Guia de viagem de Miami que inclui informações acerca de hotéis, restaurantes e transportes entre aeroporto e cidade, bem como um roteiro completo de 4 dias, com direito a day trip à Disney World e / ou Universal Studios, em Orlando. O itinerário menciona tudo o que ver e fazer em Miami em 4 dias, com destaque para as principais atracções e pontos turísticos.
Considerada um dos principais destinos turísticos dos EUA, Miami é o tipo de cidade onde podes encontrar de tudo, e para todos os gostos. Situada no estado da Flórida, no ponto mais a sul do território norte-americano (excluindo as ilhas do Havai), Miami desfruta do mesmo tempo tropical que caracteriza destinos como Cuba, República Dominicana, entre outros resorts banhados pelo Golfo do México. Isto significa que, ao contrário de paragens mais a norte, o tempo em Miami é agradável o ano inteiro, com a cidade a receber turistas durante praticamente todas as épocas.
À conta disso, a cidade é vista como um dos destinos de praia e animação mais consagrados do planeta, e um local de múltiplos vícios, excessos e tentações. No entanto, há muito mais em Miami para lá dos longos areais e clubes nocturnos, com destaque para os seus quarteirões latinos, parques nacionais e jardins exóticos. Para além disso, tendo em conta a quantidade absurda de cruzeiros pelas Caraíbas que partem dos seus portos/marinas, há sempre algo para ver e fazer em Miami, por mais curta que seja a passagem.
Posto isto, convidamos-te a ler o nosso guia de viagem de Miami e descobrir o que de melhor a megacidade tem para oferecer, incluindo hotéis, restaurantes, dicas de segurança e ainda um roteiro completo de 4 dias com tudo o que deves visitar em Miami, com direito a visita à Disney World de Orlando.
Sendo considerada um dos maiores destinos turísticos e de imigração em todos os EUA, não surpreende que Miami seja servida por um dos 10 aeroportos internacionais mais movimentados do país (e aquele com maior fluxo de chegadas internacionais): o Miami International Airport.
Partindo de Portugal, existem voos directos apenas a partir de Lisboa, com a TAP.
Dada a dimensão de Miami e quantidade de actividades disponíveis, esta é uma pergunta sem resposta correcta. No fundo, tudo irá depender do teu ritmo e objectivo para a viagem. Se tens um cruzeiro para apanhar e estás em Miami apenas de passagem, então pode valer a pena estender a tua estadia por 2 dias só para ficares a conhecer os principais pontos turísticos da cidade.
Por outro lado, se a tua viagem tem como destino principal o estado da Flórida e queres ficar a relaxar de papo para o ar, podes facilmente ficar 1 semana por estas paragens, levando as coisas com muita calma e explorando os vários parques nacionais das redondezas. No entanto, e como ponto de equilíbrio, recomendamos uma visita de 4 dias a Miami, sendo um desses dias passado no Disney World, em Orlando.
Ao contrário do resto do território continental americano, Miami (e o estado da Flórida) desfruta de um clima semi-tropical, com temperaturas quentes durante todo o ano e uma época das chuvas (e furacões) bem demarcada, que vai de Junho a Outubro! Durante este período, as temperaturas são altíssimas e o tempo extremamente húmido, dando azo a uma experiência pouco agradável.
Posto isto, a altura mais indicada para visitar Miami será de meados de Novembro a final de Abril, com a desvantagem de que os meses de Dezembro e Janeiro correspondem à época alta da cidade, altura em que a confusão é constante e os preços, já extremamente altos, disparam até níveis incomportáveis. Assim sendo, a melhor altura para fazer férias em Miami coincidirá com a chamada shoulder-season, referente aos meses de Fevereiro, Março e Abril, quando a estação seca ainda está em vigor, mas as enchentes já foram embora. No entanto, e mesmo nesta altura, quererás evitar que as tuas férias coincidam com a Spring Break, período correspondente às férias da Páscoa nas escolas e universidades do país. Durante esta quinzena, que habitualmente ocupa as duas últimas semanas de Março, Miami volta a experienciar uma verdadeira invasão, com os preços a subir em flecha.
Estando este destino situado fora da Europa, e sem nenhum tipo de acordo com a UE que te permita entrar com qualquer outro documento de identificação, é absolutamente obrigatório estares munido do teu passaporte para poderes visitar os Estados Unidos da América. Para além disso, o documento deverá estar válido à data de saída do país.
No entanto, os cidadãos portugueses estão isentos de visto de turismo, podendo permanecer no país durante um período máximo de 90 dias apenas com o carimbo no passaporte.
Apesar disso, continua a ser obrigatória a obtenção do ESTA, uma autorização electrónica de viagem, onde os visitantes preenchem os seus dados pessoais e uma série de declarações de intenção/idoneidade. Enfim, burocracias! O pedido é habitualmente processado em algumas horas, embora seja recomendado que a candidatura seja feita com uma antecedência de 3 dias face à chegada. O custo é de 21$ (17$ pela autorização + 4$ de taxa de processamento), permanecendo válido durante 2 anos.
O Peru tem um misto de tomadas de Tipo C (semelhantes às nossas) e tipo A (semelhantes, por exemplo, aos EUA). Existem ainda tomadas híbridas, que aceitam ambos os tipos. No entanto, e tendo em conta que podes correr o risco de encontrar um local onde as tomadas sejam exclusivamente de tipo A, aconselhamos a levares um adaptador como este de forma a conseguires carregar os teus dispositivos eletrónicos sem problemas em qualquer uma delas.
