10 destinos assustadores para os viajantes mais corajosos 💀😱

  • 30.10.2022 13:05
  • Bruno A.

Uma pequena amostra de alguns dos destinos mais assustadores do mundo, para que a tua rica mãezinha já tenha com que se preocupar quando marcares a tua próxima viagem.

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Há quem viaje pela sensação de deslumbramento. Aquele momento em que o ar prende no peito, soltamos um ligeiro esgar de surpresa e nos permitimos ser absolutamente maravilhados pela grandeza do que estamos a assistir. Outros, viajam pelo descanso. A merecida recompensa, o sentimento de concretização e o escapismo depois de um ano inteiro de trabalho árduo.

Este post… não é para nenhum desses viajantes!

Seja por curiosidade mórbida ou por se tratarem de completos degenerados (hey, não te julgamos!), a atracção pelo sombrio e o macabro é praticamente intrínseca à condição da maioria dos seres humanos.

Assim sendo, e porque sabemos que não vais deixar de ler, apresentamos-te 10 destinos assustadores e fora-da-caixa, apenas à altura dos mais corajosos viajantes:

10 dos destinos mais assustadores do mundo

Aghdam, Nagorno-Karabakh (Arménia/Azerbaijão)

Quando pensamos em locais assombrados, provavelmente uma das primeiras coisas que nos vêm à mente são locais abandonados. Casas, edifícios, armazéns… há algo de inquietante no vazio e no silêncio ensurdecedor de um local que já teve vida.

Mas e se, ao invés de um único elemento, estivéssemos a falar de uma cidade inteira? E não uma cidade ou vilazinha qualquer, mas a maior cidade abandonada do mundo! Situada na região de Nagorno-Karabakh, uma zona do Cáucaso activamente disputada entre Arménia e Azerbaijão, a cidade de Aghdam foi deixada completamente ao abandono desde o rebentar do conflito, em 1993.

Anteriormente uma cidade de maioria azeri, a população acabou por deixar a cidade depois da Arménia tomar controlo da região, fazendo de Aghdam a maior cidade-fantasma do mundo (à la Chernobyl). Hoje em dia, e depois do Azerbaijão recuperar o controlo de Nagorno-Karabakh após o retomar do conflito em 2020, Aghdam poderá voltar aos tempos antigos. O governo azeri já tem até planos para a reconstrução total da cidade, que incluirá edifícios residenciais, escolas, museus, parques e estradas. Até lá, os viajantes mais destemidos poderão visitar a cidade abandonada, sendo hoje em dia apenas possível a portugueses entrar em Nagorno-Karabakh a partir do Azerbaijão.

Isla de las Muñecas, Mexico

Se já alguma vez te deparaste com uma foto deste sítio, então sabes perfeitamente o porquê de figurar nesta lista. Aparentemente saída do sonho rocambolesco do vilão Sid do Toy Story, a Isla de las Muñecas é um sítio “creepy” até mais não.

Localizada nos subúrbios da Cidade do México, num pequeno distrito recortado por vários canais pantanosos, esta é uma pequena ilhota artificial, totalmente populada por bonecas velhas, sujas e danificadas. No chão, penduradas nas árvores, enterradas no solo – em todo o lado!

De acordo com a lenda urbana, certo dia um fazendeiro local encontrou o corpo de uma criança, sua vizinha, a boiar perto de sua casa. Por coincidência, pouco depois encontrou uma boneca nas mesmas circunstâncias. Pensando tratar-se de algum sinal ou apelo, o fazendeiro pegou na boneca e pendurou-a numa árvore, como sinal de memória e respeito pela criança falecida. Infelizmente, a partir daí o homem começou a alegar ser alvo de assombrações, e que a única forma de as apaziguar seria colocando mais e mais bonecas junto à que tinha anteriormente pendurado. O resultado está à vista. Um memorial com mais de 1500 bonecas, onde nem o próprio Chucky se atreveria a entrar!

Um pequeno detalhe para a despedida: em 2001, quando o fazendeiro morreu afogado, o seu corpo foi encontrado no mesmo local onde, 50 anos antes, havia encontrado o corpo da criança.

Transilvânia, Roménia

Se há locais onde a realidade parece ultrapassar a mais mirabolante das ficções, outros existem onde as lendas continuam a fazer parte do imaginário de quem por lá passa. Arrisco dizer que existem poucos sítios onde isto se aplique tão bem quanto na Transilvânia, terras de Drácula!

Uma região extremamente bonita, recheada de vilas pitorescas, casinhas coloridas e colinas verdejantes, os castelos e fortalezas que fazem da Transilvânia um destino turístico tão incrível são curiosamente os mesmos que lhe dão uma aura de filme de terror ao vivo.

