Guia de viagem de Praga que inclui informações acerca de hotéis, restaurantes e transportes entre aeroportos e cidade, bem como um roteiro completo de 72 horas. O itinerário menciona tudo o que ver e fazer em Praga em 3 dias, com destaque para as principais atracções e pontos turísticos.
Poeticamente conhecida como a “Cidade das 1000 Cúpulas”, muito à conta das inúmeras cúpulas, torres e espirais que irrompem pelos céus da capital checa, a fabulosa cidade de Praga é um dos mais belos e fascinantes destinos europeus.
Premiada com um dos centros históricos mais bem preservados do planeta, Praga é uma autêntica obra-prima arquitectónica, onde o gótico, o barroco e o medieval convivem e se complementam, à medida que adornam as movimentadas margens do Vltava. É uma cidade que respira história e tradição, mas que mantém ao mesmo tempo a vibe boémia que a tornou tão popular entre as comunidades estudantis – em suma, um sítio para todo o tipo de público!
Posto isto, convidamos-te a ler o nosso guia de viagem de Praga e descobrir o que de melhor a capital checa tem à tua espera, incluindo hotéis, restaurantes, dicas de segurança e ainda um roteiro completo de 3 dias com tudo o que deves visitar em Praga.
Tratando-se da capital do país, Praga é naturalmente servida pelo maior aeroporto de toda a Chéquia: o Aeroporto Internacional Václav Havel.
Partindo de Portugal, existem voos directos a partir de Lisboa (TAP e Easyjet), Porto (Easyjet) e Funchal (Eurowings e Smartwings).
Estando situada em pleno continente europeu, ditam as regras que a melhor altura para visitar Praga coincida com o final da Primavera, Verão e início de Outono, com o período compreendido entre os meses de Maio e Setembro a ser o mais apetecível. Tem, contudo, em atenção que os meses de Verão em Praga podem ser extraordinariamente quentes!
Em contrapartida, podes também optar pelos restantes meses de Primavera e Outono, quando as temperaturas tendem a ser mais equilibradas e o número de turistas (bem como os preços) mais baixos. No entanto, e para os mais rijos com disposição para enfrentar de frente o rigoroso inverno checo, visitar Praga na época de Natal pode também ser bastante compensador.
Uma vez que continuarás dentro da União Europeia, não te é exigida a apresentação de passaporte para poderes viajar, bastando apenas que estejas na posse de cartão de cidadão válido.
Estando o país vinculado às regras de roaming da UE, não te será cobrada qualquer taxa de roaming durante a tua visita a Praga.
Assim sendo, poderás simplesmente utilizar o teu cartão (quase) como se estivesses em Portugal (os dados das apps que as operadoras portuguesas contam num plafond separado, passam a contar para o teu plafond principal de dados. Isto significa que se tiveres 5GB de dados + 15GB para apps, enquanto estiveres em Bilbau esses dados vão ser retirados aos 5GB e não aos 15GB).
Tendo como moeda oficial a Coroa Checa (CZK), qualquer levantamento que faças em Praga recorrendo a um cartão português, recorrerá naturalmente ao pagamento de várias taxas. Para além da taxa percentual sobre o valor do levantamento (relativa à conversão), a tua transacção estará também sujeita ao pagamento de um valor fixo, referente à taxa por levantamento de divisa fora da zona Euro. Contas feitas, podes acabar a pagar ao teu banco bem acima de 6% do valor do teu levantamento.
Uma vez que efectuar o câmbio antes da viagem está também longe de ser económico – para além de não ser propriamente seguro andares com uma quantia tão grande em dinheiro vivo – a melhor alternativa passa por recorreres aos serviços de bancos online como o Revolut, Moey ou o N26.
No caso do primeiro, permite-te efectuar levantamentos até um determinado limite mensal sem que te seja cobrada qualquer taxa. Para além disso, mesmo depois de atingido esse patamar, as comissões são residuais quando comparadas às dos bancos tradicionais. Contudo, é importante ter em atenção que o Revolut não te “protege” no que toca a eventuais taxas que o banco responsável pela caixa automática que utilizares cobre por levantamentos com cartão estrangeiro.
