As notícias relativos ao impacto da pandemia de Coronavirus no mundo da aviação sucedem-se diariamente. Os mais recentes números apresentados pela Ryanair demonstram uma quebra de 80% das reservas para os meses de Abril e Maio, fazendo com que a companhia não descarte uma suspensão completa de operações.
Devido às medidas impostas por toda a Europa, as companhias aéreas estão forçadas a ajustamentos constantes e repentinos de forma a lidar com as mesmas. Nos últimos 7 dias apenas, restrições totais ou parciais foram instituídas nas fronteiras de Itália, Malta, Hungria, República Checa, Eslováquia, Áustria, Grécia, Marrocos, Espanha, Portugal, Polónia, Dinamarca, Noruega e Chipre.
A Ryanair espera que estas restrições resultem na paralisação de uma grande maioria da frota na Europa, nos próximos 7 a 10 dias. Nos países onde as operações ainda continuam, as restrições de distanciamento social fazem com que voar seja impraticável ou mesmo impossível – refere a companhia em comunicado
Atualmente a Ryanair espera reduzir a sua capacidade até 80% nos próximos 2 meses. Isto significa que passará a operar apenas 500 dos 2400 voos diários.
Não descartamos a paralisação de toda a frota.
A companhia aérea irlandesa está também a tomar medidas urgentes de forma a reduzir as despesas e aumentar o cash flow. Em adição à paralisação da frota, a low-cost pretende cortar todos os gastos essenciais e suspender contratos e ações de recrutamento. Está também planeado a redução de horário de trabalho para os colaboradores, resultando em salários mais baixos.
Estamos a trabalhar com os nossos funcionários e sindicatos em todos os países da UE de forma a lidar com esta situação sem precedentes resultante do Covid-19, cujo impacto e duração é impossível de determinar.
Ao mesmo tempo, a Ryanair anunciou que a sua situação financeira está estável e que tem ativos no valor de 4 mil milhões de Euros.
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