Guia de viagem de Lyon que inclui informações acerca de hotéis, restaurantes e transportes, bem como um roteiro completo de 48 horas. O itinerário menciona tudo o que ver e fazer em Lyon em 2 dias, com destaque para as principais atracções e pontos turísticos.
Considerada a terceira maior cidade de França, Lyon permanece um segredo relativamente bem guardado, longe das multidões e fileiras intermináveis da capital gaulesa. Para além disso, à conta do seu tamanho relativamente compacto, este é também um excelente destino de fim-de-semana, permitindo-te desfrutar de uma escapadinha breve e guardar os teus preciosos dias de férias. No entanto, desengane-se quem pense que Lyon é uma cidade sem charme ou história.
Para além de ser conhecida como o principal destino gastronómico do país, Lyon tem um património cultural vastíssimo, que vai das ruínas romanas de Lugdunum à beleza medieval da Cidade Velha, sem esquecer a arquitectura imperial e monumental do Presqu’île, a arte urbana dos Murais ou o carácter peculiar dos traboules, pequenas passagens semi-secretas que podem ser encontradas por toda a cidade e que se tornaram um dos seus símbolos mais emblemáticos. Em suma, um sítio para comer bem, dar um passeio descomprometido e apreciar alguma da beleza mais subvalorizada de França – de forma rápida e fácil!
Posto isto, convidamos-te a ler o nosso guia de viagem de Lyon e descobrir o que de melhor a cidade francesa tem à tua espera, incluindo hotéis, restaurantes, dicas de viagem e ainda um roteiro completo de 2 dias com tudo o que deves visitar em Lyon.
Sem surpresa, dado o seu estatuto enquanto uma das maiores cidades francesas, Lyon é servida por um movimentado aeródromo internacional: o Aeroporto Lyon–Saint Exupéry.
Partindo de Portugal, existem voos directos a partir de Lisboa (Easyjet e TAP), Porto (Easyjet, Transavia e Volotea), Faro (Easyjet, Transavia e Volotea) e Funchal (EasyJet e Transavia).
Considerando a relativa proximidade geográfica, a dimensão da cidade e a quantidade de voos baratos desde o nosso país, Lyon pode ser visto como um excelente destino de fim-de-semana.
Assim sendo, 2 dias serão suficientes para que possas explorar o que de melhor a cidade tem para oferecer. Caso tenhas um dia extra, podes sempre dar uma vista de olhos nas day trips disponíveis.
Estando situada no leste do país, relativamente próxima da fronteira tripartida com as vizinhas Suíça e Itália, ditam as regras que a melhor altura para visitar Lyon coincida com as estações de Primavera, Verão e Outono, com o período compreendido entre os meses de Abril e Outubro a ser o mais apetecível. Contudo, e à semelhança do resto da Europa, os preços podem não ser os mais simpáticos no pico do Verão.
Em contrapartida, deverás então optar pela chamada shoulder-season, correspondente aos restantes meses de Primavera e Outono, quando as temperaturas tendem a ser mais equilibradas e o número de turistas (bem como os preços) mais baixos.
Por fim, caso tenhas particular interesse em acompanhar o processo de vindima nas inúmeras quintas vinícolas situadas nos arredores de Lyon – com destaque para Baeujolais e para o Vale do Rhône – então quererás agendar a tua visita para o período de Setembro/Outubro.
Uma vez que continuarás dentro da União Europeia, não te é exigida a apresentação de passaporte para poderes viajar, bastando apenas que estejas na posse de cartão de cidadão válido.
Estando o país vinculado às regras de roaming da UE, não te será cobrada qualquer taxa de roaming durante a tua visita a Lyon.
Assim sendo, poderás simplesmente utilizar o teu cartão (quase) como se estivesses em Portugal (os dados das apps que as operadoras portuguesas contam num plafond separado, passam a contar para o teu plafond principal de dados. Isto significa que se tiveres 5GB de dados + 15GB para apps, enquanto estiveres em Lyon esses dados vão ser retirados aos 5GB e não aos 15GB).
