Roteiro de 16 dias no Japão – Itinerário de 2 semanas 🇯🇵

  • 07.03.2023 12:07
  • Bruno A.

Itinerário completo com direito a roteiro de 16 dias no Japão. Inclui menção a cidades e pontos turísticos a visitar para quem procura o que fazer no Japão em 2 semanas.

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Este roteiro de 16 dias no Japão faz parte do nosso Guia Geral de Viagem ao país. Consulta-o para saberes todas as dicas práticas e informações importantes sobre o Japão, incluindo transportes, hotéis, restaurantes e documentação de viagem.

Roteiro de 16 dias no Japão – O que ver e fazer em 2 semanas

Embora um país tão rico e vasto quanto o Japão requeira uma estadia de vários meses só para apanhar as pequenas idiossincrasias da mentalidade nipónica, com uma estadia de 16 dias já é possível, ainda que a um ritmo acelerado, desfrutar do que de melhor o país tem para oferecer. Para além das clássicas Tóquio e Quioto, obrigatórias em qualquer itinerário mais curto, com 2 semanas completas podes ainda explorar as cidades mais pitorescas dos Alpes Japoneses, ficar a conhecer a vibrante metrópole de Osaka (com direito a um saltinho à animada Universal Studios Japan) e testemunhar as cicatrizes da bomba atómica em Hiroshima.

Ainda assim, se não dispões do tempo ou orçamento necessários para uma aventura tão extensa, convidamos-te a dar uma vista de olhos nos nossos roteiros mais curtos do Japão:

Ainda assim, e sem mais demoras, apresentamos-te as cidades e atracções que deves visitar num roteiro de 16 dias pelo Japão.

Roteiro de 16 dias no Japão: Dia 1 – Tóquio: Shibuya, Harajuku e Shinjuku

Depois de um longuíssimo voo que atravessou quase meio mundo, e após uma merecida noite de sono, eis que chegou o momento de explorar o magnífico e fascinante Japão. Como seria de esperar, começamos pelo verdadeiro mamute em forma de cidade que é Tóquio, a capital nipónica. De resto, esta é uma verdadeira metrópole de contrassensos, onde as multidões, os placares electrónicos e os altifalantes entram em confronto com o silêncio, a ordem e a etiqueta. Uma cidade de dimensões absolutamente gigantescas, mas cujo aspecto intimidante acaba por revelar um sítio extremamente fácil de transitar e conhecer. Posto isto, e se quiseres colocar em perspectiva este caos organizado, nada melhor que começar pelo icónico Shibuya Scramble Crossing, conhecida mundialmente por ser a passadeira de peões mais movimentada do planeta. Soa estranho – é certo – mas depois de experienciares a confusão “in loco”, rapidamente perceberás o porquê de um local tão inusitado se ter tornado em atracção turística. Para além de te juntares às hordas e atravessares a intersecção, existem vários locais a partir dos quais podes assistir ao fenómeno. Para além do Shibuya Sky (¥2500), um dos miradouros mais populares de Tóquio e cujos bilhetes de entrada tendem a esgotar com antecedência (compra online aqui), podes também apreciar as vistas da passadeira a partir do MAGNET by Shibuya 109 (¥1500, com oferta de uma bebida), ou desde as galerias do Shibuya Mark City. Relativamente a esta última hipótese, as vistas não são tão boas, mas o acesso é gratuito. Outra hipótese bastante famosa diz respeito ao Starburcks de Shibuya, de onde tens um terraço com uma visão privilegiada da passadeira pelo custo de um café.

Daqui, darás início ao teu percurso na direcção norte, entrando no distrito vizinho de Harajuku. Se, num primeiro impacto, serás assoberbado pelas lojas de luxo da Avenida Omotesando, seguir-se-á uma passagem pela Rua Takeshita, o expoente máximo da subcultura de Harajuku. Embora extremamente turística, esta rua pedestre está repleta de lojas alternativas, representativas do estilo que se tornou sinónimo deste recanto de Tóquio. Falamos de perucas coloridas, tecidos rendados, maquilhagens espampanantes e laçarotes peculiares – como se a via fosse repentinamente povoada por personagens das “Navegantes da Lua”! Já numa toada bem mais tranquila e sóbria, segue-se uma visita ao Santuário Meiji, um dos locais de culto mais populares de Tóquio. Situado num espaço verde adjacente ao Parque Yoyogi, este santuário foi erguido em honra ao Imperador Meiji, o governante que declarou o final do período Edo e que foi responsável pela reabertura do Japão ao mundo e à consequente industrialização que catapultou o país para a lista das nações mais ricas e desenvolvidas do planeta. De resto, este é também um excelente lugar para assistires às particularidades do Xintoísmo, a religião seguida pela maioria da população do Japão. Embora esta corrente, originalmente praticada pelos nativos da ilha, tenha sofrido gigantescas influências budistas, continua a ter os seus próprios espaços e rituais. Daqui, seguirás para o Shinjuku Gyoen (¥500). Numa cidade que alberga alguns dos parques mais bonitos e bem mantidos que existem, este pode muito bem ser a joia da coroa, com destaque para o confronto de estilos entre o jardim japonês e os jardins de estilo francês e inglês. Para além disso, na época das cerejeiras em flor, este é um dos melhores locais para apreciar os tons de rosa que enchem as cidades um pouco por todo o Japão.

Já com o dia a caminhar para o final, não há melhor sítio em Tóquio para estar ao cair da noite que o distrito de Shinjuku. Se encheste a imaginação das imagens estereotipadas das luzes brilhantes e das multidões de Tóquio, é em Shinjuku que vais concretizar esse ideal. Mais do que andar a saltar entre atracções, este é um local para se explorar sem nenhum objectivo concreto, deixando-te levar pelas massas de gente que atravessam as vibrantes ruas do quarteirão. No fundo, esta é a resposta nipónica à loucura americana da Times Square. Para te imiscuíres na vida local, recomendamos que visites a Golden Kai, uma rua famosa pela absurda concentração de bares, e a pitoresca Omoide Yokocho, a viela que ficou conhecida pelo pouco apelativo apelido de “Piss Alley”. De resto, este é um dos melhores locais para experimentares um ou dois petiscos numa izakaya, as tasquinhas típicas japonesas onde os trabalhadores vão beber e desanuviar depois de uma longuíssima jornada de trabalho. Pelo meio, e até para poderes apreciar as dimensões dantescas de Tóquio – a cidade mais populosa do mundo (por área metropolitana) – não deixes de subir ao topo do Tokyo Metropolitan Government Building. Apesar de existirem vários miradouros em Tóquio, alguns inclusive a uma altura superior, este é o único cujo acesso é gratuito. Para além disso, em dias de céu limpo, podes até conseguir ver o pico do Monte Fuji a espreitar à distância. Se este é um factor diferencial para ti, podes sempre trocar a ordem do dia, começando pelo miradouro e por Shinjuku, e terminando a assistir à famosa travessia de Shibuya à noite, quando as multidões são ainda maiores.

Para sugestões de hotéis para a estadia em Tóquioclica aqui.

Resumo do 1º dia:

  • Shibuya Scramble Crossing
  • Shibuya Sky OU MAGNET by Shibuya 109 OU Shibuya Mark City OU Starburcks de Shibuya
  • Harajuku
    • Rua Takeshita
    • Avenida Omotesando
  • Parque Yoyogi
  • Santuário Meiji
  • Shinjuku Gyoen
  • Shinjuku
    • Tokyo Metropolitan Government Building
    • Omoide Yokocho
    • Golden Kai

Onde comer no Japão – Restaurantes baratos em Shibuya e Shinjuku

Roteiro de 16 dias no Japão: Dia 2 – Tóquio: Ginza, Chiyoda, Akihabara e Ueno

Dando início ao segundo dia na gigantesca metrópole, irás levantar-te bem cedo e explorar outros distritos de Tóquio, começando no famoso Mercado de Peixe de Tsukiji. Outrora o palco do icónico leilão de atum matinal, ao qual muitos visitantes faziam questão de madrugar e assistir, resta agora apenas o mercado exterior, onde podes encontrar dezenas e dezenas de banquinhas de rua a vender todo o tipo de iguarias (obviamente mais viradas para peixe e marisco). Aqui, é vendido algum do melhor sushi e fish bowls (kaisen donburi) de todo o Japão, embora os preços estejam consideravelmente acima da média. De qualquer das formas, um excelente lugar para um passeio e para provar uma ou duas coisinhas novas. Depois de visto o mercado, segue-se a passagem obrigatória pelo distrito de Ginza, um dos mais caros e exclusivos de toda a Tóquio – um lugar para ver e ser visto! Apesar de não haver propriamente um grande role de atracções em Ginza, vale sempre a pena percorrer a Chuo Dori – a avenida central – e parar no Teatro Kabukiza. Palco de algumas das mais reconhecidas peças de Kabuki, um estilo de teatro/arte performativa tradicional japonesa, estas exibições musicais podem durar mais de 4 horas, e são uma verdadeira bizarria no que toca a indumentárias e cores. Se é certo que a acção é difícil de acompanhar para quem não fala japonês, o teatro disponibiliza “single act tickets” por ¥1000 para quem queira apenas experimentar. Estes bilhetes dão-te acesso a um único acto da peça (cerca de 60 minutos) e são acompanhados de materiais que te ajudarão a perceber a narrativa.

