Guia de viagem de Viena que inclui informações acerca de hotéis, restaurantes e transportes entre aeroporto e cidade, bem como um roteiro completo de 72 horas. O itinerário menciona tudo o que ver e fazer em Viena em 3 dias, com destaque para as principais atracções e pontos turísticos.
Capital do antigo Império Austro-Húngaro, Viena é uma cidade que dispensa apresentações. Em cada esquina, fachada e palácio megalómano, é impossível não ser constantemente relembrado do quão importante esta cidade já foi, numa forte herança histórica e arquitectónica que faz de Viena uma das metrópoles mais magníficas do planeta.
No entanto, a cidade é muito mais que edifícios bonitos e grandiosos. Viena foi lar de Mozart, Beethoven e Schubert, fazendo dela uma autêntica meca da ópera e da música clássica. Para além disso, é um dos principais berços da cultura europeia do café, oferecendo aos visitantes a oportunidade de visitar dezenas de cafés históricos, onde, para além da bebida, podem provar os ícones locais como o Schnitzel ou a Sachertorte. Para todos os gostos e feitios – assim é Viena!
Posto isto, convidamos-te a ler o nosso guia de viagem de Viena e descobrir o que de melhor a capital austríaca tem à tua espera, incluindo hotéis, restaurantes, dicas de segurança e ainda um roteiro completo de 3 dias com tudo o que deves visitar em Viena.
Tratando-se da capital do país, a cidade é naturalmente servida pelo maior aeroporto de toda a Áustria: o Aeroporto Internacional de Viena.
Partindo de Portugal, existem voos directos a partir de Lisboa (TAP e Ryanair), Porto (Austrian Airlines e Ryanair), Faro (Ryanair) e Funchal (Austrian Airlines e Wizz Air).
Estando situada bem no centro do continente europeu, ditam as regras que a melhor altura para visitar Viena coincida com o final da Primavera, Verão e início de Outono, com o período compreendido entre os meses de Maio e Setembro a ser o mais apetecível. Tem, contudo, em atenção que os meses de Verão em Viena podem ser extraordinariamente quentes e os preços de fugir!
Em contrapartida, deverás então optar pela chamada shoulder-season, correspondente aos restantes meses de Primavera e Outono, quando as temperaturas tendem a ser mais equilibradas e o número de turistas (bem como os preços) mais baixos. No entanto, e para os mais rijos com disposição para enfrentar o rigoroso inverno austríaco, visitar Viena na época de Natal e explorar os seus (muitos) mercadinhos típicos pode também ser bastante compensador.
Uma vez que continuarás dentro da União Europeia, não te é exigida a apresentação de passaporte para poderes viajar, bastando apenas que estejas na posse de cartão de cidadão válido.
Estando o país vinculado às regras de roaming da UE, não te será cobrada qualquer taxa de roaming durante a tua visita a Viena.
Assim sendo, poderás simplesmente utilizar o teu cartão (quase) como se estivesses em Portugal (os dados das apps que as operadoras portuguesas contam num plafond separado, passam a contar para o teu plafond principal de dados. Isto significa que se tiveres 5GB de dados + 15GB para apps, enquanto estiveres em Viena esses dados vão ser retirados aos 5GB e não aos 15GB).
Uma vez que a Áustria faz parte da Zona Euro, o conjunto de países onde é utilizada a moeda única, poderás utilizar o teu cartão de crédito/débito português para fazer levantamentos e pagamentos no destino sem que te seja cobrada qualquer taxa de conversão.
Assim sendo, terás apenas que ter em atenção potenciais taxas cobradas pelo banco emissor da própria caixa automática onde fizeres o levantamento. Contudo, e sempre que haja lugar ao pagamento de qualquer comissão deste tipo, essa informação é descortinada antes de confirmares o levantamento, o que significa que podes sempre cancelá-lo e procurar outra caixa. Tem especial atenção às caixas da Euronet, que cobram uma comissão fixa por levantamento com cartão estrangeiro.
Por outro lado, se precisas de ajuda a manter o orçamento de viagem sob controlo, recomendamos neste guia de viagem de Viena a utilização do cartão Revolut. Ainda que neste país não possas usufruir da principal vantagem deste produto – levantamentos em moeda estrangeira sem taxas de conversão – continua ainda assim a ser uma ferramenta útil.
Através da aplicação do banco online, terás acesso imediato a todos os gastos e ao saldo da tua conta, monitorizando assim os teus gastos diários. Para além disso, poderás carregar o cartão apenas com o valor que esperas gastar (por dia ou na viagem), evitando assim que gastes mais do que aquilo que esperavas e limitando também o valor que podes perder em caso de roubo ou fraude.
