Guia de viagem completo, ideal para quem procura que locais visitar e o que fazer no Sri Lanka. Inclui informações detalhadas sobre transportes, praias, hotéis e restaurantes, bem como dois roteiros completos de 1 e 2 semanas no Sri Lanka.
Outrora uma ilha sombria e desconhecida ao largo da costa do subcontinente Indiano, a forma como o Sri Lanka se reinventou e se tornou um dos destinos turísticos da moda é verdadeiramente extraordinária. Depois de uma violenta guerra civil de várias décadas que viu o país praticamente fechado ao mundo, o país teve enfim a oportunidade de florescer, ganhando assim o epíteto de “Pérola do Índico”. Um apelido que faz jus à experiência, já que dificilmente encontrarás destino mais completo e compacto.
Se foram as praias paradisíacas, a paisagem verdejante composta por vastas plantações de chá e os inúmeros trilhos e miradouros a atrair os primeiros forasteiros, o Sri Lanka conta ainda com uma componente cultural bastante vincada. Para além das tradicionais cidades coloniais, aqui poderás encontrar um dos templos budistas mais importantes do mundo, fortalezas lendárias e ruínas milenares de antigas civilizações cingalesas. Acrescenta ainda a possibilidade de poderes ver elefantes e leopardos no seu habitat natural, e tens aqui uma nação capaz de apelar a todo o tipo de público. Tudo isto numa pequena ilha que podes atravessar de norte a sul em 500 km! Diz quem experienciou ambos os sítios com a devida diferença temporal que o Sri Lanka é o Bali de há 30 anos, antes de ser tomado pelo turismo desenfreado. Considerando a dependência cada vez maior da economia cingalesa face ao turismo, é previsível que o caminho seguido seja o mesmo. Sri Lanka – a visitar, antes que seja tarde!
Assim sendo, e se estás à procura de o que fazer no Sri Lanka, vieste ao sítio certo! Aqui descobrirás um roteiro completo do país, para 8 ou 14 dias – consoante a tua disponibilidade – bem como todas as restantes informações necessárias para preparares a tua aventura. Acompanha-nos neste guia de viagem do Sri Lanka e descobre os melhores hotéis e restaurantes, como te deslocares entre cidades, quais as melhores praias, dicas de segurança e ainda as melhores alturas para visitar o país.
Embora o país tenha vários aeroportos internacionais, a esmagadora maioria dos visitantes aterrará no Sri Lanka a partir do maior aeródromo do país: o Aeroporto Internacional Bandaranaike, situado na capital Colombo.
Como já seria de esperar, não existem voos directos entre Portugal e o Sri Lanka, sendo que terás sempre que fazer escala num outro país. Embora o melhor seja sempre consultar plataformas como a Google Flights para monitorizar as melhores ligações, companhias como a Qatar Airways, a Etihad ou a Turkish Airlines, com escalas em Doha, Abu Dhabi e Istambul, respectivamente, costumam ter as melhores ofertas a partir de Porto e Lisboa, com voos para Colombo a partir dos €600 (ida-e-volta). Alternativamente, podes sempre voar para outra cidade europeia com recurso a uma companhia low-cost, e apanhar lá um voo com companhia de bandeira (com nova escala) para o Sri Lanka. Neste caso, e embora possas sempre estar sujeito a disrupções/atrasos nas escalas independentes, é possível encontrar voos a partir dos €450.
Um dos factores diferenciadores do Sri Lanka passa precisamente pela quantidade e diversidade da sua oferta turística para um espaço tão compacto. Afinal, são precisas apenas 9 horas para percorrer todo o país de norte a sul, o que significa que vais poder fazer render melhor o teu tempo sem desperdícios excessivos em transportes e deslocações.
Posto isto, e já descontando os dias dos voos, 1 semana completa seria o mínimo dos mínimos para, pelo menos, conseguires visitar os clássicos em Galle, Ella, Kandy, Sigiriya e nas praias da costa sul. Ainda assim, avisamos desde já que será uma experiência acelerada e que não fará jus a todos os encantos da nação cingalesa. Assim, a nossa recomendação é que tentes prolongar a tua experiência ao máximo, preferencialmente reservando a quinzena de férias obrigatória para a “Pérola do índico”.