De salientar também que em Praga, tal como na maioria dos países europeus, os pagamentos eletrónicos são extremamente prevalentes e é cada vez mais rara a necessidade de levantar dinheiro. Ainda assim, e caso precises de o fazer, aconselhamos que uses os seguintes bancos que, à data da escrita deste artigo, não cobram qualquer taxa de levantamento:
Se preferires levar algum dinheiro e fazer câmbio, podemos aconselhar 5 casas de câmbio com avaliações muito favoráveis:
Descobre mais: Dicas para viajantes: Tudo que precisas de saber sobre o Cartão Revolut
Antes de tudo o resto, convém já ressalvar que Praga é uma cidade extremamente segura. Com índices de criminalidade baixos e sem qualquer histórico de acções terroristas, podes sentir-te confortável em qualquer zona do centro, mesmo durante a noite.
Contudo, e como acontece em qualquer grande cidade com muito turismo, é sempre boa ideia utilizar o senso-comum. Nada de utilizar táxis que se recusem a ligar o taxímetro, ter cuidado com os teus pertences em zonas muito movimentadas – especialmente nas zonas turísticas – e nunca aceitar ajuda de ninguém quando estiveres a utilizar uma caixa multibanco ou as bilheteiras automáticas do metro. Para além disso, e uma vez que estás num país que utiliza uma moeda diferente, também não recomendamos que faças qualquer câmbio de divisa com um desconhecido. Mesmo nas casas de câmbio, certifica-te sempre de que confirmas o valor antes de entregares o dinheiro ao funcionário, uma vez que alguns destes estabelecimentos são conhecidos por ter práticas menos salubres (como taxas escondidas).
Também junto às zonas mais turísticas, tem especial cuidado com os menus e contas dos cafés/restaurantes. Possivelmente o “scam” mais popularizado em Praga, é relativamente comum alguns estabelecimentos tentarem cobrar mais a estrangeiros, colocando itens na conta que não foram consumidos ou trazendo de forma consecutiva alguns couverts (como pão ou pretzels) que o cliente não pede.
Ainda que a cidade já não possa ser considerada barata para o bolso médio português, Praga continua a ser uma capital relativamente acessível quando comparada com as suas congéneres ocidentais. Naturalmente, isso também se reflecte no preço dos alojamentos.
Posto isto, e se estás a priorizar a busca de um sítio para dormir na cidade, deixamos-te uma sugestão para cada categoria de classificação no nosso guia de viagem de Praga:
Nota: Se usares os links acima para fazer as reservas do teu alojamento, estás-nos a dar uma ajuda preciosa sem pagar mais por isso 🙂
A melhor forma de viajar entre o aeroporto e o centro de Praga passa por utilizar o autocarro Airport Express (AE). Estes veículos partem do exterior dos terminais 1 e 2, deixando-te na Estação Central de Praga (Praha Hlavni Nadrazi) em cerca de 30-50 minutos, dependendo das condições de trânsito. O autocarro opera diariamente entre as 05h30 e as 21h00, partindo em intervalos de 15 a 30 minutos. O preço da viagem é de 100 CZK (4,15€) e o bilhete pode ser comprado directamente ao motorista.
Por outro lado, se o teu orçamento for extremamente apertado e procurares uma alternativa mais barata, podes sempre recorrer aos autocarros públicos. Das 3 opções diurnas, a mais popular diz respeito à linha 119, que transporta passageiros entre o aeroporto e a estação de metro Nádraží Veleslavín (20 minutos), onde é depois possível utilizar o mesmo bilhete e viajar até ao centro histórico (15 minutos). A paragem de autocarros fica mesmo em frente à saída D do terminal 2, com um novo veículo a partir a cada 5-20 minutos, entre as 04h20 e as 23h40. O bilhete tem o custo de 40 CZK (1,70€) e pode ser comprado directamente ao motorista, ou num dos quiosques do aeroporto (aceitam cartão). Se chegares a meio da noite, tens sempres as opções das linhas 907 e 910, que te deixarão perto do centro da cidade (vê qual é a paragem mais conveniente para ti). Esta linha opera entre as 23h50 e as 03h50, partindo um novo autocarro a cada meia-hora, e aplicam-se os mesmos preços dos veículos diurnos.
