Após ter suspendido quase todos os seus voos, a Ryanair continua a utilizar grande parte da sua frota fazendo voos curtos de forma bastante regular. Parece contraditório? Nós explicamos
Devido à pandemia de Coronavirus, a Ryanair viu-se obrigada a suspender quase todas as suas rotas comerciais, pelo menos até Junho. Num total de 451 Boeing 737, apenas uns poucos continuam a ser utilizados em rotas essenciais entre o Reino Unido e a República da Irlanda.
Embora estes 451 Boeing não estejam a ser utilizados em voos comerciais, uma grande parte deles não está simplesmente estacionado. O site Simple Flying decidiu seguir 47 destas aeronaves e verificou que apenas uma não tinha levantado voo durante os últimos dias. 35 dos aviões foram utilizados em voos curtos, à volta da zona do aeroporto, enquanto os restantes 11 foram utilizados até em voos mais longos.
Voo do Boeing EI-EVS da Ryanair, baseado no Aeroporto do Porto. 27 de Março
Ainda confuso? Como explica o Simple Flying, estes voos “fantasma” têm como objetivo…poupar dinheiro. Se uma aeronave fica estacionada por um período de tempo alargado, tem de ser vistoriada de forma extensiva de forma a poder voltar a voar. Isto significa um gasto extra para a companhia, quer de tempo como de dinheiro. Para além disso, implicaria a impossibilidade de utilização imediata em caso de necessidade.
De forma a assegurar que as nossas aeronaves estão preparadas para efetuar voos de repatriamento ou de transporte de material médico, os membros da tripulação e as aeronaves têm de estar constantemente disponíveis e preparadas para voar de acordo com os requisitos da Boeing e da EASA – adiantou um porta voz da Ryanair.
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