Itinerário completo com direito a roteiro de 1 semana em Puglia. Inclui menção a cidades e pontos turísticos a visitar para quem procura o que fazer em Puglia em 7 dias.
Este roteiro de 7 dias em Puglia faz parte do nosso Guia Geral de Viagem da região italiana. Consulta-o para saberes todas as dicas práticas e informações importantes sobre a Puglia, incluindo transportes, hotéis, restaurantes e melhores praias.
NOTA: Apesar de existir uma rede de transportes ferroviária e rodoviária na Puglia, o desenho e planeamento deste roteiro foi feito com a pressuposição de aluguer de carro/scooter. Se essa não for uma opção para ti, deverás ler com atenção a secção de transportes do nosso guia geral (link acima).
Escusado será dizer, não há maneira de conseguir fazer justiça a uma região com tanta variedade de coisas para fazer e fazer como a Puglia em apenas 7 dias. Facilmente precisarias do dobro (ou até do triplo) para percorrer tudo de fio a pavio – e mesmo assim seria apertado! Seja como for, com uma estadia de 1 semana completa já é possível desfrutar do “best of”, mesmo que não haja tempo para fugir aos locais mais turísticos. Assim, e para além da paragem clássica em Bari, onde aterrarás, com 7 dias inteiros podes ainda visitar as localidades costeiras de Polignano a Mare e Monopoli e a extraordinária colecção de vilas tradicionais do Vale de Itria – com destaque para Alberobello e Ostuni – antes de prosseguires o périplo na inevitável Lecce! Já mais a sul, na Península de Salento, terás ainda tempo de explorar algumas das pequenas aldeias que compõem a Grécia Salentina, apreciar a arquitectura de Ostuni e ir a banhos em algumas das praias mais paradisíacas de Itália, como os exemplares de Santa Maria di Leuca e de Marina de Pescoluse.
Por outro lado, se não dispões do tempo ou orçamento necessários para uma aventura tão extensa, convidamos-te a dar uma vista de olhos no nosso roteiro de 4 dias em Puglia.
Ainda assim, e sem mais demoras, apresentamos-te as cidades e atracções que deves visitar num roteiro de 7 dias por Puglia.
Considerada a maior cidade de toda a Puglia, bem como a mais bem conectada de toda a região, Bari é onde inevitavelmente começarás o teu périplo. Apesar da sua dimensão e importância actuais, Bari foi durante longos séculos uma pequena vila piscatória, até se ter imposto como um dos portos italianos mais importantes do Império Bizantino. Actualmente, a cidade tem duas facetas bem distintas: a da Cidade Velha, com as ruas estreitas e beleza clássica, e a da Cidade Nova, onde se destacam os prédios modernos e avenidas compridas.
Naturalmente, e enquanto turista, a maior parte do teu tempo será passado na Bari Vecchia, o nome local dado ao centro histórico. Aqui, todos os caminhos vão dar à Basílica de São Nicolau, considerada a grande atracção da cidade. Uma igreja partilhada pelas fés católica e ortodoxa, é também conhecida por albergar os restos mortais de São Nicolau, a personalidade religiosa que haveria de inspirar a figura do Pai Natal.
Depois, é só percorrer as ruas da Cidade Velha a teu bel-prazer, sendo que pelo caminho invariavelmente acabarás por ir dar à Piazza Mercantile, à Piazza del Ferrarese, à Catedral de Bari e ao Castello Normanno-Svevo (€10,00), uma antiga fortaleza bizantina, mais tarde convertida num gigantesco palácio.
Ainda no casco antigo, recomendamos que percorras a Strada Arco Basso, localmente referida como a Strada delle Orecchiette, um tipo de pasta muito associado à cidade. A razão é simples, já que desde tempos antigos que é muito comum as senhoras mais velhas residentes na Cidade Velha virem para aqui e montarem as suas bancas improvisadas, onde vendem pacotinhos de massa orecchiette caseira a locais e turistas!