Uma vez que a França faz parte da Zona Euro, o conjunto de países onde é utilizada a moeda única, poderás utilizar o teu cartão de crédito/débito português para fazer levantamentos e pagamentos no destino sem que te seja cobrada qualquer taxa de conversão.
Assim sendo, terás apenas que ter em atenção potenciais taxas cobradas pelo banco emissor da própria caixa automática onde fizeres o levantamento. Contudo, e sempre que haja lugar ao pagamento de qualquer comissão deste tipo, essa informação é descortinada antes de confirmares o levantamento, o que significa que podes sempre cancelá-lo e procurar outra caixa. Tem especial atenção às caixas da Euronet, que cobram uma comissão fixa por levantamento com cartão estrangeiro.
Por outro lado, se precisas de ajuda a manter o orçamento de viagem sob controlo, recomendamos neste guia de viagem de Lyon a utilização do cartão Revolut. Ainda que neste país não possas usufruir da principal vantagem deste produto – levantamentos em moeda estrangeira sem taxas de conversão – continua ainda assim a ser uma ferramenta útil.
Através da aplicação do banco online, terás acesso imediato a todos os gastos e ao saldo da tua conta, monitorizando assim os teus gastos diários. Para além disso, poderás carregar o cartão apenas com o valor que esperas gastar (por dia ou na viagem), evitando assim que gastes mais do que aquilo que esperavas e limitando também o valor que podes perder em caso de roubo ou fraude.
Descobre mais: Dicas para viajantes: Tudo que precisas de saber sobre o Cartão Revolut
Sem surpresa, Lyon é um destino extremamente seguro, ou não fosse França um país perfeitamente preparado para receber anualmente dezenas de milhões de visitantes. Para além disso, estando longe das paragens francesas com excesso de turismo, não tens que estar constantemente preocupado com carteiristas ou burlas/esquemas.
No entanto, é à vontade, mas não à vontadinha! Por mais segura que uma cidade seja, nunca deixes de parte o senso comum. Cuidado com os veículos sem taxímetro, tem especial atenção aos teus pertences em zonas movimentadas (especialmente junto à estação de comboio e no metro) e nunca aceites ajudas de ninguém quando estiveres a utilizar o multibanco. No fundo, não faças nada que não farias em nenhuma outra cidade do mundo!
Tratando-se de uma das maiores cidades de França, Lyon não é propriamente um destino simpático para quem viaje com um orçamento mais apertado. Embora os voos sejam extremamente baratos, o alojamento e as refeições estão longe de ser económicos. Seja como for, e se procurares com afinco suficiente, há sempre solução!
Posto isto, e se estás a priorizar a busca de um sítio para dormir na cidade, deixamos-te uma sugestão para cada categoria de classificação no nosso guia de viagem de Lyon:
Situado a cerca de 25 km da baixa da cidade, a melhor forma de viajares entre o aeroporto Saint Exupery e o centro de Lyon passa por utilizares o Rhônexpress, uma linha de eléctrico dedicada à rota entre o aeródromo e a estação de comboios de Lyon Part-Dieu. Para chegares à paragem aeroportuária baste seguir as sinalizações, com o serviço a operar diariamente entre as 04h25 e a meia-noite, em intervalos de 15 minutos. No total, a viagem levará cerca de 30 minutos, e os bilhetes podem ser adquiridos online, nas máquinas do aeroporto ou directamente junto do motorista (neste último caso, aplica-se uma taxa extra de €4,00). O custo da viagem será de €15,20 ida ou 26,70€ se comprares logo bilhete de ida-e-volta. Se quiseres marcar tudo com a devida antecedência e adquirires os bilhetes pelo menos 2 meses antes da viagem, então o título ida-e-volta sairá a €22,00.
Como alternativa, e se quiseres viajar da forma mais barata possível, podes sempre arriscar na rede local de autocarros. Neste caso, deves apanhar o número 47 até Meyzieu Zi, onde farás depois transbordo para a linha 3 de eléctrico/tram até Lyon Part-Dieu. Esta linha rodoviária funciona entre as 06h10 e a 00h20, com um novo autocarro a passar no aeroporto a cada meia-hora. No total, já contando com o transbordo, conta demorar cerca de 50 minutos para completares o trajecto. No entanto, nada bate o preço, já que podes utilizar o mesmo bilhete de transportes públicos de €2,00 para o autocarro e para o tram (válido durante 60 minutos).