Podes ver outros objetos essenciais para a tua viagem clica aqui
Estando o país situado fora da UE e sem nenhum tipo de acordo para a isenção de taxas de roaming nas telecomunicações, não poderás utilizar o teu tarifário português actual durante a tua viagem a Miami.
Aliás, a primeira coisa que deves fazer antes de levantares voo rumo ao país é mesmo desligar todos e quaisquer dados móveis que tenhas activos no teu telemóvel, sob pena de teres uma (muito) desagradável surpresa no final do mês. Ainda que os custos possam variar de acordo com a operadora, e apenas para ficares com uma noção do que esperar, a Vodafone cobra os seguintes valores para comunicações em território norte-americano:
Posto isto, a nossa recomendação é que compres um cartão SIM assim que chegues a Miami. Porém, e isto é importante: NÃO O FAÇAS NO AEROPORTO! A razão é simples, pois nenhuma das operadoras norte-americanas tem loja física no aeroporto, deixando-te como únicas alternativas um stand “genérico” e/ou as máquinas de venda automática (sim, como as máquinas de vending de comida). O problema é que, em ambas as opções, os preços são ridiculamente inflacionados, com 4GB de dados móveis a chegar facilmente aos $37,00. Para além disso, e no caso das máquinas automáticas, tens que ser tu a tratar da adesão e activação do pacote seleccionado, sendo que as instruções podem não ser inteiramente claras.
Ao contrário da esmagadora maioria dos países, os EUA são uma das poucas nações onde a compra de um cartão eSIM pode fazer sentido do ponto de vista orçamental, para além do ponto de vista da praticabilidade. Atendendo ao facto de que as opções de 5GB e 10GB são claramente inflacionadas, e que provavelmente não precisarás de um cartão de dados móveis ilimitados nem de minutos/SMS para números americanos, poderás poupar tempo e dinheiro optando pela alternativa digital.
Eis algumas das diferentes opções oferecidas pela Airalo para eSIM’s:
*preços finais, impostos já incluídos
Se tens dúvidas relativamente ao processo de compra e activação de um cartão sim digital, então recomendamos que dês uma vista de olhos no nosso artigo sobre o tema.
Caso o teu smartphone não seja compatível com eSIM, o melhor é mesmo deslocares-te até ao centro (ou a um shopping) e visitares uma das lojas físicas das principais operadoras de telecomunicações do país. Ainda assim, e ficando já de sobreaviso, o mercado de cartões pré-pagos nos EUA está longe da variedade encontrada na Europa, com apenas duas empresas a vender este tipo de produto em todo o país: T-Mobile e AT&T.
NOTA 1: Ambas as empresas têm uma activation fee de 10$ e 15$, respectivamente. Contudo, os clientes que optarem por estes pacotes ficam isentos do pagamento da mesma.
NOTA 2: Como em praticamente tudo o resto nos EUA, os valores mencionados estão excluídos de impostos. No caso de Miami, o sales tax (uma espécie de IVA) é de 7%.
Tendo como moeda oficial o Dólar Americano (USD – $), qualquer levantamento que faças em Miami recorrendo a um cartão português, incorrerá naturalmente ao pagamento de várias taxas. Para além da taxa percentual sobre o valor do levantamento (relativa à conversão), a tua transacção estará também sujeita ao pagamento de um valor fixo, referente à taxa por levantamento de divisa fora da zona Euro. Contas feitas, podes acabar a pagar ao teu banco bem acima de 6% do valor do teu levantamento.
Uma vez que efectuar o câmbio antes da viagem está também longe de ser económico – para além de não ser propriamente seguro andares com uma quantia tão grande em dinheiro vivo – a melhor alternativa passa por recorreres aos serviços de bancos online como o Revolut ou o N26.
No caso do primeiro, permite-te efectuar levantamentos até um determinado limite mensal sem que te seja cobrada qualquer taxa. Para além disso, mesmo depois de atingido esse patamar, as comissões são residuais quando comparadas às dos bancos tradicionais. Contudo, é importante ter em atenção que o Revolut não te “protege” no que toca a eventuais taxas que o banco responsável pela caixa automática que utilizares cobre por levantamentos com cartão estrangeiro. Seja como for, e existindo alguma comissão cobrada pelo banco do destino, essa informação é-te sempre comunicada antes de confirmares o levantamento, por isso nunca serás apanhado desprevenido.
De salientar também que em Miami, os pagamentos eletrónicos são a norma e é cada vez mais rara a necessidade de levantar dinheiro. Ainda assim, e caso precises de o fazer, praticamente todos os bancos cobram uma taxa por utilização de cartão estrangeiro, podendo essa fee oscilar entre 1$ e uns ridículos 7$, por levantamento. Assim sendo, tenta levantar a maior quantidade possível de cada vez, de forma a evitares levantamentos desnecessários e respectivas taxas adicionais.
Por outro lado, se preferires levar algum dinheiro, recomendamos que faças o câmbio para dólares ainda em Portugal. Atendendo ao elevado fluxo da moeda, os rácios oferecidos pelas casas de câmbio não costumam andar assim longe do valor de mercado (comparativamente a outras moedas). Para além disso, tendo em conta a prominência do dólar, podes até contactar o teu banco e questionar acerca da possibilidade de efectuares o câmbio com eles. Nestes casos, o rácio costuma ser ainda mais próximo do verificado nos mercados internacionais.
