Itinerário completo com direito a roteiro de 10 dias em Bali. Inclui menção a cidades e pontos turísticos a visitar para quem procura o que fazer em Bali em 10 dias.
Este roteiro de 10 dias em Bali faz parte do nosso Guia Geral de Viagem da ilha. Consulta-o para saberes todas as dicas práticas e informações importantes sobre Bali, incluindo transportes, hotéis, restaurantes e melhores praias.
Bem-vindo a Bali, Ilha dos Deuses! Se estás a planear uma viagem com destino ao local mais popular da Indonésia, então queremos ajudar-te a tirar o melhor partido da mesma. E se é certo que 10 dias darão sempre azo a uma experiência superficial, acreditamos que este período diz respeito aos mínimos olímpicos para saíres com sensação de dever cumprido (embora a vontade de regressar seja inevitável). Posto isto, para este período sugerimos uma visita às obrigatórias Canggu, com as visitas da praxe a Tanah Lot, Uluwatu e à ilha vizinha de Nusa Penida; Ubud, coração espiritual da ilha e base perfeita para poderes visitar os Arrozais de Tegalalang, os Templos de Lepuyang ou o Monte Batur; e ainda Munduk, com fácil acesso ao Templo Ulun Danu Beratan e às cascatas mais impressionantes de Bali em Sekumpul.
Posto isto, se não estás satisfeito com esta situação meio-termo, deixamos abaixo as ligações para os nossos roteiros mais curtos e longos de Bali.
Ainda assim, e sem mais demoras, apresentamos-te as cidades e atracções que deves visitar num roteiro de 10 dias por Bali.
Preparado para o início da tua aventura no paraíso? Chegado a Bali, os teus primeiros dias serão passados a explorar o sul da Ilha dos Deuses, onde congrega a esmagadora maioria dos visitantes. Aqui, poderás optar por estabelecer base em Canggu, Kuta ou Seminyak, localidades devidamente equipadas com toda a infraestrutura necessária para uma estadia confortável. Independentemente da tua escolha, deverás alugar uma mota ou motorista privado (mais detalhes na secção de transportes do guia geral) para que te possas deslocar pela ilha ao longo dos vários dias deste roteiro. Posto isto, a tua primeira paragem terá lugar ligeiramente mais a norte, no famoso Templo Tanah Lot (75.000 Rps). Um dos locais de culto mais visitados de Bali, o templo foi construído num rochedo situado no meio do mar, com o acesso submerso durante os períodos de maré alta. Ao contrário do resto da Indonésia, o país com a maior população muçulmana do mundo, o Hinduísmo é a religião predominante em Bali, sendo este um dos seus templos mais conhecidos.
Já para o resto do dia, vais aproveitar e visitar as três localidades já mencionadas. Curiosamente, não existem grandes atracções propriamente ditas em Canggu, Seminyak ou Kuta, com a maioria dos visitantes a serem atraídos pelo ambiente mais urbano e pela forte presença de hotéis, restaurantes, beach clubs, actividades turísticas, boutiques, retiros de yoga e mercadinhos de rua. Não serão seguramente os locais mais autênticos e tradicionais de Bali, mas são sem sombra de dúvida os mais descomplexados e fáceis de transitar. Para além disso, as praias são também um gigantesco ponto forte, como é exemplo a Praia de Seminyak. Curiosamente, os areais desta zona da ilha, embora paradisíacos, até nem são os mais apropriados para ir a banhos, com a forte ondulação a torná-las especialmente afamadas entre surfistas (aliás, se quiseres experimentar uma aula, não haverá sítio melhor). Ao final do dia, vale bem a pena parar na Praia de Kuta e apreciar o pôr-do-sol, com o horizonte a pintar-se em fortes tons de laranja torrado.
Para sugestões de hotéis para a estadia em Canggu, clica aqui.