No extremo ocidental de Ginza, encontrarás por fim os Jardins do Palácio Imperial de Tóquio. Embora o palácio em si, residência oficial da família imperial do Japão, apenas abra ao público durante um par de datas festivas por ano, vale ainda assim a pena passear pelos jardins e apreciar a arquitectura do palácio ao longe. De resto, e mesmo que agendes uma visita guiada que te permita entrar na ilhota onde o palácio está situado, os interiores estão sempre off-limits. Uns quantos quilómetros mais a norte (podes caminhar ou apanhar a Linha Yamanote da JR), e entrarás oficialmente no distrito de Akihabara, o centro da cultura nerd e geek de Tóquio, e um verdadeiro mundo à parte da ordem e recato da sociedade Japonesa. Aqui, vale tudo! Falamos de dezenas e dezenas de prédios inteiros, totalmente ocupados por lojas de mangá e de videojogos (com autênticos tesourinhos do século passado), sex shops, salões de slots e de pachinko, e todo o tipo de café temático incomum de que te possas lembrar, dos inofensivos cafés onde podes partilhar o espaço com corujas ou capivaras, passando pelos mais sugestivos maid cafés (onde as garçonetes se vestem de empregadas francesas…), até aos totalmente descontrolados estabelecimentos com temáticas de BDSM ou com robots dançantes. Definitivamente, um lado diferente de Tóquio!

Com a barriga a dar horas, vais fazer a paragem de almoço no Ameyoko Shopping District, um dos maiores centros de comida de rua da capital nipónica, antes de seguires para o vizinho Parque Ueno. Tal como o Shinjuku Gyoen, também este parque ganha um encanto diferente durante a época da sakura (cerejeiras em flor), mas mesmo que o visites em época baixa, vale a pena explorar o seu vasto espaço e passar no Santuário Ueno Toshogu (¥500) e no Museu Nacional de Tóquio (¥1000), um complexo de seis edifícios que albergam a maior colecção de artefactos arqueológicos e culturais do país. Finalmente, irás encerrar este cansativo (mas compensador) dia com uma visita ao Templo Senso-ji, o local de culto Budista mais antigo e impressionante de Tóquio. Para além do edifício principal do templo, do Portão Kiminarimon e da Pagoda de Cinco Pisos, o local é também famoso pela Rua Nakamise, repleta de lojinhas.

Resumo do 2º dia:

  • Mercado de Peixe de Tsukiji
  • Ginza
    • Chuo Dori
    • Teatro Kabuki-za
  • Jardins do Palácio Imperial de Tóquio
  • Akihabara
  • Ameyoko Shopping District
  • Parque Ueno
    • Santuário Ueno Toshogu
    • Museu Nacional de Tóquio
  • Templo Senso-ji
  • Rua Nakamise

Onde comer no Japão – Restaurantes baratos em Ginza, Ueno Park e Asakusa

Roteiro de 16 dias no Japão: Dia 3 – Tóquio: Dia em Kamakura / Noite em Roppongi

Agora que estão vistas (dentro dos possíveis) as maiores atracções e áreas turísticas de Tóquio, é tempo de dedicares uns quantos dias a explorar as regiões vizinhas, fazendo algumas day trips com epicentro na capital Japonesa. De resto, a primeira dessas excursões é também a mais fácil, levando-te a conhecer a antiga capital histórica de Kamakura. A cidade fica situada a apenas 60 minutos de comboio de Tóquio, sendo que podes apanhar vários serviços locais directos (através da linha Shonan-Shinjuku da JR) por hora a partir de Shinjuku, Shibuya ou da Tokyo Station. O bilhete custa ¥940, ida. Convém ainda mencionar, até por uma questão de optimização de tempo, que Kamakura também tem a sua própria rede de comboio (Enoshima Electric Railways) e autocarros. Assim, se quiseres poupar as pernas e algumas dezenas de minutos, recomendamos que faças a viagem ida-e-volta (5 minutos para cada lado, ¥400 ida-e-volta) entre a Kamakura Station e a estação Hase, a mais próxima dos dois primeiros templos deste roteiro.

Quanto a Kamakura, conhecida pela “Pequena Quioto”, sofreu um gigantesco terramoto em 1923 que destruiu praticamente todas as áreas históricas. No entanto, o que restou foi uma série absolutamente fenomenal de templos, que cenicamente adornam a paisagem entre as colinas e o mar até aos dias de hoje. No total, são cerca de 80 os templos e santuários que existem na pequena cidade, pelo que terás que ser altamente selectivo se quiseres regressar a Tóquio a tempo das actividades recomendadas para o final da tarde. Posto isto, recomendamos que comeces pela visita obrigatória ao Templo Hasedera (¥400), conhecido pelos seus jardins imaculados, pelo terraço com vista sobre o mar e pelo belíssimo edifício principal, que alberga uma impressionante estátua em madeira da deusa Kannon com mais de 9 metros de altura! Nas proximidades deste templo, podes ainda encontrar o Grande Buda de Kamakura. Situado no interior do Templo Kōtoku-in (¥300), esta famosa estátua de bronze é provavelmente o maior símbolo de Kamakura, sendo que por uns singelos ¥50 extra podes até ver o seu pequeno interior. Quando estiveres pronto a regressar à estação principal (conforme mencionado no parágrafo anterior), vais percorrer a Rua Komachi e visitar o Santuário Tsurugaoka Hachimangu, o local de culto Xintoísta mais importante da cidade. Antes de apanhares o comboio de regresso a Tóquio, recomendamos ainda que faças um último esforço e passes no Templo Hokokuji. Embora o templo em si não seja nada de especial, as suas traseiras escondem um dos jardins privados (¥400) mais bonitos do Japão, caracterizado por um pequeno aglomerado de bamboos (e um excelente local para tirar fotografias).

Já de volta a Tóquio, o final da tarde reserva-te uma visita ao teamLab Borderless (¥3800), uma das melhores experiências de arte digital do mundo. Situado no interior do Museu de Arte Digital Mori, parte do complexo de Azabudai Hills, esta exibição é um verdadeiro cocktail de cor, sons, hologramas e reflexos, e uma das coisas mais impressionantes a agraciar feeds de Instagram por esse mundo fora. De resto, essa é a verdadeira dicotomia a analisar. Será este local verdadeiramente “arte”? Ou será apenas uma excelente estratégia de marketing que dá fotografias e vídeos altamente estéticos? Como em qualquer instalação artística, deixaremos que sejas tu a decidir. Tem em atenção que a compra de bilhete online é obrigatória e deve ser feita com alguma antecedência, sendo que terás que especificar a data e um intervalo horário de 30 minutos para a tua chegada. Desde que entres nesse intervalo, contudo, poderás permanecer no museu o tempo que quiseres. Já com o cair da noite, e uma vez que estarás nas redondezas, podes desfrutar de outra vista panorâmica de Tóquio com a subida à famosa Tokyo Tower (¥1500 para o Main Deck a 150 metros; ¥3300 para o Top Deck a 250 metros), o anterior maior edifício da cidade antes da inauguração da Tokyo Skytree, ou, para uma vista que inclua a própria da Tokyo Tower, subir ao miradouro do Tokyo City View (¥1800 a ¥2200, consoante o dia da visita e a modalidade da compra).

Resumo do 3º dia:

  • Kamakura
    • Templo Hasedera
    • Grande Buda de Kamakura
    • Rua Komachi
    • Santuário Tsurugaoka Hachimangu
    • Templo Hokokuji
  • teamLab Borderless
  • Tokyo Tower OU Tokyo City View

Onde comer no Japão – Restaurantes baratos em Kamakura e Roppongi

Roteiro de 16 dias no Japão: Dia 4 – Day Trip ao Monte Fuji

Imenso, portentoso, impressionante. Haverá lá imagem mais clássica do Japão que o pico coberto de neve do Monte Fuji? Pois bem, hoje é dia de o testemunhares em primeira mão! Embora existam várias localidades a partir das quais podes apreciar o vulcão cónico, a grande maioria dos visitantes tende a focar-se em duas regiões específicas: Hakone e os Fuji Five Lakes. No nosso caso, iremos recomendar uma visita à segunda, mais precisamente ao Lago Kawaguchi. Para viajares entre Tóquio e a Estação de Kawaguchi, podes recorrer aos comboios da JR, mais especificamente ao serviço Ltd. Exp. Fuji Excursion, com partida de Shinjuku. Esta linha liga a capital ao Monte Fuji em pouco mais de 90 minutos, com o bilhete a custar ¥4130/ida. Para uma alternativa mais barata, podes recorrer aos autocarros da JR Kanto (mais informações sobre consulta de horários e compra no nosso guia geral do Japão), que completam o mesmo trajecto em cerca de 2 horas, mas com bilhetes a ¥2050/ida. Ainda nas imediações do lago, a maioria das atracções fica situada a uma distância considerável, pelo que recorrer aos autocarros e comboios locais (Fujikyu Railways) é inevitável.

Posto isto, o primeiro item da ordem de trabalhos passa por visitar o Oishi Park, situado na margem norte do Lago Kawaguchi. De resto, este é conhecido por ser o melhor local em toda a margem do lago para apreciar a beleza icónica do Monte Fuji. Para lá chegares, irás apanhar a linha vermelha do sistema local de autocarros, que parte da paragem 1 do minúsculo terminal montado bem em frente à estação de comboios. Podes utilizar o teu Welcome SUICA ou o teu PASMO Passport para pagar a viagem (¥570, 30 minutos). Depois de tirares as fotos da praxe, irás entrar no mesmo autocarro, desta feita no sentido contrário, e sair na paragem Yuransenropulei-iriguchi (¥470, 15 minutos), situada junto à entrada do Mount Fuji Ropeway (¥1000, ida-e-volta). Este teleférico panorâmico irá levar-te numa curta viagem até ao topo do Parque Kawaguchiko Tenjozan, onde encontrarás um terraço panorâmico com vistas absolutamente fabulosas. À direita, o sumptuoso Lago Kawaguchi; à esquerda, o majestoso Fuji – melhor é impossível!