Por fim, podes sempre recorrer aos serviços privados de um táxi, embora a mesma viagem te vá custar entre 20€-25€. Neste caso, a nossa recomendação é que recorras a plataformas como a Uber.
Embora Praga seja servida por uma rede de transportes relativamente abrangente e diversificada, que inclui também autocarros e eléctricos, a verdade é que o seu centro histórico é relativamente compacto e fácil de percorrer, sendo perfeitamente possível caminhar entre todas as principais atracções.
Ainda assim, e caso precises de utilizar transportes públicos, é provável que não vás para além do metro.
Considerando a dimensão e população da cidade, não deixa de ser surpreendente o facto de que o metro de Praga seja apenas composto por 3 linhas distintas, estando uma expansão programada para uma quarta linha (ainda sem prazo). Não obstante, a rede cobre praticamente todo o centro histórico da capital checa, podendo por isso ser bastante útil do ponto de vista turístico.
O metro está disponível diariamente, operando entre as 05h00 e a meia-noite, com uma frequência de passagem inferior a 4 minutos durante a hora de ponta, e máxima de 10 minutos nos restantes horários.
No que toca aos bilhetes, o preço de cada título irá depender da duração da tua viagem. Se a mesma puder ser completada num prazo máximo de meia hora, então poderás comprar o bilhete de 30 minutos por 30 CZK. Por outro lado, se o trajecto for mais longo, então o melhor será adquirires o título de 90 minutos por 40 CZK. Para além disso, todos os bilhetes são igualmente válidos em autocarros e eléctricos. Tem igualmente em atenção que todos os bilhetes devem obrigatoriamente ser validados à entrada das estações de metro, sob pena de seres multado se não o fizeres. Por outro lado, se viajares de autocarro/eléctrico, podes comprar o teu bilhete nas máquinas automáticas disponíveis dentro do próprio veículo. Nesses casos, os títulos ficam automaticamente validados.
No entanto, se contas utilizar o metro de forma recorrente, então poderá valer a pena analisar as ofertas diárias e multi-diárias da plataforma:
Ambos os passes incluem o Teleférico de Petrin e são válidos para os autocarros públicos que fazem o trajecto entre o aeroporto e o centro. No entanto, não podem ser utilizados no Airport Exppress (AE).
Em Praga, podes optar por explorar o centro com recurso a um free walking tour. Administrados por empresas ou guias locais, estes tours consistem em visitas guiadas pelos quarteirões históricos, no qual te vão contando as histórias de cada sítio e providenciando um importante contexto cultural. Embora os tours sejam, de facto, gratuitos, mandam os bons costumes que no final cada pessoa dê uma gorjeta ao guia como compensação pelo seu trabalho. No caso de Praga, o valor mínimo aceitável deverá rondar os 125 CZK.
Posto isto, aqui estão algumas empresas que organizam free walking tours em Praga:
Com 3 dias em Praga, e embora haja muito para ver e visitar na cidade, é possível passar a fio as suas principais atracções.
Não obstante, para tornar a tua experiência ainda mais rica, tomámos a liberdade de mencionar alguns sítios menos óbvios que deverás juntar à tua lista de coisas para ver e fazer em Praga:
Visehrad – Situada nas imediaçõex da Cidade Nova, esta antiga residência real, erigida no topo de um promontório rochoso, é hoje um dos locais mais tranquilos e pitorescos de Praga. Para além das vistas e do Túmulo de Slavin, o grande símbolo do local é a enorme Catedral de Pedro e Paulo.
Biblioteca de Strahov – Um complexo religioso onde poderás visitar os claustros e altares, mas, acima de tudo, ter acesso ao Hall Filosófico e ao Hall Teológico, duas bibliotecas absolutamente belíssimas, com tectos repletos de pinturas e ornamentos (retratados na foto acima).