Apesar de servida por uma rede bastante eficiente e diversificada de metro, eléctricos e autocarros, a verdade é que a natureza compacta do centro histórico de Lyon faz com que possas passar bem sem recorrer sequer ao sistema de transportes públicos. É certo que poderás sempre encurtar as distâncias e os tempos de deslocação, mas salvo o transporte entre o aeroporto e a cidade, e a não ser que fiques baseado nas periferias de Lyon, utilizar os transportes colectivos não é impreterível.
De qualquer das formas, e caso seja útil, optámos por fazer um apanhado do sistema local de metropolitano.
Composto por 42 estações espalhadas ao longo de 4 linhas distintas, o metro é o principal meio de transporte público de Lyon. Para além de ser extremamente útil para o transporte de passageiros residentes entre as suas casas e os respectivos locais de estudo/trabalho, o metro cobre praticamente todo o centro histórico da cidade. Para descobrires que metro apanhar (e onde) para completares determinado trajecto, podes recorrer ao Google Maps, uma vez que os horários estão integrados na plataforma. Oficialmente, o funicular de Fourvière também faz parte da rede de metropolitano.
O horário de funcionamento do metro inicia às 05h00 e termina por volta da meia-noite, com uma possível extensão até às 02h00 nas noites de Sexta, Sábado e véspera de feriado.
No que toca aos bilhetes, o preço de cada viagem está actualmente cifrado em €2,00, sendo que poderás fazer quaisquer transbordos necessários (entre linhas e entre transportes) num prazo de 60 minutos após a validação inicial. Também podes optar por comprar uma tira de 10 bilhetes por €19,50, passando cada viagem a custar €1,95. Os títulos de viagem podem ser comprados nas máquinas automáticas presentes em todas as estações, ou directamente na app da TCL, passando o teu smartphone a servir como bilhete. Alternativamente, algumas estações já permitem ainda a utilização de um cartão de pagamentos como título de transporte, bastando passá-lo numa das máquinas de validação (o montante será automaticamente deduzido no final da viagem).
No entanto, se contas utilizar os transportes públicos de forma muito recorrente, então poderá valer a pena analisar as ofertas diárias e multi-diárias das plataformas:
Em Lyon, podes optar por explorar o centro com recurso a um free walking tour. Administrados por empresas ou guias locais, estes tours consistem em visitas guiadas pelos quarteirões históricos, no qual te vão contando as histórias de cada sítio e providenciando um importante contexto cultural. Embora os tours sejam, de facto, gratuitos, mandam os bons costumes que no final cada pessoa dê uma gorjeta ao guia como compensação pelo seu trabalho. No caso de Lyon, o valor mínimo aceitável deverá rondar os €8,00.
Posto isto, aqui estão algumas empresas que organizam free walking tours em Lyon:
Conforme já referi, e apesar de ser um destino bastante bonito e agradável, esta cidade francesa está longe da dimensão física de outros destinos europeus. Talvez por isso, com 2 dias em Lyon é possível ficar a conhecer as suas principais atracções.
Não obstante, para tornar a tua experiência ainda mais rica, tomámos a liberdade de mencionar alguns sítios menos óbvios que deverás juntar à tua lista de coisas para ver e fazer em Lyon:
Jardin des Curiosités: Embora a maioria dos visitantes opte por desfrutar de vistas de Lyon a partir das colinas de Croix-Rousse ou do Parc des Hauteurs, este fabuloso jardim, situado mesmo no limite da Vieux Lyon, oferece uma perspectiva única da cidade. Vale o desvio quando estiveres a explorar o centro histórico!
Théâtre des Célestins: Construída no século XIX, esta é a casa de espectáculos mais clássica da cidade, embora a mais moderna (pelo menos no design) Ópera Nacional de Lyon também mereça uma menção. Embora possas sempre assistir a um espectáculo, a instituição também organiza visitas guiadas por €8,00.
