Roteiro de 7 dias em Marrocos – Itinerário de 1 semana 🇲🇦

  • 25.04.2023 12:18
  • Bruno A.

Itinerário completo com direito a roteiro de 7 dias em Marrocos. Inclui menção a cidades e pontos turísticos a visitar para quem procura o que fazer em Marrocos em 1 semana.

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Este roteiro de 7 dias em Marrocos faz parte do nosso Guia Geral de Viagem ao país. Consulta-o para saberes todas as dicas práticas e informações importantes sobre Marrocos, incluindo transportes, hotéis, restaurantes e documentação de viagem.

Roteiro de 7 dias em Marrocos – O que ver e fazer em 1 semana

Apesar de 1 semana ser um período manifestamente curto para visitar o que de melhor Marrocos tem para oferecer, e mesmo que não tenhas qualquer margem de manobra, queremos ajudar-te a aproveitar a experiência ao máximo. Como tal, será necessário manter o ritmo acelerado, mesmo que a tua aventura se cinja apenas aos essenciais. Se cumprires o nosso plano, terás então a oportunidade de visitar Marraquexe, o maior destino turístico do país, com direito a day trips até Ait Ben Haddou e ao Deserto de Agafay (uma belíssima alternativa ao mais remoto Sahara); e ainda completar a trifecta das cidades imperiais com passagens em Fez e Meknes.

Posto isto, se estiveres à procura de itinerários um pouco mais completos e tiveres tempo de sobra, és sempre bem-vindo a dar uma vista de olhos nos nossos roteiros mais longos do Japão:

Ainda assim, e sem mais demoras, apresentamos-te as cidades e atracções que deves visitar num roteiro de 7 dias por Marrocos.

Roteiro de 7 dias em Marrocos: Dia 1 – Marraquexe: Medina

Acabadinho de chegar a Marraquexe, o teu dia inaugural em terras Marroquinas será inteiramente dedicado à fabulosa Medina, o centro histórico muralhado onde a vida parece ter parado no tempo. Aqui, onde não entram quaisquer carros ou vans, os edifícios são revestidos a argila encarnada, e o comércio ainda se faz de forma itinerante, com os inúmeros comerciantes a montarem o seu estaminé pelas ruas estreitas e poeirentas do coração de Marraquexe. Um verdadeiro microcosmo das tradições comerciais e religiosas da região do Magrebe. No entanto, e antes de mergulharmos a fundo na confusão contagiante da Medina, o teu dia começará com um passeio pelos Curtumes de Marraquexe, um dos segredos mais bem guardados da cidade. Embora a cidade de Fez seja sobejamente conhecida pelos seus curtumes, Marraquexe tem também o seu próprio quarteirão onde as peles e couros são tratados. No entanto, ao contrário da primeira, os curtumes de Marraquexe não são um destino turístico, pelo que o espaço é bastante mais desorganizado e caótico, mas também muito mais autêntico e tradicional. Uma nota especial para os vendedores e trabalhadores dos curtumes, que costumam ser mesmo muito insistentes no que toca a vendas e extorsão de dinheiro. Mais do que em qualquer outro lugar da cidade, saber dizer “não” é essencial por estas bandas.

Depois sim, chega então a hora de entrar na Medina, começando com uma visita à extraordinária Madraça Ben Youssef (50 Dh), a maior de Marrocos. No islão, uma madraça é uma escola de dedicada aos estudos religiosos, sendo que esta se tornou famosa pela sua beleza incomum. No centro da madraça, fica um pátio com um belo espelho de água ao estilo marroquino e andaluz, adornado com mosaicos zellige e detalhes em estuco. Em redor, podes encontrar os 130 quartos que albergavam os estudantes que frequentavam a escola. Embora toda a Medina possa muito bem ser considerada um bazar/souq, tal é a dimensão labiríntica do comércio, a verdade é que a maioria dos negócios estão circunscritos a uma área específica, que pode ser livremente demarcada pelo distrito de Rahba Kedima. À primeira vista, nada parece seguir uma linha lógica, mas a verdade é que existe organização no meio do caos, com diferentes souqs associados a diferentes produtos ou serviços:

  • Place Rahba Kedima: temperos, especiarias, ervas e chás;
  • Souq Haddadine: produtos em metal (candeeiros, lâmpadas, mesas, etc.);
  • Souq Cherratine: couro e cabedal;
  • Souq Sebbaghine: peles e têxteis;
  • Souq Zrabia: tapetes e carpetes;
  • Souq Smata: lojas de roupa;
  • Souq Kchacha: frutas e legumes secos.

Pelo meio, não deixes de passar na Cuba Almorávida (100 Dh), o monumento mais antigo de Marraquexe, antes de relaxares um pouco no Jardim Secreto (80 Dh). Em plena azáfama da Medina, este belíssimo jardim é uma merecida (e necessária) pausa do overload sensorial. Originalmente parte de um palácio Saadiano, foi finalmente reabilitado e reaberto ao público em 2016, e é hoje um lugar que, ainda que relativamente desconhecido, apresenta uma popularidade que vai crescendo a olhos vistos. Junto ao jardim, convidamos-te ainda a experimentar um Hammam tradicional, um estabelecimento típico de Marrocos e de outros países do norte de África, que serve os mesmos propósitos do banho turco. Composto por várias salas de mármore aquecidas, onde os visitantes podem relaxar e – a sós ou com a ajuda de massagistas – fazer uma boa esfoliação da pele com recurso a produtos locais, existem banhos para todos os gostos um pouco por toda a Marraquexe. No entanto, para efeitos deste artigo, deixamos uma recomendação mais local e tradicional, sob a forma do Hammam Mouassine, o mais antigo da cidade (entrada custa 10 Dh, massagens e tratamentos pagos à parte). Para re-acelerar o ritmo, segue-se a passagem pela lendária Jemaa El-Fna, uma das maiores atracções da cidade e um elemento incontornável da “movida” Marroquina. A qualquer momento do dia ou da noite, a praça é uma cacofonia de instrumentos tradicionais, vendedores e motorizadas. Para uma panorâmica do espaço, aproveita para ires tomar um chá de menta no terraço do Café Glacier, e entretém-te com o movimento absolutamente hipnotizante na praça. Finalmente, e para fechar o dia em beleza, faz a visita da praxe à Mesquita Koutoubia, cujo minarete marca o ponto mais alto da Medina de Marraquexe. Tal como acontece na generalidade das outras mesquitas do país, apenas os muçulmanos podem aceder ao interior da mesquita, mas um passeio pelos seus refrescantes jardins (de onde podes apreciar a arquitectura) já vale bem o desvio.

Para sugestões de hotéis para a estadia em Marraquexeclica aqui.

Resumo do 1º dia:

  • Curtumes de Marraquexe
  • Medina
    • Madraça Ben Youssef
    • Souqs de Marraquexe
    • Cuba Almorávida
    • Jardim Secreto
    • Hammam Mouassine (banhos tradicionais)
    • Jemaa El-Fna
    • Mesquita Koutoubia

Onde comer em Marraquexe – Restaurantes baratos na Medina

Roteiro de 7 dias em Marrocos: Dia 2 – Marraquexe: Palácios, Túmulos e o Jardin Majorelle

