Roteiro de 10 dias na Tailândia – O que ver e visitar na Terra dos Sorrisos 🇹🇭

  • 01.07.2024 18:45
  • Bruno A.

Itinerário completo com direito a roteiro de 10 dias na Tailândia. Inclui menção a cidades e pontos turísticos a visitar para quem procura o que fazer na Tailândia em 10 dias.

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Este roteiro de 10 dias na Tailândia faz parte do nosso Guia Geral de Viagem do país. Consulta-o para saberes todas as dicas práticas e informações importantes sobre a Tailândia, incluindo transportes, hotéis, restaurantes e melhores praias.

Roteiro de 10 dias na Tailândia – Melhores locais para visitar

Bem-vindo à Tailândia, Terra dos Sorrisos! Se estás a planear uma viagem com destino ao país mais popular do Sudeste Asiático, então queremos ajudar-te a tirar o melhor partido da mesma. E se é certo que 10 dias darão sempre azo a uma experiência superficial, acreditamos que este período diz respeito aos mínimos olímpicos para saíres com sensação de dever cumprido (embora a vontade de regressar seja inevitável). Posto isto, para este período sugerimos uma passagem obrigatória em Bangkok, com as visitas da praxe a Ayutthaya e aos mercados de Damnoen e Maeklong; seguida da subida a norte a Chiang Mai e os Santuários de Elefantes; antes de desceres ao sul balnear, onde poderás passar os últimos dias na província paradisíaca de Krabi e fazer uma tour de barco até às Ilhas Phi Phi.

Posto isto, se não estás satisfeito com esta situação meio-termo, deixamos abaixo as ligações para os nossos roteiros mais curtos e longos da Tailândia.

Ainda assim, e sem mais demoras, apresentamos-te as cidades e atracções que deves visitar num roteiro de 10 dias pela Tailândia.

Roteiro de 10 dias na Tailândia: Dia 1 – Bangkok: Nas margens do Chao Phraya

Vamos começar o nosso itinerário por Bangkok – nem poderia ser de outra maneira! Lar de mais de 10 milhões de pessoas, a gigantesca e vibrante capital tailandesa costuma ser o primeiro contacto que os turistas têm com a Terra dos Sorrisos. Ao passo que o sul oferece a tradicional experiência balnear e o norte um contacto mais local e autêntico com a cultura antiga e tribal, Bangkok posiciona-se num dimensão diferente. Uma realidade de contrastes e de choques culturais, onde os cheiros, os sons e até o ar que se respira parece diferente. Bangkok não é uma cidade que agrade a todos, mas é um destino imperdível para quem quiser conhecer a Tailândia a fundo (nem que seja por alguns dias). Posto isto, e para o teu dia inaugural na cidade, vais explorar o centro histórico da cidade, ali bem junto às margens do Rio Chao Phraya. Para começar em beleza, a tua primeira paragem terá lugar no Grande Palácio de Bangkok (500 bahts), para muitos a principal atracção da cidade! Construído no final do século XVIII, o complexo é um verdadeiro paraíso de cúpulas douradas, stupas ornamentais, padrões coloridos e estátuas antigas. Se conseguires evitar as multidões, é também um dos sítios mais fotogénicos de toda a Tailândia! Ainda dentro das muralhas do palácio, podes também encontrar o Wat Phra Kaew, conhecido como o Templo do Buda de Esmeralda, considerado um dos mais sagrados da nação. Apesar do nome, a famosa estátua da divindade exposta no templo não é feita desta pedra preciosa, mas sim de jade, que tem o mesmo tom. Tem em atenção que existe um código de vestuário a cumprir para entrar no palácio. Nada de mostrar ombros e pernas, por isso o melhor é levares uma mochila para o dia com umas calças confortáveis e uma t-shirt ou lenço. Se não o fizeres, a segurança convidar-te-á a comprar o vestuário adequado (a preços inflacionados) na loja do recinto.

Já fora do complexo, mas ainda a paredes-meias com o palácio, segue-se a visita ao Wat Pho, o Templo do Buda Reclinado (300 bahts). Considerado o mais antigo de todos os templos da capital, o espaço é famoso pela estátua absolutamente mastodôntica – 46 metros – que retrata Buda deitado. Apesar disso, o resto do templo é igualmente impressionante, com a mesma arquitectura tradicional Tailandesa do palácio adjacente. Para completares a trifecta das 3 atracções turísticas mais famosas de Bangkok, vais caminhar até ao cais Tha Tian e pagar 15 bahts para apanhar o barco até à margem contrária, onde se destaca a impressionante Prang (nome dado às torres monumentais de templos Hindus e Budistas no Sudeste Asiático) do Wat Arun (100 bahts). Mais um templo absolutamente fabuloso, o Wat Arun ganha pontos pela vista emblemática sobre o rio e a silhueta do palácio na margem oposta. De regresso ao barco e ao cais de Tha Tian, podes depois aproveitar para te resguardares um pouco do sol abrasador com uma visita ao Museu Nacional de Bangkok (200 bahts). Em tempos o único museu de todo o país, a instituição conta com uma colecção vastíssima que retrata a história, arte e cultura dos vários impérios que outrora governaram a Tailândia, bem como de algumas das nações vizinhas.