De volta ao rés-do-chão, podes caminhar cerca de 15 minutos até à estação de comboios, onde podes enfim apanhar a linha da Fujikyu Railways e sair em Shimoyoshida (¥310). É a partir desta paragem que iniciarás a breve mas cansativa subida de 400 degraus até à emblemática Chureito Pagoda, parte do Santuário Arakura Sengen, e um dos locais mais conhecidos da região. Curiosamente, a pagoda em si até nem é grande coisa, mas a forma como a sua silhueta fotografa, sempre com o Monte Fuji em plano de fundo, é nada menos que sublime. Já com a memória da câmara a rebentar pelas costuras, é então hora de iniciar o descenso e o regresso a Tóquio. Pelo caminho, podes sempre fazer um curto desvio e passar na desconhecida Rua Shimoyoshida Honcho, outro local de eleição para fotografar o pico do Fuji. Para voltares a Tóquio, terás então que apanhar novamente o comboio local até Kawaguchiko (mais ¥310) e lá apanhar o autocarro ou comboio até à capital. Caso tenhas mais tempo em mãos, e dependendo dos teus gostos, podes ainda visitar o parque de diversões Fuji-Q Highland, relaxar nas águas termais do Fujiyama Onsen, ou fazer um passeio cénico pelo Lago Kawaguchi a bordo do Barco Appare. No entanto, se conseguires fazer aquilo que propusemos inicialmente, já será um dia ganho!

Resumo do 4º dia:

  • Lago Kawaguchi / Kawaguchiko
  • Oishi Park
  • Mount Fuji Ropeway
  • Chureito Pagoda
  • Rua Shimoyoshida Honcho

Onde comer no Japão – Restaurantes baratos em Kawaguchiko

Roteiro de 16 dias no Japão: Dia 5 – Day Trip a Nikko

Para a terceira e última day trip a partir de Tóquio, deixaremos a grande cidade para trás rumo ao Parque Nacional de Nikko, um dos destinos de natureza favoritos entre os residentes da capital nipónica. Antes disso, poderás utilizar um dos muitos cacifos presentes na estação de Asakusa (¥300, ¥500 ou ¥700, dependendo do tamanho) para deixares a tua bagagem, uma vez que pernoitarás numa cidade diferente. Uma vez que não existem autocarros para Nikko, estarás dependente dos serviços de comboios, divididos entre a JR e a Tobu Railways. No entanto, iremos recomendar o uso da segunda, uma vez que a Tobu oferece o Nikko Pass World Heritage Area. Para além da tarifa base (aplicável a comboios locais) este passe inclui ainda a utilização de autocarros dentro de uma área designada de Nikko, custando ¥2120. No entanto, os custos não ficarão por aqui. Afinal, chegar a Nikko recorrendo unicamente a comboios locais levaria umas boas 4 horas e uns 5 transbordos, tornando a day trip impossível. Assim sendo, para além do passe, será necessário pagares a limited express fee (uma espécie de reserva de assento obrigatória em comboios rápidos) para um dos comboios Limited Express da Tobu, que ligam os dois pontos em apenas 2 horas. No caso da viagem entre Tóquio e Nikko, essa taxa será de ¥3300 ida-e-volta, levando o custo total de deslocações nesta day trip para os ¥5420. Podes esperar e comprar o teu passe no próprio dia da viagem no Tobu Tourism Information Center de Asakusa, ou podes fazê-lo online aqui, embora depois tenhas que o levantar em mãos no mesmo local. Por outro lado, a reserva no comboio limited express deve ser obrigatoriamente tratada com pelo menos alguns dias de antecedência. Podes fazê-lo através do sistema de reservas da Tobu (Departing station: “Asakusa”; Arriving station: “Tobu-Nikko”), ou podes passar na estação de Asakusa uns dias antes e comprar em pessoa.

Agora que já esclarecemos a complicada parte logística, vamos então ao destino propriamente dito! Lar de cascatas deslumbrantes e trilhos fabulosos, Nikko é também conhecida pelos seus muitos templos e santuários, designados Património da Humanidade pela UNESCO. Desses, nenhum se destaca tanto quanto o monumental Santuário Nikko Toshogu (¥1600), possivelmente o melhor de todo o Japão. Local sagrado onde está sepultado Tokugawa Ieyasu, o governante que deu início ao período Edo e considerado um dos grandes unificadores do Japão, este santuário rompe com a tradicional sobriedade dos locais de culto nipónicos. Aqui, a humildade e o recato ficaram à porta, dando lugar a um verdadeiro festival de ouro, cornucópias e figuras coloridas. Para além da arquitectura inigualável, o local é também conhecido por manter características do Budismo e do Xintoísmo (extremamente incomum no Japão) e por ter a primeira representação de sempre dos “Three Wise Monkeys”, as famosas figurinhas de três macacos que cobrem os ouvidos (hear no evil), a boca (speak no evil) e os olhos (see no evil). Ainda na mesma colina, podes também encontrar os outros dois templos emblemáticos de Nikko: o Santuário Futarasan (¥200) e o Templo Rinnoji (¥400). No entanto, depois de visitares o Toshogu, todos os restantes te vão parecer básicos! Quando desceres a colina, podes sempre passar na Ponte Shinkyo (¥500), uma das mais clássicas do país, antes de regressares à estação. Já em Asakusa, e depois de recolheres a tua bagagem, espera-te uma viagem até Matsumoto, onde passarás a noite. Aqui, podes optar por um comboio limited express directo desde Shinjuku (2h45; ¥6620) ou por um autocarro desde o terminal rodoviário da mesma estação (3h30; ¥3900).

Chegado a Matsumoto, e embora em circunstâncias normais não destaquemos hotéis nos roteiros (fazemo-lo na devida secção dos guias de viagem), reservamo-nos no direito de abrir uma excepção para o Japão, uma vez que ficar hospedado num ryokan é uma das muitas experiências imperdíveis em solo nipónico. Posto isto, não podemos deixar de recomendar o alojamento no Hotel Shoho Matsumoto. Para além de dormires num quarto tradicional japonês, com portas de correr, decorações típicas, mesas/cadeiras rasas e chão em tatami (dormindo em futons no chão ao invés de camas), poderás ainda experienciar os famosos banhos termais japoneses – os onsen – e provar uma Kaiseki Meal, uma refeição japonesa de vários pratos, habitualmente servida a convidados nos ryokans. Tudo isto enquanto percorres as diferentes áreas do hotel embrulhado numa yukata, uma indumentária típica do país. Para além disso, a tarifa deverá ainda incluir um pequeno-almoço buffet tradicional japonês.

Resumo do 5º dia:

  • Santuário Nikko Toshogu
  • Santuário Futarasan
  • Templo Rinnoji
  • Ponte Shinkyo
  • Experiência de Ryokan no Hotel Shoho Matsumoto

Onde comer no Japão – Restaurantes baratos em Nikko

Roteiro de 16 dias no Japão: Dia 6 – Castelo de Matsumoto e os Macacos da Neve de Jigokudani

Com a subida a Matsumoto, estarás mais próximo dos Alpes Japoneses, a região nipónica que se segue. Apesar da pequena cidade não ter muito para oferecer, tem a particularidade de ficar a meio caminho entre Takayama, a próxima paragem, e Nagano, cujas imediações escondem um dos lugares mais peculiares e visitados do Japão: o Jigokudani Monkey Park! Se o nome não te diz grande coisa, então talvez a imagem de macacos brancos de rosto vermelho a banharem-se em piscinas naturais de água quente te reavive a memória. Sim, é este o sítio que tantas vezes viste nas redes sociais! Assim sendo, irás acordar cedo e apanhar um comboio para Nagano. Aqui, poderás optar pelo Ltd. Exp. Shinano (50 minutos; ¥2370) ou pela JR Shinonoi Line (1h15; ¥1170). Chegado à estação de Nagano, irás depois fazer transbordo para o Nagaden Express Bus, que parte da Saída Este (East Exit) do edifício. O autocarro irá demorar 45 minutos até à entrada do parque. Quanto aos bilhetes, podem ser comprados directamente ao motorista ou nas bilheteiras da estação, tendo o custo de ¥1800, ida. Alternativamente, caso os horários não sejam compatíveis, ao invés do autocarro apanharás um comboio da Nagano Dentetsu Line até Yudanaka (45 minutos; ¥1290), e depois um autocarro local (¥310, 10 minutos) até ao parque.

Chegado ao parque, e depois de pagares o valor de admissão de ¥800, poderás enfim assistir às bolinhas de pêlo consolarem-se com um banho quente no meio da natureza. Se visitares entre os meses de Dezembro e April, o cenário coberto de neve torna tudo ainda mais mágico! Por fim, e até para poupares uns troquitos, falta mencionar o Snow Monkey Pass. Para além de incluir as viagens entre Nagano e o parque (independentemente de apanhares o express bus ou o comboio da Dentetsu + autocarro local), o passe conta também com a admissão propriamente dita. Custa ¥4000 e pode ser comprado em pessoa no gabinete da Dentetsu da estação de Nagano, ou online aqui, sendo depois levantado no mesmo local.