Chegada a hora de deixares a Bari Vecchia, vais entrar no quarteirão vizinho do Borgo Murattiano, onde as ruas estreitas e fachadas medievais dão lugar a vias mais pomposas e edifícios clássicos do século XIX. Continua a ser um sítio bastante bonito, com vários palácios (Palazzo Fizzarotti e Palazzo Mincuzzi), teatros (Teatro Piccini e Teatro Margherita) e ruas comerciais (Corso Vittorio Emanuele II e Via Sparano). No entanto, nenhum outro marco deste distrito se destaca tanto quanto o Teatro Petruzzelli (tours disponíveis por €5,00), uma das casas de concertos mais belas e conceituadas de Itália.
Para fechar o teu dia inaugural em beleza por terras de Puglia, convidamos-te a dar um passeio pela Lungomare Nazario Sauro, a compridíssima marginal onde podes assistir ao teu primeiro pôr-do-sol pelas terras do tacão da bota Italiana.
Para sugestões de hotéis para a estadia em Bari, clica aqui.
Resumo do 1º dia:
Depois de visitado o teu primeiro destino mais cultural e urbano, é tempo de dedicar alguns dias a outras vertentes turísticas que tanto têm ajudado Puglia a aparecer nos radares do turismo internacional. Posto isto, nada melhor que começar junto à costa – mais precisamente em Polignano a Mare – para uma primeira introdução em grande às maravilhosas praias da região. Aliás, a Lama Monachile, principal praia da emblemática vila, foi mesmo das primeiras imagens de cartão-postal associadas ao turismo de Puglia. Nada que surpreenda, já que o areal pristino, cercado pelas falésias e fachadas brancas típicas, é absolutamente estonteante.
No entanto, nem só de turismo balnear se faz o encanto de Polignano a Mare (longe disso), pelo que poderás passar o resto da tua manhã a explorar o seu centro histórico. Para isso, deverás atravessar o Arco Marchesale, principal porta de acesso ao cenário encantador de ruas em calçada e fachadas branquinhas, onde se destaca a Piazza Vittorio Emanuele, por sua vez lar de outros marcos importantes como o Palazzo dell’ Orologio ou a Igreja di Santa Maria Assunta.
Não menos importantes são os vários miradouros onde podes desfrutar de vistas fabulosas sobre o Adriático e sobre a silhueta da Cidade Velha. Dos vários à disposição, recomendamos o Belvedere su Lama Monachile, o Bastione di Santo Stefano e o terraço junto ao Monumento a Domenico Modugno. Quem? Só o tipo que canta o famoso “Volare oh, oh / Cantare oh, oh” – natural precisamente desta pequena vila!
Já depois da pausa de almoço, é tempo de arrepiar caminho até Monopoli, situada a uns míseros 10 km de distância. Apesar de ser substancialmente maior que a tua paragem da manhã, a cidade ostenta um centro histórico extremamente bonito, para além de uma atmosfera bem menos turística. De forma algo surpreendente, a Cidade Velha tem muito para ver e fazer, começando pela Catedral Maria Santissima della Madia, uma das igrejas mais bonitas de toda a Puglia. Outros locais de culto merecedores de uma visita incluem a Igreja di Santa Maria del Suffragio e a Igreja San Salvatore.
No entanto, nem só de religião se fazem os encantos de Monopoli, pelo que os visitantes devem igualmente prestar atenção ao Palazzo Palmieri e ao Castello Carlo V, apreciar as vistas do Bastione Santa Maria e do Porto Antico, e fazer um pouco de people-watching enquanto bebem um copo na Piazza. Pelo meio, não pode faltar o mergulho na Cala Porta Vecchia, situada a paredes-meias com a muralha da localidade. Como tal, o cenário é particularmente peculiar, com um mix interessante de natureza e arquitectura.
Se ainda houver tempo e energia, poderás fazer-te à estrada para um último troço de 7 km até à Calette di Torre Cintola. Seguramente uma das praias mais singulares de Puglia, aqui não encontrarás os típicos areais – nem de areia fina, nem de seixos. Ao invés, a “praia” é na realidade formada por vários rochedos macios, onde podes esticar a toalha, e a partir dos quais podes mergulhar nas águas que em tempos serviram de piscinas romanas.
