Se gostavas de visitar o continente asiático e tens 2 semanas de férias para gozar, teremos todo o gosto em ajudar-te! Considerado o maior continente do globo, terás que escolher se queres viajar pela Ásia Oriental, Sudeste Asiático, Ásia do Sul, Médio Oriente ou Ásia Central, englobando destinos tão populares quanto Japão, China, Tailândia, Vietname ou Índia.
Não haverá no planeta continente tão diverso quanto a Ásia, um território subdividido em diferentes regiões que, muitas das vezes, pouco ou nada têm que ver umas com as outras. Sim, Budismo e Xintoísmo são sinónimo de Ásia… mas também o são o Islão (moderado e rigoroso), o Hinduísmo e até o Cristianismo Ortodoxo. Os picos do Evereste, o deserto da Península Arábica, os rochedos cársticos Vietnamitas e as longas estepes Cazaques. Os olhos rasgados, as maças do rosto protuberantes e as longas barbas. Os quimonos, as minissaias e as burcas. Um verdadeiro mundo, dentro de um pedaço restrito da nossa realidade.
Posto isto, se gostavas de visitar o continente asiático e tens 2 semanas de férias para gozar, teremos todo o gosto em ajudar-te! Considerado o maior continente do globo, terás que escolher se queres viajar pela Ásia Oriental, Sudeste Asiático, Ásia do Sul, Médio Oriente ou Ásia Central, englobando destinos tão populares quanto Japão, China, Tailândia, Vietname ou Índia.
NOTA 1: Por uma questão de maior proximidade cultural com a Europa, decidimos não considerar os países transcontinentais neste guia. Por essa razão, não incluímos quaisquer roteiros que contenham Rússia, Turquia, Arménia, Geórgia ou Azerbaijão.
NOTA 2: Toda a gente está a par do quão volátil é a situação actual do Médio Oriente à conta da questão Palestiniana. Assim sendo, e embora muitos destinos permaneçam seguros, este artigo não é uma recomendação ou apologia a viajar para a região neste momento, mas sim uma indicação meramente informativa (quanto mais não seja, para o futuro).
Conhecida como a “Terra do Sol Nascente”, o Japão destaca-se como um dos destinos mais cobiçados do planeta. Situada bem lá longe, nos confins da Ásia Oriental, a nação nipónica é um verdadeiro tesourinho de santuários sagrados, castelos antigos, palacetes imperiais e picos montanhosos. No entanto, o apelo e influência japoneses vão bem para lá do seu contexto histórico. Na verdade, é também na vertente cultural contemporânea que o Japão ganha espaço nos corações dos turistas, exibindo a cultura geek mais reconhecida do globo, alguma da arquitectura mais vanguardista do continente asiático e uma gastronomia internacionalmente elogiada.
De Tóquio a Quioto, os grandes destinos turísticos do país, passando pelas cidades históricas dos Alpes Japoneses, pelo emblemático Monte Fuji, pela modernidade de Osaka ou pela sobriedade de Hiroshima (entre montes de outros locais dignos de menção), a verdade é que poucos países oferecem tanto para ver e fazer. Para além disso, dado o elevadíssimo nível de desenvolvimento do país face às restantes nações da região, o Japão é um excelente destino para quem se quiser começar a aventurar de forma independente para fora do Velho Continente!
Ponto de partida: Tóquio
Transportes entre cidades: Comboio (Smart-Ex e Klook) ou Autocarro (Willer Express e Japan Bus Online)
Melhor altura para visitar: Primavera e Outono, especialmente durante a época das cerejeiras em flor (entre a segunda quinzena de Março e a primeira de Abril)
Resumo:
Recomendado:
Oficialmente o terceiro maior país do mundo, bem como a nação que alberga o maior número de locais designados Património da Humanidade pela UNESCO (59), a China vai aparecer nada menos que 3 vezes nesta lista! É aproveitar, já que o país decidiu isentar de visto todos os portadores de passaporte português até final de 2025, poupando aos viajantes um processo moroso e caro. Posto isto, o itinerário clássico da China tende a percorrer os principais pontos do norte do país, num roteiro que começa na capital Pequim e termina na moderna e global Shanghai.
Pelo meio, e para além da visita imperdível à Grande Muralha da China – uma das Sete Maravilhas do Mundo – os viajantes devem passar por Pingyao, uma das cidades históricas mais pitorescas do país, e pela óbvia Xian, a cidade conhecida pelo seu Quarteirão Islâmico e, acima de tudo, pelo Exército de Terracota, possivelmente a segunda atracção mais famosa da China. Chegado finalmente a Shanghai, deves explorar a cidade e aproveitar para fazer day trips a Suzhou, Hangzhou, a cidade a que o lendário viajante Marco Polo apelidou de a mais bonita do mundo, e às water towns da região, com destaque para Tongli, Zhujiajiao ou Zhouzhuang.
Ponto de partida: Pequim
Transportes entre cidades: Comboio (Trip.com) ou Autocarro (China Bus Guide)
Melhor altura para visitar: Primavera e Outono (evitar feriados do Dia do Trabalhador e do Dia Nacional)
Resumo:
Se o norte da China tem uma toada mais cultural e urbana, o sul está geralmente mais ligado à natureza, embora também vás passar em cidades absolutamente megalómanas. No entanto, se tendes a privilegiar as paisagens e os outdoors, visitar o sul da China será mais a tua cara. Dadas as ligações internacionais, o melhor será começar a tua aventura em Chengdu, principal cidade da província de Sichuan, famosa por ser um dos melhores sítios do planeta para ver Pandas Gigantes. A apenas 1 hora de distância, recomendamos também a day trip ao Buddah Gigante de Leshan.