Resumo do 1º dia:
Mantendo a tua base em Canggu, Seminyak ou Kuta, hoje irás rumar até à Península de Bukit, o ponto mais a sul de Bali. De resto, esta zona da ilha é famosa pelas suas praias menos movimentadas e precipícios dramáticos, dando-te algum descanso (não muito) do turismo excessivo do dia anterior. Para começar a aventura numa toada ligeiramente diferente, irás visitar um dos segredos escondidos da região: o Parque Cultural Garuda Wisnu Kencana (120.000 Rps). Espalhado por 240 hectares, o parque é conhecido pelas inúmeras exibições e performances anuais, mas especialmente pela gigantesca e imponente estátua de Lord Vishnu, com mais de 100 metros de altura. Embora o local seja relativamente recente, é expectável que se torne numa das maiores atracções da península nos próximos anos. Depois do parque, podes então aproveitar e explorar algumas das praias mais conhecidas da região, sendo a mais famosa de todas elas a Praia Uluwatu. A praia dos surfistas por excelência, este é um dos areais mais populares da ilha para quem gosta de alugar uma prancha e tentar apanhar umas ondas. Nas proximidades, a Praia Padang Padang é outra boa candidata.
A par dos areais, e conforme já mencionámos, os contornos irregulares e a topografia rochosa da península deram azo à criação de precipícios assustadoramente (no sentido literal da palavra) imponentes. Em muitos deles, e sempre com o devido cuidado, é possível desfrutar de algumas das vistas mais inacreditáveis que Bali tem para oferecer, com destaque para o Miradouro de Balangan e para o Precipício de Karang Boma. Não obstante da ordem pela qual queiras visitar estes locais, o ponto final do teu dia terá sempre que ter lugar no Templo Uluwatu (50.000 Rps). Numa zona da ilha tão conhecida pela beleza natural, e a par do já visitado Tanah Lot, este é um dos marcos culturais mais apreciados do sul de Bali. Erigido algures no século XI, ali bem no topo de um dos simbólicos promontórios da península, o local é também famoso por receber diariamente a Kecak Fire Dance, um ritual sagrado de música, dança e fogo. O espectáculo tem lugar todos os dias pelas 18h00 no anfiteatro situado no interior do recinto do templo. Os bilhetes custam 150.000 Rps.
Resumo do 2º dia:
Provavelmente a day trip mais famosa a partir de Bali, visitar a pequena ilha vizinha de Nusa Penida já se tornou um verdadeiro ritual de passagem para quem quer que lá vá passar férias. No entanto, e antes de percebermos o porquê do local se ter tornado tão conhecido, vamos tratar da sempre-chata logística de transportes. Para chegares a Nusa Penida desde Bali, e contando que estarás a pernoitar no sul da ilha, deverás apanhar um ferry com partida do Porto de Sanur. A rota é operada por várias companhias distintas, sendo que o trajecto de 45 minutos (só ida) tem um custo que varia entre as 150.000 e as 300.000 rps. Podes comprar o teu bilhete no próprio dia da viagem, ou online através de plataformas como a Direct Ferries ou a Bali Ferries (embora a preços mais altos). Existem dezenas de ligações para ambos os lados entre as 07h00 e as 17h00. Já em Nusa Penida, terás que pagar uma taxa extra de 25.000 Rps pelo acesso. Se alugaste scooter, tem ainda em atenção que não poderás transportá-la a bordo destes ferries (existe apenas um barco público diário onde isso é possível, mas parte de Padang Bai). Assim, terás que alugar outro veículo motorizado à chegada.