Já com o sol a pôr-se lentamente sobre o Chao Phraya, é tempo de arrepiar caminho até à lendária Khao San Road, epicentro do distrito dos mochileiros. Este troço de estrada está para Bangkok como Times Square está para NYC: mais cedo ou mais tarde, toda a gente bate lá com os costados! Uma amálgama de hostels, restaurantes, bares e lojas para todos os gostos, este é também um dos sítios onde podes fazer massagens tailandesas, assistir a um questionável espectáculo de “ping-pong tailandês”, conhecer os famosos ladyboys e encontrar senhoras a vender espetadas de aranha ou escorpião. É barulhenta, turística e, se souberes onde procurar, sórdida, mas é também um microcosmo de tudo aquilo que torna Bangkok um local tão fascinante. Para fechar o dia numa toada totalmente diferente, recomendamos a visita a um dos famosos Rooftop Bars de Bangkok. Tornados famosos à conta do sucesso de “A Ressaca”, existem dezenas de bares montados no topo de torres e edifícios altos, normalmente com vistas fabulosas sobre a cidade iluminada. Uma vez que já estás no centro, podes poupar algum tempo e optar pelo The ROOF, situado junto ao Wat Pho. No entanto, mesmo que queiras optar por outra alternativa, é só pedir um táxi (ou tuk-tuk) e estarás noutra zona da cidade numa questão de minutos. Se for esse o caso, podes igualmente visitar o Three Sixty, o Vertigo & Moon Bar ou o Sky Bar (precisamente o da película). Tem apenas em atenção que o dress code costuma ser bastante rígido para estes locais, por isso nada de chinelos, roupa de praia ou calças de mochileiro. Veste-te como se fosses jantar a um sítio mais requintado. Quanto a valores, os bares não costumam cobrar qualquer entrada, mas os preços dos menus chegam a roçar o ridículo, com uma simples cerveja a custar facilmente 400 bahts.

Para sugestões de hotéis para a estadia em Bangkokclica aqui.

Resumo do 1º dia:

  • Grande Palácio de Bangkok
  • Wat Phra Kaew (Templo do Buda Esmeralda)
  • Wat Pho (Templo do Buda Reclinado)
  • Wat Arun
  • Museu Nacional de Bangkok
  • Khao San Road
  • Rooftop Bars de Bangkok

Roteiro de 10 dias na Tailândia: Dia 2 – Bangkok: Templos e Chinatown

Agora que já visitaste os clássicos de Bangkok, o teu segundo dia na capital será dedicado a conhecer outras zonas da cidade. Afinal, para um sítio desta dimensão, 1 dia nunca seria suficiente… e 2 mal dá para alguma coisa! Assim sendo, e sem mais demoras, a tua primeira paragem terá lugar na Jim Thompson House (200 bahts), uma espécie de tesouro escondido de Bangkok. Um nome pouco conhecido no Ocidente, Jim Thompson foi um empresário norte-americano que fez fortuna com a indústria de sedas do país, tendo-se apaixonado pelo Sudeste Asiático e criado uma enorme colecção de arte da região. No auge da sua prosperidade, o industrial mandou construir esta casa num estilo tradicional Tailandês, servindo hoje de museu para a sua colecção. Para além da arte e da arquitectura, a exposição conta também a história do próprio Thompson, cujo desfecho é desconhecido. Durante uma visita à Malásia, em 1967, o magnata saiu para um passeio nas Cameron Highlands e nunca mais foi visto, sobrevivendo a sua casa como derradeiro legado. Por esta altura, é provável que a confusão, barulho e poluição de Bangkok comecem a fazer estragos, pelo que uma visita a um parque será certamente bem-vinda. Embora não existam grandes espaços verdes na capital tailandesa, o Parque Lumphini é uma agradável excepção!

Com a hora de almoço à porta e a fome a apertar, podes depois fazer um desvio até à Chinatown, um dos distritos mais animados de Bangkok. Aliás, esta é mesmo uma das maiores e mais famosas Chinatowns do mundo, e é especialmente famosa pela quantidade absurda de restaurantes e banquinhas de comida de rua que se concentram ao longo da Yaowarat Road. Ainda nas imediações do quarteirão, podes também visitar o Wat Traimit, um templo conhecido pela sua estátua de Buda com mais de 5000 kg de ouro maciço. Curiosamente, e durante séculos, ninguém sabia que a estátua era tão valiosa, tendo sido coberta de estuque e gesso para passar despercebida aos olhos de tropas inimigas. Só nos anos 50, quando a estátua caiu ao chão ao ser transportada para outro local, é que o gesso partiu e revelou o interior em ouro, com a figura a virar sítio sagrado. Sem surpresa, o local é também conhecido como Templo do Buda Dourado. Da Chinatown, podes depois caminhar ou apanhar um tuk-tuk até ao Wat Suthat (100 bahts), o ponto seguinte deste roteiro. Embora não tão conhecido como alguns dos seus congéneres, o templo virou local da moda com o advento das redes sociais, já que é um local extremamente fotogénico. No exterior, podes também tirar a foto da praxe ao Giant Swing, uma estrutura de quase 30 metros que costumava fazer parte de um ritual hindu no qual os participantes eram colocados num baloiço preso à estrutura (daí o nome) e lançados a uma altura de quase 20 metros. Escusado será dizer que o número de mortos e feridos era bastante avolumado, tendo a prática sido proibida há quase 100 anos. Finalmente, vais-te despedir de Bangkok assistindo ao pôr-do-sol a partir do Wat Saket (50 bahts), um dos locais de peregrinação mais populares da cidade. Erigido no topo de um monte artificial, terás que subir uma escadaria de 320 degraus para lá chegar. O templo em si é bastante humilde, mas o percurso e – acima de tudo – a vista, ajudam a fazer deste um local a não perder!

