial do parque para gerir os teus bilhetes, activar os passes rápidos e consultar os tempos médios de espera para cada atracção. Para terminar, resta mencionar que o Parque Warner está aberto diariamente de 01 de Junho a 15 de Setembro e nas quinzenas de Natal e Páscoa. Já durante o resto do ano, os dias de funcionamento vão variando, operando apenas aos fins-de-semana em Março, Novembro e na 1ª quinzena de Dezembro; e de Quarta-Feira a Domingo em Abril, Maio, Outubro e na 2ª quinzena de Setembro. Nos meses de Janeiro e Fevereiro, o parque está encerrado. Sem surpresa, o Parque Warner Beach está apenas aberto na época de Verão.

Tens mais que 3 dias em Madrid? Então pode valer a pena dar uma vista de olhos nestas day trips

Toledo: Considerada um dos melhores exemplos históricos de coesão religiosa da Europa, na cidade de Toledo residiam cristãos, judeus e muçulmanos em perfeita harmonia, com cada credo a deixar a sua marca na cultura e arquitectura da cidade. Para lá dos edifícios medievais e muitos monumentos históricos, e tendo sido erigida no topo de uma colina, Toledo tem também uma paisagem fabulosa, destacando-se como um dos destinos mais bonitos de Espanha.

Segóvia: Sabias que o famoso castelo da Cinderella é inspirado num monumento espanhol? É verdade, aparentemente Walt Disney ficou tão maravilhado com o Alcazar de Segóvia que “copiou” o seu modelo no famoso filme de animação. No entanto, Segóvia é mais que o seu castelo, sendo que podes explorar a Cidade Velha, fotografar a Catedral e ver em primeira mão o extraordinário Aqueduto Romano, designado Património da UNESCO.

Salamanca: Uma das cidades universitárias mais antigas do mundo, Salamanca é uma Meca estudantil da Idade Média, com uma atmosfera jovial, montes de cafés e bares baratos e uma Cidade Velha que parece saída directamente de um cartão-postal. Para além da Plaza Mayor, o coração da cidade, outros pontos a não perder incluem a Ponte Romana, o Patio de Escuelas e a imponente Catedral Nova, que à conta da sua localização pode ser vista a partir de qualquer ponto de Salamanca.

El Escorial: A day trip mais próxima desta compilação, a uns míseros 50 km de Madrid, o Mosteiro Real e Palácio de El Escorial (o seu nome completo) é uma autêntica maravilha do século XVI. Outrora o centro do poder castelhano, e fazendo jus ao seu estatuto, o complexo mais se assemelha a uma fortaleza, e é tão grande que podes facilmente passar mais de meio-dia a explorar as suas igrejas, terraços, museus e aposentos reais.

Cuenca: Finalmente, fechamos a nossa lista de recomendações com a dramática cidade de Cuenca, espectacularmente construída ao longo das escarpas de um desfiladeiro. Aliás, a sua mais famosa atracção turística – as Casas Colgadas – não poderiam fazer parte de um cenário mais assustador, com as varandas a darem directamente para o abismo! Para a melhor panorâmica do fenómeno, não te esqueças de parar na Ponte de San Pablo.

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