Resumo do 2º dia:
Tendo já visitado as cidades e a costa, o terceiro dia da tua aventura conduzir-te-á ao Vale de Itria, uma zona conhecida pelas suas vinhas, plantações de oliveiras e aldeias tradicionais. De resto, e apesar de “longe” do mar, este vale é considerado uma atracção a não perder, albergando alguns dos lugares mais fotogénicos e encantadores de Puglia.
Embora um dia não dê para tudo, se te levantares cedinho já conseguirás tirar bom proveito do vale, visitando os seus pontos mais emblemáticos. Assim, a tua primeira paragem terá lugar em Alberobello, provavelmente o povoado mais conhecido da região. Numa zona conhecida pelos “trulli”, casas típicas de Puglia caracterizadas pela forma redonda com telhados cónicos em tijolo, Alberobello é a epítome dessa tradição arquitectónica, com um centro histórico formado por fileiras completas destas construções. Sem surpresa, este é também um dos pontos mais fotogénicos de Puglia, e um local absolutamente imperdível para quem se aventurar por este cantinho transalpino.
Não há propriamente grandes atracções a registar, mas é isso que torna a vila tão apetecível. É um local onde basta caminhar de um lado para o outro (especialmente no distrito de Rione Monti) para apreciar o seu melhor lado, fotografando os trulli e subindo aos terraços das lojas de souvenirs para uma vista panorâmica.
Ainda assim, e apenas para referência, poderás visitar a Parrocchia Sant’Antonio di Padova, a Basílica de Santos Cosme e Damião e o Belvedere Santa Lucia.
Depois de um par de horas a explorar Alberobello, é tempo de seguir para Locorotondo, uma pequena vila situada no topo de uma colina. Dizem os italianos que é um dos povoados mais belos do seu país – e não temos como discordar! Com vistas de cortar a respiração a partir de praticamente qualquer ponto da Via Nardelli, a rua que cerca todo o centro histórico, é a combinação perfeita de exploração cultural e deslumbramento paisagístico.
Desfrutadas as vistas, entrarás então na Cidade Velha através da Porta Napoli, que te dará acesso ao rendilhado de ruelas em pedra e casinhas brancas tão típicas desta zona de Itália. O tipo de sítio onde não dá para tirar uma má fotografia! No interior, não deixes de visitar o Palazzo Morelli, a Igreja de São Jorge o Mártir ou a Igreja di Madonna della Greca, bem como de percorrer a minúscula mas pitoresca Piazza Vittorio Emanuele. Para uma última chapa de honra do expansivo Vale de Itria, dirige-te ao Belvedere di Locorotondo.
Embora este seja um dia exigente, o ideal será conseguires cumprir tudo isto ainda no período da manhã, a tempo de fazeres já a tua paragem de almoço em Ostuni, a última vila a visitar. Conhecida como a “Cidade Branca”, quase todas as casas do centro histórico foram pintadas desta cor, levando ao extremo uma prática bastante comum noutras vilas da Puglia. Curiosamente, as próprias autoridades locais incentivam a uniformidade, cobrindo metade do custo de todos os proprietários que pintem as suas casas de branco!
Uma vez mais, o melhor é entrar no centro histórico e deixares-te perder… literalmente! Afinal, a Cidade Velha foi sendo construída de forma improvisada e sem qualquer plano ou atenção ao detalhe, resultando no labirinto desordenado de becos sem saída que hoje se apresenta aos turistas.
Na verdade, este factor revelou-se importante, dificultando de sobremaneira a vida aos invasores que foram chegando ao longo dos milénios de vários pontos da Europa. De qualquer das formas, o teu itinerário terá início na Piazza della Libertà, considerada o coração da cidade, bem como o local onde podes encontrar a Coluna di Sant’Oronzo e a Igreja di San Francesco d’Assisi.