Daí, vais passar uns dias em Chongqing, uma cidade que ficou viral nas redes socias e que se considera albergar a maior área metropolitana do mundo (30 milhões de habitantes), antes de seguires para o conhecidíssimo Parque Nacional de Zhangjiajie, o cenário que inspirou “Avatar”, de James Cameron. A localização do parque facilita também as day trips às extraordinárias cidades velhas de Furong e Fenghuang. Para última paragem do roteiro, deves montar base em Xingping e explorar a magnífica paisagem das margens do Rio Li no troço que liga Guilin a Yangshuo.
Ponto de partida: Chengdu
Transportes entre cidades: Comboio (Trip.com) ou Autocarro (China Bus Guide)
Melhor altura para visitar: Primavera e Outono (evitar feriados do Dia do Trabalhador e do Dia Nacional)
Resumo:
Como terceira e última opção para quem queira passar 2 semanas na China, deixo-vos a minha recomendação pessoal. Se querem um destino relativamente fora-da-caixa que combine algumas das cidades mais tradicionais da China, atracções naturais deslumbrantes e ainda um gostinho da cultura Tibetana, então vão querer explorar a Província de Yunnan. Para além disso, a sua altitude montanhosa combinada com as latitudes do Sudeste Asiático, fazem com que a paisagem seja verdejante e as temperaturas agradáveis o ano inteiro.
Iniciando em Kunming, capital da região, em Yunnan é obrigatório visitar as cidades históricas de Dali, famosa pelas suas Três Pagodas do Templo Chongsheng; e de Lijiang, para muitos a mais bonita da China. Entre elas, Shaxi é outra cidade histórica extremamente fotogénica, mas com muito menos visitantes. Subindo (literalmente) a outras latitudes, é ainda obrigatório percorrer o trilho do Tiger Leaping Gorge, antes de chegares à fronteira com o Tibete na extraordinária cidade de Shangri-La.
Ponto de partida: Kunming
Transportes entre cidades: Comboio (Trip.com) ou Autocarro (China Bus Guide)
Melhor altura para visitar: Qualquer altura do ano (evitar feriados Chineses)
Resumo:
Um destino que tem vindo a ganhar muita tracção à conta dos Doramas e da febre da K-Pop, longe vão os tempos em que a República da Coreia era apenas um pequeno país situado no sul de uma península entre China e Japão. Bom, as condições históricas e geográficas mantêm-se, mas as suas capacidades de soft power ajudaram o país a destacar-se no panorama internacional e turístico. Para quem visita a pequena nação, a principal porta de entrada é a capital Seoul, microcosmo de todos os estereótipos que associamos ao país.
No entanto, o melhor e mais interessante da Coreia pode ser encontrado fora da sua intensa capital. Depois das day trips à Fortaleza de Hwaseong (em Suwon), ao Parque Nacional de Seoraksan e à DMZ, zona que separa as duas Coreias, deves deixar Seoul e rumar a sul. Aí, não podes falhar as cidades históricas da nação – como Jeonju e Gyeongju – conhecidas pelos seus hanoks, templos e locais arqueológicos. No sudeste do país, Busan, a segunda maior cidade, é outro destino obrigatório. De lá, podes optar por voar ou apanhar um ferry para a Ilha de Jeju, conhecida como o Havai da Coreia!
Ponto de partida: Seoul
Transportes entre cidades: Comboio (Korail) ou Autocarro (Kobus e TxBus)
Melhor altura para visitar: Primavera e Outono
Resumo:
De longe o país menos conhecido e menos visitado da Ásia Oriental – se excluirmos os eremitas da Coreia do Norte – a Mongólia é um destino apenas para os fãs mais hardcore de natureza. Um país caracterizado pelas paisagens inóspitas e por intermináveis quilómetros de estepe vazia onde só passa a ocasional família nómada a montar o seu gert (onde podes dormir). Aliás, a terra do lendário Gengis Khan é oficialmente o país com menor densidade populacional do mundo, por isso prepara-te para passar longas horas sem ver outra alma.
O país é tão grande que podias facilmente passar 1 mês em constante rotação, por isso é importante priorizar o que visitar. Para além da capital Ulan Bator, principal ponto de entrada e saída, podes aceder à natureza crua mongol no Parque Nacional Terelj, no isoladíssimo Deserto de Gobi, provavelmente o recanto mais famoso do país, e no extraordinário Vale de Orkhon, conhecido pelo seu mix de turismo cultural e de natureza. Numa posição (ainda) mais remota, diz-se que a melhor natureza do país pode ser encontrada a noroeste, pelo que é recomendável visitar o Lago Khuvsgul e o Parque Nacional Altai Tavan Bogd.
Ponto de partida: Ulan Bator
Transportes entre cidades: Alugar Carro (4×4) ou Contratar Guia Privado
Melhor altura para visitar: Verão (Junho a Setembro)
Resumo:
Conhecida como a “Terra dos Sorrisos”, poucos destinos são tão famosos ou conceituados como a Tailândia. País de paisagens, sabores e cheiros exóticos, a Tailândia, derradeiro baluarte do Sudeste Asiático, tem a particular vantagem de estar já bem ambientada ao turismo de massas, o que significa que aqui poderás encontrar toda a infraestrutura e comodidades a que estás habituado na Europa. No entanto, e partir daí, toda a qualquer semelhança com o Velho Continente é pura coincidência.
De resto, a terapia de choque começa logo em Bangkok, capital e esmagadora metrópole com mais de 10 milhões pessoas. No entanto, e a partir daí, o exotismo intensifica-se ao mesmo ritmo da tranquilidade, e cidades mais nortenhas, como Chiang Mai, oferecem uma experiência bem mais calma e amigável pela miríade de templos, colinas verdejantes e santuários de elefantes éticos. Já mais a sul, na zona balnear por excelência, a Tailândia esconde pequenos pedaços de paraíso, da famosa e já batida Phuket, à cada vez mais popular Krabi, passando ainda por Koh Samui e pelas Ilhas Phi Phi. Um dos melhores (e mais completos) destinos turísticos que o nosso planeta tem para oferecer.