Klementinum – Um antigo colégio Jesuíta famoso pela sua espectacular biblioteca barroca. Ao fazeres um tour, poderás ver a biblioteca, assistir ao funcionamento do relógio astronómico do edifício e ainda subir à sua torre astronómica para mais uma vista fantástica sobre Praga.
Catedral de São Cirilo e São Metódio – Embora possa apenas parecer uma igreja ortodoxa normalíssima, este edifício esconde uma história bastante interessante, tendo servido de refúgio e esconderijo a um grupo de insurgentes checos, responsáveis pelo assassinato de um dos oficiais da SS (Nazi) mais sanguinários de que há registo.
Parque Letna – Considerado o principal parque e espaço verde da cidade. A sua localização privilegiada, nas encostas da margem oriental do Rio Vltava, garante acesso a uma das vistas mais bonitas sobre o quarteirão da Cidade Velha de Praga. Ideal para um passeio relaxado.
Cemitério Olsany – Um cemitério monumental, na mesma linha do Père Lachaise (Paris) ou do da Recoleta (Buenos Aires). Muitas suas campas, jazigos e sepulcros são autênticas obras de arte, tendo por isso servido de local de eterno descanso a algumas das figuras mais prominentes da alta-sociedade do país.
Ilha Kampa – Um dos melhores locais da cidade para observar o pôr-do-sol, a pequena lha de Kampa é famosa pelos seus museus modernos e esculturas bizarras. Apesar de ser uma ilha, a sua localização central, bem junto à Ponte Carlos, faz com que mereça uma visita.
Pese embora a sua dimensão e história, Praga é uma cidade onde os principais pontos turísticos se concentram numa área relativamente compacta, permitindo-te ficar a conhecer razoavelmente bem as redondezas. Como resultado, 3 dias bastar-te-ão para que visites as grandes atracções da cidade.
Posto isto, fica com o nosso guia de viagem e descobre o que ver e fazer em Praga em 3 dias:
Para a tua aventura inaugural em Praga, recomendamos que passes o dia a explorar a sua extraordinária Cidade Velha, o distrito mais bonito da cidade, e, arrisco dizer, um dos quarteirões mais bonitos de toda a Europa. Posto isto, irás dar entrada no centro histórico atravessando a lendária Torre da Pólvora, um dos vários portões góticos originais de Praga, e que ainda hoje marca a separação entre a Cidade Velha e a Cidade Nova. Bem junto à torre, recomendamos também uma visita gratuita à Casa Municipal, um edifício público famoso pelas exposições de arte, pelos interiores ornamentados e ainda por albergar a casa de espectáculos de Smetana Hall. Daqui, seguirás então para a Praça da Cidade Velha, considerada o epicentro histórico e cultural de Praga. Rodeada por vários dos principais símbolos da cidade, poderás visitar a Igreja de Nossa Senhora de Týn, subir à Torre da Antiga Câmara Municipal (300 CZK) e ainda ver em primeira mão o Relógio Astronómico, o relógio em funcionamento mais antigo do mundo, construído há mais de 600 anos! Para além disso, um pequeno espectáculo com figuras em madeira é despoletado quando os ponteiros marcam hora certa.
Adjacente à Cidade Velha, a tua próxima paragem terá lugar no distrito de Josefov, conhecido como o Quarteirão Judaico de Praga. De resto, este é um dos poucos bairros judaicos europeus cuja estrutura conseguiu escapar relativamente incólume à Segunda Guerra Mundial, rezando a lenda que Hitler optou por preservá-lo para mais tarde criar um “Museu da Raça Extinta”. Hoje em dia, é possível encontrar muitas sinagogas e outras estruturas históricas ao deambular por este bairro, com destaque para a Sinagoga Maisel, a Sinagoga Espanhola (a mais bonita), a Sinagoga Velha-Nova (a mais antiga da Europa), a Sinagoga Pinkas ou a Casa Cerimonial, onde eram cumpridos os ritos fúnebres antes do enterro dos defuntos. Mesmo ao lado desta casa, não podes ainda perder o Cemitério Judaico de Praga, possivelmente o monumento mais importante do quarteirão, com mais de 12.000 campas amontoadas e construídas em camadas, umas sobre as outras. Para visitares todos estes locais de Josefov, terás que comprar o bilhete Prague Jewish Town (500 CZK), que pode ser adquirido nas bilheteiras de qualquer um destes espaços.