Agora que já visitaste a Medina, o teu segundo dia em Marraquexe será passado a explorar as restantes atracções da cidade, com destaque para os palácios e outros resquícios do Sultanato Saadiano, a poderosa dinastia que governou o actual território marroquino durante os séculos XVI e XVII (e que foi responsável pelo desaparecimento de D. Sebastião em Alcácer-Quibir). No entanto, para dares início à tua manhã numa toada mais relaxada, recomendamos uma voltinha rápida pela Rua Errachidia. Situada junto aos Túmulos Saadianos, esta rua oferece um refúgio local à experiência excessivamente turística da Medina de Marraquexe. Embora a arquitectura tradicional e os mercados de rua sejam os mesmos, as abordagens são bem menos agressivas e recorrentes, permitindo-te uma experiência bem mais tranquila. E já que mencionámos os Túmulos Saadianos (100 Dh), uma necrópole onde estão enterrados muitos dos monarcas históricos de Marrocos, esta será precisamente a próxima paragem do teu roteiro! Formado por várias câmaras de sepulturas, com destaque para a sumptuosa sala das doze colunas, o espaço histórico é mais um exemplo da dedicação dada aos adornos na arquitectura marroquina. Um pouco mais a norte, vale ainda a pena visitar o Palácio Badi (100 Dh), que são na realidade as ruínas de uma antiga residência real, antes de te aventurares pelo distrito de Mellah. Historicamente considerado o quarteirão judaico de Marraquexe, onde a população semita costumava viver, Mellah é agora maioritariamente Islâmica. No entanto, os sinais do seu legado continuam lá, sob a forma de edifícios e monumentos que honram o seu passado, como a Sinagoga Lazama ou o Cemitério Judaico, o maior de Marrocos.

Ainda no que toca a palácios, e embora não falte escolha em Marraquexe, o título de “mais impressionante” tem que ir direitinho para o Palácio Bahia (100 Dh. Construído no século XIX para ser a opulente moradia de Si Musa, grande vizir do sultão e a posição mais alta no governo do país, a residência foi sendo subsequentemente expandida e melhorada, tornando-se o expoente máximo da arte feita com os mosaicos típicos locais, que formam intrincados padrões geométricos. A apenas alguns minutos de distância, sugerimos também uma passagem pelo Dar Si Said (30 Dh), outro palacete imponente, que funciona como museu onde está exibida uma interessante colecção de arte bérber, tapeçarias marroquinas e portadas tradicionais. Finalmente, poderás apanhar um autocarro (explicado na secção dos transportes) ou caminhar os cerca de 3 km que te separam dos famosos Jardins Majorelle (170 Dh), onde darás a tua aventura por terminada. Situados fora do centro histórico, os jardins serviram de retiro ao estilista de alta-costura francês Yves Saint Laurent e ao seu marido Pierre Bergé, sendo famosos pelas árvores e cactos exóticos e pelas cores vibrantes. O melhor exemplo desta última afirmação é mesmo a casa principal, pintada com um azul eléctrico, que se tornou um verdadeiro íman de selfies. Tem em atenção que a compra de bilhetes online é obrigatória, não existindo actualmente a possibilidade de o fazer em pessoa, no local. A par do jardim, podes anda optar por comprar um bilhete combo (330 Dh) e visitar os dois museus presentes no complexo: o Museu Yves Saint-Laurent e o Museu das Artes Bérberes Pierre Bergé.

Resumo do 2º dia:

  • Rua Errachidia
  • Túmulos Saadianos
  • Palácio Badi
  • Quarteirão de Mellah
    • Sinagoga Lazama
    • Cemitério Judaico
  • Palácio Bahia
  • Dar Si Said
  • Jardins Majorelle (combo c/ Museu Yves Saint-Laurent e o Museu das Artes Bérberes Pierre Bergé)

Onde comer em Marraquexe – Restaurantes baratos em Kasbah, Mellah e Gueliz

Roteiro de 7 dias em Marrocos: Dia 3 – Day Trip ao Deserto de Agafay

Um “must” para quem quer que visite Marrocos, passar o dia (ou a noite) no deserto é o ponto alto de qualquer roteiro pelo país. Uma vez que as dunas de Erg Chebi e os desertos de Zagora e Chigaga ficam demasiado longe de Marraquexe para que uma day trip seja exequível, a maioria dos visitantes opta por poupar na logística e visitar o Deserto de Agafay, a uns míseros 35 km da Cidade Vermelha. Quanto a nós, a forma perfeita de aproveitares o deserto num roteiro de 7 dias!