De regresso a Matsumoto, e ainda antes do pôr-do-sol, é obrigatório passar no Castelo de Matsumoto (¥700). A cidade pode não ter muito para ver, mas alberga um dos três castelos históricos do Japão que nunca foram destruídos, permitindo-te perceber como as cidades eram construídas em torno destas autênticas fortalezas feudais. Construído como uma torre, podes subir todos os 6 pisos do castelo e desfrutar das vistas sobre o centro, antes de te despedires da cidade.

Resumo do 6º dia:

  • Jigokudani Monkey Park
  • Castelo de Matsumoto

Onde comer no Japão – Restaurantes baratos em Matsumoto

Roteiro de 16 dias no Japão: Dia 7 – Takayama

Mais uma voltinha, mais uma viagem – desta feita até Takayama, no coração dos Alpes Japoneses! Ao contrário das maiores cidades do Japão, Takayama passou incólume pelos raides aéreos da Segunda Guerra Mundial, tendo mantido o seu centro histórico que sobrevive como um dos mais tradicionais e característicos do período Edo. Posto isto, o teu dia começará ainda em Matsumoto, onde deverás apanhar o autocarro das 07h40 da Nohi Bus (¥3500) que te deixará em Takayama pelas 10h20, bem a tempo de aproveitares o dia inteiro. Uma vez que, à partida, não poderás ainda fazer check-in, podes sempre utilizar os cacifos da estação para deixar a tua bagagem, ou, se o alojamento o permitir, pousar as tuas tralhas directamente no hotel. Já mais leve e fresco, é então hora de explorar Takayama, começando pela visita ao Santuário Sakurayama Hachimangu, um dos mais importantes da cidade. Adjacente ao templo, podes ainda visitar o Hall de Exposição dos Andores de Takayama (Takayama Festival Floats Exhibition Hall), onde estão expostos alguns dos andores utilizados semestralmente no Festival de Takayama, considerado um dos mais bonitos e autênticos do Japão.

Daqui, seguirás directamente para o centro histórico para que possas ainda apanhar um vislumbre do Mercado Matinal de Miyagawa, antes de entrares em primeira mão no Quarteirão de Sanmachi, o distrito correspondente à Cidade Velha de Takayama. Aqui, as ruas pedestres são flanqueadas por casas tradicionais japonesas em madeira, outrora pertencentes aos principais mercadores da cidade, que viviam e vendiam na mesma residência. Ainda hoje, muitos dos negócios mantêm as suas portas abertas (embora obviamente adaptados às sensibilidades modernas), sendo que poderás visitar locais onde ainda se fabrica sake à moda antiga, ou se produz miso artesanal que é depois vendido em todo o país. Algumas destas casas mantiveram ainda os seus interiores originais e foram convertidas em museus, como a Casa Kusakabe (¥1000) e a Casa Yoshijima (¥500). Quando tiveres percorrido cada ruela da pitoresca Cidade Velha, estarás então pronto para visitar a Jinya Takayama (¥440), o edifício que servia de base ao governo local durante o período Edo. Apesar de o exterior parecer relativamente pequeno, o complexo é na realidade formado por um sistema bastante extenso de quartos tradicionais em tatami, armazéns e jardins, e um excelente local para apreciar a arquitectura típica em madeira. De seguida, podes passar rapidamente pelo Templo Kokubunji, antes de fechares o dia com um passeio pelo Caminho Pedestre de Higashiyama, um trilho demarcado que te levará a percorrer as ruínas do antigo castelo, passando por vários templos, santuários e cemitérios. Na sua totalidade, o trilho tem cerca de 3.5 km, embora possas sempre interromper o percurso a qualquer altura e regressar ao centro.

NOTA: Embora seja considerada uma das maiores atracções de Takayama, optámos por deixar de fora a Hida Folk Village (¥700), um museu ao ar livre onde é recriada uma aldeia tradicional da Prefeitura de Gifu. O motivo é simples: uma vez que amanhã irás visitar uma verdadeira aldeia tradicional, achámos que o teu tempo seria melhor passado a explorar outros pontos da cidade.

Para sugestões de hotéis para a estadia em Takayamaclica aqui.

Resumo do 7º dia:

  • Santuário Sakurayama Hachimangu
  • Hall de Exposição dos Andores de Takayama
  • Mercado Matinal de Miyagawa
  • Quarteirão de Sanmachi (Cidade Velha de Takayama)
  • Casa Kusakabe OU Casa Yoshijima
  • Jinya Takayama
  • Templo Kokubunji
  • Caminho Pedestre de Higashiyama
  • Opcional: Hida Folk Village

Onde comer no Japão – Restaurantes baratos em Takayama

Roteiro de 16 dias no Japão: Dia 8 – Shirakawa-go

Depois de visitares Takayama, vais então mudar-te de malas e bagagens para Kanazawa, mas não sem antes fazeres a paragem tradicional em Shirakawa-go. Situada a meio caminho entre os dois pontos, esta aldeia tradicional é uma das mais bem mantidas em todo o Japão, tendo recebido, a par de Gokayama, a distinção de Património da Humanidade pela UNESCO. Famosa pela sua localização cénica e pelas suas casas com telhados de colmo, Shirakawa-go é um dos destinos mais populares do Japão, logo a seguir às clássicas paradas de Tóquio, Quioto, Osaka e Hiroshima. Uma vez mais, a ligação é feita com recurso aos autocarros da Nohi Bus, já que os Alpes Japoneses são uma das poucas regiões nipónicas onde viajar de comboio acaba por ser mais moroso (e caro) que por via rodoviária, devido ao número desnecessário de desvios. Existem várias ligações diárias entre Takayama e Shirakawa-go, com os bilhetes a custarem ¥2600 para a viagem de 50 minutos. Quando chegares à aldeia (podes deixar a bagagem nos cacifos por ¥500 ou ¥1000), e até para teres uma melhor perspectiva do que te espera, recomendamos que subas imediatamente ao Observatório de Tenshukaku, um deck montado no local onde outrora repousava o antigo castelo. Como seria de esperar, as vistas são absolutamente fenomenais, quer apanhes a aldeia coberta de neve, quer a paisagem esteja coberta de natureza verdejante.

De regresso às ruas da aldeia, irás então deambular sem rumo e percorrer as vias que atravessam as residências típicas de Shirakawa-go. Estas casinhas altamente fotogénicas são apelidadas de gassho-houses, devido ao formato dos seus telhados de colmo que fazem lembrar a posição Budista de duas mãos a rezar (“gassho” é a palavra japonesa para o acto de colocar as duas palmas das mãos juntas). Aqui, podes aproveitar para visitar o interior de uma destas construções, como é o exemplo da aclamada Casa Wada (¥400), a maior da aldeia, pertencente à família que governava o local. Um pouco mais à frente, podes ainda visitar o Templo Myozenji (¥300), o principal local de culto Budista da aldeia, também situado no interior de uma casa tradicional; e ainda o Santuário Hachiman, a sua congénere Xintoísta. Quando atravessares o Rio Sho através da intrépida Ponte Suspensa Ogimachi, podes finalmente dar a aventura por terminada no Museu Gasshozukuri Minkaen (¥600). À semelhança da Hida Folk Village que escolhemos não incluir no dia anterior, este é também um museu ao ar livre composto por 25 estruturas típicas, permitindo-te experienciar a Shirakawa-go de gerações passadas. Depois da visita ao espaço, podes então regressar à estação de autocarros para recolher a tua bagagem e embarcar noutro autocarro da Nohi Bus rumo a Kanazawa. Uma vez mais, o bilhete tem o custo de ¥2600, embora a viagem seja ligeiramente mais longa que a da manhã (1h15).

Resumo do 8º dia:

  • Observatório de Tenshukaku
  • Casa Wada
  • Templo Myozenji
  • Santuário Hachiman
  • Ponte Suspensa Ogimachi
  • Museu Gasshozukuri Minkaen

Onde comer no Japão – Restaurantes baratos em Shirakawa-go

Roteiro de 16 dias no Japão: Dia 9 – Kanazawa

Já deu para perceber que, mesmo com uns generosos 16 dias no Japão, o ritmo nunca desacelera no País do Sol Nascente, pelo que tentaremos fazer os possíveis para visitar o melhor de Kanazawa no único dia que lhe poderemos dedicar. Uma tarefa exigente, ou não tivesse este sido o poiso do segundo clã mais poderoso e influente do período Edo, bem como a segunda maior cidade japonesa (depois de Quioto) a escapar à destruição da WWII. Curiosamente, a cidade até nem tem um centro histórico ou Cidade Velha claramente demarcado, exibindo ao invés uma série de distritos antigos associados a uma determinada actividade ou população. Entre os melhores exemplos constam os Distritos das Gueixas, uma série de três quarteirões onde as icónicas serventes costumavam servir chá e entreter os convidados das classes mais abastadas, com destaque para o Quarteirão de Higashi Chaya. Tendo mantido a sua traçada clássica, este distrito é extremamente fotogénico, e é o local onde, dada a sua história, se concentram algumas das melhores casas de chá da cidade. Aliás, podes até aproveitar e visitar locais como a Ochaya Shima Teahouse (¥500) convertida num museu que mostra como funcionava uma casa de chá nos séculos XVIII e XIX, ou a Kaikaro Teahouse, uma instituição que, até aos dias de hoje, continua a organizar eventos de artes performativas protagonizados por verdadeiras gueixas. É uma actividade cara (a partir de ¥11.000), mas não há outro lugar no mundo onde esta tradição se mantenha de uma forma tão crua. Se atravessares a ponte para a margem oposta do Rio Asano, poderás ainda fazer uma visitinha rápida ao Quarteirão de Kazuemachi, outro distrito de gueixas, bastante mais tranquilo (embora não tão impressionante) que o anterior.