Grande Sinagoga de Lyon: Um sítio bem fora-da-caixa, a sinagoga pode ser encontrada junto às margens do Rio Saône, enfileirada junto de outras fachadas clássicas. Embora por fora o edifício até nem se destaque assim tanto dos demais, o interior é bastante bonito, servindo ainda hoje de local de culto à comunidade judaica da cidade.
Jardin Rosa Mir: Criado por uma artista espanhola, este jardim foi originalmente concebido como um espaço privado, razão pela qual está localizado no terraço de um prédio. No entanto, o sítio está actualmente aberto ao público, que pode assim apreciar as peculiares obras, caminhos e pérgulas feitas com pedrinhas, conchas e plantas.
Le Bal des Ardents: A livraria mais bonita de Lyon, e uma das mais singulares do planeta. O espaço até pode nem ter os elementos arquitectónicos de exemplares mais conhecidos (com a famosa Livraria Lello à cabeça), mas basta ver o arco feito de livros colocado à porta para se perceber que este é um sítio especial.
O destino ideal para um fim-de-semana diferente, 48 horas serão suficientes para explorar o que de melhor Lyon tem para oferecer, incluindo a sua extraordinária Cidade Velha, as belíssimas margens dos rios Saône e Rhône, os distritos pitorescos de Croix-Rousse e Presqu’île, as vistas panorâmicas de Fourvière ou as ruínas romanas de cidade arqueológica de Lugdunum. Pelo meio, é absolutamente obrigatório percorrer as traboules, fotografar um ou dois dos mais icónicos murais de Lyon e – pois claro – experimentar o maior número possível de bouchons, o nome dado aos restaurantes tradicionais da cidade.
Posto isto, fica com o nosso guia de viagem e descobre o que ver e fazer em Lyon em 2 dias:
Acabadinho de chegar à terceira maior cidade de França, a etapa inaugural da tua escapadinha será dedicada ao pitoresco distrito de La Croix-Rousse, considerado um dos mais bonitos e fotogénicos de Lyon. Apesar do seu ar clássico e pomposo, com as fachadas antigas a flanquearem as ruas inclinadas e escadarias do bairro que foi erigido numa colina, este foi em tempos considerado um baluarte da classe trabalhadora, servindo de base à numerosa comunidade de trabalhadores da indústria da seda – chamados Canuts.
De resto, é aqui que terás o teu primeiro contacto com dois dos principais símbolos da cidade: os Murais de Lyon e os Traboules. Os primeiros começaram a surgir por iniciativa da CitéCréation, uma cooperativa local que obteve permissão das autoridades para criar murais de homenagem à história de Lyon. Evidentemente, a população ficou bastante agradada com o resultado, razão pela qual existem agora dezenas de trabalhos espalhados por toda a cidade, muitos deles cobrindo fachadas inteiras de edifícios e – na prática – transformado Lyon num museu de arte urbana a céu-aberto.
Aliás, a mais famosa de todas as obras foi precisamente pintada em Croix-Rousse, sob a forma do espectacular Mur des Canuts, que presta homenagem precisamente à classe que popularizou o bairro. Oficialmente, este é também o maior fresco da Europa, com uns impressionantes 1200 metros quadrados de área. Ali já bem no limite do distrito, junto ao rio, é também obrigatório ver o Fresque des Lyonnais, que retrata os nativos mais famosos e importantes que a cidade deu a conhecer ao mundo, como Antoine de Saint-Exupéry, os Irmãos Lumière ou o Chef Paul Bocuse.
Quanto aos traboules, e para os que não estejam familiarizados, são pequenas passagens semi-secretas entre edifícios e quarteirões que te permitem percorrer distâncias de forma mais rápida. Como pequenos atalhos. Acontece que Lyon está cheia destes pequenos elementos, ao ponto de se terem tornado um dos elementos mais representativos da cidade.