Descobre mais: Dicas para viajantes: Tudo que precisas de saber sobre o Cartão Revolut
Apesar do panorama não parecer particularmente promissor, uma vez que Miami apresenta um índice de criminalidade relativamente alto entre as principais cidades do norte-americanas, é necessário analisar a situação para lá da estatística. A verdade é que uma porção significativa desses crimes, especialmente os de índole mais violenta, estão intimamente ligados ao tráfico de droga e à violência entre gangues, incidindo sobre zonas bastante específicas da cidade (como Model City, Overtown ou Allapattah), não frequentadas por turistas.
Claro que, isto não significa que devas estar inteiramente confortável em todas as circunstâncias. Aqui, como em todo o lado, é necessário manter o olho bem aberto e estar atento a potenciais golpadas e esquemas, uma vez que o risco de seres alvo de carteiristas (pickpockets) é uma realidade. Cuidado com os veículos sem taxímetro, tem especial atenção aos teus pertences em zonas movimentadas e nunca aceites ajudas de ninguém quando estiveres a utilizar o multibanco. No fundo, não faças nada que não farias em nenhuma outra cidade do mundo! Isto é especialmente relevante para os distritos de Little Havana e Downtown, que, apesar de frequentados por turistas, apresentam índices de criminalidade elevados. No caso da Downtown (Financial District), é aconselhável que a explores apenas durante o dia. Para além disso, não estranhes se fores abordado por indivíduos a tentarem vender substâncias ilícitas. Simplesmente ignora e segue caminho, que eles passarão para o turista seguinte.
Numa toada totalmente diferente, é sempre boa ideia ficar atento às previsões meteorológicas e alertas das autoridades, especialmente se visitares a cidade durante a época dos furacões e tempestades. Por mais ridículo que pareça, aconselhamos ainda que não te aventures por descampados ou matas, especialmente fora dos limites urbanos da cidade. Face às condições topográficas e atmosféricas da Flórida, e à proximidade ao Parque Nacional dos Everglades, o estado tem uma diversidade natural extraordinária. “Infelizmente”, dessa diversidade fazem parte serpentes venenosas, crocodilos e todo o tipo de insecto exótico. Contudo, em Miami, a probabilidade de encontrares algum destes exemplares é extremamente rara, por isso não hiperventiles!
Finalmente, resta reassegurar que, apesar de todos estes alertas, Miami é, efectivamente, um local seguro. Afinal, nenhum destino perigoso seria visitado por mais de 25 milhões de forasteiros todos os anos!
Vamos à parte que dói: Miami é uma cidade globalmente cara. Já o era antes da pandemia, mas os últimos anos e a explosão de visitantes no pós-Covid elevaram as coisas a níveis próximos do insustentável. Isto é especialmente verdade no que toca ao alojamento, com quartos e apartamentos em condições francamente desapontantes a poderem facilmente chegar aos três dígitos por noite, especialmente nas áreas mais populares. Os standards são baixos, a não ser que estejas na disposição de pagar (muito) por algo mais aceitável.
Posto isto, e se estás a priorizar a busca de um sítio para dormir, deixamos-te abaixo uma lista de sugestões para cada distrito e categoria de classificação no nosso guia de viagem de Miami:
Nota: Se usares os links acima para fazer as reservas do teu alojamento, estás-nos a dar uma ajuda preciosa sem pagar mais por isso 🙂
A melhor forma de viajar entre o aeroporto e o centro de Miami passa por utilizar a linha laranja do Metrorail, um serviço ferroviário com término na estação Government Center, em plena Downtown. Para apanhares este metropolitano, primeiro tens que te deslocar do teu terminal de chegadas até ao Miami Intermodal Center (MIC), o hall aeroportuário onde estão agregados os vários meios de transporte entre o aeroporto e os diferentes pontos da Flórida. Para isso, basta embarcares no MIA Mover, um comboio gratuito e automático que percorre consecutivamente a ferrovia entre os terminais e este centro. Chegado ao MIC, o percurso até à baixa terá a duração de 20 minutos. O MetroRail opera diariamente entre as 05h00 e a meia-noite, com um novo veículo a sair em intervalos de 15 ou 30 minutos (20h00 à meia-noite). Quanto a bilhetes, têm o custo de $2,25 e podem ser comprados na plataforma do aeroporto (Easy Ticket – mais informações na secção de transportes públicos), na app Go Miami-Dade Transit ou através da validação de um cartão de pagamentos contactless, com a tarifa a ser debitada no final da viagem.
Podes também optar pelo MetroBus. A linha 150 é uma linha expresso que liga o Aeroporto a Miami Beach em cerca de 40 minutos, com frequência de 20 em 20 minutos. O preço é exatamente igual ao do MetroRail, mas o horário de funcionamento é ligeiramente mais curto: Entre as 6h00 e as 23h40.
Como alternativa, caso aterres em Miami de madrugada e não possas recorrer ao MetroRail ou o MetroBus, resta-te o bom, velho táxi. No entanto, pela viagem de apenas 10km até à baixa, conta pagar cerca de $25-$30 se recorreres a um dos táxis oficiais amarelos (ou pretos) nos terminais de chegadas. Por outro lado, se utilizares plataformas como a Uber, o valor deverá rondar os $15,00-$20,00.