Descobre mais: Dicas para viajantes: Tudo que precisas de saber sobre o Cartão Revolut
Estando a Áustria inclusivamente posicionada acima de Portugal no Global Peace Index, não surpreende que Viena seja uma das capitais europeias (e mundiais) mais seguras do mundo. Como tal, poderás andar relativamente à vontade, sendo a probabilidade de te deparares com qualquer tentativa de roubo, assalto ou burla, relativamente diminuta.
No entanto, é à vontade, mas não à vontadinha! Por mais segura que uma cidade seja, nunca deixes de parte o senso comum. Cuidado com os veículos sem taxímetro, tem especial atenção aos teus pertences em zonas movimentadas e nunca aceites ajudas de ninguém quando estiveres a utilizar o multibanco. No fundo, não faças nada que não farias em nenhuma outra cidade do mundo!
Relativamente a travel scams, o mais popular está relacionado com a venda de bilhetes para espectáculos de ópera e música clássica. Cientes da popularidade deste tipo de eventos entre turistas, é bastante comum seres interpelado por indivíduos que tentarão promover uma exibição A ou B. Aqui como nos bilhetes de avião, deves sempre comprar os ingressos directamente na fonte, evitando “terceiras partes” que te podem estar a vender gato por lebre ou a cobrar preços inflacionados. Igualmente comum, especialmente nas coffee houses mais centrais, é teres o empregado de mesa a tentar convencer-te de que a gorjeta não está incluída no preço final da refeição. Em Viena, não há pagamento obrigatório de gorjetas, por isso deixa a tua tip apenas se estiveres satisfeito e quiseres recompensar o serviço com um miminho.
Não vamos dourar a pílula: Viena é uma cidade globalmente cara. Da alimentação ao alojamento, passando por transportes e actividades, esta capital europeia pode drenar o teu orçamento relativamente rápido. No entanto, e naquela que é uma das melhores particularidades de viajar no mundo germânico, os padrões de hotéis e apartamentos costumam ser relativamente elevados e standardizados. Pagas, mas pelo menos aproveitas!
Posto isto, e se estás a priorizar a busca de um sítio para dormir na capital austríaca, deixamos-te uma sugestão para cada categoria de classificação no nosso guia de viagem de Viena:
Nota: Se usares os links acima para fazer as reservas do teu alojamento, estás-nos a dar uma ajuda preciosa sem pagar mais por isso 🙂
A melhor forma de viajar entre o aeroporto e o centro de Vienna passa por utilizar o sistema local de comboios suburbanos. Na verdade, existem três tipos diferentes de comboios que saem da estação situada no interior do aeroporto:
Por outro lado, se aterrares na cidade fora do horário de operação dos comboios, podes sempre recorrer a uma das três linhas de autocarro que passam no Aeroporto de Viena. Destas, as rotas VAL1 e VAL2 tem como destino o centro da cidade. Seja como for, estas linhas operam 24/7, com um novo veículo a sair a cada 30 minutos (por vezes 60 minutos, durante a madrugada). O percursos levam ambos cerca de 20-25 minutos e o bilhete tem o custo de 9,50€ (ou 16,00€ ida-e-volta), podendo ser comprado directamente ao motorista (apenas numerário), nas máquinas automáticas do aeroporto ou online.
Sem surpresa, Viena é servida por uma vasta e eficiente rede de transportes públicos, num generoso mapeamento que chega a todos os subúrbios da cidade e que recorre a metros (U-Bahn), autocarros, eléctricos e comboios urbanos (S-Bahn).
Ainda assim, e caso precises de utilizar transportes públicos, é provável que, excluindo a ligação entre o aeroporto e o centro, não vás para além do metro. Quanto aos restantes meios de transporte, são quase exclusivamente frequentados por locais, ligando o centro e as áreas empresariais da capital austríaca à periferia onde reside a maioria da população.
Localmente designado por “U-Bahn”, o metro de Viena é composto por mais de 100 estações, divididas por 5 linhas distintas. Para além de ser extremamente útil para o transporte de passageiros residentes entre as suas casas e os respectivos locais de estudo/trabalho, o metro cobre praticamente todo o centro histórico da cidade, estendendo-se ainda aos bairros periféricos onde podes encontrar o Palácio de Schonbrunn e o Parque Prater. Em suma, é o meio de transporte vienense de maior utilidade, do ponto de vista turístico.