Ultrapassada a parte aborrecida, vamos então “levar-vos” por esta encantadora ilha. Embora o turismo tenha crescido exponencialmente, Nusa Penida continua a ser, pelo menos na sua esmagadora maioria, um verdadeiro oásis de tranquilidade, águas turquesa e paisagens verdejantes. Uma espécie de mini-Bali antes do boom das redes sociais. Assim que desembarques no Porto de Toya Pakeh, vais imediatamente arrepiar caminho até à Praia Kelingking, o local mais famoso de Nusa Penida. De resto, a imagem desta praia tornou-se uma das mais populares e emblemáticas da Indonésia, com a formação rochosa em forma de dinossauro a fazer manchetes em feeds por esse mundo fora. No entanto, as correntes tendem a ser fortes e o caminho até à praia (pela berma do precipício) um bocadinho para o cansativo e arriscado. Posto isto, recomendamos que te fiques pelo miradouro e que guardes os mergulhos para a Diamond Beach ou para a Crystal Bay, os outros areais mais famosos de Nusa Penida; para a Piscina Natural de Tembeling, um mini lago de água doce escondido por entre a vegetação; ou para a Angel’s Billabong, uma extraordinária “infinity pool” natural – e provavelmente o segundo lugar mais popular da ilha! Já para aproveitar as melhores vistas de Nusa Penida, recomendamos a subida ao Precipício Banah, junto à pitoresca Praia Atuh, à Cascata Peguyangan, acessível através da emblemática escadaria pintada de azul (de certeza que já viste fotos deste sítio), e à Teletubbies Hill, situada bem no coração da ilha. Para terminar, e antes do regresso ao porto, nada melhor que um pequeno vislumbre do lado mais arquitectónico e cultural de Nusa Penida. Para isso, recomendamos o desvio até ao Templo Goa Giri Putri, espectacularmente construído no interior rochoso de uma caverna.
NOTA: Embora não haja tempo para tudo, Nusa Penida é considerada um dos melhores sítios para a prática de snorkeling em toda a Indonésia. De recifes de corais a mantas (raias), passando por templos subaquáticos ou coloridos peixes tropicais, não faltam experiências memoráveis! Posto isto, se estiveres disposto a abrir mão de alguns destes locais, podes sempre marcar antecipadamente um tour de snorkeling.
Resumo do 3º dia:
Agora que já pudeste ter um vislumbre do lado mais turístico de Bali, fortemente concentrado no sul da ilha, é tempo de mudar de ares e rumar a norte, onde os areais dão lugar às colinas e à vegetação densa, e o calor seco é gradualmente substituído por um tempo mais fresco e húmido. É uma mudança grande, especialmente no que toca à atmosfera, com os bares, as villas e a animação nocturna mais regrados e subjugados a uma cultura mais autêntica e tradicional. Hoje, o dia levar-nos-á até Munduk, a 80 km de Kuta, mas as actividades serão feitas à conta das paragens estratégicas pelo caminho. E já que falamos de desvios, o primeiro será feito nos Campos de Arroz de Jatiluwih (50.000 Rps), o teu contacto inaugural com os famosíssimos arrozais de Bali. Estendendo-se por uns inacreditáveis 600 hectares, a paisagem, pautada pelos socalcos verdes e pelos sistemas de irrigação milenares (com o Monte Batur em plano de fundo), é de fazer cair o queixo, razão pela qual a UNESCO destacou os arrozais da ilha como Património da Humanidade.
Prosseguindo ainda mais para norte, a tua paragem seguinte terá lugar no Templo Ulun Danu Beratan (75.000 Rps). Situado nas margens do Lago Beratan, este é um dos locais mais fotografados de Bali, combinando elementos de Hinduísmo e Budismo com uns jardins extremamente bem cuidados. Dada a importância do lago nos sistemas de irrigação da região, é fácil perceber o porquê de o templo ter sido dedicado à Deusa da Água. Ainda antes de chegares a Munduk, e a escassos 5 minutos do último ponto, é absolutamente obrigatório atravessar o Portão Handara. Apesar do seu ar histórico e remoto, o portão é na verdade parte de um resort turístico dedicado ao golfe construído nos anos 70 (coisas de Bali). Ainda mais bizarro é o facto de ser necessário pagar uma taxa de 50.000 Rps para tirar uma foto em frente ao “monumento”. Ainda assim, vale a pena passar lá só para ver de que se trata. Ao final do dia, chegarás enfim a Munduk, onde pernoitarás.