Surpreendentemente, face à realidade da esmagadora maioria das cidades norte-americanas, Miami desfruta de um sistema de transportes públicos relativamente diversificado, embora longe de se poder comparar à realidade das grandes cidades europeias. Na realidade, isto revela-se uma verdadeira bênção para os visitantes que fiquem alojados fora de Miami Beach (onde as opções se resumem aos autocarros), uma vez que toda a cidade é um interminável conjunto de ruas e avenidas em forma de grelha, construídas de forma a privilegiar o trânsito automóvel face aos pedestres. Para além disso, Miami é bastante grande e espaçada, pelo que caminhar entre atracções é humanamente impossível.
Assim sendo, para quem visita Miami, é possível recorrer aos seus sistemas de metrorail, metromover e metrobus, todos sob a gestão centralizada do Miami-Dade Transit.
Embora composto por apenas 2 linhas, ao longos das quais podes encontrar 23 estações, o Metrorail é o mais conveniente de todos os transportes públicos de Miami para residentes, ligando a Downtown a uma série de outros distritos secundários da cidade. Para além disso, o sistema tem ligação ao Tri-Rail da South Florida, um serviço ferroviário que permite viajar entre Miami e outros locais do sul do estado, como Boca Raton ou Fort Lauderdale. Apesar da sua designação de metropolitano, o Metrorail não é subterrâneo, operando numa plataforma elevada, uns quantos metros acima das faixas de rodagem para automóveis. Quanto ao planeamento de viagens, podes sempre utilizar o Google Maps, uma vez que o sistema está inteiramente integrado na plataforma.
O metrorail opera diariamente, entre as 05h00 e a meia-noite.
Quanto a bilhetes, têm o custo de $2,25 por viagem, sendo que podes adquiri-los na app Go Miami-Dade Transit ou através da validação de um cartão de pagamentos contactless, com a tarifa a ser debitada no final da viagem. Como alternativa, podes também adquirir um Easy Pass nas máquinas automáticas das estações. Este título de viagem pode depois ser carregado com o montante que desejes, sendo cada viagem descontada do saldo. No entanto, com este cartão podes comprar passes diários ($5,65) ou passes de 7 dias ($29,25), algo que não é possível nos restantes métodos de pagamento. Não obstante, todos os modos incluem um limite máximo diário (cap) de $5,65. Na prática, isto significa que, ao fim de 3 viagens (3 x $2,25 = $6,75) feitas no mesmo dia, todas as deslocações posteriores serão gratuitas. De qualquer das formas, se contas utilizar o metrorail ou o autocarro pelo menos 3 vezes, continua a compensar a compra de um passe diário face à compra de 3 viagens individuais para atingires o cap ($5,65 vs $6,75).
Se o metrorail é a opção primária para residentes que vivam fora do centro, o Metromover veio dar uma grande ajuda aos visitantes que pretendam explorar as atracções turísticas da Downtown. Composto por 3 círculos (loops) diferentes, e embora tenha uma extensão de apenas 7 km, este transporte surpreende por ser inteiramente automático (sem condutor) e – pasme-se – totalmente gratuito, operando diariamente entre as 05h00 e a meia-noite (06h00-23h00 aos Domingos)!
No que toca a transportes colectivos, resta-nos então o Metrobus, referente à rede local de autocarros. Composto por quase uma centena de rotas diferentes, os autocarros permitem-te visitar os locais onde o Metrorail e o Metromover não chegam (e que infelizmente são muitos), com destaque para Key Biscayne e, pois claro, a famosíssima Miami Beach! Tal como no Metrorail, as rotas estão integradas no Google Maps, sendo que, enquanto turista, importa manter debaixo de olho as linhas 100, 20 e 14, entre a Downtown e Miami Beach, e a rota 150, entre o Aeroporto e Miami Beach. De resto, estas linhas atravessam também toda a zona de resorts, de norte a sul.
No entanto, as semelhanças com o Metrorail não se ficam por aí, uma vez que o sistema é precisamente igual ao explicado acima, quer no que toca a preços, como a métodos de pagamento e limites máximos diários.
Apesar de todos os modos de transporte disponíveis, a verdade é que será difícil que, em algum ponto da tua aventura, não te vejas obrigado a recorrer ao táxi. Seja por incompatibilidade de horários ou pela dimensão dantesca de algumas distâncias, que dificultarão uma gestão optimizada do teu roteiro, por vezes o melhor é simplesmente erguer o braço e parar um veículo.
Quanto a preços, e como seria de esperar… a brincadeira não sai barata! O valor da bandeirada (tarifa inicial) é de 2,95$, à qual acrescem 0,85$ por cada 270 metros percorridos, até atingires a distância de 1.6 km, valor a partir do qual cada novo troço de 270 metros passa a estar valorizado a 0,40$. A isto, há a acrescentar eventuais portagens. Caso precises que o condutor espere por ti em qualquer lado, é cobrada uma tarifa de 0,40$ por minuto.
Em Miami, podes optar por explorar a baixa, Little Havana, Wynwood e Miami Beach com recurso a um free walking tour. Administrados por empresas ou guias locais, estes tours consistem em visitas guiadas pelos quarteirões históricos, no qual te vão contando as histórias de cada sítio e providenciando um importante contexto cultural. Embora os tours sejam, de facto, gratuitos, mandam os bons costumes que no final cada pessoa dê uma gorjeta ao guia como compensação pelo seu trabalho. No caso de Miami, o valor mínimo aceitável deverá rondar os 8$.