O metro está disponível diariamente, operando entre as 05h00 e a 00h30. No entanto, ao fim-de-semana (de 6ª a Domingo) os veículos circulam de forma ininterrupta, sendo possível viajar 24/7.
No que toca aos bilhetes, cada título único tem o custo de 2,40€, permitindo-te trocar de linha e até de meio de transporte até que chegues à tua estação de destino. Isto significa que todos os bilhetes são igualmente válidos em autocarros, eléctricos e comboios urbanos (S-Bahn). Tem também em atenção que este é o preço aplicável para viagens dentro dos limites do município. Isto significa que se ultrapassares essas fronteiras, aplica-se uma tarifa adicional de 2€. De resto, essa é a razão pela qual as viagens de comboio entre o centro da cidade e o aeroporto, situado fora desses limites estabelecidos, têm o custo de 4,40€ (2,40€ referentes à tarifa “normal” + 2€ or ultrapassar as áreas limítrofes). No entanto, e excepção feita ao aeródromo, enquanto turista todas as tuas viagens estarão dentro das fronteiras estabelecidas, sendo por isso cotadas a 2,40€.
No entanto, se contas utilizar o metro de forma muito recorrente, então poderá valer a pena analisar as ofertas diárias e multi-diárias da plataforma:
Tem em atenção que, após a primeira validação, o passe é válido durante um período ininterrupto de 24, 48 ou 72 horas (consoante a tua escolha). Isto significa que se validares um bilhete de 24h às 14h00 de Sábado, o título será válido até às 13h59 de Domingo (e não apenas até às 23h59 de Sábado).
Como alternativa, podes também optar pelo Vienna City Card. Disponível em versões de 24, 48 ou 72 horas, este cartão inclui a utilização ilimitada de transportes públicos durante o período contratado, bem como uma série de descontos em atracções, museus, lojas, restaurantes e coffee houses. Podes confirmar todos os parceiros e benefícios do Vienna City Card nesta página.
Quanto a preços, estes são os valores actuais:
Na compra do passe, terás também a possibilidade de adicionar transporte entre o aeroporto e o centro da cidade (CAT – City Airport Train) por 22€ extra, e um tour de autocarro pela cidade (os famosos hop-on hop-off) por 29€ extra.
Em Viena, podes optar por explorar o centro com recurso a um free walking tour. Administrados por empresas ou guias locais, estes tours consistem em visitas guiadas pelos quarteirões históricos, no qual te vão contando as histórias de cada sítio e providenciando um importante contexto cultural. Embora os tours sejam, de facto, gratuitos, mandam os bons costumes que no final cada pessoa dê uma gorjeta ao guia como compensação pelo seu trabalho. No caso de Viena, o valor mínimo aceitável deverá rondar os 8,00€.
Posto isto, aqui estão algumas empresas que organizam free walking tours em Viena:
Com 3 dias em Viena, e embora haja muito para ver e visitar na cidade, é possível ficar a conhecer as principais atracções da capital austríaca.
Não obstante, para tornar a tua experiência ainda mais rica, tomámos a liberdade de mencionar alguns sítios menos óbvios que deverás juntar à tua lista de coisas para ver e fazer em Viena:
Hundertwasser House – Conhecido como um dos quarteirões artísticos e boémios da cidade, este complexo de edifícios parece saído de uma realidade alternativa, com as suas corres berrantes, linhas tortas e contornos estrambólicos, em claro contraste com o ar clássico e imperial de Viena.
Prunksaal (Biblioteca Nacional Austríaca) – O hall principal, com o seu tamanho imponente, cúpula monumental e frescos a adornar todos os 80 metros de extensão do seu tecto, ajudam a fazer desta uma das mais belas bibliotecas do mundo!
Naschmarkt – Um mercado de rua bastante popular entre os locais onde podes provar comida de todo o mundo. Aos sábados, é habitual haver também uma secção dedicada a velharias e quinquilharia – uma espécie de feita da ladra!
Museu Sigmund Freud – Lar de uma figura igualmente genial e controversa (onde Freud viveu durante quase 50 anos), este museu proporciona um vislumbre do pensamento e vida pessoal do psiquiatra mais famoso da história da humanidade.
Museu Judaico de Viena – Um excelente museu dedicado à história e contributos do povo judaico para o desenvolvimento da nação austríaca moderna, antes da vil perseguição a que foram sujeitos durante a Segunda Guerra Mundial.
Apesar do seu historial de respeito enquanto uma das cidades mais grandiosas e importantes do mundo, é perfeitamente possível visitar o melhor de Viena em apenas 3 dias. Com 72 horas completas, poderás ver os seus palácios mais emblemáticos, percorrer a fabulosa Ringtrasse, dar um saltinho até à ópera e ainda explorar os meandros do Innere Stadt – o centro histórico de Viena!