Ponto de partida: Bangkok
Transportes entre cidades: Autocarro (12GoAsia, RedBus ou BusOnlineTicket.co.th), Comboio (Caminhos-de-Ferro da Tailândia), Ferry (Thai Ferry Tickets) ou Voo Interno
Melhor altura para visitar: Novembro a Março: Época Seca
Resumo:
Recomendado:
À semelhança da China, a Tailândia irá também aparecer 3 vezes ao longo desta compilação. No entanto, ao passo que o Império do Meio é grande o suficiente para que todos os roteiros se cinjam ao seu território, a Tailândia oferece a possibilidade de combinar parte do país com um dos seus vizinhos. Tendo já apresentado um roteiro exclusivo para a Tailândia, queremos agora mostrar-te como visitar o sul do país e o Camboja em 2 semanas.
Neste caso, recomendamos que tentes voar para Phuket de forma a optimizar o tempo/viagens, mantendo-se o plano original de visitar as estâncias balneares como as Ilhas Phi Phi e Krabi, de onde voarás para Bangkok. Na capital, vais visitar as principais atracções e fazer uma day trip até Ayutthaya, altera-se a ordem mas o plano continua o mesmo (incluindo as day trips), antes de saíres de autocarro rumo a Siem Reap, já no Camboja, a principal base para visitar um dos locais arqueológicos mais fenomenais da história da Humanidade: Angkor Wat. Segue-se a passagem na capital Phnom Penh, antes de terminares novamente no paraíso, desta feita sob a forma das praias de Sihanoukville e Koh Rong.
Ponto de partida: Bangkok
Transportes entre cidades: Autocarro (12GoAsia, RedBus ou BusOnlineTicket.co.th)
Melhor altura para visitar: Novembro a Março: Época Seca
Resumo:
Por outro lado, se não fores grande amante de praia e preferires uma viagem ao Sudeste Asiático com uma componente mais cultural e paisagística, recomendamos que alies o norte da Tailândia ao Laos, a nação mais obscura da região logo a seguir ao Brunei. Se do lado Tailandês já está tudo mais ou menos programado de um dos roteiros já partilhados, com a visita a Bangkok (+day trips) e a subida a Chiang Mai, depois de Chiang Rai vais prosseguir rumo à fronteira Laosiana, até chegares à cidade histórica de Luang Prabang.
Considerado o principal destino do país, Luang Prabang é um local de tradições fortes, arquitectura típica com um toque colonial francês e templos antigos, para além de ficar muito próxima das refrescantes Kuang Si Falls. De seguida, vais iniciar o teu percurso rumo ao sul e à capital Vientiane, última paragem do roteiro, mas com uma pitstop obrigatória em Vang Vieng. Considerada uma espécie de Meca dos mochileiros, é um sítio onde podes fazer tubing no Rio Nam Song, beber num dos muitos bares da vila e explorar as muitas lagoas, cavernas e miradouros da região.
Ponto de partida: Bangkok
Transportes entre cidades: Autocarro (12GoAsia, RedBus ou BusOnlineTicket.co.th) ou Comboio (Caminhos-de-Ferro da Tailândia)
Melhor altura para visitar: Novembro a Março: Época Seca
Resumo:
Durante longas décadas inevitavelmente associado à guerra que devastou o seu território e população durante as décadas de 60 e 70, a situação no Vietname não poderia ter sofrido um maior volte-face. 50 anos volvidos, e este é agora um dos maiores chamarizes turísticos de todo o continente Asiático, já que são milhões os turistas que todos os anos entram no país em buscas das praias paradisíacas de Nha Trang e Phu Quoc, do cenário natural de Ninh Binh, da Halong Bay e do Delta do Mekong, dos museus e memoriais de Ho Chi Minh, dos resquícios imperiais de Hue ou My Son ou da arquitectura colonial de Hoi An e Hanói.
Talvez seja esse o grande segredo Vietnamita. Ao passo que os seus vizinhos são mais homogéneos, a oferta turística do Vietname é extremamente diversificada, fazendo deste um destino de eleição para quem queira passar 2 semanas no paraíso ao mesmo tempo que combina praia, natureza, cultura e história – sempre com o cenário paradisíaco do Sudeste Asiático em plano de fundo.
Ponto de partida: Hanói ou Ho Chi Minh
Transportes entre cidades: Autocarro (12GoAsia ou Baolau), Comboio (Caminhos-de-Ferro do Vietname), Voo Interno ou Aluguer de Scooter
Melhor altura para visitar: Fevereiro a Maio
Resumo:
Recomendado:
Embora a Malásia seja um país grande o suficiente para justificar uma viagem de 2 semanas (e até bem mais), entendemos que, face à proximidade, seja extremamente apelativo juntar Singapura ao certame. Aliás, mesmo que todo o tempo fosse destinado ao vizinho Malaio, teríamos sempre que deixar uma boa porção do país de fora, como a costa norte, a esmagadora maioria das ilhas paradisíacas e a região do Bornéu. Afinal, a vida é feita de escolhas e não há tempo para tudo!
Assim, a viagem terá início na massiva Kuala Lumpur, uma das capitais mais movimentadas do Sudeste Asiático, seguida do cenário montanhoso e plantações de chá das Cameron Highlands, junto à cidade de Ipoh. Aproximando-te da costa, segue-se a visita da praxe a George Town (Penang), famosa pela arte urbana, arquitectura clássica e templos históricos. Já para a fase tropical desta viagem, irás passar um par de dias no ambiente paradisíaco de Langkawi, um dos principais destinos balneares da Malásia. Para poupar tempo, voarás posteriormente para Kuala Lumpur e embarcarás num autocarro para Malaca, outro destino repleto de resquícios coloniais (incluindo nossos, portugueses), antes de fechares a viagem na ultra desenvolvida Cidade-Estado de Singapura.