Resumo do 2º dia:

  • Jim Thompson House
  • Parque Lumphini
  • Chinatown (Yaowarat Road)
  • Wat Traimit (Templo do Buda Dourado)
  • Wat Suthat
  • Giant Swing
  • Wat Saket

Onde comer na Tailândia – Melhores restaurantes em Bangkok

Roteiro de 10 dias na Tailândia: Dia 3 – Day trip a Ayutthaya

Embora Bangkok continue a ser a tua base por pelo menos mais duas noites, os próximos dias serão dedicados a explorar locais próximos da capital Tailandesa, começando pela cidade mágica de Ayutthaya. Capital do antigo Reino de Ayutthaya, um dos impérios que antecedeu a actual Tailândia, o parque histórico está repleto de ruínas e vestígios arqueológicos dessa era, alguns deles com mais de 500 anos. Pensa em Ayutthaya como a versão Tailandesa dos bem maiores e mais conhecidos Templos de Angkor, no vizinho Camboja! Mas vamos então à logística! Embora tenhamos abordado o tema na secção de transportes do nosso guia geral, podes viajar facilmente entre Bangkok e Ayutthaya de comboio ou autocarro, uma vez que os bilhetes são extremamente baratos. Por outro lado, e tendo em conta o quão espalhadas as ruínas estão, é impossível percorrer todas as distâncias a pé, pelo que é necessário perceber qual a melhor forma de te deslocares na cidade. Aqui, tens três possibilidades. Se preferires o caminho mais fácil, podes simplesmente contratar um tour a partir de Bangkok que, para além do percurso entre as cidades, inclui ainda todas as deslocações entre as atracções contempladas. Como alternativas, podes optar por alugar uma bicicleta em Ayutthaya (50 a 100 bahts por dia) ou acordar um preço com um condutor de tuk-tuk para o dia inteiro. Aliás, assim que chegues, serás imediatamente abordado por condutores a oferecerem-se para passarem o dia contigo. Norma geral, os preços são negociados à hora, com um valor de 200 a 250 bahts/hora a poder considerar-se dentro do razoável. Para conseguires visitar todos os locais que destacamos abaixo, irás precisar de cerca de 5 horas, dependendo do tempo que queiras passar em cada sítio e do número de pausas requeridas.

Quanto às atracções propriamente ditas, ressalvamos desde já que será impossível visitar todos os templos e ruínas de Ayutthaya num único dia, pelo que seleccionamos estas 6 paragens como as mais importantes e emblemáticas:

  • Wat Mahathat: Um dos templos mais inspiradores de Ayuttahaya. Pessoas de todo o Mundo fazem fila para tirar uma fotografia com a imagem mágica da cabeça de Buda que ficou aprisionada nas raízes desta árvore centenária. Ninguém sabe ao certo como é que a cabeça sagrada ficou presa na árvore, mas pressupõe-se que a mesma terá crescido em torno de uma estátua semidestruída no período em que a cidade ficou ao abandono. Hoje, é uma das imagens mais icónicas da Tailândia. Bilhete: 50 bahts
  • Wat Yai Chai Mongkhon: Um dos locais menos conhecidos do parque histórico, este antigo mosteiro destaca-se pelas inúmeras estátuas em gesso e pelo ornamentado Ubosatha Hall. Bilhete: 30 bahts
  • Wat Chaiwatthanaram: O templo mais isolado da cidade, já na margem oposta do Chao Phraya, foi construído em homenagem à mãe do monarca da altura. Um detalhe interessante está relacionado com o facto de muitas das estátuas do local terem sido decapitadas, provavelmente resultado das invasões dos inimigos Birmaneses. Bilhete: 50 bahts
  • Wat Lokaya Sutha: O único local gratuito da lista, o pequeno templo é quase todo formado por uma estátua com mais de 40 metros de um Buda deitado.
  • Wat Ratchaburana: Provavelmente o templo mais famoso depois de Wat Mathat, a sua torre ornamentada (prang) destaca-se do resto da cidade. Podes andar à vontade pelas ruínas, mas aproveita também para entrar na cripta, cujas paredes estão cobertas de frescos. Bilhete: 50 bahts
  • Wat Phra Si Sanphet: Antes da cidade ter sido tomada e destruída pelos Birmaneses no século XVIII, este templo, situado no interior do antigo palácio real, era considerado o mais sagrado do Reino de Ayutthaya. Tanto assim é, que foi utilizado como inspiração para o Templo do Buda Esmeralda, que visitaste em Bangkok. Bilhete: 50 bahts

NOTA: A maioria dos motoristas de tuk-tuk têm percursos já estabelecidos que te vão impingir e apresentar com fotos e mapas da cidade, por isso garante que levas toda a informação para partilhar com eles e definir bem qual o percurso que queres fazer e os templos que queres visitar, caso contrário vais acabar numa rota pré-definida.

Resumo do 3º dia:

  • Ayutthaya
    • Wat Mahathat
    • Wat Yai Chai Mongkhon
    • Wat Chaiwatthanaram
    • Wat Lokaya Sutha
    • Wat Ratchaburana
    • Wat Phra Si Sanphet

Onde comer na Tailândia – Melhores restaurantes em Ayutthaya

Roteiro de 10 dias na Tailândia: Dia 4 – Day trip ao Mercados de Damnoen e Maeklong

Se há coisa pela qual a Tailândia é conhecida, para além das inúmeras praias e templos, é pelos seus extraordinários mercados. E se é verdade que a maioria se cinge aos movimentados, caóticos e inebriantes mercados de rua, outros optam por visitar alternativas bastante peculiares. Ora, é precisamente isso que faremos em mais uma day trip a partir de Bangkok, desta feita com destino ao Mercado de Damnoen Saduak, também conhecido como o mercado flutuante, e ao Mercado de Maeklong, famoso à conta da linha de comboio que obriga os comerciantes a recolher rapidamente as suas bancas à passagem de cada veículo. Apesar de ficarem a mais de 70 km da capital, os dois mercados são relativamente próximos (20 km) um do outro, facilitando assim a visita a ambos no mesmo dia.

