Guia de viagem de Munique que inclui informações acerca de hotéis, restaurantes e transportes entre aeroporto e cidade, bem como um roteiro completo de 72 horas. O itinerário menciona tudo o que ver e fazer em Munique em 3 dias, com destaque para as principais atracções e pontos turísticos, incluindo uma day trip ao famoso Castelo de Neuschwanstein.
Capital do famoso estado federal da Baviera, a cidade de Munique é provavelmente o destino turístico mais popular da Alemanha, figurando ainda entre os locais onde a cultura tradicional germânica está melhor preservada. Para além do lendário festival Oktoberfest, expoente máximo das celebrações do país, a Baviera beneficia ainda de ter escapado relativamente incólume aos horrores e destruição da Segunda Guerra Mundial, com muitos dos seus vilarejos antigos e arquitectura clássica a sobreviverem até aos dias de hoje.
No caso específico de Munique, esse legado pode ser encontrado no centro histórico, nos seus palácios reais e nos seus fabulosos parques urbanos, que constam entre os melhores da Europa. É uma cidade cara – é certo – mas é também um sítio com muito para ver e fazer, montes de restaurantes e cervejarias que vale a pena experimentar e uma atmosfera divertida e vibrante que nem sempre associamos à realidade da Alemanha.
Posto isto, convidamos-te a ler o nosso guia de viagem de Munique e descobrir o que de melhor a famosa cidade germânica tem para oferecer, incluindo hotéis, restaurantes, dicas de segurança e ainda um roteiro completo de 3 dias com tudo o que deves visitar em Munique, incluindo a day trip clássica ao Castelo de Neuschwanstein.
Tratando-se da terceira maior cidade do país, não surpreende que Munique seja servida por nada menos que 2 aeroportos internacionais: o Aeroporto Franz Josef Strauss, principal aeródromo, e o Aeroporto de Memmingen, a base da Ryanair situada a cerca de 100 km de distância.
Partindo de Portugal, existem voos directos para o Aeroporto Franz Josef Strauss a partir de Lisboa (TAP e Lufthansa), Porto (Lufthansa), Funchal (Discover, Condor e Lufthansa) e Faro (Condor e Lufthansa); e para o Aeroporto de Memmingen a partir de Porto e Faro, ambos com a Ryanair.
Apesar de ser uma cidade grande e com bastante para ver e fazer, a rede de transportes públicos e o do centro histórico ser extremamente compacto fazem com que Munique seja o destino perfeito para um fim-de-semana prolongado. Embora o ideal fosse ter 3 dias inteiros para visitar as principais atracções, achamos que vale a pena condensar o “best of” de Munique em apenas 48 horas e reservar o último dia do périplo para uma day trip até ao magnífico Castelo de Neuschwanstein.
Posto isto, recomendamos um total de 3 dias para a tua visita a Munique. No entanto, se quiseres prolongar a tua estadia e visitar outros recantos da Baviera, podes perfeitamente passar 1 semana inteira a visitar este estado federal, com destaque para as cidades de Nuremberga, Rothenburg ob der Tauber, Wurtzburgo, Bamberg ou Regensburgo, para além dos Alpes Bávaros.
À semelhança da generalidade dos países europeus, a melhor altura para visitar Munique corresponde aos meses de Primavera, Verão e de início de Outono no hemisfério norte, com especial destaque para o período entre Maio e Outubro, quando a probabilidade de apanhares dias quentes e solarengos é substancialmente maior. Obviamente, Munique é sinónimo de Oktoberfest, o lendário festival cervejeiro que tem lugar anualmente em Setembro e Outubro (as datas exactas variam), pelo que esta é a altura suprema para visitar a cidade. Infelizmente, os preços reflectem essa popularidade, com os voos e alojamentos a dispararem para valores a roçar o absurdo durante esta altura. Ainda assim, se o orçamento não for problema, vale bem a pena assistir ao festival.
Também de acordo com o nosso guia de viagem de Munique, outra altura excelente para visitar o país corresponde à época de Natal, quando a cidade organiza um dos melhores mercados de Natal da Europa.
