Itinerário completo de 7 dias na Costa Amalfitana. Inclui roteiro com vilas e pontos turísticos a visitar, bem como day trips a Capri e Nápoles. Ideal para quem procura o que fazer na Costa Amalfitana em 1 semana.
Este roteiro de 7 dias na Costa Amalfitana faz parte do nosso Guia Geral de Viagem à região. Consulta-o para saberes todas as dicas práticas e informações importantes sobre a Costa Amalfitana, incluindo transportes, hotéis, restaurantes e documentação de viagem.
Tendo em consideração que à já fabulosa Costa Amalfi tomámos ainda a liberdade de acrescentar Capri e Nápoles (ou Pompeia), é importante desde já esclarecer que será necessário fazer concessões. Afinal, facilmente seria possível passar o dobro do tempo neste cantinho italiano sem nunca ficar aborrecido ou sem nada para fazer.
Ainda assim, acreditámos que o nosso guia de viagem de 1 semana da Costa Amalfitana contém um roteiro bastante completo que te permitirá desfrutar do melhor que a região tem para oferecer.
A tua aventura começará em Nápoles, uma cidade à margem dos restantes destinos turísticos italianos. Afinal, toda a boa história precisa de um vilão e os Napolitanos adoram servir-se desse papel. Nápoles é uma cidade dura, crua, vivida. Mas é também um local com muito para ver e fazer, sendo o derradeiro baluarte do altamente incompreendido sul de Itália.
Assim, e se nunca visitaste Nápoles, este dia será dedicado às suas principais atracções turísticas. Curto – é certo – mas essencial para perceber a psique desta cidade tão fascinante quanto complexa. Posto isto, recomendamos que comeces o teu passeio pela marginal de Lungomare e visites o Castelo do Ovo, o mais antigo de todos os 7 castelos históricos de Nápoles. A título de curiosidade, nunca nenhuma outra cidade no mundo teve tantas fortalezas dentro do seu perímetro. Depois de percorrermos as ruas agitadas do distrito de Santa Lúcia, continuaremos a percorrer a promenade até chegarmos ao Palácio Real (10€), uma das antigas residências oficiais da Família Real Espanhola quando a Casa de Bourbon governou Nápoles no século XVIII. Nas imediações, recomendamos também que visites o Castel Nuovo (6€), a Galeria Umberto I, a fazer lembrar a arcada comercial homóloga de Milão, e ainda o Teatro San Carlo (9€, visita guiada), a opera ininterruptamente em funcionamento mais antiga do mundo, cujo programa continua a ser renovado desde 1737! A unir praticamente todos estes pontos está a imponente Piazza del Plebiscito, a mais famosa da cidade.
O caminho para os próximos pontos do nosso roteiro passa pelo Quarteirão Espanhol. Antigamente retratado como um bairro feio, sujo, perigoso e extremamente problemático, fruto dos hábitos deixados para trás pelos soldados espanhóis que aqui faziam a sua base, este distrito é agora um dos mais autênticos e pitoresco de Nápoles. Após percorreres os seus becos tradicionais e ruas labirínticas, é tempo de visitares a Capela de São Severo (10€), um pequeno museu e mausoléu com algumas das esculturas mais belas e detalhadas do mundo. Segue-se uma passagem rápida pelo Duomo di Napoli antes de terminares o dia no Palácio de Capodimonte (15€), construído como residência de verão para os mesmos tipos que já tinham um palácio a uns 3km de distância (as, as maravilhas da realeza). Bem próximo do palácio poderás ainda encontrar as Catacumbas de San Gennaro (11€), um extraordinário complexo subterrâneo que se destaca como uma das melhores coisas para fazer em Nápoles.
Se já tiveste a oportunidade de passar em Nápoles ou tens uma enorme paixão por arqueologia romana, então poderás aproveitar o primeiro dia da tua aventura para uma escapadinha à lendária cidade de Pompeia.
Caso nunca tenhas ouvido falar de Pompeia (e essa é a primeira deixa para escolheres a opção 1 do nosso guia de viagem da Costa Amalfitana), esta foi uma popular cidade romana que acabou totalmente soterrada de cinzas vulcânicas, após uma violentíssima erupção do Vesúvio há cerca de 2100 anos. Hoje em dia, e após muitas décadas de escavações, é possível visitar secções bastante extensas de Pompeia. Acontece que a cinza vulcânica é um excelente preservante, pelo que muitos dos materiais, construções e até formatos de corpos (sim, cadáveres), resistiram em excelentes condições à passagem de mais de dois milénios.