Posto isto, deverás começar por visitar o Mercado Flutuante de Damnoen Saduak, já que a partir do meio da manhã começarão a chegar as tours e o ambiente ficará bem mais movimentado. Para lá chegares, deves dirigir-te até ao Terminal Sul de Autocarros de Bangkok e apanhar o autocarro nº 78 até Damnoen Saduak, a estação final. O bilhete para a viagem de 2 horas deverá rondar os 80 bahts. Assim que desembarques do veículo, irás ser imediatamente abordado pelos locais, que se oferecerão para te levar de barco até ao mercado. Para os mais distraídos, o mercado flutuante é composto por centenas de barquetas e plataformas onde os locais vendem todo o tipo de produtos, de lembranças e artigos feitos à mão a frutas e vegetais. Aliás, muitas das senhoras têm autênticas cozinhas improvisadas nas suas canoas, vendendo assim refeições prontas a quem passa. Como tal, não existem estradas ou caminhos, pelo que a única forma de visitar o mercado passa por fazer um passeio de barco. Seja como for, deves rejeitar estas primeiras abordagens e caminhar até ao cais principal, onde seguramente encontrarás lugares muito mais baratos. Normalmente, o preço pode ser apresentado por barco ou por pessoa, e a visita costuma durar cerca de 1 hora. Os preços justos rondam os 800 a 1000 bahts por barco, que podem acomodar 4 a 6 pessoas. Quanto à experiência em si, as opiniões tendem a dividir-se. Por um lado, é um cenário extremamente particular e que provavelmente nunca vivenciaste, fazendo-te sentir verdadeiramente no outro lado do mundo. Por outro, alguns visitantes tendem a sentir dificuldades com a (falta de) limpeza e sujidades das águas, excesso de insistência de alguns vendedores e sentimento claustrofóbico durante a hora de ponta, quando há verdadeiros engarrafamentos de barcos. No entanto, é preciso ver para crer!

Depois de terminares o teu passeio de barco e de regressares à plataforma, é hora de tentar chegar a Maeklong para o segundo mercado do dia. A solução mais fácil passa por parar um táxi para completar o trajecto. No entanto, e tendo em conta que a zona em redor de Damnoen Saduak é extremamente turística, é bastante provável que te cobrem um valor inflacionado (conta com uns 400/500 bahts). Como alternativa, podes simplesmente apanhar a minivan 996 neste pequeno terminal e pagar 40 bahts pelo mesmo percurso. Chegado ao Mercado do Comboio de Maeklong, também conhecido como Hoop Rom Market, o cenário é aquele que já deves ter visto milhentas vezes nas redes sociais. Montado ao longo de 100 metros de um troço ferroviário, todos os comerciantes são obrigados a cumprir o fascinante ritual de desimpedir a via à passagem de cada comboio. E assim, numa questão de meros segundos, as banquinhas são recolhidas e os para-sóis retirados e colocados novamente no sítio, como se nada se tivesse passado. Turístico? Sim. Fascinante? Também! Apesar de rotineiro, o comboio passa “apenas” 8 vezes ao dia, por isso assegura-te de que a tua visita coincide com esses horários (6h20, 8h30, 9h00, 11h10, 11h30, 14h30, 15h30 e 17h40). Para regressares à base, é só visitar o terminal local de autocarros e entrar numa minivan com destino à capital. Dependendo do teu destino preferencial – terminal norte ou terminal sul – o título de transporte custar-te-á entre 70 e 100 bahts.

Já de volta a Bangkok, é tempo de recolheres a bagagem no teu hotel e zarpares rumo a novas paragens. Pela frente terás uma longuíssima (13h30) viagem de comboio noite dentro até Chiang Mai, mais de 700 km a norte. Conforme discutido em maior detalhe no guia geral (secção de transportes), a verdade é que a poupança nem será assim tão significativa face a apanhares um voo de pouco mais de 1 hora, mas a experiência do comboio nocturno (com direito a caminha, claro) é praticamente obrigatória!

NOTA: Embora tentemos sempre encorajar as viagens independentes e o uso de transportes públicos, sabemos que nem todos se poderão sentir confortáveis com essa perspectiva. Como tal, podes também optar por um contratar um tour com origem e destino em Bangkok e que te leve a conhecer ambos os mercados num único dia – como este!

Resumo do 4º dia:

  • Mercado Flutuante de Damnoen Saduak
  • Mercado do Comboio de Maeklong

Roteiro de 10 dias na Tailândia: Dia 5 – Chiang Mai

Chegado a Chiang Mai depois de uma noite no comboio, vais aproveitar para relaxar e deixar as tuas malas no alojamento, aproveitando o resto do dia para explorar. Apesar de ser a segunda maior metrópole da Tailândia, Chiang Mai está a anos luz de Bangkok no que toca a trânsito e confusão. De resto, todo o norte do país, montanhoso e verdejante, é conhecido pelo ambiente mais relaxado e pelas paisagens naturais únicas. Felizmente, este destino enquadra-se bem nessa generalização! Para começar em grande, vais apanhar um songthaew, uma espécie de carripana vermelha que serve de táxi partilhado, até Wat Phra That Doi Suthep (50 bahts), o templo mais famoso de Chiang Mai. Situado no topo de uma montanha, as vistas da cidade são absolutamente fabulosas, e um excelente cartão-de-vista para aquilo que os próximos dias te reservam. Mesmo que apanhares um songthaew ou um táxi, terás sempre que subir a escadaria de 300 degraus até ao templo. Para regressares ao centro tens duas opções. Ou apanhas um novo veículo para completar o trajecto de volta, ou podes optar por completar o Trilho dos Monges, um dos trails mais bonitos da Tailândia. Para isso, terás que descer até ao Wat Pha Lat, um pequeno templo escondido no meio do mato que marca o início (ou fim) do trilho. Daí, segue-se um caminho marcado de cerca de 2 km pela natureza intocada do norte do país, um percurso que ainda hoje é completado pelos monges da região (daí o nome). Norma geral, o trilho é feito no sentido contrário – com término no Wat Pha Lat – mas por uma questão de optimização de tempo e energia (afinal, a noite foi passada num comboio) – achámos melhor propor o contrário.