Posto isto, aqui estão algumas empresas que organizam free walking tours em Miami:
Com 4 dias completos em Miami, um dos quais será dedicado ao Disney World Orlando, terás tempo mais que suficiente para visitar os principais pontos turísticos da cidade, restando ainda algum espaço de manobra para alguns desvios mais criativos.
Assim, e até para dar alguma piada à coisa, tomámos a liberdade de mencionar alguns sítios menos óbvios que deverás juntar à tua lista de coisas para ver e fazer em Miami:
Ruínas do Zoo de Crandon Park: Inaugurado em 1948, este antigo jardim zoológico chegou a receber mais de 1200 animais, até que o fortíssimo Furacão Betsy atingiu a costa em 1965 e tirou a vida a centenas de espécimes. Naturalmente, o local foi abandonado e posteriormente reaberto noutra zona de Miami, em condições de segurança condizentes com o progresso dos tempos. No entanto, o espaço antigo pode ser explorado, e é provavelmente um dos melhores exemplos de dark tourism de toda a Miami.
Wynwood Walls: Considerado o grande centro de arte urbana de Miami, o distrito de Wynwood está repleto de velhos armazéns e complexos industriais, tendo por isso se tornado terreno fértil para a propagação de graffiti. Por isso, foi sem surpresa que este museu de arte urbana foi criado em 2009, com a sua popularidade a crescer a olhos vistos a cada ano.
Antigo Mosteiro Espanhol: Oficialmente designado de Igreja de São Bernardo de Clairvaux, este mosteiro foi originalmente construído no século XII, na vila espanhola de Sacramenia. No entanto, o edifício foi comprado por um magnata americano em 1926, sendo depois desmantelado e parcialmente transportado para os EUA. Foi um processo lento, mas o mosteiro foi finalmente reconstruído em Miami em 1964, quase 40 anos depois da compra.
Little Haiti: Ao passo que a comunidade latina (e especialmente a cubana) é amplamente celebrada e reconhecida em Miami, poucos são os visitantes que se dão ao trabalho de conhecer o distrito de Little Haiti, baluarte da também gigantesca onde migratória proveniente da nação do Haiti. Se quiseres saber mais e imiscuir-te na cultura desta pequena nação caribenha, este é o local a visitar!
South Pointe Pier: Situado no extremo sul da emblemática Miami Beach, este é um excelente local para um passeio solarengo. Para além disso, estarás totalmente rodeado de vistas espectaculares, com destaque para a linha de mar da South Beach, para as mansões de Fisher Island e para a selva de arranha-céus da Downtown.
Casa de Versace: Para além de ter sido o lar do icónico designer de moda, foi também à sua porta que Gianni Versace foi assassinado por Andrew Bucanan, num dos crimes mais dissecados da década de 90. Embora não seja propriamente uma atracção turística, não deixa de ser um local particularmente curioso… mesmo que agora albergue um hotel de luxo!
Conforme referido acima, 4 dias é um período de tempo razoável para explorar o melhor de Miami, mesmo que um deles seja passado no Disney World Orlando. Afinal, as 72 horas que te sobram permitir-te-ão percorrer a emblemática Ocean Drive e relaxar nos areais de Miami Beach, explorar os pontos histórico da Downtown, conhecer a forte cultura cubana da cidade em Little Havana, e ainda dar um saltinho às praias e ao extraordinário cenário natural de Key Biscayne.
Posto isto, fica com o nosso guia de viagem e descobre o que ver e fazer em Miami em 4 dias:
Acabadinho de chegar a Miami, não há melhor sítio para relaxares e te ambientares à “movida” desta gigantesca metrópole do que em Miami Beach. Desenvolvida no início do século XX com o objectivo de se tornar o mais popular resort balnear de todos os EUA, esta ilha, parcialmente artificial, é onde podes encontrar a Miami dos filmes e das séries, com as longas faixas de areia, os hotéis de luxo, os restaurantes da moda e os melhores clubes nocturnos. Apesar de ser, sobretudo, um local para ir a banhos e aproveitar as férias, Miami Beach tem também uma componente cultural e paisagística, pelo que deverás começar o dia no South Pointe Pier, um excelente local para um passeio solarengo. Para além disso, estarás totalmente rodeado de vistas espectaculares, com destaque para a linha de mar da South Beach, para as mansões de Fisher Island e para a selva de arranha-céus da Downtown. Seguindo para norte, irás então percorrer a lendária Ocean Drive, considerada a avenida mais famosa de Miami. Para além da agitação e animação constante, é ao longo desta rua que podes encontrar alguns dos edifícios (quase todos hotéis) que compõem o Art Deco District de Miami. Afinal, este era o estilo de construção mais popular nas décadas de 20, 30 e 40, quando o primeiro boom da construção teve lugar em Miami Beach. Como resultado, quase todos os hotéis históricos (e muitos dos que se seguiram) obedeceram às linhas coloridas e espampanantes desta modalidade, fazendo deste distrito o local com a maior concentração de edifícios em Art Deco em todo o mundo! Dessa vasta colecção, faz parte a antiga Villa Casuarina, conhecida como a Casa de Versace. Para além de ter sido o lar do icónico designer de moda, foi também à sua porta que Gianni Versace foi assassinado por Andrew Bucanan, num dos crimes mais dissecados da década de 90. Embora não seja propriamente uma atracção turística, não deixa de ser um local particularmente curioso… mesmo que agora albergue um hotel de luxo!