Uma vez que continuarás dentro da União Europeia, não te é exigida a apresentação de passaporte para poderes viajar, bastando apenas que estejas na posse de cartão de cidadão válido.
Estando o país vinculado às regras de roaming da UE, não te será cobrada qualquer taxa de roaming durante a tua visita a Munique.
Assim sendo, poderás simplesmente utilizar o teu cartão (quase) como se estivesses em Portugal (os dados das apps que as operadoras portuguesas contam num plafond separado, passam a contar para o teu plafond principal de dados. Isto significa que se tiveres 5GB de dados + 15GB para apps, enquanto estiveres em Munique esses dados vão ser retirados aos 5GB e não aos 15GB).
Uma vez que a Alemanha faz parte da Zona Euro, o conjunto de países onde é utilizada a moeda única, poderás utilizar o teu cartão de crédito/débito português para fazer levantamentos e pagamentos no destino sem que te seja cobrada qualquer taxa de conversão.
Assim sendo, terás apenas que ter em atenção potenciais taxas cobradas pelo banco emissor da própria caixa automática onde fizeres o levantamento. Contudo, e sempre que haja lugar ao pagamento de qualquer comissão deste tipo, essa informação é descortinada antes de confirmares o levantamento, o que significa que podes sempre cancelá-lo e procurar outra caixa. Tem especial atenção às caixas da Euronet, que cobram uma comissão fixa por levantamento com cartão estrangeiro.
Por outro lado, se precisas de ajuda a manter o orçamento de viagem sob controlo, recomendamos neste guia de viagem de Munique a utilização do cartão Revolut. Ainda que neste país não possas usufruir da principal vantagem deste produto – levantamentos em moeda estrangeira sem taxas de conversão – continua ainda assim a ser uma ferramenta útil.
Através da aplicação do banco online, terás acesso imediato a todos os gastos e ao saldo da tua conta, monitorizando assim os teus gastos diários. Para além disso, poderás carregar o cartão apenas com o valor que esperas gastar (por dia ou na viagem), evitando assim que gastes mais do que aquilo que esperavas e limitando também o valor que podes perder em caso de roubo ou fraude.
Descobre mais: Dicas para viajantes: Tudo que precisas de saber sobre o Cartão Revolut
Antes de tudo o resto, convém já ressalvar que a Alemanha é um destino extremamente seguro – e Munique não é excepção! Aliás, mesmo dentro do favorável cenário germânico, a capital da Baviera destaca-se como um dos locais mais seguros do país. Não importa aquilo que digam as redes sociais ou as notícias sensacionalistas, a verdade é que – estatisticamente – o índice de crimes é extremamente baixo e não existem zonas a evitar.
Posto isto, é à vontade, mas não à vontadinha! Por mais segura que uma cidade seja, nunca deixes de parte o senso comum. Cuidado com os veículos sem taxímetro, tem especial atenção aos teus pertences em zonas movimentadas (especialmente nos transportes públicos) e nunca aceites ajudas de ninguém quando estiveres a utilizar o multibanco. No fundo, não faças nada que não farias em nenhuma outra cidade do mundo!
Infelizmente, Munique está longe de poder ser considerada um destino económico. Especialmente no que toca a alimentação e alojamento, é difícil (mas não impossível) encontrar preços simpáticos, embora tenhas obrigatoriamente que te afastar do centro e ficar a dormir na periferia. Por outro lado, os standards hoteleiros germânicos são dos melhores da Europa, pelo que há sempre um limiar mínimo de limpeza e conforto assegurados, por mais barato que seja o quarto de hotel.
Posto isto, e se estás a priorizar a busca de um sítio para dormir na cidade, deixamos-te uma sugestão para cada categoria de classificação no nosso guia de viagem de Munique.
