Itinerário completo com direito a roteiro de 14 dias na Tailândia. Inclui menção a cidades e pontos turísticos a visitar para quem procura o que fazer na Tailândia em 2 semanas.
Este roteiro de 14 dias na Tailândia faz parte do nosso Guia Geral de Viagem do país. Consulta-o para saberes todas as dicas práticas e informações importantes sobre a Tailândia, incluindo transportes, hotéis, restaurantes e melhores praias.
Não te deixes enganar pelas percepções! Embora a Tailândia possa parecer ter um tamanho relativamente modesto, especialmente quando comparado com a China, a Índia ou a Indonésia, países relativamente próximos, o terreno acidentado e o facto de alguns dos pontos de interesse ficarem em pontos opostos do território farão com que tenhas que perder mais tempo em deslocações que aquilo que poderias inicialmente assumir. Para além disso, há muito para ver e para descobrir na Terra dos Sorrisos! Ainda assim, com uma estadia de 14 dias já é possível desfrutar do que de melhor o país mais popular do Sudeste Asiático tem para oferecer. Para além da paragem clássica em Bangkok, com direito a day trips a Ayutthaya ou aos famosos mercados de Damnoen e Maeklong, com 2 semanas completas podes visitar o norte do país, mais cultural e montanhoso (com destaque para Chiang Mai e Chiang Rai) e ainda explorar o sul do país, conhecido pelas maravilhas naturais e pelas incontáveis praias paradisíacas que poderás encontrar em Phuket, Krabi, Koh Samui ou nas Ilhas Phi Phi.
Ainda assim, se não dispões do tempo ou orçamento necessários para uma aventura tão extensa, convidamos-te a dar uma vista de olhos nos nossos roteiros mais curtos da Tailândia:
Ainda assim, e sem mais demoras, apresentamos-te as cidades e atracções que deves visitar num roteiro de 14 dias pela Tailândia.
Vamos começar o nosso itinerário por Bangkok – nem poderia ser de outra maneira! Lar de mais de 10 milhões de pessoas, a gigantesca e vibrante capital tailandesa costuma ser o primeiro contacto que os turistas têm com a Terra dos Sorrisos. Ao passo que o sul oferece a tradicional experiência balnear e o norte um contacto mais local e autêntico com a cultura antiga e tribal, Bangkok posiciona-se num dimensão diferente. Uma realidade de contrastes e de choques culturais, onde os cheiros, os sons e até o ar que se respira parece diferente. Bangkok não é uma cidade que agrade a todos, mas é um destino imperdível para quem quiser conhecer a Tailândia a fundo (nem que seja por alguns dias). Posto isto, e para o teu dia inaugural na cidade, vais explorar o centro histórico da cidade, ali bem junto às margens do Rio Chao Phraya. Para começar em beleza, a tua primeira paragem terá lugar no Grande Palácio de Bangkok (500 bahts), para muitos a principal atracção da cidade! Construído no final do século XVIII, o complexo é um verdadeiro paraíso de cúpulas douradas, stupas ornamentais, padrões coloridos e estátuas antigas. Se conseguires evitar as multidões, é também um dos sítios mais fotogénicos de toda a Tailândia! Ainda dentro das muralhas do palácio, podes também encontrar o Wat Phra Kaew, conhecido como o Templo do Buda de Esmeralda, considerado um dos mais sagrados da nação. Apesar do nome, a famosa estátua da divindade exposta no templo não é feita desta pedra preciosa, mas sim de jade, que tem o mesmo tom. Tem em atenção que existe um código de vestuário a cumprir para entrar no palácio. Nada de mostrar ombros e pernas, por isso o melhor é levares uma mochila para o dia com umas calças confortáveis e uma t-shirt ou lenço. Se não o fizeres, a segurança convidar-te-á a comprar o vestuário adequado (a preços inflacionados) na loja do recinto.
Já fora do complexo, mas ainda a paredes-meias com o palácio, segue-se a visita ao Wat Pho, o Templo do Buda Reclinado (300 bahts). Considerado o mais antigo de todos os templos da capital, o espaço é famoso pela estátua absolutamente mastodôntica – 46 metros – que retrata Buda deitado. Apesar disso, o resto do templo é igualmente impressionante, com a mesma arquitectura tradicional Tailandesa do palácio adjacente. Para completares a trifecta das 3 atracções turísticas mais famosas de Bangkok, vais caminhar até ao cais Tha Tian e pagar 15 bahts para apanhar o barco até à margem contrária, onde se destaca a impressionante Prang (nome dado às torres monumentais de templos Hindus e Budistas no Sudeste Asiático) do Wat Arun (100 bahts). Mais um templo absolutamente fabuloso, o Wat Arun ganha pontos pela vista emblemática sobre o rio e a silhueta do palácio na margem oposta. De regresso ao barco e ao cais de Tha Tian, podes depois aproveitar para te resguardares um pouco do sol abrasador com uma visita ao Museu Nacional de Bangkok (200 bahts). Em tempos o único museu de todo o país, a instituição conta com uma colecção vastíssima que retrata a história, arte e cultura dos vários impérios que outrora governaram a Tailândia, bem como de algumas das nações vizinhas.
Já com o sol a pôr-se lentamente sobre o Chao Phraya, é tempo de arrepiar caminho até à lendária Khao San Road, epicentro do distrito dos mochileiros. Este troço de estrada está para Bangkok como Times Square está para NYC: mais cedo ou mais tarde, toda a gente bate lá com os costados! Uma amálgama de hostels, restaurantes, bares e lojas para todos os gostos, este é também um dos sítios onde podes fazer massagens tailandesas, assistir a um questionável espectáculo de “ping-pong tailandês”, conhecer os famosos ladyboys e encontrar senhoras a vender espetadas de aranha ou escorpião. É barulhenta, turística e, se souberes onde procurar, sórdida, mas é também um microcosmo de tudo aquilo que torna Bangkok um local tão fascinante. Para fechar o dia numa toada totalmente diferente, recomendamos a visita a um dos famosos Rooftop Bars de Bangkok. Tornados famosos à conta do sucesso de “A Ressaca”, existem dezenas de bares montados no topo de torres e edifícios altos, normalmente com vistas fabulosas sobre a cidade iluminada. Uma vez que já estás no centro, podes poupar algum tempo e optar pelo The ROOF, situado junto ao Wat Pho. No entanto, mesmo que queiras optar por outra alternativa, é só pedir um táxi (ou tuk-tuk) e estarás noutra zona da cidade numa questão de minutos. Se for esse o caso, podes igualmente visitar o Three Sixty, o Vertigo & Moon Bar ou o Sky Bar (precisamente o da película). Tem apenas em atenção que o dress code costuma ser bastante rígido para estes locais, por isso nada de chinelos, roupa de praia ou calças de mochileiro. Veste-te como se fosses jantar a um sítio mais requintado. Quanto a valores, os bares não costumam cobrar qualquer entrada, mas os preços dos menus chegam a roçar o ridículo, com uma simples cerveja a custar facilmente 400 bahts.