Ponto de partida: Kuala Lumpur ou Singapura
Transportes entre cidades: Autocarro (12GoAsia ou Easybook), Comboio (KTMB), Ferry (Malaysia Ferry Booking) ou Voo Interno
Melhor altura para visitar: Março a Setembro
Resumo:
Provavelmente um dos destinos turísticos mais populares e romantizados do mundo, Bali é um verdadeiro parque de diversões para o escapismo em que se tem transformado o turismo ocidental. No entanto, os destinos massificam-se por algum motivo e, no caso da mais famosa ilha da Indonésia, não é difícil perceber o porquê da sua popularidade. Afinal, por entre os retiros de yoga, os smoothies de spirulina, os gurus de autoajuda e os surfistas de cabelo prateado, é impossível não ficar abismado pelos cenários verdejantes, templos hindus e paisagens naturais.
Sim, irás partilhar o espaço com milhares de outros turistas nos areais clássicos de Canggu, Seminyak, Kuta e Uluwatu, e nos arrozais de Jatiluwih e Tegalalang, mas com 2 semanas dá sempre para adicionar algumas paragens menos concorridas, como é o caso das cidades costeiras de Lovina e Amed, das Cascatas de Sekumpul ou dos templos menos conhecidos nos complexos de Besakih e Lempuyang. As visitas complementares da praxe a Nusa Penida e às Ilhas Gili também foram incluídas! Bali é turística, massificada e confusa, mas é também inacreditável e inexplicavelmente bonita – talvez por isso lhe chamem a “Ilha dos Deuses”!
Ponto de partida: Denpasar (Aeroporto)
Transportes entre cidades: Alugar Scooter ou Contratar Guia Privado
Melhor altura para visitar: Maio a Outubro
Resumo:
Recomendado:
Por outro lado, se queres visitar a Indonésia mas procuras uma experiência mais autêntica e menos massificada, podes sempre visitar a ilha vizinha de Java, a 5ª maior ilha do mundo (e a mais povoada). Apesar de receber menos turistas, Java conta com uma infraestrutura desenvolvida, oferecendo por isso um bom equilíbrio entre genuinidade e comodidade. Naturalmente, a tua aventura terá início em Jakarta, onde não deverás perder grande tempo antes de avançares para outras paragens.
A partir da (ainda) capital irás viajar até Yogyakarta, uma bonita cidade de traços coloniais que serve de base para quem queira explorar o complexo de templos de Prambanan e, acima de tudo, Borobudur, o maior templo Budista do mundo. Seguem-se passagens em Surabaya e Malang, de onde podes explorar alguns dos tesouros naturais mais espectaculares de Java, como as Cascatas Tumpak Sewu ou o Monte Bromo. Já com base em Banyuwangi, vais fazer a subida obrigatória à Cratera de Ijen, um lago vulcânico azul-fluorescente de onde é extraído enxofre. A toxicidade dos fumos é assoberbante, ajudando-te a perceber o quão difícil é a vida dos mineiros que fazem vida da actividade. Para fechar em beleza, recomendamos que relaxes nas praias do sudeste da ilha, com destaque para Papuma Beach e Pulau Merah.
Ponto de partida: Jakarta
Transportes entre cidades: Autocarro (12GoAsia), Comboio (KAI ou tiket.com) ou Contratar Guia Privado
Melhor altura para visitar: Maio a Outubro
Resumo:
Uma mescla que mistura o melhor das culturas nativas, americana e hispânica, fruto das largas gerações de ocupação e colonialismo, as Filipinas são uma nação com um carácter bastante distinto. Aliás, e apesar de cercada por autênticos pesos pesados do turismo asiático, poucos países no mundo são capazes de igualar a oferta Filipina no que toca a praia, cenários naturais e oportunidades de mergulho/snorkeling.
Natural, já que sendo o país composto por nada menos que 7000 ilhas distintas, a verdade é que nunca estás longe de uma praia idílica, de uma gruta perdida ou de um campo de arrozais deslumbrante. Da capital Manila aos Arrozais de Banaue, passando pelos Caixões Suspensos de Sagada e pela beleza colonial de Vigan, a tua viagem começará assim na ilha de Luzon, antes de passares ao ambiente paradisíaco – e mais ligado ao imaginário das Filipinas – de Palawan, Cebu, Bohol e Boracay, conhecendo pelo caminho areais pristinos, fazendo mergulho/snorkeling e nadando com tubarões-baleia e cardumes de sardinha.
Ponto de partida: Manila
Transportes entre cidades: Autocarro (12GoAsia), Ferry (2Go, Oceanjet ou SuperCat), Jeepneys (para viagens curtas) ou Voos Internos
Melhor altura para visitar: De Novembro a Maio
Resumo:
Recomendado:
Um país que viveu décadas de isolamento do mundo exterior, a antiga Birmânia chegou a ser um dos destinos emergentes mais fascinantes durante a décadas de 2010s, até que a pandemia e um golpe de estado por parte da junta militar fez ruir por terra o sector turístico do país. Agora, Myanmar está novamente aberto a visitantes estrangeiros, embora sob o jugo de uma ditadura altamente repressiva. Seja como for, e se já tiveres bastante experiência de viagem, andar por estas bandas está longe de ser um bicho de 7 cabeças.
O mais provável será que a tua viagem tenha início em Yangon, uma das antigas capitais e a cidade mais importante do país, de onde é ainda possível fazer uma day trip à famosa Golden Rock. Seguindo para norte, os destinos clássicos de Myanmar incluem o Lago Inle, onde podes navegar por entre vilas flutuantes e centenas de stupas, Bagan, um sítio absolutamente lendário famoso pelos templos arqueológicos e viagens de balão, e Mandalay, outra antiga capital real, repleta de monumentos históricos. Outras adições ao itinerário incluem a bizarra e deserta capital actual de Naypyidaw e Ngapali Beach, principal estância balnear do país.