De regresso à civilização, é então hora de visitar a Cidade Velha, o distrito histórico cercado por canais que formam um quadrado perfeito, ao longo dos quais se costumavam erguer as muralhas de Chiang Mai (algumas partes ainda resistem). De resto, é aqui que se concentra a esmagadora maioria da arquitectura tradicional e atracções da cidade, com destaque para os templos Wat Lok Moli, Wat Phantao, Wat Sri Suphan e Wat Prasingh, este último considerado o maior da cidade. Pelo meio, é ainda obrigatória a visita ao Mercado do Portão de Chiang Mai, lar da melhor street food da cidade, e ao Wat Chedi Luang (40 bahts), uma ruína arqueológica de estilo semelhante às que pudeste visitar em Ayutthaya, e onde já foi exibida a famosa estátua Buda Esmeralda de Bangkok. Apesar de ter sido fortemente afectado por um violento terramoto, o local continua a impressionar. Finalmente, com as pernas cansadas e a barriga a dar horas, o teu dia irá fechar com chave de ouro no Bazar Nocturno de Chiang Mai. Situado já fora dos limites da Cidade Velha, este é um dos mercados nocturnos mais famosos da Tailândia. No entanto, com a popularidade vêm também as burlas e aproveitamentos, por isso a negociação é sempre bem-vinda se planeias comprar alguma coisa. Nota também para os mercados nocturnos semanais, especialmente os que têm lugar nas noites de Sábado e de Domingo.

Para sugestões de hotéis para a estadia em Chiang Maiclica aqui.

Resumo do 5º dia:

  • Wat Phra That Doi Suthep
  • Wat Pha Lat
  • Trilho dos Monges
  • Cidade Velha de Chiang Mai
    • Wat Lok Moli
    • Wat Phantao
    • Wat Sri Suphan
    • Wat Prasingh
    • Mercado do Portão de Chiang Mai
    • Wat Chedi Luang
  • Bazar Nocturno de Chiang Mai

Onde comer na Tailândia – Melhores restaurantes em Chiang Mai

Roteiro de 10 dias na Tailândia: Dia 6 – Parque Nacional Doi Inthanon

Situado a cerca de 90 km de Chiang Mai, o Parque Nacional Doi Inthanon marca o destino do teu segundo dia em Chiang Mai. Lar do ponto mais alto de toda a Tailândia, o parque é um local de eleição para quem gosta de trilhos e paisagens, já que os trails e miradouros são absolutamente fenomenais. Para tornar tudo ainda mais interessante, a região é também conhecida pelas suas vilas Hmong e Karen, povos tribais que ainda vivem de acordo com os costumes e tradições de há muitas gerações. É certo que, mesmo estes pequenos centros isolados, vão sendo cada vez mais consumidos pela globalização e pelo turismo, mas continua a ser muito interessante perceber as suas origens. Infelizmente, visitar o Doi Inthanon de forma independente é bastante difícil. Existem transportes colectivos até à entrada do parque, mas a partir daí estarás por tua conta – e as distâncias serão gigantescas. Para fazer face ao problema, podes optar por alugar um carro em Chiang Mai. Naturalmente, terás muita mais flexibilidade, liberdade e autonomia, mas as estradas poderão não ser as melhores, especialmente no terreno montanhoso. Se optares por essa via, recomendamos vivamente que alugues um carro com tracção às 4 rodas, só por uma questão de prevenção. Alugar moto/scooter está fora de questão. Como alternativa, podes sempre contratar um tour do Doi Inthanon.

Posto isto, se avançares com a última hipótese, ficarás restrito às atracções incluídas no tour. Por outro lado, se alugares um 4×4, estes são os principais pontos de destaque a visitar no Parque Nacional Doi Inthanon em 1 dia:

  • Pico do Doi Inthanon: Ponto mais alto do parque nacional. Felizmente, o parque de estacionamento fica a apenas 15 minutos do pico, pelo que podes completar o trajecto em loop rapidamente.
  • Pagodas da Rei e da Rainha: Duas pagodas reais, construídas em celebração dos sexagésimos aniversários dos antigos Rei e Rainha da Tailândia. Mais do que as pagodas propriamente ditas, o complexo é formado por um conjunto de jardins panorâmicos, com vistas absolutamente fenomenais sobre as redondezas. Bilhete: 100 bahts
  • Kew Mae Pan Nature Trail: Uma espécie de trilho “best of”. Com apenas 2 horas de duração, permite-te usufruir de um pouco de tudo aquilo que o parque tem para oferecer. Parte da caminhada é feita ao longo de um passadiço em madeira para minimizar o desgaste ou a tracção. Tem ainda em atenção que te será atribuído um guia obrigatório para te acompanhar. No entanto, uma vez que o trilho está sob gestão da comunidade Hmong, esta pode ser uma excelente oportunidade para trocar impressões e descobrir mais acerca da tribo.  Bilhete: 200 bahts
  • Vila Karen: Oficialmente designada de Mae Klang Luang, esta é uma colecção de 4 aldeias povoadas pela tribo Karen, originária do território hoje em dia correspondente ao Myanmar. Podes visitar as povoações e ver como as tribos mantêm vivas as suas tradições milenares, sobrevivendo da venda de tecidos e da produção de café.
  • Cascata Mae Ya: Embora o parque esteja repleto de cascatas e quedas de água, estas serão provavelmente as mais emblemáticas, com uma altura de 250 metros. Outros exemplares semelhantes no Doi Inthanon incluem as cascatas Wachirathan ou Mae Klang. Bilhete: 300 bahts