Para sugestões de hotéis para a estadia em Bangkok, clica aqui.
Resumo do 1º dia:
Agora que já visitaste os clássicos de Bangkok, o teu segundo dia na capital será dedicado a conhecer outras zonas da cidade. Afinal, para um sítio desta dimensão, 1 dia nunca seria suficiente… e 2 mal dá para alguma coisa! Assim sendo, e sem mais demoras, a tua primeira paragem terá lugar na Jim Thompson House (200 bahts), uma espécie de tesouro escondido de Bangkok. Um nome pouco conhecido no Ocidente, Jim Thompson foi um empresário norte-americano que fez fortuna com a indústria de sedas do país, tendo-se apaixonado pelo Sudeste Asiático e criado uma enorme colecção de arte da região. No auge da sua prosperidade, o industrial mandou construir esta casa num estilo tradicional Tailandês, servindo hoje de museu para a sua colecção. Para além da arte e da arquitectura, a exposição conta também a história do próprio Thompson, cujo desfecho é desconhecido. Durante uma visita à Malásia, em 1967, o magnata saiu para um passeio nas Cameron Highlands e nunca mais foi visto, sobrevivendo a sua casa como derradeiro legado. Por esta altura, é provável que a confusão, barulho e poluição de Bangkok comecem a fazer estragos, pelo que uma visita a um parque será certamente bem-vinda. Embora não existam grandes espaços verdes na capital tailandesa, o Parque Lumphini é uma agradável excepção!
Com a hora de almoço à porta e a fome a apertar, podes depois fazer um desvio até à Chinatown, um dos distritos mais animados de Bangkok. Aliás, esta é mesmo uma das maiores e mais famosas Chinatowns do mundo, e é especialmente famosa pela quantidade absurda de restaurantes e banquinhas de comida de rua que se concentram ao longo da Yaowarat Road. Ainda nas imediações do quarteirão, podes também visitar o Wat Traimit, um templo conhecido pela sua estátua de Buda com mais de 5000 kg de ouro maciço. Curiosamente, e durante séculos, ninguém sabia que a estátua era tão valiosa, tendo sido coberta de estuque e gesso para passar despercebida aos olhos de tropas inimigas. Só nos anos 50, quando a estátua caiu ao chão ao ser transportada para outro local, é que o gesso partiu e revelou o interior em ouro, com a figura a virar sítio sagrado. Sem surpresa, o local é também conhecido como Templo do Buda Dourado. Da Chinatown, podes depois caminhar ou apanhar um tuk-tuk até ao Wat Suthat (100 bahts), o ponto seguinte deste roteiro. Embora não tão conhecido como alguns dos seus congéneres, o templo virou local da moda com o advento das redes sociais, já que é um local extremamente fotogénico. No exterior, podes também tirar a foto da praxe ao Giant Swing, uma estrutura de quase 30 metros que costumava fazer parte de um ritual hindu no qual os participantes eram colocados num baloiço preso à estrutura (daí o nome) e lançados a uma altura de quase 20 metros. Escusado será dizer que o número de mortos e feridos era bastante avolumado, tendo a prática sido proibida há quase 100 anos. Finalmente, vais-te despedir de Bangkok assistindo ao pôr-do-sol a partir do Wat Saket (50 bahts), um dos locais de peregrinação mais populares da cidade. Erigido no topo de um monte artificial, terás que subir uma escadaria de 320 degraus para lá chegar. O templo em si é bastante humilde, mas o percurso e – acima de tudo – a vista, ajudam a fazer deste um local a não perder!
Resumo do 2º dia:
Embora Bangkok continue a ser a tua base por pelo menos mais duas noites, os próximos dias serão dedicados a explorar locais próximos da capital Tailandesa, começando pela cidade mágica de Ayutthaya. Capital do antigo Reino de Ayutthaya, um dos impérios que antecedeu a actual Tailândia, o parque histórico está repleto de ruínas e vestígios arqueológicos dessa era, alguns deles com mais de 500 anos. Pensa em Ayutthaya como a versão Tailandesa dos bem maiores e mais conhecidos Templos de Angkor, no vizinho Camboja! Mas vamos então à logística! Embora tenhamos abordado o tema na secção de transportes do nosso guia geral, podes viajar facilmente entre Bangkok e Ayutthaya de comboio ou autocarro, uma vez que os bilhetes são extremamente baratos. Por outro lado, e tendo em conta o quão espalhadas as ruínas estão, é impossível percorrer todas as distâncias a pé, pelo que é necessário perceber qual a melhor forma de te deslocares na cidade. Aqui, tens três possibilidades. Se preferires o caminho mais fácil, podes simplesmente contratar um tour a partir de Bangkok que, para além do percurso entre as cidades, inclui ainda todas as deslocações entre as atracções contempladas. Como alternativas, podes optar por alugar uma bicicleta em Ayutthaya (50 a 100 bahts por dia) ou acordar um preço com um condutor de tuk-tuk para o dia inteiro. Aliás, assim que chegues, serás imediatamente abordado por condutores a oferecerem-se para passarem o dia contigo. Norma geral, os preços são negociados à hora, com um valor de 200 a 250 bahts/hora a poder considerar-se dentro do razoável. Para conseguires visitar todos os locais que destacamos abaixo, irás precisar de cerca de 5 horas, dependendo do tempo que queiras passar em cada sítio e do número de pausas requeridas.
Quanto às atracções propriamente ditas, ressalvamos desde já que será impossível visitar todos os templos e ruínas de Ayutthaya num único dia, pelo que seleccionamos estas 6 paragens como as mais importantes e emblemáticas:
NOTA: A maioria dos motoristas de tuk-tuk têm percursos já estabelecidos que te vão impingir e apresentar com fotos e mapas da cidade, por isso garante que levas toda a informação para partilhar com eles e definir bem qual o percurso que queres fazer e os templos que queres visitar, caso contrário vais acabar numa rota pré-definida.