Situado pouco acima da linha do Equador, as temperaturas no Sri Lanka costumam ser altas e constantes durante todo o ano, com algumas excepções um pouco mais frias no interior montanhoso. No entanto, o mesmo está longe de se aplicar às condições meteorológicas. Afinal, o país lida anualmente com duas épocas distintas de monções, uma delas afectando o norte e leste do país (Outubro a Janeiro) e a outro as regiões sul e oeste (Maio a Agosto). No entanto, se tiveres que visitar durante as monções, é recomendado que optes pelo primeiro período, já que as praias do sul e os parques nacionais continuarão secos e limpos.
Posto isto, a melhor altura para visitar o Sri Lanka seria entre os meses de Dezembro e Março, correspondente à época alta do turismo no país. Embora ainda possas apanhar alguma chuva no norte nos meses de Dezembro e Janeiro, por esta altura os piores chuveiros já terão passado. Por outro lado, se quiseres correr o país todo e evitar temperaturas e fenómenos extremos, então quererás que a tua viagem coincida com os meses de Abril e de Setembro, correspondes à “shoulder-season” no país. Não só evitarás as monções, como as temperaturas nesta altura do ano são menos abrasadoras e húmidas que o habitual, fazendo com que os trilhos e subidas sejam um pouco menos exaustivos.
Estando o país situado fora da Europa, e sem nenhum tipo de acordo com a UE que te permita entrar com qualquer outro documento de identificação, é absolutamente obrigatório estares munido do teu passaporte para poderes visitar o Sri Lanka Tailândia. Para além disso, o documento deverá ter uma validade mínima de 6 meses a contar da data de entrada.
Para além disso, os turistas portugueses precisam de visto para visitar o país. Felizmente, o processo pode ser feito a partir de casa, através do website de candidatura ao e-visa. Geralmente, é recomendando que a candidatura seja feita com uma antecedência de 1 a 2 meses face à data da viagem. O documento permite-te permanecer no Sri Lanka durante um total de 30 dias, com direito a 2 entradas no país (double-entry). O custo actual é de $50,00.
É necessário utilizar um adaptador de tomada se viajares para o Sri Lanka. As tomadas elétricas no país não são compatíveis com as fichas dos nossos aparelhos electrónicos. No caso cingalês, utilizam-se as tomadas de tipo D e tipo G, pelo que irás precisas de um equipamento compatível com entradas do tipo C e F (as utilizadas em Portugal).
Para os viajantes mais regulares, pode valer a pena comprar um adaptador universal que permite ligar o teu dispositivo a múltiplos tipos de tomada. Por exemplo, este, vendido pela Amazon, pode ser uma boa opção.
Estando o Sri Lanka situado fora da UE e sem nenhum tipo de acordo para a isenção de taxas de roaming nas telecomunicações, não poderás utilizar o teu tarifário português actual durante a tua viagem ao país.
Aliás, a primeira coisa que deves fazer antes de levantares voo rumo ao país é mesmo desligar todos e quaisquer dados móveis que tenhas activos no teu telemóvel, sob pena de teres uma (muito) desagradável surpresa no final do mês. Ainda que os custos possam variar de acordo com a operadora, e apenas para ficares com uma noção do que esperar, a Vodafone cobra os seguintes valores para comunicações em território cingalês:
Posto isto, a nossa recomendação é que compres um cartão SIM para a tua viagem ao Sri Lanka, sendo que poderás fazê-lo imediatamente à chegada ao aeroporto. No entanto, tem em atenção que os preços poderão ser ligeiramente mais altos comparativamente às lojas e quiosques da cidade, embora continuem a ser bastante acessíveis. Actualmente, existem três grandes companhias de telecomunicações no país: Dialog, Airtel e Mobitel.
NOTA: a todos estes planos há ainda que acrescentar o custo dos cartões SIM e as taxas de activação. No entanto, estes valores são residuais e deverão rondar 500 a 1000 LKR.
Tendo como moeda oficial a Rupia Cingalesa (LKR), qualquer levantamento que faças no Sri Lanka recorrendo a um cartão português, recorrerá naturalmente ao pagamento de várias taxas. Para além da taxa percentual sobre o valor do levantamento (relativa à conversão), a tua transacção estará também sujeita ao pagamento de um valor fixo, referente à taxa por levantamento de divisa fora da zona Euro. Contas feitas, podes acabar a pagar ao teu banco bem acima de 6% do valor do teu levantamento.