Com o dia a caminhar para o final, é altura de te aproximares das margens do Vltava. Pelo caminho, faz um desvio até ao Klementinum (300 CZK), um antigo colégio Jesuíta famoso pela sua espectacular biblioteca barroca. Ao fazeres um tour, poderás ver a biblioteca, assistir ao funcionamento do relógio astronómico do edifício e ainda subir à sua torre astronómica para mais uma vista fantástica sobre Praga. Por fim, e para fechares o dia com chave de ouro, atravessarás uma das pontes mais belas e emblemáticas do mundo. Flanqueada por 30 estátuas em pedra, a Ponte Carlos é um dos grandes símbolos da Chéquia, unindo a Cidade Velha e o quarteirão de Malá Strana, na margem oposta do Vltava: precisamente o que te espera no dia seguinte!
Resumo do 1º dia:
Como o prometido é devido, o dia de hoje será passado em Malá Strana, um distrito histórico situado na margem oposta à da Cidade Velha. Aqui, o grande destaque vai direitinho para o imponente Castelo de Praga (450 CZK), oficialmente o maior do mundo em aérea ocupada. Ao longo dos seus 70.000 metros quadrados, encontrarás alguns dos edifícios e locais mais populares da cidade, destacando-se a mastodôntica Catedral de São Vito, cujas torres podem ser vistas de praticamente toda a Praga. Para além desta, e também incluído no bilhete “normal”, está o acesso à Basílica de São Jorge, ao Antigo Palácio Real e à adorável Golden Lane, uma pequena viela de fachadas coloridas onde, em tempos medievais, viviam alguns serventes e artesãos importantes para o bom funcionamento do castelo. Curiosamente, o famoso escritor Franz Kafka viveu nesta rua nos anos de 1916 e 1917. Adjacente ao castelo, embora sem necessidade de bilhete para admissão, poderás também visitar o Jardim Real.
Quando terminares o teu périplo pelo recinto, recomendamos um desvio rápido até ao muitas vezes esquecido Mosteiro de Strahov (150 CZK), um complexo religioso onde poderás visitar os claustros e altares, mas, acima de tudo, terás acesso ao Hall Filosófico e ao Hall Teológico, duas bibliotecas absolutamente belíssimas, com tectos repletos de pinturas e ornamentos. Iniciando depois a tua descida rumo à beira-rio, o melhor é mesmo baguear pelas ruas inclinadas, fachadas clássicas e becos escondidos de Malá Strana, parando pelo caminho na Igreja de São Nicolau e no incontornável Muro de Lennon. Este último acabaria por se revelar uma das atracções mais incomuns de Praga, sendo simplesmente um muro grafitado com várias homenagens à imagem, trabalho e ideais de John Lennon. Para isto, muito ajudou o antigo regime comunista da Checoslováquia, que teimava em apagar as mensagens, pelo que garantir a sobrevivência do muro acabou por se tornar um ponto de honra e de contrapoder entre a população após a morte do artista. Finalmente, e para um dos melhores pores-do-sol de Praga, recomendamos que arrepies caminho até a Ilha de Kampa e assistas à forma quasi-mágica como o lusco-fusco ilumina as fachadas dos edifícios antigos.
Resumo do 2º dia:
Chegados ao teu último dia em Praga, é tempo de te afastares um pouquinho do centro e ficares a conhecer a zona “nova” (se assim lhe podemos chamar) da capital checa. Para isso, deverás dar início ao roteiro na Fortaleza de Vysehrad, uma antiga residência real, erigida no topo de um promontório rochoso, que é hoje um dos locais mais tranquilos e pitorescos de Praga. Para além das vistas e do Túmulo de Slavin, o grande símbolo do local é a enorme Catedral de Pedro e Paulo. Daqui poderás apanhar o metro/eléctrico ou caminhar cerca de 30 minutos até à Praça Wenceslas, o principal espaço da Cidade Nova (Nové Mesto) e local habitual de ajuntamentos, celebrações e protestos. É também aqui que encontrarás o recentemente renovado Museu Nacional (300 CZK), a maior instituição cultural da nação, e que se dedica a retratar toda a história natural e cultural do território.