Resumo do 3º dia:
Se há coisa pela qual a Tailândia é conhecida, para além das inúmeras praias e templos, é pelos seus extraordinários mercados. E se é verdade que a maioria se cinge aos movimentados, caóticos e inebriantes mercados de rua, outros optam por visitar alternativas bastante peculiares. Ora, é precisamente isso que faremos em mais uma day trip a partir de Bangkok, desta feita com destino ao Mercado de Damnoen Saduak, também conhecido como o mercado flutuante, e ao Mercado de Maeklong, famoso à conta da linha de comboio que obriga os comerciantes a recolher rapidamente as suas bancas à passagem de cada veículo. Apesar de ficarem a mais de 70 km da capital, os dois mercados são relativamente próximos (20 km) um do outro, facilitando assim a visita a ambos no mesmo dia.
Posto isto, deverás começar por visitar o Mercado Flutuante de Damnoen Saduak, já que a partir do meio da manhã começarão a chegar as tours e o ambiente ficará bem mais movimentado. Para lá chegares, deves dirigir-te até ao Terminal Sul de Autocarros de Bangkok e apanhar o autocarro nº 78 até Damnoen Saduak, a estação final. O bilhete para a viagem de 2 horas deverá rondar os 80 bahts. Assim que desembarques do veículo, irás ser imediatamente abordado pelos locais, que se oferecerão para te levar de barco até ao mercado. Para os mais distraídos, o mercado flutuante é composto por centenas de barquetas e plataformas onde os locais vendem todo o tipo de produtos, de lembranças e artigos feitos à mão a frutas e vegetais. Aliás, muitas das senhoras têm autênticas cozinhas improvisadas nas suas canoas, vendendo assim refeições prontas a quem passa. Como tal, não existem estradas ou caminhos, pelo que a única forma de visitar o mercado passa por fazer um passeio de barco. Seja como for, deves rejeitar estas primeiras abordagens e caminhar até ao cais principal, onde seguramente encontrarás lugares muito mais baratos. Normalmente, o preço pode ser apresentado por barco ou por pessoa, e a visita costuma durar cerca de 1 hora. Os preços justos rondam os 800 a 1000 bahts por barco, que podem acomodar 4 a 6 pessoas. Quanto à experiência em si, as opiniões tendem a dividir-se. Por um lado, é um cenário extremamente particular e que provavelmente nunca vivenciaste, fazendo-te sentir verdadeiramente no outro lado do mundo. Por outro, alguns visitantes tendem a sentir dificuldades com a (falta de) limpeza e sujidades das águas, excesso de insistência de alguns vendedores e sentimento claustrofóbico durante a hora de ponta, quando há verdadeiros engarrafamentos de barcos. No entanto, é preciso ver para crer!
Depois de terminares o teu passeio de barco e de regressares à plataforma, é hora de tentar chegar a Maeklong para o segundo mercado do dia. A solução mais fácil passa por parar um táxi para completar o trajecto. No entanto, e tendo em conta que a zona em redor de Damnoen Saduak é extremamente turística, é bastante provável que te cobrem um valor inflacionado (conta com uns 400/500 bahts). Como alternativa, podes simplesmente apanhar a minivan 996 neste pequeno terminal e pagar 40 bahts pelo mesmo percurso. Chegado ao Mercado do Comboio de Maeklong, também conhecido como Hoop Rom Market, o cenário é aquele que já deves ter visto milhentas vezes nas redes sociais. Montado ao longo de 100 metros de um troço ferroviário, todos os comerciantes são obrigados a cumprir o fascinante ritual de desimpedir a via à passagem de cada comboio. E assim, numa questão de meros segundos, as banquinhas são recolhidas e os para-sóis retirados e colocados novamente no sítio, como se nada se tivesse passado. Turístico? Sim. Fascinante? Também! Apesar de rotineiro, o comboio passa “apenas” 8 vezes ao dia, por isso assegura-te de que a tua visita coincide com esses horários (6h20, 8h30, 9h00, 11h10, 11h30, 14h30, 15h30 e 17h40). Para regressares à base, é só visitar o terminal local de autocarros e entrar numa minivan com destino à capital. Dependendo do teu destino preferencial – terminal norte ou terminal sul – o título de transporte custar-te-á entre 70 e 100 bahts.
Já de volta a Bangkok, é tempo de recolheres a bagagem no teu hotel e zarpares rumo a novas paragens. Pela frente terás uma longuíssima (13h30) viagem de comboio noite dentro até Chiang Mai, mais de 700 km a norte. Conforme discutido em maior detalhe no guia geral (secção de transportes), a verdade é que a poupança nem será assim tão significativa face a apanhares um voo de pouco mais de 1 hora, mas a experiência do comboio nocturno (com direito a caminha, claro) é praticamente obrigatória!
NOTA: Embora tentemos sempre encorajar as viagens independentes e o uso de transportes públicos, sabemos que nem todos se poderão sentir confortáveis com essa perspectiva. Como tal, podes também optar por um contratar um tour com origem e destino em Bangkok e que te leve a conhecer ambos os mercados num único dia – como este!
Resumo do 4º dia:
Chegado a Chiang Mai depois de uma noite no comboio, vais aproveitar para relaxar e deixar as tuas malas no alojamento, aproveitando o resto do dia para explorar. Apesar de ser a segunda maior metrópole da Tailândia, Chiang Mai está a anos luz de Bangkok no que toca a trânsito e confusão. De resto, todo o norte do país, montanhoso e verdejante, é conhecido pelo ambiente mais relaxado e pelas paisagens naturais únicas. Felizmente, este destino enquadra-se bem nessa generalização! Para começar em grande, vais apanhar um songthaew, uma espécie de carripana vermelha que serve de táxi partilhado, até Wat Phra That Doi Suthep (50 bahts), o templo mais famoso de Chiang Mai. Situado no topo de uma montanha, as vistas da cidade são absolutamente fabulosas, e um excelente cartão-de-vista para aquilo que os próximos dias te reservam. Mesmo que apanhares um songthaew ou um táxi, terás sempre que subir a escadaria de 300 degraus até ao templo. Para regressares ao centro tens duas opções. Ou apanhas um novo veículo para completar o trajecto de volta, ou podes optar por completar o Trilho dos Monges, um dos trails mais bonitos da Tailândia. Para isso, terás que descer até ao Wat Pha Lat, um pequeno templo escondido no meio do mato que marca o início (ou fim) do trilho. Daí, segue-se um caminho marcado de cerca de 2 km pela natureza intocada do norte do país, um percurso que ainda hoje é completado pelos monges da região (daí o nome). Norma geral, o trilho é feito no sentido contrário – com término no Wat Pha Lat – mas por uma questão de optimização de tempo e energia (afinal, a noite foi passada num comboio) – achámos melhor propor o contrário.
