Passageiros escolhem as três piores companhias aéreas. Refeições pagas e cobrança de serviços adicionais entre as principais críticas

  • 22.12.2019 18:27
  • João
tap

Ao planear umas férias uma das primeiras coisas que os viajantes escolhem é a companhia aérea. No entanto, na maioria das vezes o preço é o principal fator de seleção e outros fatores são desconhecidos de viajantes menos experientes.

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A publicação britânica Which?, especializada em defesa do consumidor, entrevistou milhares de passageiros para perceber quais eram as melhores e piores companhias. Para isso avaliaram fatores como o conforto do assento, pontualidade, embarque, qualidade das refeições, entretenimento a bordo, cabine, relação custo-benefício, entre outros.

De acordo com os resultados obtidos a Ryanair obteve a avaliação mais baixa entre as companhias que operam voos de curta duração no Reino Unido, tendo merecido apenas 44% em 100%. O processo de embarque, conforto do assento, condições da cabine, qualidade das refeições e atendimento ao cliente mereceram mesmo a pontuação mínima. Mesmo a relação custo-benefício, um dos principais fatores de atractividade da companhia low cost, foi avaliado com a segunda pontuação mais baixa.

Ryanair

Mais surpreendente é a avaliação que merece a British Airways, a segunda menos preferida, a par da Vueling com 54%. A companhia de bandeira do Reino Unido mereceu críticas especialmente negativas relativamente ao conforto do assento, qualidade das refeições e custo-benefício. A Vueling, por sua vez, foi avaliada negativamente no processo de embarque, condições da cabine e atendimento ao cliente.

A TAP ficou colocada num pouco honroso 11º lugar em 17, classificada com 66%. A pontualidade foi o parâmetro com pior avaliação, seguido do serviço de refeições.

Pagamentos adicionais criticados negativamente

A Which? acrescentou que um grande número de reclamações relativamente à British Airways e Ryanair se devem às mudanças quanto ao pagamento de serviços, que eram anteriormente gratuitos. A não inclusão de uma mala de cabine na Ryanair e a ausência de serviço de refeição gratuito na British Airways, nos voos de curta distância, foram os fatores negativos apontados com maior frequência. Acrescentando a isso, dois em cada cinco passageiros da companhia britânica afirmaram também que a qualidade da comida não justifica o preço cobrado, dando exemplos de alimentos impróprios para crianças pequenas e, no que toca a bebidas, referem o vinho servido a uma temperatura mais elevada do que o aconselhável. A Ryanair apresenta resultados ainda mais negativos, com quase metade dos passageiros a afirmar que a comida é demasiado cara.

Embarque (pouco) prioritário

Uma das queixas mais frequentemente registadas nos inquéritos foi que a compra de embarque prioritário na Ryanair, não permitia um embarque rápido e simples, pelo contrário, esses clientes tinham de esperar na fila com 95 outras pessoas que adquiriram o serviço e que estavam, na prática, apenas a verificar a possibilidade de levar uma mala para a cabine.

As melhores companhias

As companhias com melhores resultados neste inquérito foram Aurigny Air Services (82%), Jet2 (79%) e SAS Scandinavia Airlines (74%) nos voos de curta duração. Nos voos de longo curso verificou-se um domínio total das companhias asiáticas, com o Top 3 a ser constituído pela Singapore Airlines (88% e já avaliada por nós aqui), Qatar Airways (79%) e Emirates (76%). No fundo da tabela estão a American Airlines (48%), British Airways (55%) e Etihad Airways (56%).

Fonte: Wich?

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