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Resumo do 4º dia:
Despertando num ambiente totalmente distinto, irás agora passar alguns dias a desfrutar da tranquilidade do norte de Bali. No entanto, isso não significa que as emoções fortes fiquem guardadas para outras etapas – antes pelo contrário! Posto isto, este dia será passado a explorar as fabulosas Cascatas Sekumpul, a cerca de 1 hora de caminho de Munduk. Apesar de Bali ter sido abençoada com várias quedas de água fabulosas, estão são unanimemente consideradas as cascatas mais impressionantes de toda a ilha, com 7 exemplares diferentes conectados por um conjunto de trilhos e escondidos por entre a vegetação. Como de costume, para lá chegares terás que alugar uma scooter, contratar um motorista privado ou juntares-te a um tour!
Ao passo que dantes era possível pagar apenas uma pequena taxa de acesso e visitar as cascatas de forma independente, as autoridades locais tornaram obrigatória a contratação de um guia para poderes explorar o complexo. Esses guias são-te atribuídos quando compras o teu bilhete nas cabines oficiais junto ao parque de estacionamento. Os preços variam consoante o trilho que pretendam percorrer, sendo que existem duas versões: o Circuito Médio, que passa em 2 cascatas (150.000 Rps); e o Circuito Longo, que passa em 3 (250.000 Rps). Ao longo do caminho até à vila de Sekumpul, irás passar em checkpoints improvisados e frequentados por locais, que te irão tentar convencer de que tens que pagar o acesso antecipadamente e contratá-los como guias, caso contrário não te será permitido o acesso. Podes ignorar e prosseguir, já que todo e qualquer pagamento deverá ser feito directamente nas cabines oficiais de venda.
No final do trilho, e já de regresso a Munduk, é absolutamente obrigatório experimentar o café local. Afinal, esta região de Bali é conhecida pelas suas inúmeras plantações de café, bem como pelo emblemático Kopi Luwak, o café feito a partir de cerejas do café comidas, digeridas e defecadas por civetas, uma espécie de lémure balinês. Essas cerejas são depois devidamente lavadas, secas e torradas, dando origem a um dos melhores e mais caros cafés do mundo. Para provares este café e assistires ao processo tradicional de produção e torrefação, convidamos-te a fazer um tour pela Munduk Moding Plantation (599.000 Rps), um resort de luxo que organiza visitas guiadas às suas plantações. É uma experiência cara, mas um “must” para verdeiros apreciadores de café. Ao final do dia, irás fazer-te à estrada para completares o trajecto até Ubud, onde passarás a noite.
Nota: Se quiseres visitar outras cascatas ou adicionar outros exemplares ao teu roteiro, recomendamos também uma visita à Cascata Kanto Lampo e à Cascata Tukad Sepung, ambas situadas nas imediações de Ubud.
Resumo do 5º dia:
Considerado o coração cultural e espiritual de Bali, Ubud é o maior e mais famoso destino turístico da ilha que não fica junto à costa. Como tal, ao invés de praias, ondas e precipícios, Ubud oferece-te templos, palácios, arrozais e longas caminhadas contemplativas pela natureza. Continua a ser um local extremamente turístico – mas de uma forma totalmente diferente daquela a que te habituaste em Kuta ou Canggu. Assim, a tua primeira paragem será feita no Goa Gajah (50.000 Rps), um dos vários templos de Ubud. Directamente cravado numa superfície rochosa, o local é também conhecido como a Caverna do Elefante, devido à figura do animal em destaque na representação. Para além do santuário principal, o complexo conta ainda com um conjunto arqueológico de zonas termais com cerca de 1000 anos. Daqui, irás aproximar-te progressivamente do centro da cidade, parando pelo caminho na Ubud Monkey Forest (80.000 Rps / 100.000 Rps ao fim-de-semana) porventura a atracção mais popular desta região. Lar de mais de 1000 macacos, os símios andam livremente pelo meio dos visitantes, que podem percorrer os vários trilhos do parque e visitar os templos locais. Tem apenas em atenção que os macacos desenvolveram o hábito de “roubar” objectos a turistas, como telemóveis ou óculos-de-sol. Se isso te acontecer, deves pegar numa peça de fruta e colocá-la à disposição do macaco. Quando aceitar, em troca irá largar o objecto roubado – apenas um pequeno hábito evolutivo que foram desenvolvendo quando repararam que esta era uma forma fácil de obter comida!