De regresso à civilização, é então hora de visitar a Cidade Velha, o distrito histórico cercado por canais que formam um quadrado perfeito, ao longo dos quais se costumavam erguer as muralhas de Chiang Mai (algumas partes ainda resistem). De resto, é aqui que se concentra a esmagadora maioria da arquitectura tradicional e atracções da cidade, com destaque para os templos Wat Lok Moli, Wat Phantao, Wat Sri Suphan e Wat Prasingh, este último considerado o maior da cidade. Pelo meio, é ainda obrigatória a visita ao Mercado do Portão de Chiang Mai, lar da melhor street food da cidade, e ao Wat Chedi Luang (40 bahts), uma ruína arqueológica de estilo semelhante às que pudeste visitar em Ayutthaya, e onde já foi exibida a famosa estátua Buda Esmeralda de Bangkok. Apesar de ter sido fortemente afectado por um violento terramoto, o local continua a impressionar. Finalmente, com as pernas cansadas e a barriga a dar horas, o teu dia irá fechar com chave de ouro no Bazar Nocturno de Chiang Mai. Situado já fora dos limites da Cidade Velha, este é um dos mercados nocturnos mais famosos da Tailândia. No entanto, com a popularidade vêm também as burlas e aproveitamentos, por isso a negociação é sempre bem-vinda se planeias comprar alguma coisa. Nota também para os mercados nocturnos semanais, especialmente os que têm lugar nas noites de Sábado e de Domingo.
Para sugestões de hotéis para a estadia em Chiang Mai, clica aqui.
Resumo do 5º dia:
Situado a cerca de 90 km de Chiang Mai, o Parque Nacional Doi Inthanon marca o destino do teu segundo dia em Chiang Mai. Lar do ponto mais alto de toda a Tailândia, o parque é um local de eleição para quem gosta de trilhos e paisagens, já que os trails e miradouros são absolutamente fenomenais. Para tornar tudo ainda mais interessante, a região é também conhecida pelas suas vilas Hmong e Karen, povos tribais que ainda vivem de acordo com os costumes e tradições de há muitas gerações. É certo que, mesmo estes pequenos centros isolados, vão sendo cada vez mais consumidos pela globalização e pelo turismo, mas continua a ser muito interessante perceber as suas origens. Infelizmente, visitar o Doi Inthanon de forma independente é bastante difícil. Existem transportes colectivos até à entrada do parque, mas a partir daí estarás por tua conta – e as distâncias serão gigantescas. Para fazer face ao problema, podes optar por alugar um carro em Chiang Mai. Naturalmente, terás muita mais flexibilidade, liberdade e autonomia, mas as estradas poderão não ser as melhores, especialmente no terreno montanhoso. Se optares por essa via, recomendamos vivamente que alugues um carro com tracção às 4 rodas, só por uma questão de prevenção. Alugar moto/scooter está fora de questão. Como alternativa, podes sempre contratar um tour do Doi Inthanon.
Posto isto, se avançares com a última hipótese, ficarás restrito às atracções incluídas no tour. Por outro lado, se alugares um 4×4, estes são os principais pontos de destaque a visitar no Parque Nacional Doi Inthanon em 1 dia:
Resumo do 6º dia:
Mais um dia, mais uma day trip – desta feita até Chiang Rai! Situada a menos de 200 km da tua base em Chiang Mai, Chiang Rai é a última grande cidade tailandesa antes do chamado “Triângulo Dourado”, o nome dado à fronteira a três entre Tailândia, Laos e Myanmar. Como de costume, todas as informações relativas a transportes podem ser encontradas na devida secção do nosso guia geral, com o autocarro a figurar como a opção mais viável (a não ser que prefiras recorrer a um tour guiado). Embora pudesses facilmente passar 2 ou 3 dias a explorar a cidade (e mais uns quantos para a região), com este tempo super-limitado poderás, pelo menos, ficar a conhecer as principais atracções locais. E no que toca a pontos de destaque, é impossível escapar ao Wat Rong Khun, mais conhecido como o Templo Branco (50 bahts). Aliás, muitas pessoas fazem mesmo questão de vir a Chiang Rai só mesmo para visitar este local, tal é a sua fama! Apesar do seu ar ornamentado e sagrado, que lhe valeu presença ampla nas redes sociais, o templo é na verdade uma construção em andamento, tendo sido iniciado em 1997. Para além disso, de templo só mesmo o nome, já que o interior megalómano combina elementos do Budismo com pinturas de Matrix, Doraemon, Michael Jackson ou Star Wars – uma autêntica bizarria que tens que ver para acreditar!
Depois de visitares o Templo Branco, situado a mais de 10 km a sul do centro da cidade (é só apanhar um táxi, tuk-tuk ou songthaew), é então tempo de explorares a baixa de Chiang Rai. Embora não tenha a mesma atmosfera histórica da Cidade Velha de Chiang Mai, continua a ser possível encontrar templos e monumentos belíssimos, com a fabulosa Torre do Relógio à cabeça. Criada pelo mesmo artista que desenhou o Templo Branco, esta peça dourada, no centro de uma rotunda, marca um dos pontos mais populares da cidade. Nas imediações, podes ainda visitar o Mercado de Chiang Rai e percorrer a designada Chiang Rai Walking Street. Fechada ao trânsito automóvel, esta rua funciona como um bazar, com muitas lojinhas e bancas de rua abertas ao público. Infelizmente, a esmagadora maioria dos espaços só abre aos sábados, começando às 16h00 e funcionando até de madrugada, pelo que o mais provável é não conseguires ver esta artéria em todo o seu esplendor. Em sentido contrário, é obrigatório visitar o Wat Phra Kaew, o local de culto mais importante da cidade. Reza a lenda que a sua stupa principal foi atingida por um raio em 1434, tendo rachado e revelado a existência escondida de uma estátua de Buda. Essa estátua era toda feita em jade – e é precisamente o exemplar que agora podes encontrar no Templo do Buda Esmeralda de Bangkok!
Saindo do centro histórico, vais depois atravessar o Rio Kok e visitar o Wat Rong Suea Ten, aka o Templo Azul. Por esta altura, já terás percebido que Chiang Rai é uma cidade bastante liberal no que toca a representações religiosas e artísticas, com este templo a configurar um excelente rival à popularidade do Templo Branco. Igualmente original, este sítio é famoso pelo seu interior, meticulosamente colorido num azul garrido com detalhes dourados. Provavelmente, um dos locais mais fotogénicos de Chiang Rai! Por fim, e antes do regresso a Chiang Mai, deves fazer um esforço final para subir ao Wat Huay Pla Kung (40 bahts), erradamente chamado de “Grande Buda”. Na verdade, a estátua enorme que se vê no topo da colina não pertence a Buda, mas sim Guanyin, a Deusa da Compaixão. Seja como for, a representação é impressionante, assim como a vista circundante sobre a cidade. Uma excelente despedida!
