Uma pequena compilação de atracções turísticas e actividades gratuitas, para ajudar a manter o teu orçamento sob controlo durante a tua próxima escapadinha à capital francesa. Descobre já quais as 10 melhores coisas grátis para fazer em Paris!
Enquanto um dos destinos mais concorridos em todo o mundo, não há volta a dar: Paris consegue, de facto, ser uma cidade muito cara. Um preço a pagar – aqui no termo literal – pela sua extrema popularidade, que faz com que receba anualmente mais de 30 milhões de turistas, ávidos de passear pelas suas ruas calcetadas e admirar as suas fachadas clássicas em tom pastel.
Contudo, ao passo que os restaurantes e cafés, as boutiques de alta-costura e os alojamentos podem drenar rapidamente o teu orçamento, a realidade é que existem montes de atrações turísticas e actividades de lazer com as quais não terás que gastar um único tosto!
De museus a monumentos, passando por catedrais, espaços verdes, centros comerciais e até cemitérios (sim, leste bem: cemitérios!), convidamos-te a conhecer 10 coisas grátis para fazer em Paris.
Sendo a principal atracção e símbolo da cidade (e, arriscaria até dizer, de toda a nação francesa), subir à torre Eiffel não é, obviamente, gratuito. Aliás, esta é oficialmente a atração paga mais visitada em todo o mundo!
Contudo, todas as noites é possível assistir a um mini-espectáculo de luzes com epicentro na obra de Gustave Eiffel. A partir do momento em que o sol se põe e até à 01h00 (Inverno) ou 02h00 (Verão), e sempre que o relógio marcar hora certa, a emblemática torre ganha vida através de milhares de pequenas luzes douradas que brilham e piscam sem parar durante 5 minutos.
Para além disso, sendo este o principal ponto de destaque do horizonte parisiense, podes assistir a esta demonstração desde vários pontos da cidade, da Place du Trocadéro ao Champs de Mars, situados nas imediações, até localizações um pouco mais longínquas e atmosféricas, como a Ponte Alexandre III ou a Place de la Concorde. E o que têm estes pontos em comum para além das fabulosas vistas? Yep, a todos o acesso é totalmente gratuito!
Por mais estranho e mórbido que possa parecer, este famoso cemitério é mesmo uma das melhores atracções gratuitas que podes visitar em Paris. Aliás, no que toca a sítios sombrios e relacionados com a morte, este cemitério não é sequer a actividade sinistra mais popular da cidade, cabendo esse nada lisonjeiro título às Catacumbas de Paris.
Na realidade, o Cemitério de Père Lachaise é um local bastante bonito, com as suas tumbas monumentais e vários memoriais espalhados por este que é o maior cemitério da capital francesa. Se não acreditas, é só olhar para as evidências: com mais de 3.5 milhões de visitantes anuais, esta é a necrópole mais visitada do mundo!
Para além da beleza incomum para um espaço desta natureza, ao apelo do cemitério certamente não será alheio o facto de servir de último lugar de descanso a alguns dos grandes nomes da cultura francesa, e até mundial, como Frédéric Chopin, Édith Piaf, Marcel Proust, Oscar Wilde ou Jim Morrison.
Em condições normais, o espaço que teríamos neste artigo para mencionar um local de culto gratuito a não perder em Paris poderia apenas ser ocupado por uma (e uma só) igreja: a icónica Catedral de Notre Dome. No entanto, tendo em conta que esta estará encerrada a visitantes até meados de 2024, depois do terrível incêndio sofrido em 2020, ganha ainda maior destaque a Basílica do Sacré-Coeur.
Aliás, na opinião deste que vos escreve, a Basílica é até um edifício bem mais charmoso que o da Catedral, não só por causa da sua pedra branca que reflecte toda e qualquer luz que nela incida, mas também muito por culpa da envolvente.
Situada no apaixonante bairro de Montmartre (ao qual dedicaremos umas linhas mais à frente), a Basílica foi propositadamente construída no topo de um promontório, ao qual tens acesso através de um funicular (pago) ou de uma escadaria (gratuito). Chegado/a ao topo, terás acesso a uma das vistas mais belas de toda a Paris.