Resumo do 6º dia:

  • Parque Nacional Doi Inthanon
    • Pico do Doi Inthanon
    • Pagodas da Rei e da Rainha
    • Kew Mae Pan Nature Trail
    • Vila Karen (Mae Klang Luang)
    • Cascata Mae Ya

Roteiro de 10 dias na Tailândia: Dia 7 – Santuário de Elefantes

Possivelmente uma das actividades mais antecipadas por quem se desloca até ao norte da Tailândia, visitar um Santuário de Elefantes é um clássico! Acontece que a região é um habitat natural do Elefante-asiático, pelo que a interacção entre locais e animais (por vezes é difícil descobrir quais são quais) é uma constante há muitos séculos. Infelizmente, essa convivência nem sempre é salubre, com muitos humanos a aproveitarem-se da fragilidade dos elefantes para todo o tipo de lucro, seja pela caça (e posterior venda de marfim), turismo (nunca sejam os turistas idiotas que montam elefantes) ou destruição do habitat para exploração do território. Ora, é precisamente aí que entram os Santuários de Elefantes, com a missão de resgatar animais feridos, explorados e mal-tratados, dando-lhes uma nova casa num ambiente controlado, rodeados pelo seu habitat natural. Infelizmente, devido à sua popularidade, os santuários viraram negócios extremamente lucrativos, razão pela qual deves ser capaz de discernir entre um verdadeiro santuário, e um negócio que negligencia os animais e perpetua a sua exploração. As diferenças podem parecer difíceis de detectar, mas na verdade tudo depende do contacto directo com os animais. Em suma, se um santuário te permite fazer “festinhas” nos elefantes, dar banho aos elefantes ou alimentar directamente os elefantes, por mais fascinante que possa parecer, não é um santuário ético. Um local de confiança privilegia apenas a observação dos animais, mas nunca permitirá aos visitantes tocar nos mesmos. Estás lá como um mero observador – nada mais!

Assim sendo, e embora (felizmente) existam vários santuários éticos nas redondezas de Chiang Mai, podemos recomendar com segurança a visita ao Elephant Nature Park. Fundado na década de 90 por Lek Chailert, uma famosa activista e conservacionista, o parque tem como derradeiro objectivo resgatar elefantes de condições desumanas e fornecer-lhes um espaço seguro e natural, recorrendo ao turismo como fonte de financiamento, mas sempre assegurando que toda e qualquer interacção com elefantes é feita de forma responsável. De resto, existem vários programas de visita ao santuário, sendo que alguns incluem até alojamento e voluntariado. No entanto, para day trips, ficámo-nos por duas opções: a SkyWalk e a Half Day Visit (de manhã, com regresso pelas 14h30; ou de tarde, voltando às 18h30). Em todas elas, terás a oportunidade de observar os elefantes no seu habitat, sem qualquer influência directa no seu comportamento e actividades. Se tiveres sorte, podes até assistir à forma como os seus tratadores os alimentam ou lhes dão banho, e testemunhar as histórias (quase todas trágicas) dos residentes. Se optares pela versão SkyWalk, que dura o dia inteiro (regresso às 17h00), poderás visitar uma outra área do santuário, subir a uma plataforma especial de observação e ainda ficar a conhecer os projectos de resgate de cães e gatos. Em qualquer caso, todos os tours incluem transporte ida-e-volta com recolha no teu hotel de Chiang Mai, a visita guiada e ainda uma refeição buffet vegana. Quanto a preços, as versões de meio dia têm o custo de 2500 bahts, ao passo que o programa SkyWalk está tabelado a 3500 bahts por pessoa. As reservas devem ser feitas antecipadamente através do site oficial do santuário. Uma experiência cara, mas essencial, antes de deixares Chiang Mai e o norte da Tailândia para trás.

Resumo do 7º dia:

  • Elephant Nature Park

Roteiro de 10 dias na Tailândia: Dia 8 – Krabi

Depois de explorares o caos controlado de Bangkok e as montanhas do norte, chega enfim a hora do merecido descanso nas praias paradisíacas do sul do país! Para poupar esse corpinho ao cansaço de outra viagem longa (já chegou o comboio de 13 horas até Chiang Mai), recomendamos que apanhes um voo interno até Krabi, o teu próximo destino! Mais uma vez, podes encontrar informações sobre o transporte no nosso guia geral. Antes de mais, convém esclarecer que Krabi é o nome de uma província gigantesca, pelo que a maioria dos visitantes fica habitualmente alojada em Ao Nang ou Krabi Town, visitando a região a partir destas bases. De qualquer das formas, o dia de hoje, mais curto que o habitual, será passado em ritmo de cruzeiro, até para recuperares do voo da manhã.