Embora muitos viajantes optem especificamente por passar a noite sob o famoso céu estrelado do deserto, são ainda mais aqueles que, à falta de tempo ou orçamento, se ficam por uma boa day trip. Embora existam todo o tipo de tours no mercado, quase todos incluem actividades de moto4 pelas dunas, passeios de camelo, jantares com espectáculo tradicional e uma pequena sessão de visualização das estrelas, para que possas ter pelo menos um gostinho da tradicional experiência do deserto. Este é um tour típico com partida de Marraquexe. Por outro lado, se fizeres mesmo questão de dormir em Agafay, os acampamentos berberes costumam disponibilizar serviços de transporte que te recolherão no teu alojamento de Marraquexe – é uma questão de perguntares preços e disponibilidade. Como alternativa, podes sempre procurar um táxi 4×4 na cidade e combinar um preço para te levar até ao deserto. No entanto, conta pagar uns bons 300 Dh só pela ida (sem contar com o regresso ou qualquer tempo de espera).

Hotéis e Acampamentos no Deserto de Agafay

Resumo do 3º dia:

  • Deserto de Agafay

Roteiro de 7 dias em Marrocos: Dia 4 – Ouarzazate e Ait Ben Haddou

Embora tenha chegado a hora de deixar Marraquexe, o dia de hoje será dedicado a mais uma day trip, desta feita até à emblemática Ait Ben Haddou. Embora seja tecnicamente possível fazê-la de forma independente, começando com uma deslocação de autocarro (CTM ou Supratours) ou táxi partilhado até Ouarzazate, seguida de um táxi privado até ao destino final, a uns 30 km de distância, a verdade é que será um dia desnecessariamente cansativo. Para além disso, será muito provável que não chegues a Marraquexe a tempo de embarcar no último comboio ou autocarro até ao próximo destino. Como tal, a alternativa mais viável passa por recorrer a um tour privado (como este) que te leve a visitar Ait Ben Haddou e te traga de regresso.

Mas afinal, o que há de tão especial neste sítio? Com uma localização espectacular, cercada pelos picos do Alto Atlas, esta vila fortificada (localmente designada de “ksar”) é famosa pelos seus edifícios em argila vermelha. Um local de eleição para a filmagem de filmes de época, à conta da sua arquitectura típica, este é um dos locais mais emblemáticos de todo o país. De resto, e dependendo do tour que escolhas, pode ainda haver a possibilidade de visitar alguns locais de culto em Ouarzazate, como o Kasbah Taourirt (80 Dh), considerado o principal castelo fortificado da cidade, ou a Velha Sinagoga (30 Dh), o principal local de culto da outrora numerosa comunidade judaica local. De regresso a Marraquexe, e embora já estejas cansado de palmilhar estrada, terás que fazer um último esforço e embarcar na viagem até Meknes. Custa, mas são ossos do ofício para quem queira visitar Marrocos em apenas 1 semana!

Resumo do 4º dia:

  • Day Trip a Ait Ben Haddou (com possibilidade de visitar Ouarzazate)