Mas nem tudo é ficção por terras de Drácula. Afinal, o famoso Vlad Dracula, figura histórica na qual Bram Stoker baseou a sua icónica personagem, passou uma temporada na Transilvânia, prisioneiro no Castelo Corvin. Agora, séculos mais tarde, reza a lenda que os halls e salas do castelo estão assombrados, e que o espírito de Vlad permanece no majestoso edifício. Não sei quanto a vocês, mas cá eu não tenho grande vontade de ficar sozinho num quarto com o espírito de um tipo que ganhou o cognome de “O Empalador”.

Cazaquistão, Uzbequistão e Turquemenistão, Ásia Central

Devemos confessar que a nossa ideia original passava por incluir apenas um local desta região, mas a verdade é que quanto mais pesquisávamos, mais nos apercebíamos de que dava para fazer uma lista só com locais horripilantes situados na Ásia Central.

Imaginem uma região super-isolada, sem acesso ao oceano, dominada ora por montanhas inóspitas, ora por uma estepe interminável. Agora acrescentem a isso o facto da região ter sido dominada durante décadas por uma ditadura repressiva, tecnologicamente avançada e extremamente sigilosa, à qual se seguia um conjunto de outras ditaduras, comandadas por maníacos com a mania do culto da personalidade. Sim, forma-se um caldeirão onde há muito para esconder, e não falta espaço onde fazê-lo.

Vamos a isso?! Uma cratera que arde há mais de 50 anos e que ganhou o título de “Porta do Inferno”? Temos! Um local de testes onde a União Soviética costumava detonar bombas nucleares? Temos! Um centro cosmonáutico semi-abandonado com foguetões e tecnologia aeroespacial de ponta com mais de 50 anos? Temos! Um cemitério de navios enferrujados no local de um dos maiores atentados ambientais de que há memória? Temos! Cidades que parecem saídas de um guia escrito pelo amigo Kim Jong-Un da Coreia do Norte? Temos!

Uma região verdadeiramente fascinante… em todos os sentidos do termo!

Os Caixões Suspensos de Sagada, Filipinas

Crimes horrendos e lendas antigas são uma coisa, mas e quando aquilo que para nós é considerado assustador, para outros faz apenas parte da cultura/tradição? É precisamente isso que acontece com algumas tribos nativas da região de Sagada, no norte das Filipinas.

De acordo com as suas crenças, quanto mais alto for colocado o caixão de uma pessoa falecida, maior a probabilidade da mesma entrar em contacto com os espíritos ancestrais e chegar à vida eterna. Como tal, estes povos não enterram os seus mortos, optando antes por pendurar os cadáveres em precipícios ou outras superfícies em altura.

Para além disso, as cerimónias fúnebres e de homenagem podem durar várias semanas, por isso, para evitar uma decomposição rápida, os corpos são defumados e vestidos com as melhores roupas do defunto. Durante esse período, a família vive literalmente com o cadáver dentro de portas.

Aquilo que pode parecer totalmente bizarro aos nossos olhos, para esta tribo é um simples ritual passado ao longo de inúmeras gerações. Um ritual semelhante ao que dita que nós, ocidentais, devemos enterrar ou cremar os mortos enquanto rezamos a uma divindade pregada numa cruz.

Ossuário de Sedlec, República Checa

Conhecida como “A Igreja dos Ossos”, o Ossuário de Sedlec é um local de culto situado bem no centro do território checo, a apenas 1 hora por terra de Praga. Como já deves ter intuído pelo nome, o santuário é famoso por ter uma decoração… bem, incomum!

Completamente apetrechada de ossos humanos, estima-se a igreja esteja adornada com os restos mortais de mais de 40.000 pessoas. Aqui, praticamente todas as obras e objectos expostos são feitos de ossos, como os candelabros, os cálices ou os ostensórios, naquele que será possivelmente um dos melhores exemplos de arte macabra em todo o mundo.

Na realidade, esta prática começou a ganhar popularidade depois de, no século XIII, o abade local espalhar no cemitério da igreja a terra que havia recolhido do Túmulo de Cristo após uma viagem a Jerusalém. Acreditando que a terra estaria assim abençoada, aquele espaço tornou-se extremamente concorrido e toda a gente queria ser ali sepultada. Como resultado, a igreja local sempre teve um excesso absurdo de cadáveres e restos mortais, o que, em 1870, levou a que um entalhador local fosse encarregado de tentar fazer algo de artístico com os ossos.

Agora, 150 anos mais tarde, é inegável que o homem tinha talento para a poda. Resta saber onde é que tinha ganho tanta prática!

Grand Marché de Dantokpa, Benim

Que tal um pouco de vudu para aligeirar o ambiente? Embora esta prática seja conotada com magia negra aqui no Ocidente (quem nunca viu o estereótipo de espetar alfinetes em bonequinhos?), o vudu é na realidade uma forma de expressão religiosa bastante popular na África Ocidental.