Situada a menos de 30km de Nápoles, a melhor forma de chegares a Pompeia passa por utilizares o comboio. Os veículos partem da estação Napoli Piazza Garibaldi e demoram cerca de 40 minutos a chegar ao destino. Os bilhetes custam cerca de 3€ por trajecto e podem ser comprados no site oficial da Trenitalia.
O bilhete de entrada no complexo tem o custo de 18€ (2€ para cidadãos da UE entre 18 e 25 anos) e poderás visitar livremente todos os lugares do mesmo. Antes de te lançares a fundo pelas ruínas de Pompeia, recomendamos uma visita ao Antiquarium, um museu recentemente renovado onde estão expostas algumas das peças mais importantes, encontradas no decorrer das escavações. É também aqui que irás encontrar as formas dos corpos soterrados durante a erupção, uma espécie de curiosidade mórbida que muitos visitantes querem satisfazer. Ao contrário do que se pensa, estas peças não são os corpos propriamente ditos, mas sim os seus moldes. A cinza vulcânica é simplesmente tão duradoura que os corpos apodreceram e se decompuseram, deixando o interior oco com a forma do cadáver. Esses moldes foram, depois de descobertos, enchidos com gesso, criando a forma perfeita da pessoa no momento da sua morte.
Quanto às ruínas propriamente ditas, deverás visitar o Fórum Romano – principal praça da antiga cidade – bem como o Teatro Grande, o Templo de Júpiter ou o Templo de Ísis. Não é um erro. Ísis, a Deusa Egípcia da Fertilidade, era também uma divindade bastante apreciada em terras romanas! Prossegue o teu caminho com passagens pelas Termas de Estábia, pelo Anfiteatro e pela Casa de Menander, que se pensa ter pertencido a um próspero comerciante local devido à sua decoração luxuosa e espampanante. Nas suas paredes, poderás até encontrar pinturas de cenas da Ilíada de Homero, o que equivaleria hoje em dia a uma sala decorada com posters do Harry Potter. Por fim, termina a tua visita percorrendo a Rua dos Túmulos e visitando a mais afastada Villa dos Mistérios, considerada a secção de Pompeia com as pinturas mais vívidas de todo o complexo.
Embora ainda não seja neste segundo dia que irás desfrutar oficialmente da Costa Amalfitana, espera-te uma viagem de ferry pela manhã que te levará à paradisíaca Ilha de Capri, um dos destinos mais exclusivos de Itália.
Depois de desembarcares no Porto de Capri, é tempo de meter os pés ao caminho e tirar o máximo partido das horas que terás para explorar a pequena ilha. O porto fica situado na vila de Marina Grande, de onde poderás apanhar um barco para aquela que é considerada a principal atracção da ilha: a Gruta Azul (14€). Esta caverna marinha é sobretudo famosa pela forma como a luz solar atravessa a única frecha do espaço, criando a ilusão de que a água atinge uma cor azul e brilhante. O custo do barco até à entrada da gruta é de 20€/pax (aos quais se somam os 14€ de admissão), fazendo com que esta experiência esteja longe de ser barata. Poderás reservar a tua viagem online com a Motoscafisti ou a LaserCapri. Se, por outro lado, te apetecer poupar 20€, podes sempre percorrer a pé os 6.5km (cerca de 1h30) que separam a marina da entrada da gruta.
De regresso ao Porto de Capri (assumindo que apanhaste o barco), darás início a um percurso que tem tanto de exigente como de compensador. A tua primeira paragem será em Anacapri, uma vila adorável situada no plateau da ilha. Repleta de arquitectura tradicional e igrejinhas antigas, é um excelente local para um passeio relaxado. Será, contudo, sol de pouca dura. Em plena Piazza Vittoria, uma das principais de Anacapri, irás apanhar o teleférico até à base do Monte Solaro (12€ ida-e-volta). A partir daí, espera-te uma subida de cerca de 1 hora até seres recompensado com uma panorâmica monumental sobre toda a ilha de Capri, a Costa Amalfitana e até mesmo a Baía de Nápoles.