Resumo do 7º dia:
Possivelmente uma das actividades mais antecipadas por quem se desloca até ao norte da Tailândia, visitar um Santuário de Elefantes é um clássico! Acontece que a região é um habitat natural do Elefante-asiático, pelo que a interacção entre locais e animais (por vezes é difícil descobrir quais são quais) é uma constante há muitos séculos. Infelizmente, essa convivência nem sempre é salubre, com muitos humanos a aproveitarem-se da fragilidade dos elefantes para todo o tipo de lucro, seja pela caça (e posterior venda de marfim), turismo (nunca sejam os turistas idiotas que montam elefantes) ou destruição do habitat para exploração do território. Ora, é precisamente aí que entram os Santuários de Elefantes, com a missão de resgatar animais feridos, explorados e mal-tratados, dando-lhes uma nova casa num ambiente controlado, rodeados pelo seu habitat natural. Infelizmente, devido à sua popularidade, os santuários viraram negócios extremamente lucrativos, razão pela qual deves ser capaz de discernir entre um verdadeiro santuário, e um negócio que negligencia os animais e perpetua a sua exploração. As diferenças podem parecer difíceis de detectar, mas na verdade tudo depende do contacto directo com os animais. Em suma, se um santuário te permite fazer “festinhas” nos elefantes, dar banho aos elefantes ou alimentar directamente os elefantes, por mais fascinante que possa parecer, não é um santuário ético. Um local de confiança privilegia apenas a observação dos animais, mas nunca permitirá aos visitantes tocar nos mesmos. Estás lá como um mero observador – nada mais!
Assim sendo, e embora (felizmente) existam vários santuários éticos nas redondezas de Chiang Mai, podemos recomendar com segurança a visita ao Elephant Nature Park. Fundado na década de 90 por Lek Chailert, uma famosa activista e conservacionista, o parque tem como derradeiro objectivo resgatar elefantes de condições desumanas e fornecer-lhes um espaço seguro e natural, recorrendo ao turismo como fonte de financiamento, mas sempre assegurando que toda e qualquer interacção com elefantes é feita de forma responsável. De resto, existem vários programas de visita ao santuário, sendo que alguns incluem até alojamento e voluntariado. No entanto, para day trips, ficámo-nos por duas opções: a SkyWalk e a Half Day Visit (de manhã, com regresso pelas 14h30; ou de tarde, voltando às 18h30). Em todas elas, terás a oportunidade de observar os elefantes no seu habitat, sem qualquer influência directa no seu comportamento e actividades. Se tiveres sorte, podes até assistir à forma como os seus tratadores os alimentam ou lhes dão banho, e testemunhar as histórias (quase todas trágicas) dos residentes. Se optares pela versão SkyWalk, que dura o dia inteiro (regresso às 17h00), poderás visitar uma outra área do santuário, subir a uma plataforma especial de observação e ainda ficar a conhecer os projectos de resgate de cães e gatos. Em qualquer caso, todos os tours incluem transporte ida-e-volta com recolha no teu hotel de Chiang Mai, a visita guiada e ainda uma refeição buffet vegana. Quanto a preços, as versões de meio dia têm o custo de 2500 bahts, ao passo que o programa SkyWalk está tabelado a 3500 bahts por pessoa. As reservas devem ser feitas antecipadamente através do site oficial do santuário. Uma experiência cara, mas essencial, antes de deixares Chiang Mai e o norte da Tailândia para trás.
Resumo do 8º dia:
Depois de explorares o caos controlado de Bangkok e as montanhas do norte, chega enfim a hora do merecido descanso nas praias paradisíacas do sul do país! Para poupar esse corpinho ao cansaço de outra viagem longa (já chegou o comboio de 13 horas até Chiang Mai), recomendamos que apanhes um voo interno até Phuket, o teu próximo destino! Mais uma vez, podes encontrar informações sobre o transporte no nosso guia geral. A mais famosa e lendária de todas as estâncias balneares da Tailândia, a ilha de Phuket (tão grande e próxima do continente que mais parece uma península) pode já não ser o destino idílico de outrora, tendo sido completamente atropelada pelo turismo e pelo desenvolvimento desenfreado… mas continua a ser Phuket! Como tal, e até para não perderes o fio à meada, deves apanhar o primeiro voo da manhã de forma a poderes ainda ir bem a tempo de desfrutar do dia inteiro.
Seja como for, e até porque terás que carregar a tua bagagem e acordar bem cedo, iremos poupar-te a grandes esforços e recomendar que o teu tempo seja despendido no sul de Phuket, onde encontrarás alguns dos melhores areais da ilha. Afinal, Phuket pode já não ser o que era, mas algumas das suas praias mantêm o brilho (e o apelo) dos seus tempos dourados. Apesar de bastante movimentada, há uma razão para a Nai Han Beach ser a praia mais popular e famosa da estância – agora podes descobrir porquê! Já para paragens menos concorridas (bom, dentro dos possíveis), vale igualmente a fazer o desvio até à Ao Sane Beach, antes de assistires ao pôr-do-sol a partir do Miradouro de Karon para uma das melhores paisagens do sul da Tailândia.
Para sugestões de hotéis para a estadia em Phuket, clica aqui.
Resumo do 9º dia | Opção 1:
Por outro lado, se a opção de Phuket te parece já demasiado batida e preferes um local ligeiramente menos falado, então podes optar por passar os próximos dias na ilha de Koh Samui. Também aqui, a melhor forma de poupar tempo passa por voar desde Chiang Mai (secção de transportes do guia geral), embora tenhas sempre que fazer escala em Bangkok. Seja como for, e se saíres cedo, vais perfeitamente a tempo de ainda aproveitar uma generosa parte do dia em Koh Samui! Tendo em conta que muitos dos visitantes optam por ficar alojados nas imediações de Bo Phut Beach e de Chaweng, faz sentido que a tua primeira paragem tenha lugar na Fisherman’s Village, um quarteirão turístico repleto de restaurantes e bares, onde te podes lentamente ambientar à ilha. Antes de te estreares nos mergulhos, contudo, há ainda dois lugares que deves visitar no nordeste de Koh Samui. O primeiro será o Wat Phra Yai, porventura o templo mais emblemático da ilha, famoso pela imponente estátua dourada da divindade habitual por estas bandas. À conta disso, o local é também conhecido como o Templo do Grande Buda! A apenas 1 km de distância, segue-se a passagem no Wat Plai Laem, um complexo sagrado com vários templos, estátuas gigantescas e até um lago artificial. A vista dos arredores não é tão interessante como a do templo anterior, erigido no topo de uma escadaria, mas a arquitectura é (ainda) mais impressionante.