Posto isto, fica com o nosso guia de viagem e descobre o que ver e fazer em Viena em 3 dias:
Para inaugurar aquela que promete ser uma aventura inesquecível por terras vienenses, nada melhor que percorreres aquela que é provavelmente a sua via mais conhecida: a fabulosa Ringstrasse! Rodeando o centro histórico de Viena (Innere Stadt) esta estrada semicircular posiciona-se precisamente no enfiamento das antigas muralhas medievais, estando flanqueada por um conjunto de edifícios, monumentos e instituições históricas.
Assim sendo, irás começar na Votivkirche, uma das igrejas mais bonita da cidade, situada perto do extremo norte da via, e começar lentamente o teu caminho na direcção oposta. Pelo caminho, irás encontrar o belíssimo edifício da Universidade de Viena e o extraordinário Rathaus, um edifício de estilo flamenco, a fazer lembrar as grandiosas construções de Bruxelas, Bruges ou Gante, que serve de Câmara Municipal da cidade. Se quiseres ver o seu opulente interior, são oferecidos tours gratuitos (apenas em alemão) todas as segundas, quartas e sextas, às 13h00. Do outro lado da rua, encontrarás o Burgtheater (8€ pela visita guiada em alemão; tours em inglês disponíveis durante o Verão), considerado o teatro nacional do país e um dos mais bonitos da Europa. Prosseguindo avenida afora, é agora tempo de parar no Edifício do Parlamento Austríaco, construído num estilo a fazer lembrar os grandes templos da Grécia Antiga. Nos seus tempos áureos, era aqui que reuniam as duas câmaras do Concelho Imperial, quando os Habsburgos dominavam uma boa parte do continente. Para desenjoar dos edifícios clássicos, recomendamos um ligeiro desvio para um passeio breve pelo agradável Volksgarten.
De regresso à Ringstrasse, irás parar na monumental Maria-Theresien-Platz, uma praça cercada por dois grandiosos edifícios praticamente semelhantes. Aqui, e porque o tempo não dá para tudo, terás que fazer uma escolha. De um lado, o edifício alberga o Museu Kunsthistorisches (21,00€), um espaço especificamente criado para exibir todas as colecções de arte dos Habsburgos, incluindo trabalhos de Rafael, Bellini, Vermeer e Caravaggio, mas também artefactos romanos e egípcios. Já no lado oposto da praça, poderás visitar o Museu Naturhistorisches (18,00€), uma instituição de história natural com uma enorme secção dedicada aos dinossauros e a maior exposição de meteoritos do mundo. Se vais viajar com criançada, já sabes o que escolher! Nas traseiras da praça, podes também das um saltinho rápido ao Museumsquartier, um dos sítios mais trendy da capital austríaca.
Finalmente, e como cereja no topo do bolo, o teu tour pela Ringstrasse terminará na incontornável Ópera Estatal de Viena, porventura a mais famosa ópera do mundo, a par da homóloga de Sydney. Embora seja perfeitamente possível fazer um tour pelas suas magníficas instalações (15,00€), nada bate a experiência de assistir a um espectáculo. E se é verdade que os bilhetes podem facilmente chegar às centenas de euros, se comprados com antecedência no site oficial da instituição, é possível conseguir ver uma performance por menos de 20€. Se podes ter um lugar horrível e visão obstruída sobre o palco? Provavelmente, mas a experiência ninguém ta tira! Alternativamente, podes deslocar-te em pessoa à ópera na manhã do próprio espectáculo (ou 80 minutos antes do início) e tentar comprar um “Standing Ticket”. Estes bilhetes têm o custo máximo de 18,00€ e, tal como o nome indicam, os seus portadores não têm assento, assistindo ao espectáculo de pé.
Resumo do 1º dia:
Guia de viagem de Viena: Dia 2 – Innere Stadt
Depois de passares um dia inteiro a percorrer a estrada que demarca o centro histórico, hoje irás atravessar essa fronteira onde outrora repousavam as muralhas medievais. Embora se mantenha a arquitectura clássica e imperial, no interior do Innere Stadt as ruas são mais estreitas e o trânsito automóvel altamente restrito. No entanto, e antes de mergulhares nesse emaranhado de ruas pedonais, irás começar a manhã com uma visita ao Palácio Hofburg (19,50€), também conhecido como o Palácio Imperial de Viena. Durante mais de 600 anos, este local serviu de residência oficial de todos os reis e imperadores austríacos, estando equipado com umas inacreditáveis 2600 divisões. Hoje em dia, é possível fazer um tour do Hofburg e visitar os Apartamentos Imperiais, onde vivia a corte dos Habsburgos, e o Museu Sisi, dedicado à vida e colecção da mais conhecida (e adorada) de todas as imperatrizes da nação. Nas traseiras do palácio, não deixes de visitar a Biblioteca Nacional Austríaca, cujo hall principal – chamado de Prunksaal (10,00€) – a catapulta para a lista das bibliotecas mais bonitas do mundo!