Para uma pausa do passeio, é chegada então a hora de ir a banhos e te refastelares na famosa South Beach, a praia mais famosa e concorrida de toda a Miami, e a experiência balnear que mais obedece ao estereótipo que todos temos da “Vice City”. Quando sentires que já tiveste a tua dose de mar e areia, é tempo de voltar às ruas de Miami Beach e passear pela Española Way, um agradável quarteirão pedestre, desenhado de forma a imitar a atmosfera de uma pequena vila do sul da Europa. Sol de pouca dura, uma vez que saltarás rapidamente do “Velho Continente” para a típica exuberância norte-americana em apenas 2 ou 3 quadras, percorrendo a principal artéria comercial de Miami e um dos mais luxuosos distritos comerciais do mundo: o Lincoln Road Shopping District! Finalmente, e para fechar o dia da forma mais “Miami” possível, vale sempre a pena marcar um passeio de speedboat e assistir ao pôr-do-sol a partir da costa Atlântica ou das águas da Baía Biscayne.
Resumo do 1º dia:
Após 1 dia dedicado às extravagâncias de Miami Beach, vale a pena acalmar os ânimos e tentar conhecer um lado mais local e autêntico da cidade. Para isso, recomendamos que te afastes dos areais e dês início ao teu dia nos extraordinários Wynwood Walls ($12,00). Considerado o grande centro de arte urbana de Miami, o distrito de Wynwood está repleto de velhos armazéns e complexos industriais, tendo por isso se tornado terreno fértil para a propagação de graffiti. Como tal, foi sem surpresa que este museu de arte urbana foi criado em 2009, com a sua popularidade a crescer a olhos vistos a cada ano. Ainda em Miami, é impossível falar da cidade sem mencionar a sua comunidade latina, a mais numerosa de todo o país. Quiçá por via da proximidade geográfica ou da familiaridade meteorológica, a verdade é que muitos dos imigrantes provenientes da América Central e do Sul acabam por se estabelecer na Flórida, com especial destaque para a comunidade cubana. Aliás, e no caso de Miami, a presença cubana é de tal modo expressiva que foi criado o distrito de Little Havana, com um ambiente totalmente distinto do resto da cidade, e onde todas as lojas e restaurantes são cubanos, assim como as pessoas que povoam as ruas. No fundo, um pequeno pedacinho da ilha, fora da ilha!
Depois de explorares os recantes da Little Havana e da sua famosa Calle Ocho, irás então apanhar o metro para a Downtown, o quarteirão correspondente à baixa de Miami. Ao contrário do que acontece na Europa, as baixas das grandes cidades americanas costumam ser distritos financeiros, habitualmente repletos de arranha-céus e sem grande apelo turístico. Apesar da Downtown Miami não ser particularmente diferente, não deixam de existir alguns pontos dignos de destaque, quase todos situados ao largo da Baía Biscayn. Assim, se estiveres nas redondezas, não deixes de visitar o Bayfront Park – o parque mais popular da cidade – ou o Bayside Marketplace, uma espécie de combo entre mercado e centro comercial, com uma localização extremamente cénica junto à marina. Para terminar, e embora a beleza/antiguidade dos edifícios não propriamente um forte de Miami, é também aqui que encontrarás a Freedom Tower, porventura o arranha-céus mais clássico (e certamente o mais antigo) de toda a cidade.
Resumo do 2º dia:
Mais uma voltinha, mais uma viagem – desta feita até ao sul de Miami e ao pequeno paraíso de Key Biscayne, uma ilha subtropical repleta de praias pristinas e parques naturais, e o local perfeito para te despedires da Miami propriamente dita (uma vez que o último dia do roteiro será passado em Orlando. No entanto, e para não colocarmos a carroça à frente dos bois, começaremos o périplo na encantadora Villa Vizcaya ($25,00), uma opulente mansão, originalmente mandada construir por um industrialista para servir como sua residência de inverno, à boa maneira da nobreza europeia. Aliás, o tipo era de tal forma obcecado com o “outro” lado do Atlântico, que pediu propositadamente trabalhadores e artistas europeus para poder replicar o estilo de palacete renascentista! Uma excentricidade que acabou por dar frutos, ou não fosse esta uma das construções mais singulares de Miami!
Depois sim, irás então atravessar a Ponte Rickenbacker e entrar oficialmente na supramencionada Key Biscayne, começando por um passeio nos terrenos pantanosos de Virginia Key, antes de entrares no fabuloso Crandon Park. De resto, é neste parque que podes encontrar um dos locais mais bizarros de Miami, sob a forma das Ruínas do Zoo de Crandon Park. Inaugurado em 1948, este antigo jardim zoológico chegou a receber mais de 1200 animais, até que o fortíssimo Furacão Betsy atingiu a costa em 1965 e tirou a vida a centenas de espécimes. Naturalmente, o local foi abandonado e posteriormente reaberto noutra zona de Miami, em condições de segurança condizentes com o progresso dos tempos. No entanto, o espaço antigo pode ser explorado, e é provavelmente um dos melhores exemplos de dark tourism de toda a Miami. Continuando o teu caminho até ao extremo sul da ilha, terás obrigatoriamente que atravessar o Bill Baggs Cape Florida State Park, outro local repleto de natureza intocada, trilhos pitorescos e lar do Cape Florida Lighthouse, um farol histórico com quase 200 anos. Como nota final, e certamente não menos importante, Key Biscayne alberga algumas das melhores praias de Miami. Longe da confusão de Miami Beach, os areais da ilha são habitualmente mais tranquilos e limpos, com uma aura quase caribenha. Assim sendo, e embora não faltem boas opções, recomendamos a Hobie Beach, a Crandon Park Beach e a Cape Florida Beach como as escolhas mais consensuais.