Segue-se a passagem no Duomo di Santa Maria Assunta, antes de percorreres a muralha da cidade, de onde podes ver os vastos campos de oliveiras e o Adriático em plano de fundo. Já à saída da cidade, recomendamos que faças uma paragem rápida na Piazzetta Martiri delle Foibe (conhecida como o Belvedere di Ostuni) para uma vista da cidade de fazer cair o queixo. Por fim, e se ainda tiveres 1 ou 2 horitas para queimar, podes acabar o dia com um mergulho na Spiaggia di Torre Pozzelle.
A escolha ideal para quem queira combinar praia com uma visita à pitoresca Ostuni, este areal tem um ar bem mais selvagem e isolado que a maioria dos congéneres da região. Um ponto positivo, já que este é o local ideal para fugir às multidões no pico do Verão.
Resumo do 3º dia:
Depois das praias e dos vales, voltamos à cidade para a visita obrigatória a Lecce, a segunda principal cidade da Puglia. Conhecida como a “Florença do Sul”, Lecce é um dos destinos mais subvalorizados de Itália, sendo poucos os visitantes estrangeiros que se dignam a visitar o seu centro histórico digno de maior reputação.
Ao deambulares pelo centro, é impossível não notares que quase todos os edifícios ostentam um tom mel bastante específico, resultado de uma pedra extraída perto da cidade que era extremamente popular entre pedreiros e artesãos durante tempos antigos, devido à sua cor e maleabilidade. Curiosidades à parte, importa reter que Lecce é mesmo muito bonita! Assim, vais dar entrada no centro histórico atravessando a Porta Napoli, outrora o principal portão de acesso à cidade e um dos únicos três que resistiram à passagem do tempo.
Já lá dentro, deslocar-te-ás à extraordinária Piazza del Duomo, onde repousa a imponente Catedral di Maria Santissima Assunta. Numa nota de rodapé, importa ressalvar o passado de Lecce enquanto colónia do Império Romana, sendo bastante comum encontrar-se vestígios da antiga civilização de cada vez que se fazem escavações na Cidade Velha. À conta disso, Lecce tem algumas ruínas dignas de registo. A primeira por onde passarás será o Teatro Romano, uma pequena arena que facilmente passa despercebida. No entanto, a verdadeira joia da coroa é o Anfiteatro Romano, localizado na belíssima Piazza Sant’Oronzo. Este bem maior e com mais destaque que o anterior, é surpreendente que a maioria do coliseu continue escondida no subsolo e não tenha ainda sido escavado.
Um pouco mais a norte, farás um desvio de algumas centenas de metros até à Basílica di Santa Croce – para muitos a mais bonita de Lecce – antes de fazeres o percurso de regresso junto à muralha do Castelo de Charles V. Separando a Cidade Velha dos distritos mais modernos, e apesar de fechado ao público, vale a pena passar aqui só para ver de que se trata.
Para o único museu do dia, sugerimos fortemente a visita ao Museo Faggiano (€5,00). Uma instituição privada onde estão expostos artefactos e ruínas parciais de uma antiga cidade romana, a sua história é digna de anedota. Acontece que o dono, senhorio de um outro homem que lá vivia, decidiu fazer umas obras nas canalizações. Vai daí, descobriu que por debaixo da sua casa estavam valiosíssimos vestígios da antiga colónia romana. Impedido de continuar a obra pelas autoridades, o dono foi alegadamente obrigado a pagar do próprio bolso todo o trabalho de escavação e restauro arqueológico, acabando mais tarde por fundar este museu.
Mesmo que a história seja boa, a própria exibição é também muito fixe, permitindo-te descer vários pisos e deambular pelo meio das ruínas. Finalmente, vais acabar o teu percurso como começaste – atravessando um dos portões históricos de Lecce. Desta feita, a feliz contemplada será a Porta Baggio, situada mais a sul.
Para sugestões de hotéis para a estadia em Lecce, clica aqui.