Como tal, nada melhor que tirar a tarde para relaxar e ir a banhos nos areais paradisíacos da região! Como forma de justiça salomónica, temos o plano para este dia a começar em Ao Nang e a terminar em Krabi Town, permitindo-te assim trocar a ordem consoante o teu local de pernoita. Embora Ao Nang seja mais popular, fruto da maior proximidade com o mar, Krabi Town tem uma atmosfera bem mais local e autêntica – para além de ser também uma cidade mais barata. Para além disso, há mais para ver e fazer! Seja como for, e sem mais demoras, mal chegues a Ao Nang vais começar por visitar aquela que é considerada a praia mais espectacular da província: a Railay Beach! Curiosamente, e talvez isso ajude a explicar o encanto, a única forma de chegares a este areal passa por apanhares um barco a partir da localidade mais próxima. Embora, o turismo excessivo possa ter tirado algum do encanto a este lugar outrora perdido e recôndito, o cenário não podia ser mais bonito! Nas redondezas, podes também explorar a Phra Nang Cave Beach.

De regresso à civilização, vais aproveitar as horas que te restam para visitar Krabi Town, uns 15 km mais a norte. Quando solicitares a viagem através da app Grab (a Uber lá do sítio), pede especificamente para te deixarem no Wat Tham Sua, conhecido como o Tiger Cave Temple. Embora ainda uns bons 7/8 km fora de Krabi Town, este templo é absolutamente imperdível. O único problema? Vais precisar de subir 1237 degraus para lá chegar, já que a parte superior do templo fica bem no topo de uma colina. Apesar desta “condição”, este continua a ser um dos sítios mais populares da província, o que já de si deixa antecipar o quão fenomenais são as vistas! Com toda esta actividade física, o mais provável é que já seja bem tarde quando conseguires chegar a Krabi Town. Ainda assim, podes aproveitar para visitar o Wat Kaew Korawaram, o templo mais famoso lá do sítio, antes de tirares a barriguinha de misérias no Mercado Nocturno de Krabi Town.

Para sugestões de hotéis para a estadia em Krabiclica aqui.

Resumo do 8º dia:

  • Ao Nang
  • Railay Beach
  • Phra Nang Cave Beach
  • Krabi Town
  • Wat Tham Sua (Tiger Cave Temple)
  • Wat Kaew Korawaram
  • Mercado Nocturno de Krabi Town

Onde comer na Tailândia – Melhores restaurantes em Krabi

Roteiro de 10 dias na Tailândia: Dia 9 – Krabi: Tours pelas Ilhas

Por mais apelativas que as praias, trilhos e templos da província possam parecer, foi outro factor que levou Krabi à ribalta dos radares turísticos. Acontece que, se olhares para o mapa, toda esta zona do Mar de Andamão está repleta de ilhas e ilhéus, cada um mais paradisíaco que o seguinte. Como tal, é sem surpresa que a esmagadora maioria dos visitantes opta por se juntar a um (ou vários) dos incontáveis tours de barco para conhecer algumas das melhores ilhas situadas ao largo de Krabi. E se é verdade que há um arquipélago bem mais conhecido e visitado que qualquer outro (pf ver dia seguinte), não deixa de ser um desperdício fazer todo este caminho e não visitar, pelo menos, uma das alternativas.

Felizmente, não falta por onde escolher, embora estas sejam as opções que se costumam destacar:

  • Hong Islands: Apesar do plural, a verdade é que existe apenas UMA Ilha Hong, sendo que todas as outras dizem respeito a pequenos ilhéus próximos que, juntos, formam o Parque Nacional Than Bok Horani. Este é o tipo de sítio que corresponde na íntegra ao teu imaginário da Tailândia, com os enormes rochedos aparentemente suspensos no mar e a cor da água esverdeada de tanto reflectir a natureza em redor. Existem vários tours do parque nacional à escolha.
  • 4 Ilhas (Koh Poda, Koh Kai, Koh Tup e Koh Mor): Uma visita única que te leva por 4 ilhas situadas ao largo da costa de Krabi, todas elas bem próximas umas das outras. De resto, este é provavelmente o tour mais popular a partir de Krabi, se descontarmos a ultrapopular opção das Phi Phi. Praias, formações rochosas, snorkeling – tudo a que tens direito! Tem também em atenção que quase todos os tours incluem uma paragem na Railay Beach e na Phra Nang Cave Beach, que já constam deste itinerário. Se for esse caso, podes sempre deixá-las de fora do dia anterior e aproveitar esse tempo extra para descansar na Ao Nang Beach.
  • Koh Lanta: Embora próxima de Krabi e das Ilhas Phi Phi, esta ilha é bem mais tranquila e local que as suas congéneres, com várias praias capazes de satisfazer o mais exigente dos visitantes. Para além da Kantiang Bay, podes também dar um saltinho à Pra-Ae Beach, também chamada de Long Beach (para facilitar a vida aos turistas). Devido ao seu tamanho e à facilidade em visitar de forma independente (fica a apenas 2 horas de ferry de distância), não existem muitas empresas de tours que organizem viagens até aqui, privilegiando as duas opções anteriores.
  • Koh Lipe: Promovida como “as Maldivas da Tailândia”, a ilha de Koh Lipe é um verdadeiro paraíso de praias paradisíacas a águas turquesa. O difícil é mesmo escolher onde nadar, sendo que entre os melhores areais figuram a North Point Beach, a Sunrise Beach ou a Pattaya Beach. Infelizmente, esta é a única praia da lista que, tecnicamente, não é possível visitar numa day trip, já que fica a mais de 7 horas de Krabi. Ainda assim, o local é tão idílico que quisemos deixar a sugestão.

Para que fique claro, é perfeitamente possível visitar qualquer um destes locais de forma independente. No entanto, considerando que terás apenas um dia disponível, consideramos que juntares-te a um tour é a melhor opção. Embora saia mais caro em termos monetários, não terás que te preocupar com deslocações no interior de cada ilha, permitindo-te fazer um aproveitamento mais inteligente do tempo. No entanto, se tiveres mais dias disponíveis, é altamente recomendável viajar de forma independente (tens ferries a sair todos os dias de Ao Nang e Krabi Town) e passar pelo menos uma noite em cada uma das ilhas que queiras explorar.