Ponto de partida: Yangon ou Mandalay
Transportes entre cidades: Comboio (Myanma Railways) ou Autocarro (MM Bus Ticket)
Melhor altura para visitar: De Outubro a Abril
Resumo:
Embora esteja aparentemente na moda falar mal da Índia, a verdade é que, mesmo com todos os problemas culturais, estruturais e societais que o país enfrente, este continuará a ser sempre um dos destinos mais inebriantes do planeta. Normalmente, quem visita a Índia pela primeira vez tende a focar-se no designado Triângulo Dourado, o nome dado ao circuito que liga Deli, Agra (lar do Taj Mahal) e Jaipur, esta última já no Estado do Rajastão. A partir daí, e dependendo do tempo disponível, os viajantes vão adicionando novas paragens aos seus roteiros.
Neste caso, recomendamos que estendas a tua visita ao resto do Rajastão, considerado o recanto mais bonito da Índia, com destaque para as cidades de Udaipur e Jodhpur. Com o (pouco) tempo que sobra, podes optar por aproximar-te da fronteira com o Paquistão e visitar Amritsar, o berço da cultura Sikh, ou mergulhar a fundo nos rituais funerários Hindus e fazer o caminho até à sempre intensa e chocante Varanasi.
Ponto de partida: Deli
Transportes entre cidades: Comboio (IRCTC), Autocarro (redBus) ou Voo Interno
Melhor altura para visitar: De Outubro a Março
Resumo:
Se o norte da Índia faz jus à má-fama do país no que toca a multidões e poluição, o sul é bem mais recatado, frequentemente sofrendo de forma injusta do alastramento do estereótipo a todo o território. Na verdade, o sul da Índia vive numa realidade distinta, quase sempre expressa na forma como as suas cidades lideram os rankings de qualidade de vida, educação e saúde da nação. Aqui, podes esperar um ambiente mais semelhante ao do Sri Lanka ou Sudeste Asiático.
Posto isto, este roteiro terá início em Goa, um local bastante presente no imaginário colectivo português, e onde ainda é possível encontrar vestígios da nossa presença colonial. A leste, vale a pena passar um par de dias em Hampi, um dos mais espectaculares complexos arqueológicos da Índia, antes de desceres rumo ao Palácio de Mysore. Voltando à costa, é obrigatório passar por Cochim (Kerala). Provavelmente o destino mais famoso do sul, é um excelente sítio para fazer praia e alinhar num passeio de barco pelos Canais de Kerala. Para fechar, vais passar rapidamente em Madurai, antes de terminares a estadia em Pondicherry, uma pequena vila colonial com muita influência francesa na arquitectura e na comida.
Ponto de partida: Goa
Transportes entre cidades: Comboio (IRCTC), Autocarro (redBus) ou Voo Interno
Melhor altura para visitar: De Outubro a Março
Resumo:
Para terceira e última aparição indiana na nossa lista, decidimos conjugar o norte do país com uma visita ao vizinho nepalês, famoso pelas suas paisagens Himalaias. Olhando para o roteiro do norte da Índia, iremos cingir-nos ao Triângulo Dourado (Deli, Jaipur e Agra) e partir imediatamente para Varanasi, baluarte da cultura hindu em torno da morte e dos ritos funerários conduzidos junto às águas sagradas do Ganges. É aí que a etapa indiana chegará ao fim, já que de Varanasi seguirás numa viagem longuíssima até à fronteira nepalesa em Sonauli, onde trocarás para um autocarro local até Lumbini, já no Nepal.
Lumbini é considerada a terra onde nasceu Buddah, tendo por isso vários templos e outros locais religiosos para mostrar. Embora não tenhas tempo suficiente para explorar tudo o que o Nepal tem para oferecer, podes pelo menos ficar com um gostinho da cultura local dando um saltinho a Pokhara, principal base de acesso aos indomáveis picos dos Himalaias, antes de dares a viagem por terminada em Kathmandu, capital do país.
Ponto de partida: Deli
Transportes entre cidades: Comboio (IRCTC), Autocarro (redBus e BusSewa) ou Voo Interno
Melhor altura para visitar: De Outubro a Dezembro e de Março a Abril
Resumo:
Outrora uma ilha sombria e desconhecida ao largo da costa do subcontinente Indiano, a forma como o Sri Lanka se reinventou e se tornou um dos destinos turísticos da moda é verdadeiramente extraordinária. Depois de uma violenta guerra civil de várias décadas que viu o território praticamente fechado ao mundo, o país teve enfim a oportunidade de florescer, ganhando assim o epíteto de “Pérola do Índico”. Um apelido que faz jus à experiência, já que dificilmente encontrarás destino mais completo e compacto.
Se foram as praias paradisíacas (Unawatuna, Mirissa e Tangalle), as vastas plantações de chá (Uva Halpewatte) e os inúmeros trilhos e miradouros (Little Adam’s Peak e Pidurangala Rock) a atrair os primeiros forasteiros, o Sri Lanka conta ainda com uma componente cultural bastante vincada. Para além das tradicionais cidades coloniais (Colombo e Galle), aqui poderás encontrar fortalezas lendárias (Lion Rock) e ruínas milenares de antigas civilizações cingalesas (Polonnaruwa e Anuradapura). Acrescenta ainda a possibilidade de poderes ver elefantes e leopardos no seu habitat natural (Parque Nacional de Yala) e fazer uma das viagens de comboio mais bonitas que existem (entre Ella e Kandy), e tens aqui uma nação capaz de apelar a todo o tipo de público.
NOTA: Se preferires, podes prescindir da costa sul e seguir directamente de Colombo para Ella. Dessa forma, podes reservar os 5 dias poupados para um saltinho até às Maldivas, a apenas 1h30 do Sri Lanka.