Segue-se uma visita ao Mercado Omicho, onde podes petiscar alguma coisa ou até mesmo fazer um almoço antecipado, antes de seguires caminho rumo ao Parque do Castelo de Kanazawa. Totalmente dizimado durante um incêndio em 1881, só agora o castelo está a ser cuidadosamente reconstruído, com algumas das áreas já abertas a visitantes. Ainda assim, e embora falte um longo caminho a percorrer, o parque que rodeia o castelo é mais que merecedor de uma visita. Aliás, este parque só não é o principal espaço verde de Kanazawa, porque a escassos metros de distância podes encontrar o Jardim Kenrokuen (¥320), para muitos o mais bonito de todo o Japão. Não é exagero – este jardim foi construído pelos antigos governantes da cidade de acordo com os 6 princípios chineses que compõem o jardim perfeito. Aliás, o seu nome, “Kenrokuen”, pode ser traduzido como “o Jardim das 6 Sublimidades”. Depois de visitado o famoso local, irás aproximar-te da margem do Rio Sai (o outro rio que atravessa Kanazawa) e explorar o Quarteirão de Nagamachi, conhecido como o Distrito Samurai. Neste caso, a sua designação é literal, uma vez que esta era a zona da cidade onde os samurais que serviam o clã Maeda residiam. Embora não tão bem mantido quanto as zonas das gueixas, algumas ruas mantêm a sua traçada clássica, especialmente aquelas com maior concentração de casas samurai bem preservadas. Dessas, sugerimos um tour pela Casa Nomura (¥550), agora convertida num museu dedicado a retratar a vida dos lendários guerreiros que habitavam o Japão feudal. Por fim, e já na outra margem, vais explorar o Quarteirão de Nishi Chaya, o terceiro e último distrito das gueixas, antes de acabares o périplo no peculiar Templo Myouryu-ji (¥1200), conhecido como o Templo dos Ninjas. Apesar de, originalmente, ser um templo como outro qualquer, o clã Maeda converteu-o num verdadeiro forte militar e de espionagem, tendo em vista a preparação contra qualquer ataque forasteiro. Em resultado, foram criadas passagens secretas, túneis, corredores escondidos e torres de vigia, convertendo-o num templo verdadeiramente único em todo o Japão.

Assim que tiveres visto todos os locais de culto de Kanazawa, é hora de seguires para Quioto, onde passarás a noite. Hoje, recomendamos que recorras ao comboio, utilizando o serviço Ltd. Exp. Thunderbird da JR que te deixará no destino no espaço de 2h30. Os bilhetes custam ¥6500. Quanto ao autocarro, e embora seja bastante mais em conta (4h30; ¥3700), não existem partidas de Kanazawa para Quioto no período da tarde, pelo que não será uma opção viável. Se optares por viajar apenas no dia seguinte de autocarro pela manhã (primeira partida às 08h00), pouparás algum dinheiro, mas o teu itinerário de Quioto ficará altamente comprometido.

Resumo do 9º dia:

  • Quarteirão de Higashi Chaya
    • Ochaya Shima Teahouse
    • Kaikaro Teahouse
  • Quarteirão de Kazuemachi
  • Mercado Omicho
  • Parque do Castelo de Kanazawa
  • Jardim Kenrokuen
  • Quarteirão de Nagamachi
    • Casa Nomura
  • Quarteirão de Nishi Chaya
  • Templo Myouryu-ji

Onde comer no Japão – Restaurantes baratos em Kanazawa

Roteiro de 16 dias no Japão: Dia 10 – Quioto: Gion e o Distrito dos Templos

Depois de uma note bem dormida, vais despertar cedo porque hoje aguarda-te um dos itinerários mais clássicos do Japão. Quioto é provavelmente o destino turístico mais consagrado da nação nipónica, por isso há muito para ver e fazer na antiga capital imperial, com destaque para o quarteirão antigo de Gion e para a região de Northern Higashiyama, lar do Distrito dos Templos. Posto isto, o dia vai começar em grande com uma visita a um dos três templos/santuários mais famosos de Quioto: o Templo de Kiyomizu-dera. Embora o acesso aos portões e ao Zuigu-do Hall seja gratuito, se quiseres visitar o Hondo (edifício principal), o Okuno-in Hall ou a pequena Cascata Otowa, aplica-se uma pequena admissão de ¥500. Para além disso, é no recinto pago que ficam os terraços panorâmicos onde é possível fotografar o deck do Hondo e ver a forma como o edifício está suspenso numa inacreditável estrutura de madeira, erguida sem a utilização de qualquer tipo de prego. Em suma, um sítio a não perder! Daqui, seguirás pela Rua Sannenzaka e pela Rua Ninenzaka, indiscutivelmente as mais bonitas da cidade, onde podes ter uma amostra da velha Quioto e tirar fotografias espectaculares da Pagoda Yasaka.

Daqui, irás seguir para norte e visitar o Templo Kodai-ji (¥600). Embora os edifícios não sejam tão impressionantes quanto os dos outros templos de Quioto, o complexo inclui um jardim bastante bonito, com o seu próprio caminho por entre os canaviais de bamboo. No sentido contrário, a tua paragem seguinte – o Templo Kennin-ji (¥800) – não tem os vastos jardins tradicionais dos locais de culto nipónicos, mas apresenta um hall principal espectacular, com dois dragões monumentais a ocupar todo o tecto. Para além disso, uma vez que o templo funcionava como um mosteiro do designado Budismo Zen, é também possível visitar os aposentos onde os monges viviam e levavam a cabo as suas actividades diárias. Depois, é então tempo de entrar oficialmente no Quarteirão de Gion, conhecido historicamente como o Distrito da Gueixas. Ainda hoje, a área serve de lar a inúmeras ochayas (casas de chá) onde as gueixas locais continuam a exercer funções, com uma variada oferta de cerimónias de chá à antiga e espectáculos de variedades com danças e música tradicionais japonesas. Apesar de Gion ser muitas vezes reconhecida como uma espécie de “Cidade Velha” de Quioto, a verdade é que o distrito se encontra relativamente modernizado, especialmente quando comparado com as suas congéneres europeias. Seja como for, existem várias ruas onde podes sentir o ambiente e a estética de um Japão de outros tempos, como a Rua Hanamikoji, o Canal Shirakawa, o Beco Pontocho ou a Rua Isibekouji.

Já depois de almoço, vale ainda a pena visitar o Templo Nanzen-ji. Apesar de o edifício principal do templo (¥400) não trazer nada de novo, o complexo conta ainda com o extraordinário Portão Sanmon, um dos maiores e mais imponentes de Quioto. Por um extra de ¥600 é possível subir ao topo do portão e apreciar as vistas das redondezas. No entanto, o que justifica a visita a este templo é a incomum presença de um aqueduto num dos cantos do recinto, que, construído há mais de 100 anos, ajudava a alimentar um importante canal das redondezas. À medida que a tarde avança, também tu continuarás na tua senda pelos melhores templos de Northern Higashiyama. No entanto, o percurso até à tua última paragem do dia será feito através do pitoresco Caminho dos Filósofos. Com início no quarteirão de Nanzen-ji, o trilho de cerca de 2 quilómetros está repleto de árvores de flor de cerejeira, fazendo deste um dos melhores locais para visitar em Quioto durante a Sakura. Seja como for, prolongando-se através das margens do Canal do Lago Biwa, esta é sempre uma caminhada bastante agradável, mesmo que feita em qualquer outra altura do ano. Chegado ao fim do percurso, irás então dar de caras com o Templo Ginkaku-ji (¥500), famoso por albergar o Silver Pavilion. Mais do que o famoso edifício, o principal atractivo deste templo é o seu fantástico jardim de musgo (soa estranho, mas é mesmo muito estético), que podes percorrer calmamente antes de regressares ao teu alojamento.

Para sugestões de hotéis para a estadia em Quiotoclica aqui.

Resumo do 10º dia:

  • Templo de Kiyomizu-dera
  • Rua Sannenzaka
  • Rua Ninenzaka
  • Pagoda Yasaka
  • Templo Kodai-ji
  • Templo Kennin-ji
  • Quarteirão de Gion
    • Rua Hanamikoji
    • Canal Shirakawa
    • Rua Isibekouji
    • Beco Pontocho
  • Templo Nanzen-ji
  • Caminho do Filósofo
  • Templo Ginkaku-ji

Onde comer no Japão – Restaurantes baratos em Higashiyama

Roteiro de 16 dias no Japão: Dia 11 – Quioto: Fushimi Inari e Day Trip a Nara

Lembras-te de dizermos que, independentemente do tempo que tivesses no país, terias sempre que acelerar o ritmo? Pois, hoje é um excelente exemplo disso mesmo, pois terás um único dia para explorar a vizinha Nara e ainda reservar algumas horas para visitar o mais famoso de todos os templos de Quioto (quiçá, de todo o Japão). Famoso pelos seus inúmeros toris vermelhos, os portões de madeira que acompanham a subida do santuário principal ao topo do Monte Inari, o Santuário Fushimi Inari é um local absolutamente icónico, e, a par do Monte Fuji e do Castelo de Himeji, uma das principais imagens de marca do turismo no País do Sol Nascente. De resto, a subida ao pico do monte pode demorar quase 3 horas (ida-e-volta), um período temporal que não dispomos para este dia. Como tal, sugerimos que vás somente até ao Cruzamento Yotsutsuji, a uma distância de “apenas” 60 a 90 minutos (ida-e-volta) do início do trilho. Daqui, já desfrutarás de uma agradável vista sobre Quioto, tendo tido ainda a oportunidade de explorar alguns altares secundários e de caminhar por entre fileiras infindáveis dos pitorescos portões encarnados. Uma vez que terás um longo dia pela frente e as multidões podem ser verdadeiramente esmagadoras, sugerimos que visites o Fushimi Inari logo ao nascer do dia, uma das raras oportunidades para explorares o trilho em silêncio e ao teu ritmo. Embora não fique propriamente próximo do centro de Quioto, os acessos ao santuário são bastante fáceis, bastando apanhar um comboio da JR Nara Line desde a Estação de Quioto (sair em Inari), ou da Keihan Main Line a partir Gion (sair em Fushimi Inari). Em ambos os casos, o bilhete rondará os ¥250 e basta passar o IC Card.