Resumo do 3º dia:
Tendo em conta a proximidade geográfica, e especialmente se estiveres a viajar com crianças, ir a Miami e não dar um pulinho ao Disney World ou à Universal Orlando Resort é quase como ir a Roma e não ver o Papa! No entanto, e apesar de ser perto considerando que já atravessaste o Atlântico, continuas a ter que percorrer os 400 km de separam Miami de Orlando, cidade que alberga os famosos parques temáticos. Isto significa que o último dia do teu itinerário será extremamente longo e cansativo… mas vai valer a pena!
Uma vez que não existem transportes colectivos directos entre Miami e qualquer um dos parques temáticos, terás primeiro que chegar até ao aeroporto de Orlando. Para isso, poderás apanhar um autocarro desde Miami com a Flixbus, a Megabus ou a Greyhound (4h00; $60,00-$80,00 ida-e-volta), ou então optar pelo comboio. Nesta última opção, tens à tua disposição os comboios públicos regulares, geridos pela Amtrak (5h30; $76,00 ida-e-volta), mas cujos horários implicam dormida em Orlando. Como alternativa, tens os novos veículos de alta velocidade da Brightline (3h30; $98,00-$158,00 ida-e-volta), com mais de 15 partidas diárias em cada direcção. Naturalmente, podes também optar por fazer uma viagem de autocarro e outra de comboio, consoante o que melhor se adeque aos teu horários e orçamento. Depois de chegares ao aeroporto de Orlando, terás então que recorrer a um transfer privado até aos parques temáticos.
Comecemos então pela Disney World! Para além de poderes recorrer aos táxis tradicionais ($50-$70 só ida) ou a aplicações como a Uber ($40-$60 só ida), é do aeroporto que partem os serviços de shuttle oficiais do resort, operados pela Mears Connect ($33,60 ida-e-volta) ou pela Sunshine Flyer ($39,00 ida-e-volta). Existem ainda algumas linhas públicas de autocarros – muito mais baratas – que te podem deixar no centro de boas-vindas do parque. No entanto, isso acrescentaria mais umas boas 2 horas de viagem a cada deslocação, tornando a tua missão de visitar o Disney World num day trip totalmente impossível.
Por outro lado, face à soma dos preços dos transportes e aos constrangimentos de horário, seria também sensato dar uma vista de olhos na possibilidade de alugar carro para este dia (a nosso ver, a melhor opção), sendo que o preço do estacionamento em qualquer um dos parques temáticos do resort é de $30,00 para o dia inteiro.
Agora que já despachámos a logística de transporte, vamos então aos bilhetes. Neste momento, se estiveres na Europa, não é possível comprar bilhetes de 1 dia no site oficial da Disney World, estando apenas disponíveis opções multi-diárias. No entanto, estes bilhetes existem na versão americana da plataforma, que está indisponível para os internautas em território europeu. Aliás, este mesmo tipo de bilhete pode ser adquirido em pessoa na bilheteira do parque, independentemente da nacionalidade. Assim, se quiseres jogar pelo seguro e garantir o teu ingresso com a devida antecedência, podes instalar uma VPN e ligar-te ao mesmo website a partir de um servidor dos EUA. Como que por magia, este pequeno truque vai fazer aparecer a opção dos bilhetes de 1 dia. Como opção final, e se não souberes como instalar uma VPN, podes sempre recorrer a um dos parceiros autorizados, como o Orlando Vacation ou o Undercover Tourist. No entanto, e como é normal, comprar através destas plataformas será sempre mais caro do que se o fizeres na versão americana do site oficial. Antes de comprares o teu bilhete, é também importante que decidas de antemão qual o parque que pretendes visitar, uma vez que o complexo é formado por 4 opções diferentes:
Isto é fundamental, uma vez que o bilhete te dá apenas acesso a 1 dos parques! Para além disso, os preços variam consoante a tua escolha e as datas, com os valores a oscilarem entre os $124 e os $190 para o Magic Kingdom, entre os $114 a $180 para o Epcot, de $124 a $185 para os Hollywood Studios e entre os $109 e os $165 para o Animal Kingdom. No entanto, se quiseres visitar mais do que 1 parque, podes sempre adicionar a opção Park Hopper, que te permite adicionar um parque extra à tua escolha, ao qual podes ter acesso a partir das 14h00. Esta opção irá encarecer exponencialmente a tua entrada, que passará a oscilar entre os $200 e os $275, dependendo do parque e das datas.