Uma das avenidas mais célebres do mundo, a Avenue dos Champs-Elysées é uma importantíssima artéria comercial que liga o Arco do Triunfo à Praça da Concórdia (Place de la Concorde). Embora comprar o que quer que seja por estas bandas não pudesse estar mais longe da premissa deste artigo – e seja até fortemente desaconselhado – a realidade é que passear por esta famosa via e admirar a arquitectura envolvente não custa um único cêntimo.
E não faltam boas amostras de sítios próximos a ver, ou rever! Para além dos dois exemplos já mencionados, deves também visitar os Jardins dos Campos Elísios, o Grand Palais e o Petit Palais, a Ponte Alexandre III, o Jardin de Tuilleries, o Obelisco de Luxor ou o Palácio dos Elísios; todos eles situado ao longo ou nas proximidades da icónica avenida.
Todos os anos, nas celebrações do Dia Nacional de França, que comemora a 14 de Julho a data da tomada da Bastilha durante a Revolução Francesa, os Champs-Elysées são ainda palco da maior parada/marcha militar em toda a Europa!
Pese embora existam imensos espaços verdes em Paris, arrisco dizer que nenhum outro é tão concorrido entre turistas quanto o Jardin du Luxembourg. Outrora a residência oficial da viúva do Rei Henrique IV, a atração principal do parque – o Palácio do Luxemburgo – é hoje ocupado pelo Senado Francês. No entanto, para além da sua função imperial e política, estes conhecidos jardins já chegaram também a servir de prisão durante a Revolução Francesa e de quartel-general durante a ocupação Nazi da Segunda Guerra Mundial.
Enquanto atração turística, o Jardin du Luxembourg é uma espécie de parque monumental, com as suas inúmeras esculturas clássicas, um lago artificial e, claro, a magnífica Fonte de Médici. Para além disso, é um excelente sítio para relaxar e esticar as pernas ao comprido no final de um longo dia de aventuras por Paris.
Para além do Jardin de Tuilleries e do Jardim dos Campos Elísios, que já mencionámos, outros parques que merecem uma visita para lá do Jardin du Luxembourg incluem o Parc des Buttes-Chaumont ou o Monceau. E sim, todos eles são gratuitos!
Fazer uma viagem de barco pelo Sena poderá até estar no topo da lista de prioridades de montes de viajantes que visitam Paris… mas infelizmente para quem está a ler este artigo, essa actividade está longe de ser gratuita! Mas quem precisa de um barco a motor repleto de turistas quando podemos dar à perna e ter praticamente as mesmas vistas?
Sim, admitimos que a experiência poderá até não ter o mesmo potencial atmosférico ou romântico, mas caminhar pelas margens do Rio Sena e desfrutar de alguns dos maiores marcos parisienses deste ponto de vista continua a ser um must! Aliás, não é por acaso que as margens deste famoso rio europeu foram classificadas Património Mundial da Humanidade pela UNESCO!
Enquanto que a Rive Gauche (margem esquerda) costumava ser a zona boémia dos cafés, escritores e artistas – onde viveram grandes bon vivants como Picasso ou Hemingway – a Rive Droit (margem direita) sempre foi mais associada ao comércio, sendo por isso o lado tradicionalmente mais rico de Paris.
Naturalmente, sendo esta uma das cidades mais culturalmente relevantes do planeta, não faltam museus extraordinários espalhados um pouco por toda a Paris. No entanto, quando falamos dos exemplos mais reconhecidos – com o Louve à cabeça – a admissão é obviamente paga.
Ainda assim, e face à quantidade absolutamente absurda de mostras e exposições que poderás encontrar na capital francesa, não é de todo surpreendente que algumas delas sejam gratuitas. Assim, para lá do Museu Carnavalet (História de Paris), do Museu Curie (gabinetes e laboratórios químicos da Prémio-Nobel Marie Curie) ou do Museu de Arte Moderna, entre muitos outros, destaca-se o também gratuito Museu das Belas-Artes de Paris, instalado no espectacular Petit Palais (para além das obras de arte, o café no pátio interior é imperdível).