Uma vez que efectuar o câmbio antes da viagem está também longe de ser económico – para além de não ser propriamente seguro andares com uma quantia tão grande em dinheiro vivo – a melhor alternativa passa por recorreres aos serviços de bancos online como o Revolut ou o N26.
No caso do primeiro, permite-te efectuar levantamentos até um determinado limite mensal sem que te seja cobrada qualquer taxa. Para além disso, mesmo depois de atingido esse patamar, as comissões são residuais quando comparadas às dos bancos tradicionais. Contudo, é importante ter em atenção que o Revolut não te “protege” no que toca a eventuais taxas que o banco responsável pela caixa automática que utilizares cobre por levantamentos com cartão estrangeiro. No caso do Sri Lanka, apenas o People’s Bank e o Bank of Ceylon não cobram taxas por levantamentos com cartão estrangeiro, com as taxas das restantes operadoras a oscilarem entre os 300 e os 1000 LKR por transacção. Seja como for, e existindo alguma comissão cobrada pelo banco do destino, essa informação é-te sempre comunicada antes de confirmares o levantamento, por isso nunca serás apanhado desprevenido.
Relativamente a pagamentos, a sociedade cingalesa continua a privilegiar as transacções em dinheiro, pelo que é absolutamente fundamental ter sempre algumas notas no bolso. Se preferires levar algum dinheiro e fazer câmbio, poderás encontrar serviços da especialidade em muitos bancos, hotéis e aeroportos, embora os valores sejam menos favoráveis que os que encontrarás nas tradicionais agências. Posto isto, podemos aconselhar 6 casas de câmbio com avaliações muito favoráveis em Colombo, Galle e Kandy:
Descobre mais: Dicas para viajantes: Tudo que precisas de saber sobre o Cartão Revolut
Apesar da dura e sangrenta guerra civil de décadas, pontuada com o ocasional ataque terrorista (o último dos quais em 2019), a verdade é que o Sri Lanka é hoje em dia um destino extremamente seguro, com índices de crime bastante baixos e um ambiente relaxado. Mesmo com as convulsões e tumultos causados pelos gigantescos protestos de 2022, à boleia do desagrado com a situação económica do país, o Sri Lanka permanece um local pacífico e hospitaleiro para os visitantes (até porque os locais estão conscientes da importância do turismo para a recuperação). No entanto, é à vontade, mas não à vontadinha! Por mais seguro que um país seja, nunca deixes de parte o senso comum. Cuidado com os veículos sem taxímetro e com os condutores de tuk-tuk desonestos (o scam mais comum no país), tem especial atenção aos teus pertences em zonas movimentadas e nunca aceites ajudas de ninguém quando estiveres a utilizar o multibanco. No fundo, não faças nada que não farias em nenhuma outra cidade do mundo! Ainda em relação ao dinheiro, e caso optes por fazer o câmbio no destino, não te esqueças de confirmar sempre os valores junto de várias operadoras para teres a certeza de que te estão a oferecer uma taxa justa (e nada de cambiar dinheiro em locais “não oficiais”).
No entanto, o maior risco que os turistas enfrentam no Sri Lanka advém normalmente do trânsito automóvel. Seja pelo excessivamente relaxamento dos condutores face às regras ou pelo estado altamente degradado das estradas em algumas regiões do país, a verdade é que os acidentes são comuns e acontecem a toda a hora, com diferentes graus de gravidade. Isto é também válido dentro das cidades, pelo que deves ter especial cuidado (dentro dos possíveis) com as viagens de tuk-tuk ou de mota. Neste último ponto específico, e caso optes por alugar um tuk-tuk durante a tua aventura, certifica-te de que tens a experiência necessária (ou a responsabilidade) para enfrentar o terreno e trânsito do país. Como dicas finais, e embora rocem o óbvio, convém mencionar que a água da torneira (e gelo feito com a mesma) é imprópria para consumo e que deves ter especial cuidado com a ondulação nas praias do sul, já que estes são destinos bastante populares entre surfistas. Para além disso, se visitares o Parque Nacional de Yala ou qualquer outra reserva natural, segue sempre as indicações dadas pelos guias. Lembra-te que estarás a partilhar o espaço com animais selvagens e perigosíssimos, pelo que qualquer descuido por ser fatal.