Ponto de partida: Colombo
Transportes entre cidades: Autocarro (SLTB, 12GoAsia e CheckMyBus), Comboio (Caminhos-de-Ferro do Sri Lanka) ou Alugar tuk-tuk
Melhor altura para visitar: Dezembro a Abril e durante o mês de Setembro
Resumo:
Recomendado:
Sem sombra de dúvida o roteiro mais fora-da-caixa desta lista, a verdade é que é perfeitamente possível combinar uma visita de 2 semanas entre Paquistão e Afeganistão. Embora os nomes possam instigar medo nos corações dos mais inexperientes, visitar estes países nunca foi tão seguro como agora (em parte porque quem aterrorizava as pessoas está agora no poder afegão). Seja como for, este vai para a secção dos roteiros que só devem ser experimentados pela malta com mais rodagem.
Posto isto, o Paquistão serve apenas um propósito logístico enquanto porta de entrada mais prática no Afeganistão, já que é o país mais fácil para solicitar um visto para a nação vizinha. Seja como for, e já que tens que lá ir, recomendamos a visita a Lahore, Islamabad e Peshawar, antes de seguires para a terra dos Pashtuns. Já no Afeganistão, e para provável surpresa, encontrarás um país com uma riqueza arquitectónica, étnica e cultural vastíssima, já que por aqui passou topo o tipo de civilização ao longo de milénios, deixando a sua marca na história e até na genética afegã (muitos locais têm olhos rasgados, são loiros de olhos azuis ou cabelo ruivo). Uma viagem que te irá expandir a mente.
Ponto de partida: Lahore
Transportes entre cidades: Autocarros, Minivans, Táxis Partilhados e Voos Internos.
Melhor altura para visitar: Março a Maio e Setembro a Novembro
Resumo:
Parte da ainda obscura e isolada região da Ásia Central, um conjunto de 5 antigas repúblicas soviéticas, o Uzbequistão é um dos destinos emergentes mais subvalorizados do planeta. Ao passo que os seus vizinhos são sobretudo conhecidos pelas suas paisagens naturais, sociedades nómadas e infindáveis picos montanhosos, o Uzbequistão é considerado a grande joia cultural do conjunto, muito à conta da sua extraordinária arquitectura islâmica.
Embora a beleza do país possa passar despercebida aos mais incautos, a verdade é que o Uzbequistão é talvez o maior herdeiro histórico da lendária Rota da Seda, o caminho percorrido por milhões de vendedores itinerantes, e que permitiu os primeiros contactos culturais e comerciais entre as civilizações orientais e ocidentais. Este fenómeno era de tal forma vincado que cidades inteiras foram construídas e desenvolvidas só para albergar os comerciantes e viajantes da Rota da Seda, com destaque para Samarcanda, Bukhara e Khiva, às quais se junta a capital Tashkent e as paisagens do Vale de Fergana e dos cemitérios de navios do Mar de Aral.
Ponto de partida: Tashkent
Transportes entre cidades: Comboio (Caminhos-de-Ferro do Uzbequistão e 12GoAsia), Autocarros, Táxis artilhados ou Voos Internos
Melhor altura para visitar: Primavera (Março a Maio) e Outono (Setembro a Novembro)
Resumo:
Recomendado:
Cenário de alguma da mais extraordinária paisagem natural do planeta, a Ásia Central é um verdadeiro tesourinho para os amantes de turismo de natureza. Uma região de picos montanhosos, lagos alpinos, estepes infindáveis e desfiladeiros impressionantes. De resto, o “best of” da natureza na Ásia Central está dividida entre o sul do Cazaquistão, Quirguistão e Tajiquistão, sendo que precisarias de pelo menos 1 mês para visitar os principais pontos. Assim, optámos por dividir os países em 2 roteiros, o primeiro dos quais dedicado ao sul do Cazaquistão e norte do Quirguistão.
Começando em território Cazaque, vais utilizar a cidade de Almaty para visitar o Parque Nacional de Ile-Alatau, o Charyn Canyon, o Lago Kaindy e os Lagos de Kolsai, antes de atravessares a fronteira. Já em terras quirguizes, a tua primeira paragem terá lugar em Karakol, o principal epicentro turístico do país. Em redor desta pequena cidade histórica, podes visitar o Lago Issyk-Kul e o Parque Nacional Altyn-Arashan. Segue-se a capital Bishkek e as day trips obrigatórias a Ala Archa e à Torre Burana, antes de voltares ao Cazaquistão para visitares o Turquistão. Uma cidade com vários monumentos e mausoléus, é uma despedida com sabor a turismo cultural.
Ponto de partida: Almaty
Transportes entre cidades: Comboio (Caminhos-de-Ferro do Cazaquistão e Tickets.kz), Autocarros, Marshrutkas/Minivans, Voos Internos ou Contratar Guia Privado
Melhor altura para visitar: Abril a Outubro
Resumo:
Para o outro roteiro das maravilhas naturais da Ásia Central, recomendamos então que percorras a deslumbrante Pamir Highway. Considerada uma das road trips mais bonitas do mundo, a Highway M41 estende-se por 1200 km, ligando Quirguistão, Tajiquistão, Uzbequistão e Afeganistão. No entanto, o sector mais bonito é o que liga Osh a Dushanbe, atravessando o sul do território quirguiz e grande parte da nação Tajique. Para além das paisagens e do contacto próximo com as povoações rurais das montanhas, a logística é parte da diversão.
Chegando às principais vilas da Pamir Highway – como Khorog ou Murghab – podes apanhar marshutkas para os sítios mais remotos. Se não houver ligação, é só esticar o polegar e esperar 5 minutinhos pela boleia. Se não se sentires confortável, podes sempre ir contratando taxistas privados para te levar às paragens seguintes, bem como para o desvio obrigatório ao Wakhan Valley, onde podes acenar aos pastores afegãos do outro lado do rio. Chegado à civilização em Dushanbe, podes tirar uns dias para conhecer a capital do Tajiquistão, antes de terminares em viagem em Khujand, o principal polo cultural do país.