Já no que toca ao Universal Orlando Resort, e depois de chegares ao aeroporto de Orlando, as opção são exactamente as mesmas. Para além dos táxis tradicionais ($55-$85 só ida) e da Uber ($55-$65 só ida), os shuttles oficiais são também operados pela Mears Connect ($32,00 ida-e-volta), sendo que o próprio parque providencia ainda o Universal Orlando Airport Shuttle ($39,00 ida-e-volta), que liga o aeroporto à zona dos resorts do parque. Para uma alternativa bem mais em conta, podes sempre apanhar o autocarro 42 a partir do aeroporto e sair no Florida Mall, onde farás transbordo para o autocarro 37 e sair na paragem chamada Universal Blvd and Hollywood Way, a cerca de 10 minutos a pé da entrada do parque. Essa viagem irá durar cerca de 1h30, embora o preço do bilhete seja de apenas $2,00.
Quanto aos ingressos, o valor irá depender do número de dias e do número de parques visitados. Tendo em conta que, para efeitos deste roteiro, passarás apenas um dia no resort, vamos então explorar quais as opções disponíveis caso queiras visitar 1 ou 2 parques. Para além do Universal Studios Florida, o parque standard onde podes encontrar as atracções e locais mais emblemáticos, podes ainda escolher visitar o Universal Volcano Bay, um parque aquático; ou o Islands of Adventure, um parque temático devidido em 8 ilhas artificiais, uma das quais alberga o famoso “The Wizarding World of Harry Potter“, dedicado às aventuras do célebre feiticeiro. Também aqui, os preços são dinâmicos, variando de acordo com a data da tua visita. Posto isto, caso queiras visitar apenas um dos parques, entre o Universal Studios Florida e o Islands of Adventure, os ingressos estão disponíveis a partir de $119,00, podendo ascender aos $169,00 em datas mais concorridas. Por outro lado, se quiseres aproveitar o calor e dar apenas uns mergulhos no Volcano Bay, os bilhetes custam entre $80,00 e $110,00. Por fim, se quiseres dar tudo e visitar os 2 principais parques no mesmo dia (Universal Studios Florida e o Islands of Adventure), os bilhetes mais baratos custam $179,00, escalando até aos $224,00. Seja como for, podes sempre comprar os teus bilhetes online através do site oficial do parque.
Resumo do 4º dia:
Parque Nacional dos Everglades: Possivelmente a day trip mais popular a partir de Miami, os Everglades são uma complexa rede de florestas, pântanos e mananciais, criada com o objectivo de preservar as centenas de espécies endémicas deste ecossistema tão sensível. Se queres ver animais como crocodilos, cobras, tartarugas, flamingos, abutres ou pumas, este é um sítio a não perder!
Parque Nacional de Biscayne: Formado por uma série de pequenos ilhéus, este é o melhor local em toda a Flórida para fazer mergulho e snorkeling, uma vez que a área abrange vários corais, mas também ruínas de embarcações e navios afundados que fazem parte do Maritime Heritage Trail. Se preferires ficar seco, vale a pena fazer passeios de avistamento de vida selvagem (incluindo golfinhos) e testemunhar a arquitectura única de Stiltsville, onde as casas são construídas em plataformas de madeira sobre a água.
Key West: Outro destino balnear de eleição nos EUA, Key West corresponde ao ponto mais a sul de todo o território continental americano. A um mísero saltinho de Cuba e das restantes Caraíbas, este local é um verdadeiro paraíso de areia fina e águas turquesas, com um centro histórico extremamente agradável, perfeitamente encapsulado na intemporal Duval Street. Para além disso, o percurso de carro é feito através da Overseas Highway, uma das estradas mais bonitas do mundo.
Ilhas Bimini: Por mais absurdo que possa parecer, em Miami é perfeitamente possível entrar num barco e ir passar o dia às Bahamas! Embora consideravelmente afastadas do resto do país, as Ilhas Bimini fazem parte da nação Caribenha, e estão situadas a apenas 80 km da costa de Miami.
Fort Lauderdale: Outro local de eleição entre as massas norte-americanas, esta cidade é conhecida pelas suas praias e pelos inúmeros canais que recortam toda a sua zona costeira. Longe dos areais (qb), vale a pena percorrer a animadíssima Las Olas Boulevard e ainda caminhar ao longo da Fort Lauderdale Riverwalk.
Kennedy Space Center, Cape Canaveral: Considerado um dos principais centros da NASA, e o local de onde foram lançadas algumas da missões espaciais mais importantes da história da Humanidade (incluindo o Programa Apollo que culminou na chegada do Homem à lua), este centro espacial está parcialmente aberto a visitantes. Aqui, podes explorar e ver protótipos de foguetões, naves e shuttles espaciais, conhecer um astronauta da principal agência norte-americana e ainda ver em primeira mão as réplicas das sondas enviadas a Marte.
Para contratar o teu seguro de viagem recomendamos a Heymondo, que tem aquela que é, para nós, a melhor gama de seguros da atualidade, com uma relação qualidade-preço imbatível, e que inclui também cobertura para os teus equipamentos eletrónicos.
Se reservares connosco, através deste link, tens 5% de desconto no teu seguro e, ao mesmo tempo, dás-nos uma ajuda preciosa 🙂
Aconselhamos a marcar a tua consulta na Consulta do Viajante Online. Insere o código flamingo para teres 5% de desconto em consultas para 2 ou mais pessoas.
Reserva já os teus tours ou atividades no Viator, do grupo Tripadvisor! E ao fazê-lo estás-nos a dar uma grande ajuda 🙂