Já depois de almoço, aproximar-te-ás novamente do rio para que possas fotografar a famosa Dancing House, a obra de arquitectura moderna mais famosa de Praga, na qual dois edifícios se assemelham a um casal em plena dança. Pelo caminho, é também sugerido que pares na Catedral de Santos Cirilo e Metódio, que embora possa apenas parecer uma igreja ortodoxa normalíssima, esconde uma história bastante interessante. Acontece que, durante a Segunda Guerra Mundial, e à semelhança de praticamente toda a Europa Central e de Leste, também o território checo estava sob o jugo da Alemanha Nazi, governado pelo sanguinário Reinhard Heydrich, um homem que até o próprio Hitler descrevia como sendo particularmente frio e insensível. Agastados, os serviços secretos Checoslovacos acabaram por levar a cabo um atentado contra Heydrich, assassinando o oficial das SS num ataque armado. Durante os dias seguintes, foi montada uma autêntica caça ao homem que resultou em vários massacres indiscriminados, até que um dos homens traiu o grupo, desvendando à Gestapo o paradeiro dos seus companheiros. Os insurgentes haviam-se escondido precisamente na cripta da Catedral de Santos Cirilo e Metódio, acabando por sucumbir ao maior poderio do oponente numa aguerrida troca de agressões. Hoje em dia, podes visitar esta cripta e ver em primeira mão o local onde o grupo se escondeu e combateu até ao último fôlego.
Para aliviar o ambiente, segue-se um passeio pela margem oriental do rio, onde podes testemunhar a beleza do Teatro Nacional, antes de atravessares a Ponte da Legião e apanhares o funicular (60 CZK) até ao topo da Colina de Petrin. É precisamente aqui que te despedirás de Praga com uma subida à Torre de Petrin (220 CZK), uma espécie de mini Torre Eiffel, de onde terás acesso a uma das vistas panorâmicas mais belas da capital checa.
Resumo do 3º dia:
Cesky Krumlov – Considerada “a” day trip de Praga por excelência, Cesky Krumlov e o seu adorável centro histórico foram considerados Património da Humanidade pela UNESCO. Dominada pelo castelo, a cidade parece saída directamente de um conto de fadas, chegando até a rivalizar com a lendária capital pela atenção dos (muitos) turistas.
Kutná Hora – Outra cidade checa extremamente bela, Kutná Hora, a apenas 1 hora de Praga, é também bastante visitada pela sua majestosa catedral, palacetes imperiais e monumentos góticos. Nos subúrbios, é absolutamente obrigatório visitar o Ossuário de Sedlec, uma capela histórica cujo interior foi decorado com as ossadas de mais de 70.000 pessoas.
Karlovy Vary – Para lá dos edifícios clássicos, Karlovy Vary (também conhecida como Karlsbad) é acima de tudo famosa pelos seus inúmeros banhos termais. Com várias nascentes naturais de água quente a jorrar no seu subsolo, esta pequena cidade tem vindo a curar os males do corpo e da alma desde o século XIV.
Ponte Bastei – Situada em pleno Parque Nacional da Suíça Saxónica, na Alemanha, o que verdadeiramente impressiona nesta ponte é a sua localização, servindo de elo de ligação entre um conjunto dramático de formações rochosas, suspensas a quase 200 metros de altura. Do ponto de vista natural, será possivelmente a ponte mais impressionante da Europa!
Dresden – Também situada já para lá da fronteira alemã, a cidade de Dresden é, do meu ponto de vista, um dos destinos mais subvalorizados do Velho Continente. Repleta de igrejas barrocas e palácios, desafiamos-te a visitar este cantinho da Alemanha Oriental e a descobrir o porquê de Dresden ser apelidada de “Florença do Rio Elba”.
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