Ponto de partida: Dushanbe ou Osh
Transportes entre cidades: Autocarros, Marshrutkas/Minivans ou Contratar Guia Privado
Melhor altura para visitar: Junho a Setembro+
Resumo:
Neste momento, face à situação no vizinho sionista, não é recomendado visitar Líbano ou Síria. No entanto, quando a poeira assentar, os viajantes serão brindados com locais arqueológicos extraordinários, uma cultura levantina muito própria e algumas das cidades mais antigas do mundo. Afinal, esta região foi lar das primeiras civilizações conhecidas! Para além disso, com a queda do regime de Assad na Síria, é finalmente possível obter um visto à chegada e visitar o país de forma independente!
Aterrando em Beirute, capital Libanesa que é simultaneamente a cidade mais “cool” e liberal do Médio Oriente, podes pousar as trouxas e visitar todo o resto do país em day trips, evitando ter que andar sempre com a casa às costas. Dessa forma, podes visitar Tripoli, Biblos, Tyre e – a joia da coroa – Baalbek, as melhores ruínas romanas do mundo! Atravessando a fronteira para a Síria, na segunda metade da tua aventura visitarás Damasco, considerada a capital mais bonita desta zona do globo, antes de testemunhares a destruição causada pela guerra em locais como Homs e Alepo. Pelo meio, não podes falhar as ruínas de Palmyra e Bosra, nem a visita ao imponente Krak des Chevaliers.
Ponto de partida: Beirute
Transportes entre cidades: Autocarros, Minivans ou Contratar Guias Privados
Melhor altura para visitar: Primavera e Outono
Resumo:
Um dos países mais estáveis e tolerantes do Médio Oriente, a Jordânia é uma excelente escolha para quem queira visitar a região sem se desviar em demasia das rotas mais turísticas. Uma espécie de introdução mais tranquila à hospitalidade islâmica e à cultura do deserto. Afinal, desde cedo as autoridades perceberam o potencial turístico da Jordânia, tomando a sensata decisão de a abrir ao exterior. No topo da lista de atracções, é impossível não visitar Petra, uma antiga cidade nabateia considerada uma das Sete Maravilhas do Mundo.
No entanto, o Reino Hachemita tem muito mais para oferecer, sendo um destino perfeito para alugar carro e fazer uma roadtrip! Embora a capital Amman não seja propriamente um highlight, podes utilizá-la como base para ficar a conhecer alguns marcos do norte do país, como as cidades de Salt e Madaba, o desconhecido Desert Castle Loop ou o fabuloso complexo arqueológico de Jerash. Saindo da capital, deverás passar uns dias num dos resorts do Mar Morto e a percorrer o Wadi Mujib, antes de desceres rumo a Petra. Ainda mais a sul, seguem-se a passagem no deserto de Wadi Rum, antes de terminares o roteiro de papo para o ar nas praias de Aqaba.
Ponto de partida: Amman
Transportes entre cidades: Aluguer de Carro ou Autocarro (JETT)
Melhor altura para visitar: Primavera e Outono
Resumo:
Antes do tumulto causado pelo regime de Saddam, por uma guerra Americana e pela ingerência do ISIS, a Mesopotâmia foi o berço de algumas das maiores civilizações da história. Por aqui passaram Sumérios, Babilónios e Assírios, e todos eles deixaram um gigantesco legado histórico e cultural nesta pequena região do globo, delimitada pelos lendários rios Eufrates e Tigre. O Iraque tem uma história de milhares de anos, constantemente manchada pela dura realidade das últimas décadas. Agora, é altura de ajudar a reerguê-lo.
Assim, este roteiro será dividido entre o Iraque Federal e o Curdistão Iraquiano, já que o último, apesar de oficialmente parte do Iraque, é uma região autónoma Curda, munida do seu próprio governo, fronteiras e língua. Para além de Baghdad, no território federal visitarás os santuários de Karbala e Najaf, as ruínas da lendária Babilónia e o complexo arqueológico de Hatra. Para além disso, é obrigatório ver como vivem os Marsh Arabs nos Pantanais da Mesopotâmia. Entrando no Curdistão, que mais parece um país diferente, vais visitar Sulaymaniyah e a capital de Erbil, de onde podes fazer day trips até ao Desfiladeiro de Rawanduz, à cénica vila de Amedi e a Lalish, considerada a cidade sagradas dos Yazidis.
Ponto de partida: Baghdad
Transportes entre cidades: Táxis partilhados, Minivans ou Contratar Guias Privados
Melhor altura para visitar: Março/Abril e Outubro/Novembro
Resumo:
Recomendado:
Um destino que vais querer visitar antes da inevitável chegada do turismo de massas. Um país que tem todo o orçamento do mundo para construir praticamente de raiz a esmagadora maioria da infraestrutura turística, a Arábia Saudita tem pela frente um mundo de oportunidades infinitas. Praias paradisíacas, cenários desérticos, cidades antigas, vilas históricas, locais arqueológicos e uma população hospitaleira e sedenta do contacto com o exterior, à boleia de um regime que quer moderar o fervor religioso e abrir a nação ao mundo… melhor é impossível!
Infelizmente, o país é demasiado massivo para poder ser visto na íntegra em apenas 2 semanas, pelo que recomendamos que alugues carro e te dediques ao sul. Com início em Jeddah e na sua adorável Cidade Velha, vais palmilhar muita estrada ao longo da quinzena, começando na direcção oeste rumo a Medina e Al Ula, a antiga cidade Nabateia (dos mesmos criadores de Petra) que se destaca como a principal atracção turística de todo o país. Daí, irás conduzir no rumo contrário (este) pela costa do Mar Vermelho até parares em Umluj, apelida das “Maldivas da Arábia Saudita”, e Yanbu, onde irás descansar por alguns dias.