Roteiro de 7 dias em Marrocos: Dia 5 – Meknes

O dia anterior até pode ter sido pesado, mas depois de uma boa noite de sono de certeza que vais estar bem fresquinho para explorar Meknes, a mais insuspeita de todas as cidades imperiais de Marrocos. Posto isto, e sem demoras, vais começar pela visita clássica ao Mausoléu de Moulay Ismail, o Sultão que tornou Meknes capital imperial no século XVII, e um dos grandes responsáveis pela reconquista parcial do país a Britânicos e Espanhóis. Apesar de ficar situado no mesmo recinto de uma mesquita vedada a não-crentes, o mausoléu está aberto a todos os visitantes. Ainda antes de entrares no centro histórico muralhado, vale ainda a pena a visita à Prisão Habs Qara (10 Dh), um complexo subterrâneo onde o mesmo Sultão manteve aprisionadas dezenas de milhares de pessoas, utilizando-as como escravas durante o dia. De regresso ao rés-do-chão, é então hora de explorar a Medina de Meknes, começando pelo lendário Bab al-Mansour, o mais famoso de todos os portões de Marrocos. Aliás, o monumento é de tal forma impressionante, que já nem é sequer possível atravessá-lo, sendo necessário entrar na Medina através de umas entradas menores adjacentes.

Quanto ao centro, é o bê-á-bá a que por esta altura já estarás acostumado. Ruas estreitas, vias pitorescas e souqs por todo o lado – uma fórmula clássica, mas sempre impressionante! Logo depois do portão, vais dar de caras com a Praça Lahdim, uma espécie de versão de bolso da gigantesca Jeema El Fna de Marraquexe, sendo que podes aproveitar para admirar a confusão e visitar o Museu Dar Jamai (20 Dh), uma instituição de arte marroquina e, muito francamente, um dos edifícios com os interiores mais bonitos de todo o país. Aliás, só as salas e o jardim já merecem a paragem! De seguida, faz um curto desvio para norte e termina o teu itinerário de Meknes na Madraça Bou Inania (20 Dh) outra escola histórica islâmica. Para além da arquitectura típica, podes subir ao telhado da madraça e desfrutar das melhores vistas sobre a Medina. Junto à escola, podes ainda ver a Grande Mesquita de Meknes… mas só por fora!

Caso gostes de viajar em ritmo lento, podes ficar por aqui. No entanto, se madrugaste e conseguiste ver estas atracções em 2 ou 3 horas, então recomendamos vivamente que tires a tarde para visitar um local muito especial, situado a cerca de 30 km da cidade. Falámos – pois claro – das Ruínas de Volubilis (70 Dh), os vestígios arqueológicos romanos mais impressionantes de todo Marrocos, símbolo da presença de uma cidade com mais de 5000 anos. Para além de poderes explorar as ruínas de basílicas, ruas colunadas e termas, Volubilis é também conhecida pelo excelente estado dos seus mosaicos tradicionais. Para muitos, esta é A principal atracção turística de Meknes! Nas proximidades das ruínas, e uma vez que já estás na zona, sugerimos também uma passagem rápida por Moulay Idriss, o principal destino de peregrinação em Marrocos. No entanto, não são os templos ou mesquitas (encerradas a estrangeiros) que fazem por merecer uma visita. Em vez disso, é a localização desta vila, no topo e ao longo das escarpas de duas colinas, que a tornam um ponto bastante cénico para adicionar ao roteiro. Se não tiveres tempo para mais nada, faz pelo menos questão de encetar num breve passeio pelas ruas de Moulay e de subir à La Grande Terrasse para a vista mais emblemática da vila, antes de regressares a Meknes. Um dia ocupado, mas extremamente gratificante!

Quanto à logística da tarde, e até porque não tens grande tempo, a nossa sugestão é que te desloques até ao Institute Française de Meknes, onde congregam os táxis partilhados (grand taxis), e apanhes um até Moulay Idriss. Dada a proximidade, não terás que esperar muito até que o táxi encha antes de partir. Como sempre, podes encontrar mais informações sobre o funcionamento dos transportes no nosso Guia Geral de Marrocos. Pela viagem, conta pagar cerca de 20 Dh. Já para o troço entre Moulay e Volubilis, terás que trocar para um táxi privado. Neste caso, pela viagem de 5 minutos + tempo de espera + regresso (caso queiras jogar pelo seguro), não contes com menos de 40/50 Dh. De regresso à vila, tens depois que encontrar outro táxi partilhado até Meknes (mais 20 Dh), onde vais depois embarcar num autocarro ou comboio para a curtíssima viagem até Fez, a última paragem deste curto itinerário.