Depois de vista a parte cultural, é então hora de experimentar as famosas águas tailandesas! Para isso, nada melhor que a aposta segura na Chaweng Beach, o areal mais animado e concorrido de Koh Samui! Depois de tomares a tua dose diária de Vitamina D, podes subir até ao Miradouro Lad Koh para uma das panorâmicas mais bonitas de toda a ilha ao longo do seu passadiço costeiro. Já com o dia a caminhar para o final, deves continuar o teu percurso ao longo da costa oriental, parando para o segundo mergulho do dia na Lamai Beach. Para além da praia, é também aqui que encontrarás a Hin Ta Hin Yai, uma formação rochosa que pode ser traduzida como as Pedras do Avô e da Avó. Porquê, perguntam vocês? Bom, pelos vistos o formato destes rochedos assemelha-se a um órgão genital de cada sexo, dando origem a toda uma série de lendas e superstições. Por fim, e se ainda fores a tempo, recomendamos a subida até à Overlap Stone, dois rochedos milagrosamente equilibrados um no outro, situados naquele que é provavelmente o melhor miradouro de Koh Samui. Um grande sítio para assistir ao pôr-do-sol!
Para sugestões de hotéis para a estadia em Koh Samui, clica aqui.
Resumo do 9º dia | Opção 2:
Depois de um primeiro dia mais curto em Phuket, irás finalmente despertar na ilha e aproveitar para fazer algo mais substancial. Assim, a tua primeira paragem terá lugar no Grande Buda de Phuket, uma gigantesca estátua de 45 metros, situada no topo de uma das colinas de Nakkerd. A estátua, bem perceptível à distância, é agora um dos principais símbolos deste destino, embora sejam as vistas panorâmicas da costa e do interior verdejante da ilha que atraem a maioria dos visitantes. Um bom ponto de partida antes do regresso ao litoral para o inevitável mergulho na Kata Beach. Um pouco mais a norte, podes aproveitar para dar um passeio na vila de Karon e visitar o mercado local para um almoço rápido.
Seja como for, isto continua a ser Phuket, por isso é bastante provável que tenham sido as praias, a areia e o calor a trazerem-te a estas bandas. Para não destoar muito do principal propósito da visita, a tarde será passada a relaxar e a conhecer duas das principais praias desta zona da ilha, começando pela sempre animada Patong Beach. Situada na vila do mesmo nome, esta é a praia mais comprida de toda a Phuket, bem como uma das mais concorridas. Como tal, se estás à procura de uma praia calminha, então este NÃO será o sítio certo para ti! Pelo contrário, esta é a praia que exemplifica na perfeição o desenvolvimento desenfreado da ilha. Sim, é um sítio animado e cercado por todas as comodidades que precisas… mas a que preço? Por outro lado, quando as multidões te começarem a afectar, podes sempre recorrer a um dos vários barcos estacionados na orla e pedir para te levarem à Freedom Beach (1100 bahts ida-e-volta). Maioritariamente acessível por via marítima (existe um caminho pedonal, mas não é para todos), esta é a antítese perfeita de Patong. Tranquila, idílica, paradisíaca – o local perfeito para passar umas horas! De regresso à Patong Beach, podes terminar o dia com um passeio pela Bangla Walking Street, uma espécie de calçadão junto à praia e uma das zonas da animação nocturna mais vibrantes de Phuket.
Resumo do 10º dia | Opção 1:
Agora que já exploraste a costa oriental de Koh Samui, é tempo de ficar a conhecer as maravilhas naturais do interior verdejante da ilha, muitas vezes negligenciado em favor das estâncias balneares. No entanto, o teu dia começará relativamente perto da tua última paragem do dia anterior – mais precisamente no Wat Samret. Um dos tesouros mais bem escondidos da ilha, este templo é formado por um hall com quase 100 estátuas em pedra de Buda, e é um local estranhamente fascinante, com um ar quase semi-abandonado. Para um templo ainda mais bizarro, é só percorrer 2 km e parar no Wat Kunaram, onde está exposto o corpo mumificado de um monge local que, alegadamente, previu a data exacta da sua morte.
Depois dos templos, é então chegada a hora de verdadeiramente explorar o interior da ilha, pautado pela vegetação densa e pela riqueza natural, em contraste com a azáfama e algazarra das zonas de praia. Para começar em beleza, nada melhor que visitar a Cascata Na Mueang, a principal atracção natural de Koh Samui. Apesar do ar remoto e isolado, que a torna ainda mais encantadora, é perfeitamente acessível de carro/táxi ou mota, ajudando a que a visita seja o mais prática possível. Aproveita para tirar umas fotografias, nadar e, se estiveres na disposição, de cobrir o trilho de meia hora até à secção secundária da mesma cascata, situada floresta adentro. Continuando a travessia ziguezagueante pelo coração montanhoso de Koh Samui, a tua segunda paragem terá lugar no Jardim Mágico de Tarnim (80 bahts). Criado por um agricultor local nas terras da sua família, o jardim conta com centenas (ninguém sabe ao certo) de estatuetas de divindades, animais e figuras míticas Tailandesas, todas elas fabricadas à mão e ao longo dos anos pelo dono do espaço. O que começou como uma simples brincadeira e passatempo foi crescendo exponencialmente até se tornar um dos jardins mais pitorescos de todo o país, e um ponto de passagem obrigatório para quem se aventura por esta região. De regresso ao litoral, não podemos deixar o dia chegar ao fim sem pelo menos um mergulho! Já que temos incluído areais extremamente turísticos, desta feita quisemos destacar uma praia menos conhecida. Ao passo que a maioria dos resorts e da infraestrutura se concentra na costa oriental da ilha, a Lipa Noi Beach fica precisamente no lado oposto!
Resumo do 10º dia | Opção 2:
Chegada a hora da despedida de Phuket (embora se sigam mais paragens paradisíacas), para o teu derradeiro dia na ilha iremos tentar uma combinação equilibrada de praia, natureza e cultura. Afinal, de nada te serve visitar um sítio novo se de lá levas apenas o bronzeado! Como tal, não há melhor sítio para contactar o legado histórico da ilha que a Cidade Velha de Phuket! Não sendo particularmente grande, este pequeno distrito conta com alguma da arquitectura mais bonita do sul da Tailândia, com várias ruas flanqueadas por edifícios históricos do século XVIII, XIX e início do século XX. Curiosamente, a maioria das construções seguem um estilo híbrido entre a arquitectura tradicional Portuguesa e Chinesa, já que as minas de estanho locais eram maioritariamente exploradas por empresas portuguesas, com recurso a mão-de-obra proveniente da China. Embora o melhor a fazer seja mesmo deambular pelas ruas históricas – com destaque para a Rua Krabi ou a Dibuk Road – há sempre uma mão-cheia de atracções a riscar da lista, como o Santuário Pho Ta Toh Sae, a Câmara Municipal, a Casa-Museu Chinpracha ou o Santuário Jui Tui.