De resto, a combinação de destinos para este dia resulta porque não precisas de regressar ao centro de Quioto para prosseguir caminho rumo a Nara. Para isso, poderás simplesmente regressar à Estação Inari, entrar novamente na JR Nara Line e seguir até à Estação Nara, com a viagem a durar 1 hora e a custar ¥700. Para além de ter sido a primeira capital permanente do Japão, um período glorioso dos quais restaram alguns dos templos Budistas mais impressionantes do mundo, Nara é famosa devido à sua gigantesca população de veados. Considerados mensageiros de Deus de acordo com as crenças Xintoístas, aos veados nativos de Nara sempre foi permitida a convivência no meio da população, com a espécie local a adaptar-se e a desenvolver o hábito de estar rodeada de seres humanos. Como tal, ao caminhares pelo gigantesco Nara Park, o principal espaço verde da cidade, irás deparar-te com dezenas e dezenas de veados, dando-te a sensação de estares enclausurado numa película da Disney. Em toda a parte, vais ainda encontrar banquinhas de rua a vender bolachas de arroz (¥200 pelo pack), o único snack que os turistas e a população local estão autorizados a dar aos animais. Embora seja possível alimentar os veados, tirar fotografias e até tocar-lhes, tem em atenção que estes continuam a ser animais selvagens, por isso há sempre um certo grau de risco envolvido.

Para além do expansivo parque, outros locais dignos de registo em Nara incluem o espectacular Templo Kofuku-ji (¥700), com destaque para o seu Hall Central e para a Pagoda de Cinco Pisos, e o Jardim Isuien (¥1200). No entanto, o único marco de Nara capaz de rivalizar com a magia dos veados é mesmo o indescritível Templo Todai-ji (¥800), cujo elemento central – o Hall do Grande Buda – é considerado o maior edifício em madeira do mundo. E já que falamos de superlativos, o interior do hall esconde ainda a maior estátua de Buda de todo o Japão, fazendo o exemplar de Kamakura quase corar de vergonha. Este é um daqueles sítios cuja visita é obrigatória, revelando-se um dos edifícios mais impactantes que verás no país. Nas traseiras do Todai-ji, vais ainda encontrar alguns edifícios em madeira que são, na verdade, sub-complexos que fazem parte do templo. Destes, não podes deixar de visitar o Nigatsudo Hall. Finalmente, vais seguir caminho pelo meio dos “bâmbis” do Nara Park, e atravessar uma porção considerável do parque até chegares ao Santuário Kasuga Taisha (¥500), o último templo do dia. Cercado por cerca de 3000 lanternas de pedra, o caminho até à entrada do santuário, flanqueado por essas mesmas lanternas e pelos veados, é uma das visões mais mágicas que o Japão tem para oferecer. No fundo, se pegarmos em meia dúzia das imagens mais comuns do imaginário que a maioria das pessoas tem do Japão e as misturarmos, é provável que saia algo parecido com Nara – e é por isso que este é um destino tão essencial! No caminho de volta à estação para o regresso a Quioto, não deixes de passar no Nakatanidou, a loja de mochis mais famosa de todo o Japão. Se andaste nas redes sociais e te deparaste com os vídeos animados de dois homens aos gritos e a martelar uma massa verde antes de a transformarem em doces, então o mais certo é esse vídeo ter sido filmado aqui. Por isso, podes sempre vir assistir ao breve “espectáculo” e provar um mochi feito à maneira antiga. É certo que a combinação de arroz glutinoso de matcha e recheio doce de feijão vermelho pode não soar a mais apelativa do mundo, mas é sem dúvida a mais Japonesa da história da humanidade!

Resumo do 11º dia:

  • Santuário Fushimi Inari
  • Nara
    • Nara Park
    • Templo Kofuku-ji
    • Jardim Isuien
    • Templo Todai-ji
    • Nigatsudo Hall
    • Santuário Kasuga Taisha
    • Nakatanidou

Onde comer no Japão – Restaurantes baratos em Nara

Roteiro de 16 dias no Japão: Dia 12 – Quioto: O Pavilhão Dourado, Arashiyama e Downtown Kyoto

Para a despedida de Quioto, desta feita ficarás na cidade o dia inteiro e aproveitarás para visitar os distritos e atracções restantes, incluindo a zona moderna da Downtown e o elemento que falta dos três principais templos da cidade. Aliás, comecemos precisamente por aí! Agora que já visitaste Kiyomizu-dera e Fushimi Inari, os “Big Three” ficam completos com a visita ao Templo Kinkaku-ji (¥500). Uma vez que esta zona da cidade não é servida pelo metro ou comboio (Kitano Hakubai-Cho, a estação mais próxima, fica a mais de 20 minutos a pé), o melhor é vires de autocarro, podendo recorrer às linhas 12 (de Gion), 204 (de Northern Higashiyama) ou 205 (de Downtown Kyoto e da Estação de Quioto). Embora seja o templo mais pequeno da colecção, o complexo conta com o edifício mais bonito de toda a cidade, sob a forma do icónico Golden Pavilion. De resto, o seu nome não deve ser levado no sentido figurado, uma vez que a fachada está literalmente revestida a folha de ouro. Sublime! Depois de visitado o templo, vais caminhar cerca de 1.5 km até ao Templo Ryoan-ji (¥600), conhecido por ter um dos “jardins secos” mais famosos do mundo. Neste tipo de jardim, não há lugar a árvores ou plantas, sendo os únicos elementos permitidos as pedras, a areia e a gravilha. O resultado final pode não agradar a todos, mas no caso do Ryoan-ji, o próprio lay-out do jardim tem um significado. Composto por 15 pedras espalhadas num pequeno campo de gravilha, é impossível conseguires ver todos os 15 elementos de uma vez só a partir do deck. Podes fazer as acrobacias que quiseres – impossível! Só se te colocares num patamar elevado, simbolizando a ascensão espiritual do Homem, é que todas as pedras ficam visíveis.

A partir do templo, vais dirigir-te à estação Ryoanji e apanhar a Kitano Line da empresa privada Keifuku Electric Railroad, que te levará à estação Katabiranotsuji. Lá, farás transbordo para a Arashiyama Line (da mesma empresa), cuja estação final será a de Arashiyama. Podes utilizar o teu IC Card para a viagem, que terá o custo total de ¥250. Como já deves ter adivinhado pelo nome, o destino final fica situado nas imediações da Floresta de Bamboo de Arashiyama, outro dos lugares de culto em Quioto. Se, até ao momento, o roteiro já te levou a visitar um ou outro pequeno jardim de bamboo, nada se compara à dimensão desta floresta, com vários trilhos e caminhos flanqueados pelas gigantes plantas. No entanto, prepara-te para uma verdadeira enxurrada de outros turistas a fazer photobombing às tuas fotos, uma vez que este sítio é extremamente popular. Embora o tempo não abunde, se quiseres visitar mais locais em Arashiyama podes ainda passar pelo Templo Tenryu-ji (¥800 pelo templo + jardim; ¥500 pelo Dharma Hall) ou pelo Monkey Park de Iwatayama.

Para regressares ao centro e visitares a Downtown Kyoto, vais novamente apanhar a Arashiyama Line na estação onde saíste e fazer a viagem até ao término, na estação de Shijō-Ōmiya (custo da viagem: ¥250). De lá, podes caminhar pouco mais de 1 km até ao Castelo de Nijo (¥800), a antiga residência oficial do Shogun em Quioto. Apesar do Japão ter mantido a figura do Imperador, o Shogun era quem realmente mandava no país durante o Período Edo, tendo também sido neste castelo que esse regime chegou ao fim, quando o Shogun da época, temendo uma derrota militar, decretou a retoma do poder ao Imperador e o final dessa era nipónica. Uma vez que foi essa restauração que abriu as portas à ocidentalização e à industrialização do Japão, podemos dizer que o país seria bem diferente daquele que hoje conhecemos se essa proclamação – assinada neste castelo – nunca tivesse sido oficializada. História à parte, este é o castelo com os interiores mais bonitos e bem preservados de todo o Japão, valendo bem a pena o preço do bilhete (que inclui ainda o acesso a todos os jardins do complexo). Finalmente, o teu périplo terminará com uma visita ao Palácio Imperial de Quioto, residência oficial da família até 1868. Tem, contudo, em conta que é obrigatório agendares a tua visita com antecedência, à semelhança do que acontece com o palácio de Tóquio. Caso contrário, não podes passar os muros do complexo e ficarás restrito ao Jardim Nacional Kyoto Gyoen, onde o palácio está situado. Depois de dares por terminada a tua jornada de sightseeing, irás procurar algo para picar no sempre animado Mercado Nishiki, antes de um passeio nocturno pelo Distrito de Kawaramachi. Com os seus prédios altos, música nas alturas, multidões constantes e elevada concentração de bares e restaurantes, esta é a zona da baixa de Quioto que te relembrará que, apesar dos seus jardins, templos e quarteirões históricos, esta continua a ser uma cidade de 1.5 milhões de pessoas.