Na verdade, nada disto é coincidência, já que as primeiras traboules foram desenhadas para facilitar e tornar mais rápido o acesso da população às margens do Rio Saône, na altura a única fonte de água na cidade. A moda pegou, e mais tarde as traboules começaram a servir para que os mercadores (especialmente os trabalhadores da indústria dos tecidos e sedas) pudessem transportar a sua mercadoria mais facilmente pela cidade, levando a que várias destas passagens fossem criadas.
Numa toada mais recente, as traboules serviram ainda de esconderijos para a resistência francesa na Segunda Guerra Mundial, ajudando assim parte do país a aguentar a ocupação Nazi. Por tudo isto, deves sempre estar atento e entrar em todas as traboules que encontrares! Felizmente, é no distrito de Croix-Rousse que podes encontrar a Traboule de la Cour des Voraces e a Traboule Escalier Mermet, provavelmente as mais famosas de Lyon! Por fim, e para além dos murais e das passagens, nãos saias deste distrito sem visitar o Jardin Rosa Mir. Criado por uma artista espanhola, este jardim foi originalmente concebido como um espaço privado, razão pela qual está localizado no terraço de um prédio. No entanto, o sítio está actualmente aberto ao público, que pode assim apreciar as peculiares obras, caminhos e pérgulas feitas com pedrinhas, conchas e plantas.
Deixando Croix-Rousse, vais gradualmente dar entrada no Distrito de Presqu’île, uma espécie de península muito estreita que termina na confluência entre os Rio Saône e Rhône, e que serve na prática como o coração da cidade de Lyon. Embora ainda não seja desta que visitas a Cidade Velha (experiência reservada para amanhã), é em Presqu’île que encontrarás a arquitectura mais grandiosa e monumental da cidade, pautada pelos edifícios imperiais e as praças expansivas. Aliás, o primeiro ponto de destaque por estas bandas será a Place des Terreaux, considerada a praça mais importante da cidade e onde poderás encontrar o Hôtel de Ville, a Fonte Bartholdi e o espectacular Museu das Belas Artes de Lyon (€8,00), considerado um dos melhores da Europa.
De seguida, farás uma visita ao Théâtre des Célestins, um dos tesourinhos escondidos de Lyon. Construída no século XIX, esta é a casa de espectáculos mais clássica da cidade, embora a mais moderna (pelo menos no design) Ópera Nacional de Lyon também mereça uma menção. Embora possas sempre assistir a um espectáculo, a instituição também organiza visitas guiadas por €8,00.
Outras atracções merecedoras de uma visita em Presqu’île incluem o Palais de la Bourse, a Basílica Saint-Bonaventure de Lyon, a Igreja de Saint Nivier ou a livraria Le Bal des Ardents, uma das mais singulares do mundo. Finalmente, e já com o final do dia aproximar-se, vais tirar a barriga de misérias no Les Halles de Lyon Paul Bocuse, um mercado coberto com alguns dos melhores ingredientes gourmet da cidade, ou não tivesse sido apadrinhado por um dos maiores chefs de cozinha da história.
Resumo do 1º dia:
Dada a natureza curta deste itinerário, ainda agora chegaste e já terás que te despedir de Lyon! No entanto, para o estágio final guardamos-te a belíssima Vieux Lyon, a junção dos quarteirões de Saint Jean e Saint Georges que forma a pitoresca Cidade Velha. Ali, juntinho ao leito do Saône, poderás percorrer o rendilhado de vias medievais e edifícios antigos, deambulando sem rumo até que te canses.
Pelo caminho, aproveita para descobrir mais alguns traboules (especialmente La Longue Traboule e o Traboule Tour Rose), visitar a Catedral de Saint-Jean-Baptiste, considerada a principal da cidade, e ainda espreitar a Igreja de Saint George. Quando estiveres satisfeito, podes poupar as tuas pernas e apanhar o funicular (€3,40) até ao topo da Colina de Fourvière, onde podes relaxar no Parc des Hauteurs e na Esplanade de Fourvière enquanto desfrutas de algumas das melhores panorâmicas de Lyon.
