Mais uma situação que até há pouco tempo apenas imaginaríamos ver nos filmes. A Presidente da Câmara de Guayaquil, Equador, proibiu a aterragem de dois voos de repatriamento de cidadãos europeus de uma forma verdadeiramente dramática.
Segundo a Newsweek, Cynthia Viteri ordenou o estacionamento dos veículos da polícia na pista de aterragem do Aeroporto Internacional de Guayaquil, de forma a impedir a aterragem de voos da Iberia e KLM com origem em Madrid e Amesterdão respetivamente.
▶️#IMPORTANTE Con autos de AMT y Policía Municipal la Alcaldía de #Guayaquil irrumpió operaciones del aeropuerto José Joaquín de Olmedo, para evitar el aterrizaje de aviones que iban a recoger pasajeros extranjeros. #LoQueNoVeranEnLaPrensa pic.twitter.com/xl5joqeNtC
— Ecuadorinmediato (@ecuainm_oficial) March 18, 2020
Embora com fronteiras fechadas, teria existido autorização do Comité de Operações de Emergência do Equador para ambas as companhias efetuarem os voos de repatriamento.
A presidente da câmara da segunda principal cidade do Equador apontou como razão para o bloqueio o risco de contágio que implicava a estadia da tripulação na cidade.
Iam chegar de Madrid cerca de 11 membros da tripulação , que iam ficar num hotel em Guayaquil, até que pudessem voltar, na sexta-feira. Como é possível terem sido autorizados a aterrar e ficar aqui, quando somos a cidade com maior número de casos (no país)? – defendeu, apontando ainda que o primeiro caso de Covid-19 no país foi importado de Espanha.
Ambos os voos acabaram desviados para a capital Quito e a operação de repatriamento será efetuada a partir de lá.
De acordo com o Aviation Herald, a Procuradoria Geral do Equador abriu já uma investigação à atuação da Presidente da Câmara, alegando que a mesma não teria jurisdição sobre o aeroporto e que teria colocado em perigo os cidadãos estrangeiros que lá se encontravam.
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