Resumo do 12º dia:

  • Templo Kinkaku-ji (Golden Pavilion)
  • Templo Ryoan-ji
  • Floresta de Bamboo de Arashiyama
    • Templo Tenryu-ji
    • Monkey Park de Iwatayama
  • Castelo de Nijo
  • Palácio Imperial de Quioto
  • Jardim Nacional Kyoto Gyoen
  • Mercado Nishiki
  • Distrito de Kawaramachi

Onde comer no Japão – Restaurantes baratos em Downtown Kyoto

Roteiro de 16 dias no Japão: Dia 13 – Osaka

Partindo de manhã cedo de Quioto, vais completar o curto trajecto de comboio até Osaka, a segunda maior cidade de todo o Japão. De resto, são vários os serviços locais disponíveis, quer da JR quer de outras companhias privadas (como a Keihan Main Line), que te deixarão em Osaka em menos de 60 minutos, e por uma simpática tarifa que rondará os ¥400 a ¥600. Mais uma vez, é só passares o teu IC Card! Por outro lado, se quiseres ir de Shinkansen, a viagem dura apenas 15 minutos, mas é naturalmente muito mais cara (¥1440). Para serviços provenientes de Quioto, as estações de destino serão as de Shin-Osaka, Umeda ou Yodoyabashi. Assim que chegues, recomendamos que deixes a tua bagagem num dos inúmeros cacifos das estações (que custam entre ¥500 e ¥1000) e partas à descoberta da cidade. Osaka está longe do encanto de Quioto ou do caos organizado de Tóquio, mas é uma cidade com um carácter gigantesco. De resto, é um dos poucos sítios no Japão onde podes encontrar lixo no chão, graffiti nas paredes ou peões a atravessar fora das passadeiras e a ignorar sinais vermelhos. Digamos que, Osaka está para o Japão como Nápoles está para Itália, ou Marselha para França. Não é para todos os gostos, mas é bastante divertida.

Posto isto, irás imediatamente saltar na loop line da JR (passa em Umeda) e sair em Osakajokoen, a estação mais próxima do Castelo de Osaka (¥600). Embora o castelo seja uma reconstrução da versão anteriormente destruída (como tantos outros no Japão), não deixa de ser um local agradável. Para além disso, o parque do castelo oferece um recato bem-vindo da confusão da grande cidade. Depois, apanharás a Tanimachi Line (roxa) em Temmabashi, do outro lado do parque, e avançarás 3 estações até Tanimachi 9-chome, ficando a uma ligeira caminhada do Santuário Sumiyoshi. Este templo xintoísta é um dos mais bonitos de Osaka, mas depois de Quioto, já não será fácil seres surpreendido. Aliás, o grande atractivo de Osaka é mesmo outro, ou não fosse esta considerada a capital japonesa da street food. Nas zonas mais centrais, é absolutamente impressionante a concentração de restaurantes, banquinhas de rua e izakayas, e raramente estarás mais de 30 segundos sem veres uma montra ou um menu a oferecer a principais especialidades da cidade (com destaque para os okonomiyakis ou os takoyakis). Para um primeiro gostinho desse lado importante da cultural local, sugerimos um passeio pelo Mercado Kuromon, antes de mergulhares a fundo no overload sensorial que é o Distrito de Dotonbori.

Na verdade, é difícil exprimir por palavras o que se passa em Dotonbori. É um gigantesco aglomerado de prédios altos e modernos, intercalados por arcadas comerciais cobertas, onde cada fachada está adornada com painéis publicitários (como o famosíssimo Glico Running Man), luzes néon e placas de restaurantes e lojas que, nos casos mais extravagantes, quase parecem atracções de feira popular. É contagiante, mesmo que no pior dos sentidos (para alguns). Ainda neste distrito, é obrigatório percorrer a Shinsaibashi-Suji, a principal artéria comercial da cidade. Depois de recolheres a tua bagagem e fazeres o check-in, vais tirar umas horas para descansar até que caia a noite. Assim que o sol se puser e as luzes de Osaka brilharem, vais meter os pés ao caminho e visitar o Harukas 300 (¥2000), o miradouro do prédio mais alto de todo o Japão. Apesar do percurso depender da localização do teu hotel, a paragem mais próxima do gigantesco edifício diz respeito à estação de Tennoji. Conforme esperado, a vista é absolutamente sublime, e dar-te-á uma melhor noção do quão grande Osaka realmente é. Voltando ao rés-do-chão, vale ainda a pena passar pelo Quarteirão de Tsutenkaku. Anteriormente considerado um dos distritos mais feios e perigosos da cidade, as coisas têm mudado desde os anos 2000. Agora, o crime já não é problema, mas Tsutenkaku nunca perdeu aquela aura de degradação, fazendo com este não pareça o Japão que conheceste até aqui. Ainda assim, um excelente sítio para um jantar numa tasca local!

Para sugestões de hotéis para a estadia em Osakaclica aqui.

Resumo do 13º dia:

  • Castelo de Osaka
  • Santuário Sumiyoshi
  • Mercado Kuromon
  • Distrito de Dotonbori (Glico Running Man)
  • Shinsaibashi-Suji
  • Harukas 300
  • Quarteirão de Tsutenkaku

Onde comer no Japão – Restaurantes baratos em Osaka

Roteiro de 16 dias no Japão: Dia 14 – Universal Studios Japan

Depois de explorares Osaka, irás tirar um dia para a visita obrigatória à Universal Studios Japan, o parque temático da famosa produtora cinematográfica Norte-Americana.  Para além da área “geral” do parque, onde podes encontrar as atracções mais emblemáticas e as principais marchas e paradas, a Universal Studios Japan é também extremamente conhecida por duas zonas alternativas: o Wizarding World of Harry Potter, baseado nas aventuras do pequeno feiticeiro; e o Super Nintendo World, inspirado nas sagas da gigante produtora de videojogos nipónica, responsável por clássicos como Super Mario, Legend of Zelda ou Pokémon. Cientes da popularidade da Super Nintendo World, e até por uma questão de gestão de multidões, a organização do parque faz questão de espremer cada potencial vantagem. Posto isto, vamos então aos bilhetes. Disponíveis para compra online através do site oficial da Universal Studios Japan ou dos revendedores autorizados (como a Klook), o preço do Studio Pass (bilhete standard) de 1 dia varia consoante a altura do ano. Em épocas de menor afluência, o preço mais baixo que encontrarás será de ¥8600, podendo subir aos ¥10.400 no pico da procura. No entanto, e ainda que todas as restantes áreas do parque estejam acessíveis, este ingresso simples não te permite a entrada no Super Nintendo World, uma vez que precisarás de um “Area Timed Entry Ticket”. Este complemento irá atribuir-te uma slot horária específica para que possas entrar nesta zona restrita do parque. Para obteres esse “Area Timed Entry Ticket”, tens várias opções à disposição.

Caso queiras arriscar e não gastar mais dinheiro, podes sempre esperar pelo dia da tua visita e solicitar esse suplemento de forma gratuita, quer em pessoa nas cabines de venda, quer através da app oficial da Universal Studios Japan. No entanto, tem em atenção que existe sempre o risco de que não existam vagas disponíveis, pelo que podes muito bem acabar por não conseguir ter acesso ao Super Nintendo World, especialmente durante a época alta. Como tal, podes sempre jogar pelo seguro e garantir o teu acesso com antecedência… mas vai ficar caro! A forma mais económica de o conseguires fazer passa por comprares um Studio Pass que já inclua um Area Timed Entry Ticket para o Nintendo World (a partir de ¥12.500). O problema é que estes bilhetes são limitados e são sempre os primeiros a esgotar. Como alternativa, aquando da compra do teu bilhete, terás que adicionar aquilo a que chamam de “Express Pass”. No fundo, este é um passe especial que te permite reduzir o tempo de espera em algumas das atracções mais populares do resort. Está disponível em várias versões, e todas elas incluem o cobiçado Area Timed Entry Ticket para a Nintendo. O Express Pass mais barato dá-te acesso antecipado a 4 atracções e está disponível a partir de ¥14.800, enquanto que a opção mais dispendiosa reduz o tempo de espera em 7 atracções e custa, no mínimo, ¥19.800. Pormenor importante: este Express Pass NÃO substitui o bilhete regular, o que significa que tens que acrescentar este montante ao preço normal do Studio Pass!

Finalmente, reservamos um parágrafo para os acessos, que dificilmente poderiam ser melhores. Basta entrar na Osaka Loop Line, uma linha ferroviária local gerida pela JR e que passa nas principais estações da cidade. De resto, a linha passa precisamente na estação de Nishi-Kujo, onde podes fazer transbordo para a Yumesaki Line (também da JR) e sair na estação Universal City. Usando a Estação Umeda como ponto de referência, o percurso total demorará menos de 15 minutos, com o custo do bilhete cifrado nos ¥190.