De regresso ao rés-do-chão, irás de seguida visitar o cenário idílico da Marina Piccola, onde poderás finalmente nadar nas águas cristalinas do Mar Tirreno. Depois desta pausa para descanso, retoma o percurso até aos Jardins de Augusto (1€), um conjunto de caminhos por entre a natureza com mais vistas estonteantes sobre o mar e as formações rochosas chamadas de Faraglioni. Se ainda tiveres algum tempo para queimar, não deixes Capri sem visitar a Villa Jovis (6€), um conjunto de ruínas absolutamente fabuloso que serviu de habitação ao Imperador Romano Tibério. Com o dia a caminhar para o final, é tempo de regressares ao porto e apanhares o ferry para Sorrento, onde passarás a noite.
Eis que amanheces finalmente na Costa Amalfitana. Ao terceiro dia, chegaste à região que te levou a marcar “aquela” viagem… e agora é tempo de lhe fazer justiça! Para isso, nada melhor que dar o ponto de partida em Sorrento. Fun fact: a localização de Sorrento é na realidade alvo de contestação. Uns dizem que é já parte da Costa Amalfi. Outros, dizem que não é bem assim.
Contudo, e estando desde já incrédulo por citar Teresa Guilherme – “isso agora não interessa nada”! Posto isto, irás dar início ao teu dia num dos locais mais únicos de Sorrento. Se nunca pensaste em nadar sob a sombra de ruínas com milhares anos de existência, então parece que te espera uma primeira vez! Situados bem na ponta do Cabo de Sorrento, os Banhos de Regina Giovanna são um conjunto de piscinas naturais situadas bem junto à Villa Pollio Felice, uma antiga vila romana fundada há mais de 2000 anos.
Depois de passares a manhã inteira de molho, é tempo de voltar ao centro da cidade e visitar a Marina Grande, uma marginal bastante bonita e animada com montes de comércio e animação. Já no centro histórico, segue-se uma visita à Catedral de San Filippo e San Giacomo, a principal da cidade, e ainda aos Claustros de São Francisco, um belíssimo jardim incorporado num mosteiro com o mesmo nome. Para a despedida de Sorrento, soba ao miradouro da Villa Comunale e assiste ao pôr-do-sol sobre a marina local, a Baía de Nápoles e o monumental Vesúvio.
Neste dia, quererás acordar cedo para desfrutar em pleno da menina-bonita de qualquer guia de viagem da Costa Amalfitana. Se desenvolveste um sério interesse nesta região italiana, existe uma enorme probabilidade de que esse crescendo se seguiu a uma série de imagens de Positano. Infelizmente, a fama vem sempre acompanhada de um aumento de preços, razão pela qual tudo o que possas fazer em Positano – com destaque para alojamento e refeições – é regra-geral excessivamente dispendioso. Posto isto, irás apanhar um autocarro (ou ferry, se estivermos em época alta) desde Sorrento bem cedo e prosseguir para a cidade de Amalfi ao final do dia. Positano será vivida nos entretantos.
Será suficiente. Afinal, Positano não é uma vila repleta de locais para visitar ou coisas para fazer. É um sítio para ser experienciado de forma vagarosa, em que as partes valem pelo todo. Aqui, o melhor é mesmo vaguear pelas ruelas e escarpas, descobrindo miradouros incríveis e fotografando as vistas até mais não. Poderás ir a banhos na Praia da Marina Grande e visitar a Igreja de Santa Maria Assunta, mas a realidade é que, mesmo em ritmo de cruzeiro, uma manhã será suficiente para conhecer Positano. Talvez por isso, recomendamos que a tua tarde seja dedicada a algo totalmente distinto.
Considerado o hike mais fabuloso de toda a Costa Amafitana, o caminho de cerca de 6km que separa as insuspeitas localidades de Nocelle e Bomerano está repleto de panorâmicas incríveis e cavernas escondidas. Chamam-lhe o “Caminho dos Deuses”, embora tenha sido originalmente concebido como um percurso de passagem de burros/mulas para transporte de pessoas e bens entre as várias localidades da costa. É essa a beleza deste trilho, possibilitar-te viajar tanto no espaço como no tempo, de regresso a uma era que já não regressa. No final, em Bomerano, poderás então apanhar o autocarro para a cidade seguinte do nosso guia de viagem da Costa Amalfitana.