Resumo do 5º dia:

  • Mausoléu de Moulay Ismail
  • Prisão Habs Qara
  • Medina de Meknes
  • Bab al-Mansour
  • Souqs de Meknes
  • Praça Lahdim
  • Museu Dar Jamai
  • Madraça Bou Inania
  • Grande Mesquita de Meknes
  • Ruínas de Volubilis
  • Moulay Idriss

Onde comer em Marrocos – Restaurantes baratos em Meknes

Roteiro de 7 dias em Marrocos: Dia 6 – Fez: Medina

Após uma noite passada num dos muitos riads tradicionais de Fez, é então chegada a hora de ficares a conhecer outra das capitais imperiais de Marrocos. Aliás, e para além do título histórico, são muitos os pontos de semelhança com Marraquexe, começando pela extraordinária Medina, localmente apelidada de Fes el Bali. Tal como na “Cidade Vermelha”, não são autorizados carros no interior das muralhas, com a diferença de que a Medina de Fez é ainda maior e mais confusa – aliás, Fes el Bali é mesmo a maior e mais antiga de toda a África! No total, são mais de 9000 ruas e becos e 540 hectares de terra, fazendo também desta a maior zona exclusivamente pedonal do mundo. Assim, e sem mais demoras, vais dar entrada na Medina através do Bab Boujloud, o mais famoso dos portões monumentais de acesso ao centro histórico. Passando o portão, a Medina abre-se perante ti num infindável emaranhado de cores, cheiros e – pois claro – souqs! Embora estejam um pouco por todo o lado, a maioria das lojas e comércios de rua podem ser encontrados na margem ocidental do Rio Oued Bou Khareb, particularmente nas imediações da pitoresca Place Seffarine, e ao longo Talaa Kebira, considerada a principal artéria do centro histórico. De resto, é precisamente no início desta rua que encontrarás a Madraça Bou Inania (20 Dh), porventura o edifício religioso mais impressionante da cidade, originalmente construído no século XIV.

Seguindo pela confusão dos souqs da contagiante Talaa Kebira, podes ainda fazer um desviozinho até ao Museu Nejjarine (20 Dh). Não fosse Fez uma cidade de artesãos, este museu dedica-se à exibição de peças e obras em madeira criadas pelos maiores mestres marroquinos. Para além disso, fica hospedado dentro de um caravanserai, permitindo-te ver o interior renovado de um destes edifícios históricos! Perto da instituição, e adjacente à já mencionada Place Seffarine, recomendamos ainda a visita à Madraça el-Attarine (20 Dh), para muitos ainda mais bonita que a Bou Inania, e à Mesquita al-Quaraouiyine, considerada a universidade mais antiga do mundo. Originalmente um centro de estudos teológicos, a mesquita está agora circunscrita à sua função religiosa, embora continue oficialmente a fazer parte da mesma instituição de ensino superior desde 857. Tem em atenção que, à semelhança da esmagadora maioria das mesquitas marroquinas, esta também não está aberta a não-muçulmanos, pelo que terás que te contentar com um vislumbre do seu belíssimo pátio central. Com dia a caminhar para o final, não podes falhar a visita da praxe aos Curtumes Chouara, o mais famoso de todos os pátios de tratamento de peles/couro de Fez! Um centro desta actividade há mais de 900 anos, aqui podes assistir à forma como a matéria-prima é pigmentada antes de ser transformada em todo o tipo de objectos de uso diário. Para além disso, a vista dos vats (recipientes onde são colocadas as peles dos animais) coloridos em pleno centro histórico virou uma imagem de marca de Fez! Uma vez que não podes entrar nos pátios de curtumes, a maioria dos turistas costuma visitar uma das muitas lojas com vista para os vats. Embora isto seja tecnicamente gratuito, uma gorjetazinha ao dono da loja fica sempre bem. Finalmente, vais despedir-te do teu primeiro dia em Fez com a subida aos Túmulos Merínidas, situados no topo de uma colina do quarteirão de Borj Nord, já fora da Medina. Embora os túmulos estejam em péssimo estado, a vista sobre o centro histórico é imbatível! Amanhã há mais!