No entanto, e de acordo com as crenças do vudu, são muitas vezes necessárias partes específicas de animais para que os anciães e praticantes possam completar os seus rituais religiosos. É aí que entram os “mercados de fetiches” – onde os seguidores da doutrina vudu podem conseguir esse tipo de símbolos/objectos.

Um dos melhores sítios do mundo para assistir à compra desses “materiais” é no Grande Mercado de Dantokpa, no Benim. Embora o mercado não seja exclusivamente fetichista, é famoso por ter uma enorme secção dedicada a esta categoria. E que tipo de artigos animalistas podem ser aqui comprados, perguntas tu? Tudo aquilo que a tua imaginação possa conceber. Desde cabeças de cães a dentes de macacos, passando por cascos de vaca, ratos e morcegos vivos ou peles de cobras e crocodilos. Vale tudo!

O resultado é um cenário chocante, um autêntico assalto aos cinco sentidos e um golpe emocional forte, especialmente para quem gostar muito de animais. No entanto, e do ponto de vista puramente observacional, é extremamente intrigante.

Floresta Aokigahara, Japão

Poucas culturas são tão reverenciadas quanto a japonesa. Afinal, é fácil apreciar os valores de respeito, educação, trabalho ou comunidade pelos quais a nação nipónica é tão conhecida! No entanto, tudo isto faz com que seja fácil ignorar o lado mais negro de uma sociedade altamente reprimida.

Infelizmente, os japoneses continuam, ainda que involuntariamente, implacáveis para com os seus compatriotas que não podem ou não conseguem encaixar no “molde” que lhes é imposto. Como resultado, o país tem uma das mais altas taxas de suicídio do mundo, alimentada por milhares de pessoas incapazes de servir uma sociedade formatada.

Situada nas imediações do Monte Fuji, a Floresta de Aokigahara tornou-se nos últimos anos famosa por ser o local escolhido por muitos destes japoneses para pôr fim à própria vida, ganhando por isso o epíteto de “O Bosque dos Suicídios”. Como tal, não é de todo incomum o aparecimento de relatos de pessoas que acabam por descobrir cadáveres enquanto passeiam pela floresta. Um destino à medida dos mais corajosos na “Terra do Sol Nascente”… mas o melhor é mesmo visitar antes do sol se pôr!

Ilha Poveglia, Itália

Ah, la bella Italia! Terra da pizza, do Coliseu e dos hospícios assombrados… Espera, como?! Sim, é verdade! Ali bem junto à costa veneziana, a Ilha Poveglia é famosa junto dos amantes de turismo obscuro como um dos locais mais assustadores do mundo.

Embora esteja hoje em dia vedada a visitantes, o edifício que podes ver na ilha – um hospital – serviu como estação de quarentena para cidadãos que sofressem de Peste Negra ou outras doenças altamente infecciosas. 100 anos depois, passou a ter outro propósito, não propriamente menos inquietante: um hospício psiquiátrico!

Tendo em conta a quantidade de pessoas doentes e vulneráveis que provavelmente sofreram horrores naquela ilha, é bastante fácil ver o potencial de Poveglia no que toca a tornar-se um dos destinos mais assustadores do mundo. Da próxima vez que andares de gôndola em Veneza, já sabes onde pedir para parar!

Repartição das Finanças, Portugal

“Ó, vós que entraisabandonai toda a esperança” – Dante Alighieri 

Fechamos com o local que mais amedronta os portugueses. O sítio onde os ponteiros do relógio parecem paralisar quando estamos à espera, onde o dinheiro que estava bem à nossa frente inexplicavelmente desaparece e no qual parece faltar sempre um documento que jurávamos a pés juntos que tínhamos.

Se isto não é assombração, então eu não sei o que é!

E agora um pouquinho mais a sério…

Sanatório de Mont’Alto, Portugal

Agora sim, terminamos com uma inscrição portuguesa. Afinal, se é para assombrações, nós não ficamos atrás de ninguém!

Situado em Gondomar, o Sanatório de Mont’Alto era o local para onde os doentes de tuberculose do distrito do Porto eram transferidos até recuperarem. Embora houvesse lugar para 50 pacientes, dizem os relatórios que o sanatório chegou a albergar até 350 pessoas em simultâneo. Naturalmente, nem é preciso dizer que as perspectivas de recuperação não eram as mais animadoras!

Agora, quase 50 anos volvidos do seu encerramento, o edifício foi deixado ao abandono, completamente vandalizado e – diz quem viu – assombrado pelos espíritos dos que lá pereceram. Bem, mais um item a adicionar à lista de motivos para ir (ou não) a Gondomar!

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