Resumo do 4º dia:
Depois de Lecce, o resto dos teus dias serão passados na parte sul de Puglia, uma área que se estende pela península de Salento. Uma região conhecida por albergar as melhores praias do distrito – o que de resto atrai a maioria dos turistas – Salento tem também um lado cultural peculiar e bastante vincado, sendo a Grécia Salentina um dos melhores exemplos.
Formada por 12 vilas e aldeias históricas, esta sub-região é muito marcada pela sua história Helénica que data do período Bizantino e perdura até aos dias de hoje, com muitos dos seus habitantes a falarem ainda um dialecto grego (Griko) e várias ruínas que servem de prova e testemunho a esse legado. Uma vez que o tempo é escasso e não seria possível visitar todos os povoados, recomendamos que te foques em três deles. Assim, a tua primeira parada terá lugar em Corigliano d’Otranto, a vila mais conhecida da Grécia Salentina (e que está ligada a Lecce por comboio). Imediatamente à entrada do centro histórico, és recebido pelo extraordinário Castello de’ Monti, em tempos passados a fortaleza que ajudou a defender o povoado contra invasões estrangeiras, posteriormente convertida num luxuoso e imponente palácio.
De resto, esta é a grande atracção turística da Grécia Salentina. De resto, passarás o teu tempo como em muitas outras vilas históricas italianas, deambulando sem rumo pelas ruas antigas. Pelo caminho, aproveita também para visitar a Igreja di San Nicola, atravessar o Arco Lucchetti e admirar a Torre Dell’Orologio.
De volta à estrada, irás visitar de seguida a pequena vila de Melpignano, conhecida por receber anualmente o Festival Notte della Taranta, uma das maiores celebrações de toda a Puglia e entre os principais catalisadores do seu estatuto como um dos melhores destinos da Grécia Salentina.
Bom, isso e o facto de ser linda de morrer, claro! Explorando o centro histórico, deverás pisar a emblemática Piazza San Giorgio, lar da Igreja di San Giorgio e expoente máximo da arquitectura tradicional em pedra da vila. Igualmente impressionante é o Palazzo Marchesale Castriota (€15,00) e os seus jardins, que podes visitar e explorar de forma independente. No entanto, o grande marco de Melpignano é mesmo o Ex-Convento degli Agostiniani, uma obra-prima arquitectónica e o palco (literal) do supramencionado festival. Para terminar o teu mini-tour da sub-região, nada melhor que um saltinho até Martano, oficialmente considerado uma das vilas mais autênticas de Itália.
Aqui, vale a pena percorrer as pracetas pedonais da Cidade Velha, como a Piazza Assunta e a Piazza Caduti, fazer um tour pelo imponente Palazzo Baronale e visitar a Igreja di Maria Santissima Assunta. Depois de um dia tão agitado e em constante rotação, nada melhor que relaxar com uma merecida ida a banhos. Situada a cerca de 15 km de Martano, sugerimos Torre dell’Orso. Provavelmente a praia mais famosa de Puglia, este areal costuma atrair mais visitantes – locais e turistas – que a maioria das suas vizinhas. Seja como for, o encanto é inegável, destacando-se como um dos melhores pores-do-sol da região.
Resumo do 5º dia:
Mais uma voltinha, mais uma viagem! Desta feita, o dia levar-te-á a explorar a costa do sudeste da península de Salento, parando em várias praias paradisíacas pelo caminho. No entanto, e antes da parte divertida, terás ainda umas horas para visitar Otranto, uma das cidades mais bonitas do sul da Puglia. Situada ao largo de uma baía, vale bem a pena parar por aqui antes de te fazeres aos areais da região, desfrutando da arquitectura típica e dos ares de maresia.
Como já vem sendo habitual, o centro histórico é maravilhoso, repleto de vias tortuosas e casas de pedra em tons beges. À primeira vista, destaca-se o Castelo Aragonês (€12,00), um forte histórico do século XV com um museu acerca da história de Otranto, mas o melhor da cidade pode ser encontrado no rendilhado do centro histórico, onde podes vaguear sem rumo.