Resumo do 14º dia:

  • Universal Studios Japan

Roteiro de 16 dias no Japão: Dia 15 – Day Trip a Himeji

Para o teu terceiro e último dia em Osaka, espera-te uma day trip até ao majestoso Castelo de Himeji, reconhecido como o mais bonito e bem preservado do Japão. Embora os interiores em madeira sejam bastante despidos, à semelhança do que acontece com a maioria dos castelos do país, a verdade é que o complexo é mesmo muito impressionante, e um dos principais cartões-postais do turismo nipónico. O bilhete de entrada custa ¥1050, e inclui também a entrada no vizinho Jardim Kokoen, um dos parques privados mais bonitos do país, composto por um sistema de vários pequenos jardins, todos com a sua temática, harmoniosamente interligados. Depois de visitado o castelo e o jardim, podes apanhar um dos autocarros locais 43 ou 45, que partem da Estação de Himeji, rumo ao Mount Shosha Ropeway (¥1000 ida-e-volta). Apesar da curta viagem ser bastante cénica, é no topo que te depararás com o verdadeiro motivo da tua visita. Escondido pelo meio da vegetação e tranquilidade do Monte Shosha, o Templo Engyoji é um dos segredos mais bem guardados do Japão, e um dos seus templos xintoístas mais atmosféricos. Considerando o volume bastante grande de “day trippers” que visitam Himeji, não deixa de surpreender como é que este sítio continua a passar relativamente incólume à maioria dos radares turísticos, mesmo depois de ter aparecido no famoso filme “O Último Samurai”, com Tom Cruise. Para voltares à estação, é só desceres novamente no teleférico e apanhares o mesmo autocarro, no sentido oposto.

Quanto aos transportes entre Osaka e Himeji, tens duas linhas distintas a sair da estação Umeda. A primeira, da companhia privada Hanshin, deixar-te-á em Sanyo-Himeji em cerca de 2 horas (um pouco menos) e o bilhete custa ¥1300 ida. Já a linha da incontornável JR é um pouco mais cara – ¥1500 ida – mas também mais rápida, completando o trajecto até à Estação de Himeji em cerca de 90 minutos. Independentemente da tua escolha, podes deixar a tua bagagem em qualquer um dos cacifos de ambas as estações, antes de partires à descoberta de Himeji. No final do dia, deves embarcar num shinkansen rumo a Hiroshima, a tua última paragem por terras nipónicas. O bilhete está cotado a ¥8000 e a viagem é de apenas 60 minutos. Como alternativa, podes recorrer apenas a serviços locais. O custo será muito mais baixo (¥4500), mas o percurso tomará 5 horas (terás que sair a meio da tarde) e obrigar-te-á a fazer 3 transbordos diferentes (em Aioi, Okayama e Itozaki).

Resumo do 15º dia:

  • Castelo de Himeji
  • Jardim Kokoen
  • Mount Shosha Ropeway
  • Templo Engyoji

Onde comer no Japão – Restaurantes baratos em Himeji

Roteiro de 16 dias no Japão: Dia 16 – Hiroshima

E eis que chegámos ao teu último dia em solo nipónico! Tem sido uma aventura memorável, mas ainda há muito ver antes do inevitável regresso a casa. Para as despedidas, reservamos-te uma visita a Hiroshima, a cidade que ficou nos livros de história como a primeira (e uma das duas únicas, a par de Nagasaki) a ser atingida por uma bomba atómica. É uma lembrança sombria de um dos episódios mais negros da Humanidade, mas há também um certo alívio em assistir à forma como a cidade foi reerguida, assemelhando-se hoje a qualquer outra cidade do mundo desenvolvido. No entanto, não há volta a dar – vir a Hiroshima passa inevitavelmente por descobrir mais sobre o bombardeamento – pelo que a visita ao Museu do Memorial da Paz de Hiroshima (¥200) é absolutamente obrigatória. Não te deixes enganar pelo seu nome pomposo e conciliatório. Este é um museu duro e marcante, daqueles que não deixam nada por mostrar ou dizer. Através das fotografias e dos objectos deixados para trás por vítimas e sobreviventes, a instituição pinta a sombria história das mazelas (as imediatas e as que se prolongam no tempo) que ficam quando se decide recorrer a armas nucleares de destruição maciça. Nas imediações do museu, deves também dar um passeio pelo Parque Memorial da Paz de Hiroshima, um gigantesco espaço verde repleto de monumentos de tributo às vítimas do bombardeamento. De resto, é aqui que encontrarás o emblemático Atomic Bomb Dome, o edifício em ruínas que haveria de se tornar o principal símbolo da cidade. Foi precisamente sobre este edifício, a cerca de 600 metros de altura, que a bomba atómica explodiu. Devido à propagação em cogumelo da explosão, o epicentro acaba por ser menos afectado que as áreas circundantes, razão pela qual a estrutura do edifício não desabou (embora todos os ocupantes tenham tido morte imediata). Num raio de 2 km da explosão, ficou tudo totalmente reduzido a escombros, cinzas e entulho. Após alguma deliberação, as autoridades optaram por manter as ruínas do edifício, assumindo-o como uma lembrança do doloroso episódio.

Naturalmente, não sobraram estruturas históricas ou antigas após a explosão, pelo que não há muito mais para fazer no centro da cidade, para além de uma passagem rápida pelo (reconstruído) Castelo de Hiroshima (¥370). Ainda assim, e até para animar o espírito após uma manhã mais deprimente, há um lugar absolutamente mágico nos arredores de Hiroshima que tens mesmo que visitar. Falamos, pois claro, da luxuriante e mística Ilha de Itsukushima, mais conhecida por Miyajima! Existem várias formas de chegares à ilha. A mais fácil, e também a mais cara, passa por apanhares um ferry da SKK directamente do Porto de Hiroshima. Esta viagem tem a duração de 30 minutos e custa ¥2100 ida (embora possas comprar o passe diário por ¥3800 para abranger também o regresso). Podes consultar os horários aqui. Como alternativa, se quiseres poupar uns trocos, então podes apanhar a linha 2 (vermelha) do Tram de Hiroshima na estação situada junto ao Atomic Bomb Dome e sair na paragem final, em Miyajimaguchi. A viagem dura 35 minutos e custa apenas ¥270 ida, com o IC Card a ser aceite. Esta estação fica situada junto ao terminal de balsas, onde apanharás depois um dos inúmeros ferries diários (passam de 15 em 15 minutos) operados pela JR ou pela Miyajima Matsudai Kisen. Independentemente da companhia, a viagem dura cerca de 5 minutos e custa ¥200 ida (custo total de ¥940 vs ¥3800 do ferry rápido da SKK).

Na viagem de ferry para Itsukushima, é impossível não ficar abismado com o cenário. Com as margens verdejantes recortadas pelo leito da baía, este parece o Japão dos desenhos-animados, a anos-luz da modernidade e azáfama das grandes cidades. Após atracares na ilha, recomendamos que percorras a Otomesando Shopping Street, a principal rua de Miyajima, e aproveites para provar algumas das especialidades locais, como as ostras ou os docinhos Momiji Manju (as lojas têm a sua própria fábrica e linha de montagem à vista de todos). Pelo caminho, irás ver uma Pagoda de Cinco Pisos erguer-se por trás das fachadas, marcando assim o teu próximo ponto de paragem. A pagoda faz parte do Senjokaku Hall (¥100) um impressionante santuário em madeira, que nunca chegou a ser completado, com uma agradável vista sobre as redondezas. De regresso às margens, é então tempo de visitar a maior das atracções de Miyajima. Aparentemente repousado num conjunto de plataformas flutuantes em madeira, o fantástico Santuário de Itsukushima (¥300) é um dos mais bonitos de todo o Japão, sendo impossível não ficar impressionado, independentemente dos inúmeros templos que já tenhas visitado no país. Aliás, é precisamente à conta deste local que Itsukushima é muitas vezes tratada por Miyajima, uma palavra que pode ser traduzida como “Ilha dos Santuários”. Para além da sua localização incaracterística e edifícios coloridos, este templo específico é também conhecido pelo seu torii, que parece flutuar sobre o mar em horas de maré alta. A 10 minutos de distância, vale também a pena visitar o misterioso Templo Daisho-in. Para terminar o dia, e a tua aventura, em beleza, resta-te a subida ao Observatório do Monte Misen para uma das panorâmicas mais gloriosas do País do Sol Nascente. Embora seja perfeitamente plausível fazer o percurso a pé em cerca de 60 minutos, podes poupar tempo e esforço e recorrer ao Miyajima Ropeway, o teleférico que te deixará no observatório em apenas 10 minutos, mediante o custo de ¥2000 ida-e-volta.

Depois de desfrutares das vistas, terás que fazer o mesmo percurso de ferry e tram até Hiroshima, onde pernoitarás. Amanhã, terás à tua espera uma viagem de shinkansen até Tóquio, ponto de embarque de volta a casa. Que aventura!

Para sugestões de hotéis para a estadia em Hiroshimaclica aqui.

Resumo do 16º dia:

  • Museu do Memorial da Paz de Hiroshima
  • Parque Memorial da Paz de Hiroshima
  • Atomic Bomb Dome
  • Castelo de Hiroshima
  • Ilha de Itsukushima (Miyajima)
    • Otomesando Shopping Street
    • Senjokaku Hall (e Pagoda de Cinco Pisos)
    • Santuário de Itsukushima
    • Templo Daisho-in
    • Observatório do Monte Misen

Onde comer no Japão – Restaurantes baratos em Hiroshima

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