De saída da floresta, e já em plena baixa, podes visitar o sempre movimentado Mercado de Ubud, bastante popular pelas malas, peças de roupa, objectos de decoração e souvenirs. Ao deambulares pelas inúmeras banquinhas, vale ainda a pena fazer um desvio e visitar o Palácio Real de Ubud. Ainda detido pela antiga família real da cidade (e com entrada gratuita), o complexo é considerado um dos melhores exemplos de arquitectura balinesa em toda a ilha. Praticamente a paredes meias com o palácio, o Templo Taman Saraswati é outro local imperdível, contando com vários santuários, jardins exóticos e estatuetas antigas. Para as últimas actividades do dia, aguardam-te duas das caminhadas mais agradáveis de Bali. A primeira – conhecida como a Campuhan Ridge Walk – tem início junto ao belíssimo Templo Gunung Lebah e conta com uma extensão de cerca de 2 km pelo rebordo de uma colina, passando por palmeiras e plantas à medida que podes desfrutar das vistas sobre o vale em redor. Por fim, se ainda tiveres tempo e energia, podes também completar a Rice Fields Walk, uma caminhada de 45 minutos pelos campos de arroz mais próximos de Ubud.
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Resumo do 6º dia:
Visitado que está o centro de Ubud, vais aproveitar o dia de hoje para ficar a conhecer alguns pontos emblemáticos situados ligeiramente a norte da cidade, começando pelos Arrozais de Tegalalang. Aliás, apesar de já teres visitado os maiores campos de arroz de Bali em Jatiluwih, os congéneres de Tegalalang são considerados os mais bonitos e fotogénicos da ilha (e, infelizmente, também os mais turísticos). Ao longo do complexo, podes percorrer vários trilhos, desfrutar das vistas, ficar a saber mais sobre o lendário sistema de irrigação “subak”, e até, se fizeres mesmo questão, tirar a tal fotozinha foleira a andar de baloiço. Tem também em atenção que a entrada nos arrozais é gratuita. No entanto, ao longo do trilho poderão existir miradouros ou secções específicas concessionadas onde é preciso pagar para entrar. Quanto aos baloiços, as fotos são sempre pagas (e bem pagas).
Quando ficares satisfeito com as paisagens, irás voltar à estrada e rumar ainda mais a norte até encontrares Pura Gunung Kawi (50.000 Rps), um dos vestígios arqueológicos mais importantes de Bali e um dos seus monumentos mais antigos. Construído no século XI, este templo Hindu é formado por 10 gigantescos santuários em pedra, cravados directamente na beira de um rochedo. Aliás, as construções são de tal forma massivas, que para as poderes apreciar na sua plenitude terás que descer uma escadaria de 300 degraus para ganhares perspectiva. Um sítio impressionante e extremamente subvalorizado! De um tesouro escondido para um marco extremamente popular, o último ponto do dia será o famosíssimo Templo Tirta Empul (50.000 Rps), conhecido como o Templo da Água. Se já viste vídeos e reels de turistas numa espécie de piscina à medida que cumprem o ritual de se submergir em vários pontos de saída de água diferentes (são 30 no total), é bastante provável que a filmagem tenha sido feita aqui. De acordo com o folclore local, o templo foi construído no topo de uma nascente divina, pelo que os crentes podem vir ao recinto e cumprir um ritual de purificação da alma ao banharem-se nas suas águas.
Resumo do 7º dia:
Ao terceiro dia com base em Ubud, irás levantar-te ainda mais cedo que as galinhas e iniciar o percurso pela penumbra até ao lendário Monte Batur, um dos dois vulcões mais famosos de Bali, a par do Agung. Ao longo dos últimos anos, o Monte Batur ganhou fama como o melhor local em toda a Ilha dos Deuses para assistir ao nascer do sol – ora, nada melhor que colocar e teoria à prova! Para chegares ao topo do vulcão a tempo do nascer do sol, terás que sair de Ubud por volta das 02h00, uma vez que o caminho até à base é de cerca de 1 hora, seguida de um trilho que pode muito bem durar umas 2 a 3 horas (só ida), dependendo do teu nível de preparação física. Por normal, o sol nasce pelas 06h00.