Já nos meandros dos Innere Stadt, começarás o teu périplo com uma passagem na Igreja dos Capuchinos de Viena, famosa por albergar a cripta imperial (8,50€). Aqui, estão expostos os túmulos e sarcófagos de quase 150 membros da mais famosa de todas as famílias reais europeias, numa autêntica colecção de arte mórbida. De volta ao exterior, irás agora percorrer as ruas Kohlmarkt e Graben, possivelmente as vias mais famosas e pitorescas de todo o centro histórico de Viena. Pelo caminho, sugerimos paragens rápidas na Coluna da Peste e na Igreja de São Pedro, antes da obrigatória paragem para café no Hofzuckerbäckerei Demel, a mais antiga de todas as coffee houses de Viena, em operação desde 1786! No entanto, tem em atenção que os preços condizem com a sua condição histórica, pelo que podes facilmente gastar 12€-15€ por um café e uma fatia da icónica Sachertorte. Um pouco mais à frente, irás dar de caras com a gigantesca Catedral de Viena, uma massiva construção gótica que domina toda a paisagem do centro histórico. Embora a entrada no Stephansdom (o seu nome alternativo) seja tecnicamente gratuita, terás apenas acesso a uma área parcial da igreja. Como tal, terás que pagar um bilhete (6,00€) se te quiseres aproximar do altar e explorar livremente. Para além disso, tens também a hipótese de subir a uma das torres da catedral (6,00€) e desfrutar das vistas sobre o Innere Stadt.
Com o dia a caminhar para o final, irás sair novamente do centro e desta feita prosseguir para este, onde irás encontrar a Hundertwasserhaus! Conhecido como um dos quarteirões artísticos e boémios da cidade, este complexo de edifícios parece saído de uma realidade alternativa, com as suas corres berrantes, linhas tortas e contornos estrambólicos, em claro contraste com o ar clássico e imperial de Viena. Um pouco mais à frente, já do outro lado do Donaukanal (um canal do Danúbio), a tua derradeira paragem será feita no Prater, o parque de diversões mais antigo do mundo! Embora as atracções sejam pagas – incluindo a sua icónica Roda Gigante em operação desde 1897 – não é necessário comprar qualquer bilhete para ter acesso ao recinto.
Resumo do 2º dia:
Chegados ao teu último dia na capital austríaca, não podíamos terminar este guia de viagem de Viena sem visitar os seus restantes palácios megalómanos! Como tal, começamos em beleza com o extraordinário Palácio Schonbrunn (22,00€, tour mais curto – State Apartments), uma residência real capaz de rivalizar com exemplares tão icónicos quanto o de Versalhes (França), o Peterhof (Rússia) ou o Sanssouci (Alemanha). Aliás, o palácio e os seus jardins são de tal modo magníficos que tiveram direito à sua própria inscrição enquanto Património da UNESCO. Embora a admissão no palácio seja paga, o acesso aos seus jardins é totalmente gratuito. Em suma, se tiveres que visitar um único palácio em Viena, não fica melhor que o Schonbrunn!
Com a manhã a caminhar para o final e a barriga a começar a dar horas, a tua próxima paragem terá lugar no Naschmarkt, um mercado de rua bastante popular entre os locais onde podes provar comida de todo o mundo. Aos sábados, é habitual haver também uma secção dedicada a velharias e quinquilharia – uma espécie de feita da ladra! Segue-se uma visita à extraordinária Karlskirche (8,00€, incluindo subida à torre) para mim a mais bela de todas as igrejas vienenses, antes de dares a aventura por terminada no Palácio Belvedere, outro exemplo exponencial da quasi-ridícula riqueza do legado cultural da capital austríaca. Para além dos jardins (totalmente gratuitos), o palácio está dividido entre o Upper Belvedere (19,00€ ou 16,70€ online) e o Lower Belvedere (17,00€ ou 14,70€ online), com o bilhete 2-em-1, que dá acesso a ambos edifícios, actualmente disponível por 27,50€ (ou 24,00€ online).
Resumo do 3º dia:
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