Sendo esta a cidade que emprestou o seu nome a toda a costa, é fácil perceber que a localidade de Amalfi é, pelo menos histórica e culturalmente, a mais importante da região. Contudo, desengane-se quem pensa que irá encontrar aqui uma cidade no sentido lato do termo. Nada disso! À semelhança dos seus vizinhos, também Amalfi se assemelha a uma pequena vilazinha turística banhada pelo mar.
O teu dia começará perto do mar, com um passeio pela Marina de Amalfi antes de subires a escarpa em direcção à Fonte de San Andrea e ao fantástico Duomo di Amalfi, provavelmente a igreja mais espectacular de toda a região. Explora depois as ruelas e pequenas vias do centro histórico, antes de terminares a manhã na vila vizinha de Atrani, um dos tesouros escondidos da Costa Amalfitana. Não te assustes com a palavra “vizinha” – as distâncias por estas bandas são tremendamente relativas (neste caso, cerca 1 km). Aqui, poderás visitar a Igreja de San Salvatore de Birecto e desfrutar das vistas a partir da Torre de Ziro.
No período da tarde, irás apanhar um autocarro e pedir especificamente ao motorista para te deixar na ponte sobre o Fiordo di Furore. Apesar do seu dramático nome (fiorde), esta é na realidade uma das melhores de toda a Costa Amalfitana. Escondida por entre um pequeno desfiladeiro, irá trazer-te o descanso necessário para contrabalançar uma manhã tão agitada. Quando quiseres regressar, é só retornares à ponte e sinalizares assim que um autocarro passar de volta a Amalfi.
Com a tua aventura a chegar ao final, este será oficialmente o teu último dia em terras amalfitanas. Contudo, e para te despedires em grande, reservamos-te uma visita a uma das localidades mais bonitas da região.
Posto isto, o teu dia começará com uma curta viagem de autocarro até Ravello. Apesar de ser extremamente pequenina, Ravello é igualmente pitoresca, brindando locais e visitantes com alguns dos miradouros mais surpreendentes que poderás encontrar neste guia de viagem da Costa Amalfitana. Existem dois lugares em Ravello que ajudaram a colocar a vila nos radares turísticos. Curiosamente, duas villas históricas: a Villa Cimbrone e a Villa Rufolo (7€, cada). Ambas providenciam vistas excelentes sobre o mar e as colinas em redor, com jardins bem cuidados, terraços fantásticos e claustros religiosos. Entre elas, vale ainda a pena visitar outros marcos locais, como a Igreja da Annunziata ou o Duomo di Ravello.
Já no período da tarde, sugerimos uma caminhada até ao Vale do Ferreiro (Valle delle Ferriere, em italiano), uma reserva natural repleta de cascatas. Curiosamente, é o local ideal para fugir aos dias de calor mais abrasivo, com a vegetação extensa a proteger os pedestres da exposição directa ao sol. Daqui, é possível completares um trilho de regresso a Amalfi em apenas 30 minutos. No final do dia, irás apanhar o autocarro ou ferry e voltar a sair da Costa Amalfitana. A tua última noite será passada em Salerno.
Com muita pena tua, estamos prestes a dar por terminado este guia de viagem da Costa Amalfitana! Porém, antes do comboio rumo a Nápoles para o teu voo de regresso, terás pelo menos algumas horas para explorar Salerno.
Assim sendo, e apesar de ser visita de médico, recomendamos que inicies a tua visita no Castelo de Arechi (4€), possivelmente o maior símbolo de Salerno. Para além da componente histórica, temos que admitir que as visitas também não são de se deitar fora! No regresso às margens da cidade, não percas a oportunidade de ir vendo o que sobra do antigo Aqueduto Medieval, antes de chegar à fabulosa Catedral de Salerno. Construída em honra de São Mateus, padroeiro da cidade, é um local a não perder!
A partir daqui, e assumindo que terás que zarpar para Nápoles “pronto”, despede-te de Salerno com um passeio pela Lungomare e pelo jardim da Villa Comunale, antes de acabares a tua visita precocemente no Porto de Salerno. Símbolo de tantas viagens e despedidas, é o local apropriado para o final da tua aventura.
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