No entanto, a grade estrela da colina é mesmo a Basílica de Notre Dame de Fourvière, uma igreja absolutamente sensacional, com interiores ornamentados em verde e dourado. Se há igreja onde deves entrar em Lyon, é esta! Embora a admissão seja gratuita, se quiseres subir à torre terás que adquirir um bilhete e pagar €14,00. Vista a colina, é altura de iniciares o teu descenso de regresso à Cidade Velha. No entanto, e pelo caminho, há outro lugar extremamente especial que não podes deixar passar em branco.
Afinal, milénios antes de Lyon ser fundada, a cidade foi parte do Império Romano sob a forma da colónia de Lugdunum, sendo que muitos dos vestígios desse território foram escavados e podem ser visitados na Colina de Fouvière. Assim nasceu o Museu de Lugdunum (€7,00), que para além do acesso à exibição regular com peças arqueológicas e mosaicos, permite ainda aos visitantes explorar o Antigo Teatro Romano, o Odéon e as Termas Antigas, os vestígios mais bem preservados da colónia.
Antes de assentares pé firme no rés-do-chão, podes ainda fazer um desvio rápido até ao Jardin des Curiosités. Embora a maioria dos visitantes opte por desfrutar de vistas de Lyon a partir das colinas de Croix-Rousse ou do Parc des Hauteurs, este fabuloso jardim, situado mesmo no limite da Vieux Lyon, oferece uma perspectiva única da cidade.
De volta à Vieux Lyon, vais deixar o centro histórico para trás e atravessar o rio novamente de regresso a Presqu’île (que já exploraste ontem), para poderes visitar a Grande Sinagoga de Lyon. Um sítio bem fora-da-caixa, a sinagoga pode ser encontrada junto às margens do Rio Saône, enfileirada junto de outras fachadas clássicas. Embora por fora o edifício até nem se destaque assim tanto dos demais, o interior é bastante bonito, servindo ainda hoje de local de culto à comunidade judaica da cidade.
Para fechar esta aventura, resta-te a passagem obrigatória na Place Bellecour, a única capaz de ombrear com a magnitude da Place des Terreaux, antes de – se ainda der tempo – te despedires de Lyon com a visita à Basílica de Saint-Martin d’Ainay, a única igreja romanesca a sobreviver até aos dias de hoje.
Resumo do 2º dia:
Annecy: Um dos tesourinhos mais bem escondidos de França, Annecy parece saída directamente de um conto de fadas. Com o seu centro histórico medieval recortado por vários canais alimentados pelo Lago Annecy, a pequena cidade é normalmente apelidada de “Veneza dos Alpes”. Um sítio a não perder!
Beaujolais: Uma das regiões vinícolas mais aclamadas do território gaulês, este é um destino a não perder para os entusiastas da vinha e do vinho. Naturalmente, os meses da vindima são sempre os mais indicados para uma visita, embora seja possível visitar as quintas de Beaujolais o ano inteiro.
Dijon: Outrora o epicentro do abastado Ducado de Borgonha, um dos estados mais importantes da era medieval europeia, Dijon é outra day trip a não perder. Para além de poderes provar a famosa mostarda homónima na sua origem, a cidade oferece muito para ver e fazer, incluindo uma visita ao Palácio dos Duques de Borgonha, à Catedral de Notre Dame de Dijon e a subida à Torre Philippe le Bon.
Vienne: Situada a uns míseros 30 km de Lyon, a pequena cidade de Vienne é a opção mais fácil desta lista. No entanto, nem por isso é menos válida, já que a cidade está repleta de vários tesouros arqueológicos que datam do Império Romano, com destaque para o atmosférico Templo de Augusto e Lívia e para o fabuloso Teatro Antigo.
Genebra: Finalmente, fechámos a lista com um saltinho à nação vizinha da Suíça. Uma boa opção para os que gostam de colecionar bandeiras, com um dia em Genebra já poderás, pelo menos, passear pelas margens do Lago Genebra, fotografar o impressionante Jet d’Eau e dar um passeio pelo agradável centro histórico. Para os entusiastas da ciência e da geopolítica, é também possível espreitar o CERN e o Palais des Nations, quartel-general da ONU.
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