O caminho não é particularmente difícil ou desafiante, mas é naturalmente cansativo. Para além disso, dada a popularidade da actividade, com centenas de visitantes diários, dificilmente não encontrarás outros viajantes ao longo do trilho, pelo que nunca estarás sozinho (ou perdido) durante muito tempo. Para os mais espertos, existe a possibilidade de passar à frente os primeiros 3km de subida através de um desvio de mota ou carro (podes arranjar um táxi no momento ou, se fores como parte de um tour, pagar um extra pela comodidade). Na verdade, esta pode ser uma solução que vale bem a pena, já que irás percorrer esta secção quando ainda estiver bastante escuro, não perdendo assim grande coisa. Depois de ultrapassados estes 3km iniciais, seguem-se os 2 km mais exigentes. No total, o percurso é de cerca de 10 km, embora a descida seja feita por um trilho distinto. Quanto a dicas práticas, tem em atenção que o tempo no vulcão (especialmente à noite) é bastante fresquinho, por isso não negligencies um bom casaco corta-vento nem uma lanterna, para poderes ver onde metes os pés na escuridão. Obviamente, água e snacks rápidos (como fruta, barritas e amendoins) também devem ter lugar reservado na tua mochila. Para terminar, queremos esclarecer que NÃO É OBRIGATÓRIO contratar um guia para subir ao Monte Batur. É mais fácil e prático – certo – mas não é exigido. Mesmo que te depares com alguns locais na base que te tentem convencer do contrário ou até mesmo impedir que inicies o ascenso, podes simplesmente ignorar e prosseguir caminho. Por outro lado, se não te sentes inteiramente confortável ou confiante com esta perspectiva, podes juntar-te a um tour antecipadamente. Contas feitas, e descontando algum tempo para apreciares a magnífica paisagem da caldeira, estarás de regresso a Ubud ao final da manhã, bem a tempo de compensares as horas que ficaste a dever à cama!
NOTA: Embora tenham surgido notícias de uma possível medida que proíba os turistas de subir ao Monte Batur, nenhuma legislação foi passada nesse sentido até ao momento. Para aproveitar agora, antes que seja tarde!
Resumo do 8º dia:
Chegada finalmente a altura de voltares a arrumar as trouxas e partires rumo a locais diferentes, com pernoita agendada na vila costeira de Amed, hoje irás aproveitar para fazer algumas paragens pelo caminho em alguns dos templos mais impressionantes e conhecidos da Ilha dos Deuses. Primeiro ponto: o Templo de Besakih (60.000 Rps)! Apesar de passar relativamente despercebido face a outros templos mais famosos/visitados, este é na verdade o maior e mais importante local de culto hinduísta de toda a ilha de Bali, sob a forma de um complexo religioso formado por 23 santuários espalhados pela encosta do Monte Agung. Obviamente, não haverá tempo para os visitar a todos, mas assegura-te de que passas pelo menos no Pura Penataran Agung, o principal templo do complexo; pelo Pura Basukian Puseh Jagat e pelo Pura Dalem Puri.
De volta ao alcatrão, vais continuar a tua jornada na direcção leste até chegares ao Complexo de Templos de Lempuyang (150.000 Rps). À semelhança da paragem da manhã, também aqui podes encontrar vários templos diferentes (7, para ser mais exacto) distribuídos por vários pontos de uma montanha local, com a diferença de que Lempuyang – ao contrário de Besakih – é extremamente popular e turístico. De resto, este é o local onde toda a gente tira a foto da praxe a pousar com um portão histórico (Gate of Heaven) e a montanha em plano de fundo, com o importante pormenor de que o chão parece sempre coberto de uma camada de água que reflecte a paisagem na perfeição. Ironicamente, essa “água” não existe, sendo ao invés um efeito criado artificialmente com um espelho pelos fotógrafos locais que fazem bom dinheiro só a tirar fotos para o Instagram. Inacreditavelmente, os turistas fazem filas para tirar essa fotografia de um cenário que, pura e simplesmente, é fabricado e não existe. Posto isto, não é certamente pelas fotos ou redes sociais que recomendamos a passagem aqui, mas antes pela riqueza arquitectónica e cultural de alguns destes santuários. Para além disso, o cenário natural é um gigantesco “plus”. Retomado o percurso até Amed, resta apenas tempo para uma breve visita ao Lahangan Sweet (30.000 Rps), um miradouro criado no topo de uma árvore com vistas fantásticas sobre o Agung e a costa Balinesa.