Embora o país tenha encarecido bastante desde a pandemia – factor que motivou os gigantescos protestos de 2022 – a verdade é que o Sri Lanka é um destino extremamente acessível para quem seja proveniente de paragens ocidentais, permitindo-te usufruir de refeições, hotéis e experiências que facilmente custariam o triplo (ou até mais) em alguns países europeus. No caso dos alojamentos, e embora a infraestrutura ainda não esteja ao nível do que encontras na América do Sul ou do Sudeste Asiático, não faltam opções de escolha! De apartamentos modernos e hostéis, passando por hotéis de cadeia, estabelecimentos familiares, guesthouses ou cabanas de praia, não tenhas dúvidas de que o teu dinheiro irá render mais do que aquilo a que estarás habituado!
Posto isto, e se estás a priorizar a busca de sítios para dormir na ilha, deixamos-te uma sugestão para cada categoria de classificação no nosso guia de viagem do Sri Lanka.
Situado a cerca de 30 km da zona histórica, a melhor forma de viajar entre o Aeroporto de Bandaranaike e o centro de Colombo passa por recorrer ao Express Bus, uma linha de autocarro que liga o principal aeródromo do país ao Terminal Central de Colombo em cerca de 60 minutos. Estes veículos operam diariamente entre as 05h30 e as 20h30, com um novo veículo a sair a cada 30 minutos. Podes encontrar a paragem imediatamente à saída do terminal de chegadas e os bilhetes são comprados directamente ao motorista pela módica quantia de 500 LKR. Para além do serviço “express”, tens também o autocarro público 187. Apesar de mais barato (300 LRK), a viagem é bastante mais longa – com uma duração que varia entre 1h30 e 2h00 – e a paragem fica situada fora do aeroporto, a cerca de 1 km do terminal.
Como alternativa, podes sempre recorrer a um dos stands de táxis oficiais situados no interior do terminal de chegadas. Dependendo do teu destino, conta pagar cerca de 6000 a 8500 LKR por veículo.
Apesar de não ser o mais moderno ou evoluído, especialmente atendendo ao tenebroso passado recente do país, o sistema de transportes do Sri Lanka funciona surpreendentemente bem. É certo que vão sempre ocorrer atrasos e outro tipo de peripécias, mas encontrarás sempre forma de chegar do ponto A ao ponto B através de vários tipos de transportes/serviços, incluindo comboios, autocarros, motoristas privados ou tuk-tuks.
Posto isto, e para aqueles com viagem marcada para o Sri Lanka, aqui está um pequeno apanhado de como te poderás deslocar!
Provavelmente o meio de transporte intercidades mais popular entre os locais, com uma rede mais extensa e abrangente que os comboios e muito mais económico que os tuk-tuks, o Sri Lanka conta com uma rede de autocarros surpreendentemente extensiva, servida por um conjunto decente de operadores públicos e privados. De resto, são estes veículos que permitem ligar todo o país, das cidades mais movimentadas às vilas mais recônditas, do mar à montanha. Com toda a certeza, e à semelhança do que acontece em muitos outros países, o autocarro está longe de ser o meio mais cómodo ou confortável, especialmente no que toca às distâncias maiores. Para além disso, as estradas estão normalmente longe da melhor condição, fazendo com que as deslocações possam ser mais longas que o esperado. No entanto, isso é compensado pelos preços acessíveis, sendo esta uma das melhores formas de te deslocares pelo país gastando o mínimo possível. Para além disso, é um transporte seguro, quer no que toca à rodovia, quer à integridade da tua bagagem e pertences.
Todas as cidades incluem um ou mais terminais de autocarros, onde podes comprar os teus bilhetes e embarcar. No entanto, se preferes viajar com tudo devidamente preparado e não quiseres arriscar ficar sem assento, podes sempre comprar os teus bilhetes online de forma antecipada no site da SLTB. No entanto, tem em atenção que este site apresenta apenas as ligações asseguradas por esta empresa pública, pelo que terás que recorrer a agregadores como a 12GoAsia ou a CheckMyBus para encontrar conexões de outras empresas ou transfers privados. Mesmo assim, é possível que algumas ligações não estejam disponíveis. Nesse caso, podes sempre recorrer ao Google Maps, que te mostrará quais as ligações públicas disponíveis e seus respectivos horários e pontos de embarque/desembarque.