Depois, irás escapar para a altitude de Abha, onde as temperaturas são mais frescas e existem inúmeros trilhos nas montanhas das redondezas (cuidado com os macacos). Pelo caminho, é obrigatório explorar as vilas pitorescas de Thee Ain e Rijal Alma, dois dos sítios mais pitorescos do país. Bem juntinho à fronteira com o Yemen, segue-se a passagem em Najran e Fayfa, onde a cultura e arquitectura do país vizinho são dominantes, antes de terminares a aventura com um tour das Ilhas Farasan, outro local de eleição para ir a mergulhos e fazer snorkeling.
Ponto de partida: Jeddah
Transportes entre cidades: Alugar Carro. Comboios (SAR) e Autocarros (SAPTCO) ainda com redes relativamente limitadas.
Melhor altura para visitar: Novembro a Fevereiro
Resumo:
Embora possa passar despercebido à primeira vista, se olhares para um mapa do Médio Oriente notarás que existe um desconhecido território estrangeiro a norte dos EAU, à margem do Estreito de Hormuz. Trata-se da Península de Musandam, um exclave separado do resto do Omã e que é conhecido como o lar dos Fiordes da Arábia, fruto da paisagem entrecortada a lembrar uma Noruega do deserto. Face à localização, é muito mais fácil combinar uma visita à península com os EAU do que com o resto do Omã… e foi precisamente em torno dessa ideia que criámos um roteiro!
Verdade seja dita, não há grandes atracções propriamente ditas em Musandam, mas é um lugar com uma paisagem bastante peculiar onde podes relaxar na praia e fazer um tour de barco dhow (uma embarcação típica árabe) para avistar golfinhos e fazer snorkeling. Já no lado dos Emirados, há que visitar o inevitável Dubai, uma espécie de recreio dos multimilionários com muito para ver e fazer, Sharjah, um emirado ainda desconhecido e Abu Dhabi, lar da versão árabe do Louvre e da fabulosa Mesquita Sheikh Zayed (incluindo uma day trip ao deserto do Empty Quarter).
Ponto de partida: Dubai ou Abu Dhabi
Transportes entre cidades: Autocarro e Alugar Carro
Melhor altura para visitar: Novembro a Março
Resumo:
Se o itinerário anterior destacou a Península de Musandam, iremos agora debruçar-nos sobre o resto do Omã, um dos países mais subvalorizados do mundo! Com os seus famosos wadis, desertos, desfiladeiros, cidades históricas e fortes antigos (alguns com mão portuguesa), o Omã não tardará em tornar-se um destino turístico de excelência… assim que as massas lá cheguem! À semelhança do vizinho Saudita, alugar carro é praticamente obrigatório, já que, apesar de um país rico, a rede de transportes públicos/colectivos continua bastante rudimentar.
Com início em Muscat, podes depois explorar os inúmeros castelos e fortalezas das redondezas (Nakhal, Rustaq e Al Hazm), antes de saíres da capital rumo a Nizwa, principal polo cultural do país. A partir da cidade, recomendamos passagem no Forte de Bahla – o mais impressionante do país – e no Castelo de Jabreen. A apenas 100 km de distância, podes montar base em Jebel Shams para concluíres alguns trilhos, visitares Misfat al Abriyyin e percorreres o Wadi Ghul Canyon, um dos desfiladeiros mais profundos do planeta. De regresso à costa, vais nadar no Bimmah Sinkhole e ficar a conhecer o Wadi Shab, o teu primeiro contacto com os lendários vales do país.
Segue-se Sur, a cidade do marinheiro Sandokan, simultaneamente o local mais próximo de Ras Al-Jinz, a estância que se destaca como um dos melhores destinos do planeta para assistir à desova das tartarugas. Na época alta, é possível encontrar quase uma centena de tartarugas na praia. Ainda terás tempo para passar no Wadi Bani Khalid, antes de fazeres uma literal travessia no deserto com uma passagem nas Wahiba Sands, onde podes assistir ao céu estrelado e subir às dunas para apreciar a paisagem. Para terminar, vais perder um dia inteiro de viagem para chegar a Salalah, mesmo no sul do país, perto do Yemen. Um sacrifício que vale a pena, já que esta região verdejante é totalmente distinta do resto do país, com direito a tempo tropical e até a monções.
Ponto de partida: Muscat
Transportes entre cidades: Alugar carro
Melhor altura para visitar: Outubro a Abril
Resumo:
À semelhança de Líbano e Síria, este é o outro roteiro não-recomendado para o momento actual. No entanto, assim que uma solução seja eventualmente encontrada, visitar o Irão tem que estar no topo da lista de qualquer viajante que se preze (e 2 semanas serão insuficientes). A nação descente da antiga Pérsia, no Irão encontrarás a melhor arquitectura islâmica do mundo, locais arqueológicos lendários e – não menos importante – algumas das gentes mais hospitaleiras e bondosas que existem. Um povo que te vai receber de braços abertos, alimentar-te e dar-te guarida.
Começando na capital Teerão, que estando longe de ser o sítio mais bonito do Irão é sem dúvida o mais cosmopolita (poderias perfeitamente estar na Europa), vais começar o teu percurso no sentido sul até chegares a Kashan, onde terás a primeira impressão das fabulosas cidades históricas Iranianas. Segue-se o desvio à vila vermelha de Abyaneh, antes de rumares a Isfahan, a joia da coroa no que toca ao turismo persa – um daqueles sítios que tens que ver para crer! Segue-se Shiraz e as ruínas da mítica Persépolis, antes de rumares ao ambiente mais quente e desértico de Yazd (outro sítio que fará as maravilhas da tua câmara) e de Kerman, de onde voarás de regresso a Teerão.
Ponto de partida: Teerão
Transportes entre cidades: Autocarros (1stQuest) ou Contratar Guia Privado
Melhor altura para visitar: Primavera e Outono
Resumo:
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