Depois de visitares a “Old Town”, e mantendo-nos numa vertente mais cultural, irás de seguida visitar o Wat Chalong, considerado o mais importante de todos os templos de Phuket. Dedicado a dois monges locais, dizem que a pagoda do templo é também um relicário onde estão guardados fragmentos de um osso do próprio Buda. Verdade ou não, continua a valer a pena o desvio para apreciar a beleza do local. Por fim, e para darmos por encerrada a tua aventura em Phuket, continuarás o teu trajecto para sul até chegares à Rawai Beach. Embora possa parecer apenas mais uma das muitas belíssimas praias de Phuket (aproveita e dá um mergulho) este recanto é lar de uma das maiores comunidades do povo Moken em toda a ilha. Também conhecidos como os Ciganos do Mar (Sea Gypsies), esta tribo é originária das ilhas das redondezas no Mar de Andamão, com a maioria dos membros a fazer persistir o seu estilo de vida semi-nómada e altamente dependente da pesca. Se vagueares pela vila e fores perguntando a quem passa, é altamente provável que consigas encontrar um Moken disponível para te levar de barco até uma das pequenas ilhas das redondezas, onde as comunidades mantêm os mesmos costumes de há vários séculos. Uma experiência fascinante, definitivamente fora dos mapas mais turísticos de Phuket.
NOTA: Se quiseres fazer da visita às tribos Moken o ponto principal do teu dia, podes sempre contratar um tour pelas Ilhas Surin, um dos principais polos populacionais deste povo. Para além da visita à comunidade local, estes tours costumam ainda incluir actividades de snorkeling no Mar de Andamão.
Resumo do 11º dia | Opção 1:
Embora seja hora de deixar Koh Samui para trás e de te estreares noutras paragens, terás ainda a oportunidade de passar umas últimas 24 horas na ilha. Curiosamente – e quiçá em contraciclo com o que escrevi – achámos que a melhor forma de te despedires deste sítio passa por apanhares um barco e ficares a conhecer uma ilha vizinha. É certo que podias perfeitamente explorar outras zonas, mas não há como deixar passar em branco a oportunidade de visitar o Parque Nacional Marinho Ang Thong! Espalhado por um arquipélago de 42 ilhas, a única forma de visitar o parque passa por te juntares a um tour de barco. De resto, o parque é de tal modo grandioso (em tamanho e magnitude) que existe todo o tipo de actividades a que te podes juntar para passar o dia.
Snorkeling e mergulho? Temos! Kayaking? Também! Trekking e miradouros? Sem dúvida! Mais do que uma humilde day trip, visitar o Parque Nacional Marinho Ang Thong é, de forma destacada, uma das melhores actividades para quem quer que passe férias em Koh Samui. Como nota final, resta mencionar que a entrada no parque tem o custo de 300 bahts, que poderá ou não (é preciso confirmar) estar incluída no preço do tour.
Resumo do 11º dia | Opção 2:
Independentemente de teres passado os dias anteriores em Phuket ou Koh Samui, a verdade é que esta manhã será sempre desperdiçada na logística de transportes (informações detalhadas no guia geral). Ainda assim, se saíres do teu ponto de partida bem cedo e fizeres imediatamente o check-in à chegada, então ainda vais a tempo de aproveitar a tarde (ou parte dela) em Krabi, o destino seguinte deste itinerário! Antes de mais, convém esclarecer que Krabi é o nome de uma província gigantesca, pelo que a maioria dos visitantes fica habitualmente alojada em Ao Nang ou Krabi Town, visitando a região a partir destas bases. De qualquer das formas, o dia de hoje, mais curto que o habitual, será passado em ritmo de cruzeiro, até para recuperares da longa viagem da manhã.
Como tal, nada melhor que tirar a tarde para relaxar e ir a banhos nos areais paradisíacos da região! Como forma de justiça salomónica, temos o plano para este dia a começar em Ao Nang e a terminar em Krabi Town, permitindo-te assim trocar a ordem consoante o teu local de pernoita. Embora Ao Nang seja mais popular, fruto da maior proximidade com o mar, Krabi Town tem uma atmosfera bem mais local e autêntica – para além de ser também uma cidade mais barata. Para além disso, há mais para ver e fazer! Seja como for, e sem mais demoras, mal chegues a Ao Nang vais começar por visitar aquela que é considerada a praia mais espectacular da província: a Railay Beach! Curiosamente, e talvez isso ajude a explicar o encanto, a única forma de chegares a este areal passa por apanhares um barco a partir da localidade mais próxima. Embora, o turismo excessivo possa ter tirado algum do encanto a este lugar outrora perdido e recôndito, o cenário não podia ser mais bonito! Nas redondezas, podes também explorar a Phra Nang Cave Beach.
De regresso à civilização, vais aproveitar as horas que te restam para visitar Krabi Town, uns 15 km mais a norte. Quando solicitares a viagem através da app Grab (a Uber lá do sítio), pede especificamente para te deixarem no Wat Tham Sua, conhecido como o Tiger Cave Temple. Embora ainda uns bons 7/8 km fora de Krabi Town, este templo é absolutamente imperdível. O único problema? Vais precisar de subir 1237 degraus para lá chegar, já que a parte superior do templo fica bem no topo de uma colina. Apesar desta “condição”, este continua a ser um dos sítios mais populares da província, o que já de si deixa antecipar o quão fenomenais são as vistas! Com toda esta actividade física, o mais provável é que já seja bem tarde quando conseguires chegar a Krabi Town. Ainda assim, podes aproveitar para visitar o Wat Kaew Korawaram, o templo mais famoso lá do sítio, antes de tirares a barriguinha de misérias no Mercado Nocturno de Krabi Town.
Para sugestões de hotéis para a estadia em Krabi, clica aqui.
