Miniguia detalhado com tudo o que fazer no Fogo. Inclui dicas acerca de restaurantes, actividades e melhores pontos turísticos e locais a visitar na ilha Cabo-Verdiana, incluindo o Pico do Fogo, Chã das Caldeiras e São Filipe.
Este miniguia com tudo o que fazer na ilha do Fogo faz parte do nosso Guia Geral de Viagem de Cabo Verde. Consulta-o para saberes todas as dicas práticas e informações importantes sobre o país, incluindo transportes, hotéis, melhores praias e muito mais!
Lar do único vulcão activo da ilha, cuja última erupção teve lugar em 2015, a ilha do Fogo é uma das mais subvalorizadas de Cabo Verde. Embora atraia a atenção específica de alguns entusiastas da natureza e do trekking, a verdade é que a esmagadora maioria dos turistas opta pelos areais mais tranquilos do Sal ou da Boa Vista, perdendo assim algumas das paisagens mais extraordinárias da nação insular. De resto, quase toda a ilha é ocupada pelo Parque Nacional do Fogo, pelo que uma parte substancial do teu tempo será passada por lá, nas imediações do cone vulcânico. Já fora dos limites daquele quadro quasi-lunar, vale a pena passar na capital São Filipe. Fogo é pequena, e facilmente visitada num único dia (dois, se quiseres dormir na caldeira do vulcão), mas é também inacreditavelmente cénica.
Posto isto, se estás de partida rumo a Cabo Verde e procuras o que fazer no Fogo, queremos deixar-te um miniguia com todos os locais e pontos turísticos a visitar na ilha, bem como uma compilação dos restaurantes mais badalados.
Naturalmente, o gigantesco vulcão do Fogo é o grande destaque da ilha, desempenhando um papel preponderante na paisagem, história e desenvolvimento do Fogo. Afinal, é à conta do vulcão que a (pequena) população consegue sobreviver, tornando os solos extremamente férteis e aptos ao cultivo de frutos e legumes. Cercado pelo Parque Nacional do Fogo, e dadas as limitações no que toca a transportes públicos, terás que encontrar um táxi disposto e fazer o caminho ida-e-volta (+ tempo de espera) desde São Filipe. Por outro lado, se fizeres questão de subir ao Pico do Fogo, nome dado ao topo do vulcão, terás obrigatoriamente que contratar um guia para te acompanhar (efectuar a subida de forma independente é ilegal), pelo que podes optar por um tour que já inclua o transporte. No total, o trilho levar-te-á 6 horas.
Mesmo que não faças tenções de subir ao pico, visitar o parque é já uma experiência extraordinária, especialmente quando notares a localidade semi-abandonada situada precisamente no interior da cratera do vulcão. Esta pequena vila é nada menos que Chã das Caldeiras, fortemente afectada pela erupção de 2015. Infelizmente, grande parte da infraestrutura da vila foi consumida pela lava, tendo a população escapado para outros pontos da ilha em busca de refúgio. Alguns regressaram, mas será preciso um esforço hercúleo para retornar Chã das Caldeiras à sua antiga glória, contenda essa da qual muitos residentes parecem ter desistido, perfeitamente cientes de que será uma questão de tempo até terem que passar por tudo de novo. Um local com um ambiente um pouco pesado e misterioso, mas nem por isso menos fascinante!
Considerada a capital e maior localidade da ilha do Fogo, São Filipe é um bom exemplo de uma antiga cidade colonial portuguesa, mas em versão de bolso. Ruas estreitas, pavimento em pedra da calçada e fachadas coloridas – a trifecta pitoresca da esmagadora maioria das heranças coloniais ibéricas em África e na América Latina! Não há propriamente muito para ver e fazer, mas percorrer aleatoriamente as ruas de São Filipe é já de si um encanto, parando pelo meio da Igreja de Nossa Senhora da Conceição, no Mercado Municipal e na Casa da Memória, um pequeno museu dedicado a mostrar um pouco da história e cultura da ilha. Apesar da extensiva Praia da Bila, os areais negros do Fogo não são recomendados para idas a banhos, já que o mar é conhecido pela sua agitação e forte ondulação.
Se tiveres tempo em mãos e quiseres explorar outras localidades da ilha, podes ainda dar um saltinho até Mosteiros. Com uma paisagem muito mais verdejante que o resto da ilha, a segunda maior cidade do Fogo é conhecida pelas suas plantações de café.
Norma geral, os solos vulcânicos representam uma condição bastante favorável para o cultivo de castas que resultam em excelentes vinhos. De forma algo surpreendente, a ilha do Fogo não é excepção! Um pouco por toda a ilha, é possível encontrar várias adegas que se dedicam à produção do famoso Vinho do Fogo, uma denominação própria da ilha. Disponível na variedade de branco, tinto e rosé, o vinho local é conhecido por ser bastante encorpado e aveludado, com as suas uvas pretas também utilizadas para produzir licores e até moscatel!
Entre as casas e produtoras mais conhecidas, podes sempre fazer uma visita guiada pela Adega do Fogo ou pela Adega de Monte Barro.
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