Como já é costume neste tipo de guias mais extensos, deixámos abaixo um pequeno resumo das rotas de autocarro mais populares no Sri Lanka:
Nada bate uma boa viagem de comboio. Especialmente no Sri Lanka, onde as carruagens britânicas do século XIX serpenteiam pelas paisagens verdejantes e pelos vastos campos de chá, viajar de comboio é um must. Aliás, a ilha é até famosa por albergar aquela que é considerada a viagem de comboio mais bonita do mundo, correspondente ao troço ferroviário que liga as cidades de Kandy e Ella! No entanto, e ao contrário dos autocarros, nem todas as localidades são abrangidas pelo serviço ferroviário, estando o sistema subdividido em três linhas principais: a Northern Line, de Colombo a Jaffna passando em Anuradapura e Polonnaruwa; a Southern Line, de Colombo a Matara passando em Galle e Mirissa; e a Eastern Line, de Colombo a Badulla passando em Kandy e Ella. Ainda assim, e apesar do encanto, as viagens tendem a ser ainda mais lentas e morosas que o autocarro, para além de o serviço ser muito mais suscetível a disrupções e atrasos.
No que toca ao tipo de carruagens, é importante esclarecer que – salvo situações raríssimas – os bilhetes nunca esgotam. Isto acontece porque é permitido viajar de pé no interior dos comboios, pelo que, na prática, não existe lotação máxima (um pouco como nos metros aqui na Europa). Tem atenção a isso quando comprares o teu bilhete, porque se quiseres ir sentado terás que garantir que tens um assento reservado e não apenas um simples título de transporte. Isto não se aplica às carruagens de primeira classe, uma vez que apenas passageiros com assento reservado são admitidos no interior da carruagem. Se preferires comprar os teus bilhetes online e com antecedência, é desde logo garantido que terás um assento reservado (e provavelmente em primeira classe), uma vez que as restantes tipologias não podem ser vendidas antecipadamente. Por outro lado, se não te importares de ir em pé, não tens sequer que te preocupar em comprar os bilhetes antes de tempo. É só passares na estação até 1 hora antes da partida e podes adquirir o teu título nas bilheteiras.
Para reservas online, podes comprar o teu bilhete através da página oficial dos Caminhos-de-Ferro do Sri Lanka. Se a plataforma não funcionar, podes sempre recorrer a serviços de terceiros como a 12GoAsia.
Seja como for, aqui estão os detalhes das viagens de comboio habitualmente mais concorridas entre turistas no Sri Lanka:
Eis uma opção relativamente recente e que tem vindo a ganhar força por via das redes sociais. Um clássico do Sudeste Asiático e da Ásia do Sul, os tuk-tuks (ou riquexós) são pequenos veículos motorizados de 3 rodas que em muitos destes locais são utilizados em serviços de táxi baratos e informais. No entanto, atendendo à quantidade de locais para visitar no Sri Lanka e ao tamanho reduzido do país, são cada vez mais os turistas que optam por alugar um destes veículos e conduzir em redor de toda a pequena nação insular. Para além da total flexibilidade e autonomia, conduzir um tuk-tuk permite-te ainda poupar tempo, já que apesar do minúsculo limite de velocidade (40 km/h), não estarás preso a horários específicos de comboios ou autocarros. Para além do cumprimento dos limites de velocidade, deverás ainda ter em conta que os tuk-tuks não podem circular nas autoestradas do país. Para garantires que não acontece qualquer engano, deves apenas ter o cuidado de selecionar a opção “evitar autoestradas” nas “opções do trajecto” do Google Maps.
Quanto à segurança, é importante conduzir com extrema responsabilidade, respeitando as normas de trânsito e dando sempre prioridade a veículos de maior envergadura, como carros e autocarros. Para além disso, deves evitar conduzir à chuva (a não ser que sejam distâncias curtas) e de noite, já que as condições de visibilidade serão seriamente afectadas. Para além disso, no acto do aluguer do veículo, inspeciona o tuk-tuk com cuidado e pede ao representante da companhia para te mostrar e ensinar os básicos, como o processo de mudança de óleo e de abastecimento de combustível. Já que falámos em combustível, e uma vez que poderás ter lido algumas histórias menos felizes, ressalvamos que a escassez deste recurso que afectou gravemente o país em 2023 está já ultrapassada. Ao passo que dantes era necessário obter um cartão especial de turista para poderes abastecer, essa obrigatoriedade já não se verifica. Os tanques dos tuk-tuks são bastante pequenos (média de 9 litros) mas os consumos reduzidos, pelo que um depósito completo, dependendo das estradas e do teu estilo de condução, poderá ser suficiente para cobrir mais de 200 km.