Resumo do 9º dia:

  • Tour por uma das ilhas de Krabi
    • Hong Islands
    • 4 Ilhas (Koh Poda, Koh Kai, Koh Thap e Koh Mor)
    • Koh Lanta
    • Koh Lipe

Roteiro de 10 dias na Tailândia: Dia 10 – Krabi: Ilhas Phi Phi

E eis que chegamos ao último dia do teu roteiro pela Tailândia! No entanto, não podíamos deixar-te ir embora sem antes visitares as famosas Ilhas Phi Phi! Um dos destinos balneares mais populares de todo o país, este arquipélago de 6 ilhas é a escapadinha perfeita para quem já está a passar uns dias em Krabi, uma vez que fica a apenas 2 horas de ferry de distância, com vários serviços distintos a oferecer a travessia (ver secção de transportes do guia geral). Normalmente, aconselharíamos os visitantes a passar pelo menos 1 noite nas ilhas, dedicando assim um dia a Koh Phi Phi Don, a maior ilha do grupo, e outro a Koh Phi Phi Lee, a ilha com as praias mais bonitas. Para além disso, permitir-te-ia visitar o arquipélago de forma independente e levar as coisas ao teu próprio ritmo. No entanto, e uma vez que terás apenas 1 dia para esta aventura, o melhor é mesmo é recorreres a um tour que te leve aos pontos mais emblemáticos das Ilhas Phi Phi.

Embora existam vários tours disponíveis, a esmagadora maioria deles tende a seguir a mesma estrutura, começando por te levar àquela que será, porventura, a mais conhecida de todas as praias Tailandesas: a Maya Bay! Agradeçam a DiCaprio, que aqui protagonizou o filme “The Beach” (2000), atraindo multidões tão extensas que obrigaram as autoridades a tomar medidas drásticas para preservar o ecossistema. Para uma praia onde podes – efectivamente – ir a banhos, a Long Beach apresenta-se como o areal mais extenso do arquipélago. De resto, é o cenário que já estás à espera: areia branquinha, água turquesa e palmeiras a flanquear o areal. Não fica melhor! Outras paragens tradicionais incluem a Viking Cave, a Monkey Beach, conhecida pelos seus primatas, e ainda a Bamboo Island e a Loh Samah Bay, considerados os melhores sítios das redondezas para a prática de snorkeling. Todos os tours costumam ainda incluir um almoço buffet no barco.

NOTA: Se quiseres mesmo visitar as Ilhas Phi Phi de forma independente (ainda que seja apenas numa day trip), o primeiro ferry sai de Krabi às 09h00, chegando às Phi Phi às 11h00, e o último regressa da ilha principal às 15h30. Isto significa que terás 4h30 para explorar o arquipélago. Nesse período, deves dar prioridade a encontrar um dos muitos locais que se voluntariarão para te levar a fazer um passeio de barco pelos principais “highlights” das redondezas, como a Maya Beach, a Monkey Beach ou a Viking Cave. Se regressares com tempo de sobra, faz a ti mesmo um favor e sobe até um dos vários miradouros de Koh Phi Phi Don (tens 3 à escolha). Pelo passeio de barco, conta pagar uns 1000 bahts por veículo, por hora. Se a isto adicionares 900 bahts pelo trajecto ida-e-volta de ferry (450 para cada lado), podes muito bem acabar a gastar mais pela viagem independente do que pelo tour.

Resumo do 10º dia:

  • Ilhas Phi Phi
    • Maya Bay
    • Long Beach
    • Viking Cave
    • Monkey Beach
    • Bamboo Island
    • Loh Samah Bay
    • Miradouros de Koh Phi Phi Don

Onde comer na Tailândia – Melhores restaurantes em Ko Phi Phi Don

EXTRA: Preferes passar mais tempos nas praias da Tailândia? Então podes fazer as seguintes alterações no roteiro

Uma vez que muitos visitantes são exclusivamente (ou quase) atraídos para a Tailândia em virtude das suas praias fabulosas, acreditamos que faz sentido deixar um pequeno aparte com algumas alterações que podes fazer para maximizar o teu tempo nos areais. Como é evidente, isso implica alguns cortes na vertente cultural (houvesse tempo para tudo!).

Posto isto, e para este roteiro de 10 dias na Tailândia, poderás prescindir do 2º dia em Bangkok, bem como da day trip a Ayutthaya. O mesmo vale para Chiang Mai, facilmente retirando o dia no Parque Nacional Doi Inthanon. De resto, estas mudanças abrir-te-ão uma clareira de 3 dias livres no roteiro, permitindo-te visitar Phuket OU Koh Samui. De resto, se optares por essa via, podes verificar o que fazer em 3 dias em cada uma destas ilhas no nosso roteiro de 14 dias da Tailândia.

Posto isto, deixamos abaixo um apanhado daquilo que seria um bom roteiro de 10 dias na Tailândia com maior foco no turismo balnear (podes consultar as informações detalhadas acima para descobrir o que ver e visitar em cada dia):

  • Dia 1 – Bangkok: Nas margens do Chao Phraya (centro histórico)
  • Dia 2 – Bangkok: Day trip aos mercados de Damnoen e Maeklong
  • Dia 3 – Chiang Mai
  • Dia 4 – Santuário de Elefantes
  • Dia 5 – Koh Samui OU Phuket
  • Dia 6 – Koh Samui OU Phuket
  • Dia 7 – Koh Samui OU Phuket
  • Dia 8 – Krabi
  • Dia 9 – Krabi: Tour pelas Ilhas
  • Dia 10 – Krabi: Ilhas Phi Phi
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