Para sugestões de hotéis para a estadia em Amed, clica aqui.
Resumo do 9º dia:
Eis que chegámos ao final da tua aventura no Bali! Pela frente, terás uma compridíssima (e provavelmente deprimente) viagem de avião até casa. Porém, antes disso, é preciso fazer todo o trajecto de regresso até ao aeroporto local em Denpasar, pelo que não te sobrará grande tempo para mais nada, especialmente se o voo for de manhã ou ao início da tarde.
Foram-se as férias, mas ficam as memórias!
Resumo do 10º dia:
Apesar da fama de Bali e da popularidade das suas praias, a verdade é que os melhores areais de toda a Indonésia podem ser encontrados na ilha vizinha de Lombok, onde as correntes não são tão fortes e as condições para se intercalar o ficar de papo para o ar com o ocasional mergulho no mar estão uns furos acima daquelas que encontraste na Ilha dos Deuses. Curiosamente, as Ilhas Gili, que também poderíamos muito bem adicionar a este roteiro, fazem oficialmente parte de Lombok, mas se quiseres aproveitar o que de melhor este pedacinho da Indonésia tem para oferecer, terás que apanhar um dos vários ferries até à ilha principal. Aqui, existem duas opções: o ferry lento, utilizado pelos locais; e o ferry rápido, pelos turistas. Partido de Bali, o segundo tem serviços a sair dos portos de Padang Bai, Serangan, Sanur e Amed, com destino a Bangsal, Senggigi e Lembar. A duração da viagem, dependendo do ponto de chegada e partida, irá variar entre 1h30 e 3h00. O mesmo vale para os preços, embora o custo médio por viagem ronde os €20,00-€30,00. Podes encontrar todas as ligações e comprar bilhetes online através de plataformas como o Direct Ferries ou a Bali Ferries. Quanto ao serviço de “slow ferry” (ferry lento), a viagem varia entre as 4h00 e as 5h00, mas o preço não é sequer comparável: apenas 62.200 Rps! Estes ferries estão em funcionamento 24/7 e operam apenas entre Padang Bai e Lembar. Para além disso, se quiseres transportar a mota (77.700 Rps pagas à parte) só o poderás fazer no ferry lento. Os bilhetes podem ser comprados directamente no terminal no dia da viagem. Alternativamente, se incluíres as Ilhas Gili no roteiro, podes simplesmente viajar directamente entre Gili Trawangan e Bangsal.
Embora estejamos a planear um roteiro à parte só para Lombok num futuro próximo, queremos deixar-te já aqui um apanhado das actividades e locais que não podes perder na ilha. Com os seus vulcões adormecidos, cascatas imponentes e praias paradisíacas, a natureza é, sem sombra de dúvida, o principal atractivo de Lombok. No entanto, as diferenças culturais para com Bali não podem ser ignoradas, razão pela qual também recomendamos que visites as principais mesquitas da ilha (a população é maioritariamente islâmica) e ainda algumas das vilas tradicionais Sasak, o principal grupo étnico local. Posto isto, e excluindo as Ilhas Gili, recomendamos que fiques em Lombok durante pelo menos 3 dias inteiros, tempo suficiente para visitares os seguintes pontos/marcos turísticos:
Dia 1 – Norte de Lombok
Dia 2 – Centro de Lombok
Dia 3 – Sul de Lombok
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