Falta ainda falar dos documentos obrigatórios e dos preços de aluguer. Quanto ao primeiro tema, para além da Licença Internacional de Condução que terás que pedir antes da viagem, terás ainda que obter uma licença especial emitida pela Associação Automóvel de Ceilão, cujo gabinete fica situado em Colombo. No espaço, deves fazer-te acompanhar do teu passaporte e de uma fotografia tipo passe. Pelo documento cingalês, o preço é de 7500 LKR. No entanto, se quiseres poupar o tempo que vais desperdiçar no IMT lá do sítio, podes sempre pagar à companhia de aluguer para tratarem disso por ti (conta com 15.000 LKR de suplemento). Finalmente, resta mencionar que os valores de aluguer de tuk-tuks no Sri Lanka podem oscilar entre os $15,00 e os $20,00 por dia. Estes são os preços cobrados por empresas devidamente registadas. Se optares por abordar um conjunto de condutores aleatórios na rua e perguntares se aceitam alugar-te o seu tuk-tuk, é provável que o preço seja mais vantajoso. No entanto, não terás forma de confirmar se o veículo está em condições ou devidamente segurado – a escolha é tua!
Posto isto, e para fechar o capítulo, aqui estão algumas empresas cingalesas de aluguer de tuk-tuks com boas avaliações:
Se não quiseres lidar com comboios/autocarros e alugar um tuk-tuk está fora de órbita, então aí terás que puxar os cordões à bolsa e optar por contratar um motorista privado (carro ou tuk-tuk) para te ajudar a chegar do ponto A ao ponto B. Nesta categoria, inclui-se ainda os transfers privados, os shuttles ou os tours organizados.
Sem surpresa, está é também a opção menos económica. Existem várias formas de contratares um motorista para o dia inteiro. Para começar, podes começar por perguntar no teu alojamento, já que é bastante comum os hotéis e guesthouses terem acordos com alguns motoristas locais da sua confiança. Alternativamente, podes simplesmente dar um passeio por qualquer área turística, que a probabilidade de seres interpelado ou encontrares agências que prestem este serviço é grande. O mesmo vale se apanhares um tuk-tuk e, por coincidência, gostares particularmente do condutor. Nesse caso, podes sempre pedir-lhe o número e perguntar se ele estaria interessado em guiar-te pela ilha de forma privada, negociando um preço justo para ambas as partes. Finalmente, se és daqueles que já gosta de ir com tudo bem programadinho, podes sempre contratar um motorista privado online. Estes serviços são pagos ao dia, com a total liberdade de ires a qualquer parte da ilha. Conta pagar entre €20 a 40€ por dia por pessoa, dependendo do tempo despendido, das distâncias e do próprio prestador do serviço.
Atendendo à proximidade geográfica com a Índia, não surpreende que o Sri Lanka partilhe muitos dos seus sabores mais tradicionais com o gigantesco vizinho. Infelizmente, fruto da sua condição insular e do seu reduzido tamanho, a variedade está longe de ser a mesma que encontrarias na Índia, fazendo com que, apesar de saborosa (e muito picante) a gastronomia cingalesa acabe também por ser relativamente repetitiva, com muitos dos pratos constituídos por arroz com algum tipo de caril. Seja como for, não há como negar a intensidade dos temperos e especiarias da Ásia do Sul, pelo que há sempre um conjunto de caris que não podes deixar de provar no Sri Lanka, como o Ambulthiyal, o caril de peixe mais famoso do país; Parippu, a versão cingalesa do clássico indiano Dhal e que é confecionado com lentilhas vermelhas; Polos, um caril feito com jaca (ideal para vegetarianos); ou o Kukul Mas, o nome local dado ao caril de frango. A acompanhar o prato, podes normalmente contar com Wambatu Moju, pedacinhos de beringela frita que são depois colocados em salmoura com montes de especiarias; e Gotu Kola Sambola, uma salada de centella asiática com coco ralado, tomate e malaguetas.