Resumo do 12º dia:
Por mais apelativas que as praias, trilhos e templos da província possam parecer, foi outro factor que levou Krabi à ribalta dos radares turísticos. Acontece que, se olhares para o mapa, toda esta zona do Mar de Andamão está repleta de ilhas e ilhéus, cada um mais paradisíaco que o seguinte. Como tal, é sem surpresa que a esmagadora maioria dos visitantes opta por se juntar a um (ou vários) dos incontáveis tours de barco para conhecer algumas das melhores ilhas situadas ao largo de Krabi. E se é verdade que há um arquipélago bem mais conhecido e visitado que qualquer outro (pf ver dia seguinte), não deixa de ser um desperdício fazer todo este caminho e não visitar, pelo menos, uma das alternativas.
Felizmente, não falta por onde escolher, embora estas sejam as opções que se costumam destacar:
Para que fique claro, é perfeitamente possível visitar qualquer um destes locais de forma independente. No entanto, considerando que terás apenas um dia disponível, consideramos que juntares-te a um tour é a melhor opção. Embora saia mais caro em termos monetários, não terás que te preocupar com deslocações no interior de cada ilha, permitindo-te fazer um aproveitamento mais inteligente do tempo. No entanto, se tiveres mais dias disponíveis, é altamente recomendável viajar de forma independente (tens ferries a sair todos os dias de Ao Nang e Krabi Town) e passar pelo menos uma noite em cada uma das ilhas que queiras explorar.
Resumo do 13º dia:
E eis que chegamos ao último dia do teu roteiro pela Tailândia! No entanto, não podíamos deixar-te ir embora sem antes visitares as famosas Ilhas Phi Phi! Um dos destinos balneares mais populares de todo o país, este arquipélago de 6 ilhas é a escapadinha perfeita para quem já está a passar uns dias em Krabi, uma vez que fica a apenas 2 horas de ferry de distância, com vários serviços distintos a oferecer a travessia (ver secção de transportes do guia geral). Normalmente, aconselharíamos os visitantes a passar pelo menos 1 noite nas ilhas, dedicando assim um dia a Koh Phi Phi Don, a maior ilha do grupo, e outro a Koh Phi Phi Lee, a ilha com as praias mais bonitas. Para além disso, permitir-te-ia visitar o arquipélago de forma independente e levar as coisas ao teu próprio ritmo. No entanto, e uma vez que terás apenas 1 dia para esta aventura, o melhor é mesmo é recorreres a um tour que te leve aos pontos mais emblemáticos das Ilhas Phi Phi.
Embora existam vários tours disponíveis, a esmagadora maioria deles tende a seguir a mesma estrutura, começando por te levar àquela que será, porventura, a mais conhecida de todas as praias Tailandesas: a Maya Bay! Agradeçam a DiCaprio, que aqui protagonizou o filme “The Beach” (2000), atraindo multidões tão extensas que obrigaram as autoridades a tomar medidas drásticas para preservar o ecossistema. Para uma praia onde podes – efectivamente – ir a banhos, a Long Beach apresenta-se como o areal mais extenso do arquipélago. De resto, é o cenário que já estás à espera: areia branquinha, água turquesa e palmeiras a flanquear o areal. Não fica melhor! Outras paragens tradicionais incluem a Viking Cave, a Monkey Beach, conhecida pelos seus primatas, e ainda a Bamboo Island e a Loh Samah Bay, considerados os melhores sítios das redondezas para a prática de snorkeling. Todos os tours costumam ainda incluir um almoço buffet no barco.
NOTA: Se quiseres mesmo visitar as Ilhas Phi Phi de forma independente (ainda que seja apenas numa day trip), o primeiro ferry sai de Krabi às 09h00, chegando às Phi Phi às 11h00, e o último regressa da ilha principal às 15h30. Isto significa que terás 4h30 para explorar o arquipélago. Nesse período, deves dar prioridade a encontrar um dos muitos locais que se voluntariarão para te levar a fazer um passeio de barco pelos principais “highlights” das redondezas, como a Maya Beach, a Monkey Beach ou a Viking Cave. Se regressares com tempo de sobra, faz a ti mesmo um favor e sobe até um dos vários miradouros de Koh Phi Phi Don (tens 3 à escolha). Pelo passeio de barco, conta pagar uns 1000 bahts por veículo, por hora. Se a isto adicionares 900 bahts pelo trajecto ida-e-volta de ferry (450 para cada lado), podes muito bem acabar a gastar mais pela viagem independente do que pelo tour.
Resumo do 14º dia:
Uma vez que muitos visitantes são exclusivamente (ou quase) atraídos para a Tailândia em virtude das suas praias fabulosas, acreditamos que faz sentido deixar um pequeno aparte com algumas alterações que podes fazer para maximizar o teu tempo nos areais. Como é evidente, isso implica alguns cortes na vertente cultural (houvesse tempo para tudo!).
Posto isto, e para este roteiro de 14 dias na Tailândia, poderás prescindir do 2º dia em Bangkok, bem como da day trip a Ayutthaya. O mesmo vale para Chiang Mai, facilmente retirando o dia no Parque Nacional Doi Inthanon e a day trip a Chiang Rai. De resto, estas mudanças abrir-te-ão uma clareira de 4 dias livres no roteiro, permitindo-te visitar Phuket E Koh Samui, ao invés de escolheres uma delas como opcional. E ainda ficas a ganhar um dia extra, para gastares como bem te apetecer! Aí, podes optar por prolongar a tua estadia nas Ilhas Phi Phi e pernoitar por lá, fazer uma day trip de Koh Samui até à ilha vizinha de Koh Pha Ngan, ficar mais uma noite em Phuket e fazer uma viagem de barco pela Phang Nga Bay, ou até mesmo arriscar a viagem longa de ferry de Krabi até Koh Lipe, considerada as Maldivas da Tailândia. Como vês, as combinações não quase ilimitadas!
Posto isto, deixamos abaixo um apanhado daquilo que seria um bom roteiro de 14 dias na Tailândia com maior foco no turismo balnear (podes consultar as informações detalhadas acima para descobrir o que ver e visitar em cada dia):
Para contratar o teu seguro de viagem recomendamos a Heymondo, que tem aquela que é, para nós, a melhor gama de seguros da atualidade, com uma relação qualidade-preço imbatível, e que inclui também cobertura para os teus equipamentos eletrónicos.
Se reservares connosco, através deste link, tens 5% de desconto no teu seguro e, ao mesmo tempo, dás-nos uma ajuda preciosa 🙂
Aconselhamos a marcar a tua consulta na Consulta do Viajante Online. Insere o código flamingo para teres 5% de desconto em consultas para 2 ou mais pessoas.
Reserva já os teus tours ou atividades no Viator, do grupo Tripadvisor! E ao fazê-lo estás-nos a dar uma grande ajuda 🙂