Para sugestões de hotéis para a estadia em Fezclica aqui.

Resumo do 6º dia:

  • Medina – Fes el Bali
  • Bab Boujloud
  • Souqs de Fez
  • Rua Talaa Kebira
  • Madraça Bou Inania
  • Museu Nejjarine
  • Place Seffarine
  • Madraça el-Attarine
  • Mesquita al-Quaraouiyine
  • Curtumes Chouara
  • Túmulos Merínidas

Onde comer em Marrocos – Restaurantes baratos na Medina de Fez

Roteiro de 7 dias em Marrocos: Dia 7 – Fez: Mellah e os Palácios

Agora que já tiveste a oportunidade de explorar a Medina, vais aproveitar o teu segundo dia em Fez (e último dia do roteiro) para ficar a conhecer algumas das outras atracções e distritos da cidade, começando pelo Quarteirão de Mellah. A par da Medina e do estatuto de cidade imperial, as comparações com Marraquexe são inevitáveis, ou não fosse também este o nome dado ao antigo distrito judaico da cidade. À semelhança do que acontece na Cidade Vermelha, já praticamente não vivem judeus em Fez, tendo restado alguns monumentos e edifícios de tributo à sua história e passagem, como o Cemitério Judaico ou a Sinagoga Aben Danan. Pelo meio, não deixes de passar no Palácio Real, construído quando os Merenídas iniciaram a urbanização desta parte da cidade. Hoje em dia, o edifício não está aberto ao público, mas vale sempre a pena dar uma vista de olhos no exterior. Daqui, vais deixar o distrito judaico para trás e reaproximar-te gradualmente da Medina, parando pelo caminho no Jardim Bou Jeloud, considerado o principal espaço verde da cidade. Fez é uma cidade belíssima, mas é também caótica e confusa, pelo que este é um local onde podes fazer uma merecida uma pausa.

Retomando o percurso, é então tempo de entrar novamente nas muralhas da Medina, mas agora para explorar a margem oriental do Rio Oued Bou Khareb, onde o ambiente é tradicionalmente mais local e menos turístico. Aqui, vale a pena começar por visitar o Palácio Glaoui (25 Dh), a mansão de um dos clãs mais poderosos de Marrocos nos séculos XIX e XX, cujos membros desempenharam funções de Vizir do Sultão e até de Pasha de Marraquexe. É uma residência humilde para os trâmites da nobreza europeia, mas não deixa de ser esteticamente magnífica. Finalmente, e já perto das margens do rio, não podes perder a Madraça Sarhij (20 Dh), recentemente renovada e trazida de volta ao seu esplendor, e a Mesquita Al-Andalus, famosa pelo seu imponente minarete verde e branco que se destaca da paisagem do resto do centro histórico. Chegado ao fim o teu périplo “express” por Marrocos, resta-te o voo de regresso a casa. Dependendo do teu aeroporto de partida, podes embarcar directamente em Fez, ou ter que fazer as deslocações por terra até Tânger, Casablanca ou Marraquexe.

Resumo do 7º dia:

  • Quarteirão de Mellah – Distrito Judaico
    • Cemitério Judaico
    • Sinagoga Aben Danan
  • Palácio Real
  • Jardim Bou Jeloud
  • Palácio Glaoui
  • Madraça Sarhij
  • Mesquita Al-Andalus

Onde comer em Marrocos – Restaurantes baratos em Mellah e junto ao Palácio Glaoui

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