No coração da Cidade Velha, recomendamos que explores a Catedral di Santa Maria Annunziata, a Igreja di San Pietro e a Torre Alphonse, parte das antigas fortificações. E já que mencionamos a muralha, nada melhor que apreciar as vistas do Adriático e da baixa com um passeio pelos antigos bastiões, destacando-se a Torre Matta e o Lungomare dei Bastioni. Quando estiveres satisfeito, podes sair da baixa atravessando a Porta Terra.
Quanto a mergulhos nas imediações de Otranto, podes sempre dar um mergulho rápido na Spiaggia dei Gradoni. Embora designemos esta praia específica, podemos na verdade referir-nos a toda a zona costeira em redor da cidade, já que a faixa litoral é pautada por uma grande e paradisíaca baía repleta de praias naturais e artificiais. Aqui, o melhor é mesmo ir percorrendo a promenade e parando onde bem te apetecer!
Quanto ao resto do dia, recomendamos que palmilhes a estrada da costa e pares em algumas das melhores praias da região. A norte, por exemplo, não podemos deixar passar a Baia dei Turchi. Apesar da necessidade de percorrer um trilho de cerca de 1 km para lá chegar – consequência de estar inserida numa zona natural protegida – esta continua a ser uma das praias mais populares deste recanto italiano. O seu ar isolado e selvagem, com a vegetação densa a cercar o areal e a contrapor a cor turquesa das águas, certamente ajudam a marcar pontos entre visitantes.
Já na direcção sul, recomendamos que pares nas localidades de Santa Cesarea Terme e Castro, conhecidas pelas suas praias. Nas imediações da primeira, podes relaxar na Spiaggia di Porto Miggiano, ao passo que na última localidade, destaca-se o areal da Cala dell’Acquaviva. Uma tarde para relaxar sem grandes compromissos, aproveitando o “tempo livre” para um pouco de R&R.
Resumo do 6º dia:
E eis que chegamos ao final do teu roteiro pelas terras da Puglia! Depois de um itinerário bastante cheio e movimentado, onde mesmo assim não couberam lugares como Gallipoli, Trani, Altamura ou o Promontório de Gargano, achámos por bem recompensar-te com um último dia de dolce far niente!
Para que o possas aproveitar da melhor maneira, sugerimos que montes base na ponta sul da Península de Salento, especialmente em redor da Spiaggia di Santa Maria di Leuca. Situada extremo austral de Puglia, esta praia marca uma espécie de ponto de encontro entre o Mar Adriático e o Mar Jónico, sendo também uma estância extremamente popular entre Italianos.
Como tal, se te quiseres misturar com os locais e fazer férias juntos dos nativos, não encontrarás melhor destino na região! Para além disso, esta zona costeira está repleta de baías escondidas e grutas que podes explorar num passeio de barco. A apenas 11 km de distância, é também uma excelente ideia fazer um desvio até à Spiaggia di Pescoluse, carinhosamente apelidada de “Maldivas de Puglia”… É mesmo preciso mais algum descritivo?! Com as suas águas cristalinas, areia fininha e uma extensão de mais de 4 km, este exemplar vai direitinho para as praias de catálogo.
Ao final do dia, podes optar por passar uma última noite na Puglia, ou fazer todo o caminho de regresso até Bari, onde te aguarda o voo de volta a casa!
Resumo do 7º dia:
Para contratar o teu seguro de viagem recomendamos a Heymondo, que tem aquela que é, para nós, a melhor gama de seguros da atualidade, com uma relação qualidade-preço imbatível, e que inclui também cobertura para os teus equipamentos eletrónicos.
Se reservares connosco, através deste link, tens 5% de desconto no teu seguro e, ao mesmo tempo, dás-nos uma ajuda preciosa 🙂
Aconselhamos a marcar a tua consulta na Consulta do Viajante Online. Segue esta ligação para marcar a tua consulta.
Reserva já os teus tours ou atividades no Viator, do grupo Tripadvisor! E ao fazê-lo estás-nos a dar uma grande ajuda 🙂