Já fora dos restaurantes, a comida de rua desempenha um papel fundamental na cultura gastronómica do país. Presente em virtualmente todas as banquinhas de comida de rua, o Kottu Roti é o prato mais emblemático, composto por pedacinhos de pão frito refogados com uma mistura de carne e vegetais e regados num molho picante de caril. Outros clássicos de street food incluem os Hoppers, panquecas cingalesas feitas com farinha de arroz, leite de coco e servidas com ovos ou caril; Kiribath, arroz cozido em leite de coco servido com uma pasta especial de chilis e sal (Lunu Miris); Pani Puri, um snack tradicional indiano composto por bolinhas crocantes recheadas com uma mistura de batata e lentilhas e regadas com uma “água” aromática; e a Fruta de Bael (também conhecida como Maçã de Madeira), um fruto local que pode ser consumido cru ou num smoothie.
Como já é habitual, encerramos este capítulo com os doces! No entanto, alertamos desde já que as sobremesas cingalesas podem ser bem diferentes do excesso de açúcar, chocolate e creme a que estamos habituados no Ocidente. Delicioso, mas distinto! Assim, podes sempre rematar a tua refeição com Aluwa, um nougat de caju feito com xarope de palmeira; Aasmi, uma massa frita à base de farinha de arroz, coco e açúcar; Wattalapam, um pudim de coco, frutos secos e açúcar de palmeira, aromatizado com cardamomo e cravinho; ou Love Cake, bolinhos de semolina, amêndoa e caju, originários da passagem portuguesa pela ilha.
Praia Unawatuna: Uma das melhores zonas balneares de todo o Sri Lanka, a escassos 6 km da zona histórica de Galle, esta praia é famosa pelas suas palmeiras e pelas zonas de corais, onde podes nadar e – com sorte – avistar tartarugas marinhas.
Praia Dalawella: O lar do ultraconhecido Rope Swing, a corda gigante que baloiça sobre o mar e que se tornou viral nas redes sociais. Aliás, uma boa parte do turismo actual cingalês deve-se precisamente à popularidade dessa imagem, pelo que vale sempre a pena passar cá para ver do que se trata.
Praia Koggala: Pesquisa algumas imagens do país, e é provável que te depares com fotografias dos icónicos pescadores cingaleses que pescam enquanto se equilibram em estacas de madeira. Apesar da tradição ser sustentada em grande parte pelo turismo e já ter pouco de genuíno, esta continua a ser uma das melhores praias para encontrares estes pescadores.
Praia Mirissa: Uma praia conhecida por apelar a todo o tipo de público. Se um lado da praia é perfeito para nadar e fazer snorkeling, o outro é excelente para surfar e tentar apanhar umas ondas. Pelo meio, podes apreciar a Parrot Rock e subir à Coconut Tree Hill para a chapa clássica de Mirissa.
Praia Hiriketiya: Outro clássico da costa sul, este é um local de eleição para surfistas e amantes de outros desportos aquáticos. Vale o que vale, mas é também um dos locais mais ocidentalizados do Sri Lanka, pelo que é um bom sítio para encontrar restaurantes mais familiares quando começares a ficar cansado de caril com arroz.
Praia Tangalle: Considerada uma das praias mais bonitas de todo o Sri Lanka. Infelizmente, a sua localização e topografia fazem com que a ondulação e as correntes sejam bastante fortes, pelo que poderá não ser o melhor sítio para ir a banhos. No entanto, só pelo exotismo já vale a paragem!
Praia Trincomalee: Embora a esmagadora maioria das praias cingalesas mais populares possa ser encontrada no troço entre Galle e o Parque Nacional Yala, a verdade é que existem de centenas de outros excelentes exemplos espalhados por toda a ilha. A Trincomalee é apenas um dos mais flagrantes, escondida no nordeste do país.
Arugam Bay: A verdadeira Meca do surf no Sri Lanka. Se tens uma paixão por este desporto, esta praia – na costa oriental do país – é uma paragem absolutamente obrigatória. Por outro lado, se as ondas não te falam ao coração, talvez não valha a pena o desvio.
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