Como nota de rodapé, é também importante que saibas que alguns dos museus mais famosos da cidade têm uma política de entrada gratuita no primeiro Domingo de cada mês e todos os dias do ano para jovens até aos 25 anos residentes na UE (mais sobre isto no final do artigo). Significa isto que se a sorte estiver do teu lado e a tua visita coincidir com um desses dias, poderás visitar museus como o Orsay, o Orangerie ou o Rodin sem que seja preciso puxares da carteira!
Sendo Paris um dos principais destinos de compras e moda no mundo, não surpreende que aqui possas encontrar um dos centros comerciais mais bonitos que alguma vez verás. Um importante ponto que convém desde já esclarecer é de que existem 3 espaços diferentes das Galeries Lafayette só em Paris. No entanto, aquele que terás MESMO que visitar é o que fica situado no número 40 da Boulevard Haussmann, junto à Ópera do Palais Garnier.
Embora possa parecer uma contradição enviar-te para um centro comercial num artigo deste teor, assim que metas um pé dentro desta gigantesca maravilha do Art Nouveau vais instintivamente perceber porque é que não poderia ficar de fora. Com uma arquitectura e decoração que mais parecem saídas de um palácio imperial, e uma cúpula ornamentada em vidro a rematar, as lojas são a última coisa em que te vais focar ao visitar estas galerias.
Como cereja no topo do bolo, podes ainda subir ao terraço situado no oitavo piso do edifício e desfrutar de uma das melhores vistas de toda a Paris!
Situado ao longo de uma colina, Montmartre é um bairro pitoresco de ruas estreitas e sinuosas, considerado o mais romântico e boémio de Paris. Curiosamente, e embora seja hoje em dia um dos distritos mais procurados e trendy da cidade, Montmartre costumava ter péssima fama, muito à conta dos inúmeros bordéis que aqui se podiam encontrar.
No entanto, isso acabou por se tornar parte da identidade tão peculiar deste bairro, que acabou por oferecer ao mundo a cultura do cabaret e do burlesco. Já ouviste falar do famoso Moulin Rouge? Pois, ficas a saber que, aquele que é provavelmente o cabaret mais famoso do mundo, fica situado precisamente aqui, juntinho à fronteira com o distrito de Pigalle.
Fazemos um fast-forward de 150 anos e Montmartre está agora longe da zona matreira e insidiosa que outrora foi. Inundada de visitantes e artistas, que se reúnem na central Place du Tertre, é hoje em dia um dos quarteirões mais populares da cidade.
Fechamos com uma das particularidades mais peculiares de Paris. Uma combinação de clássico e industrial, as passagens de Paris foram projectadas no final do século XVIII e foram um dos primeiros formatos de centro comercial da cidade. No auge da sua popularidade, chegaram a ser quase 200 as passagens espalhadas por toda a cidade, porém, apenas pouco mais de uma vintena sobreviveu até aos dias de hoje. De qualquer das formas, e para além de serem um verdadeiro tesouro histórico e arquitectónico, são também uma excelente actividade gratuita para os dias de chuva!
Das 25 que permanecem abertas ao público, recomendamos uma visita, pelo menos, às seguintes:
Felizmente, todas elas estão situadas no centro da cidade – nos arrondissements 1 e 2 – pelo que podes organizar o teu próprio walking tour entre elas e visitá-las a todas sem grandes percalços.
Se a tua nacionalidade pertence a um país da UE e tens até 25 anos (inclusive), então vais gostar daquilo que temos para te dizer!
Felizmente, a esmagadora maioria das atracções turísticas e instituições culturais de Paris permite a admissão gratuita a cidadãos que cumpram os pressupostos acima. Significa isto que bastarás levares o teu cartão de cidadão e não pagarás absolutamente nada para visitar locais como o Arco do Triunfo (subida), o Hôtel des Invalides, o Panteão, o Louvre, a Sainte Chapelle ou o palácio medieval da Conciergerie, entre muitos outros!
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