Situado a mais de 30 km de distância, a melhor forma de viajar entre o aeroporto Franz Josef Strauss e o centro de Munique passa por utilizar as linhas S1 e S8 do S-Bahn, o serviço local de comboios suburbanos. A estação fica situada no interior do aeroporto, por isso é só seguir as placas – não há que enganar! Estas linhas específicas (por servirem o aeroporto) operam 24/7, com um novo comboio a sair a cada 10 minutos (1 a cada 20 minutos em cada rota). Independentemente da linha que apanhes, as duas percorrem o centro de Munique – uma vinda de este, outra de oeste – pelo que é só escolheres a paragem onde queres sair. A título de exemplo, a viagem até à Estação Central (Hauptbahnhof) leva cerca de 40 minutos. Quanto aos bilhetes, podem ser adquiridos nas máquinas automáticas por €11,60.
Por outro lado, se assim o preferires, podes sempre recorrer ao Lufthansa Express Bus, que liga o aeroporto à Hauptbahnhof. Uma vez mais, basta seguires a sinalização no terminal. Esta linha opera de forma ininterrupta em intervalos de 20 minutos, 365 dias por ano. A duração da viagem, embora sujeita às condições de trânsito, ronda os 45 minutos. Os bilhetes custam €12,00 se adquiridos online através do site oficial da empresa (partilhado acima), ou €13,00 se os comprares directamente ao motorista. Se comprares logo ida-e-volta, a tarifa total fica a €19,30.
Por outro lado, se voares com a Ryanair, é certo que aterrarás em Memmingen, principal base aérea da transportadora na cidade. Situado a uns exasperantes 115 km do centro de Munique, a melhor maneira de viajar até ao centro da cidade passa por fazer uso do autocarro, com companhias como a Allgäu Airport Express ou a Flixbus, a organizarem várias partidas diárias entre o aeródromo e o coração da capital da Baviera. Independentemente do serviço que escolhas, o teu destino será sempre a Hauptbahnhof, com a viagem a durar de cerca de 1h20. Estes serviços estão disponíveis entre as 06h15 e a 22h15, com uma frequência combinada de partidas que pode variar entre os 30 minutos e as 2 horas. Os bilhetes podem ser comprados online no site de qualquer uma destas companhias, mediante um custo que oscila entre €9,90 e €11,00.
Outra excelente opção passa por combinar um autocarro local com a rede ferroviária nacional. Felizmente, não precisas de planear tudo de forma independente, já que a própria DB (Caminhos-de-Ferro da Alemanha) vende um bilhete único para as duas modalidades de transporte. Ao comprares o teu bilhete de comboio online, basta inserires “Memmingen Allgäu Airport” como a estação de partida/destino, e o valor incluirá automaticamente o autocarro entre o aeroporto e a Estação de Memmingen, onde farás transbordo para um comboio rumo à Hauptbahnhof de Munique. No total, a viagem levará cerca de 1h30, divididos em 20 minutos para o trajecto de autocarro, 10 minutos para fazeres o transfer e os restantes 60 minutos para a viagem de comboio. O serviço está disponível entre as 04h50 e as 23h10, com novas saídas a cada hora. O preço do bilhete oscila entre €30,00-€40,00 e está disponível para compra no site da companhia ou nas máquinas automáticas à chegada.
À boa maneira germânica, Munique tem uma rede de transportes públicos extremamente pontual, eficiente e abrangente, composta por metro (U-Bahn), comboios suburbanos (S-Bahn), eléctricos e autocarros. Para além disso, estão todos integrados na mesma rede, pelo que os bilhetes são intermodais e praticamente todas as plataformas partilhadas.
Posto isto, e do ponto de vista utilitário, o metro será provavelmente o meio mais proveitoso, pelo que achámos por bem fazer um pequeno resumo de como navegar o metropolitano de Munique.
Composto por cerca de 100 estações espalhadas ao longo de 8 linhas distintas, o metro é – juntamente com o comboio suburbano (S-Bahn) – o principal meio de transporte público de Munique. Aliás, se olhares para o mapa dos transportes públicos de Munique, os dois meios são praticamente indistinguíveis, partilhando estações e rede. Em conjunto, e para além de chegarem aos subúrbios mais importantes e populosos da cidade, os distritos centrais são igualmente servidos pela rede, facilitando assim o acesso às zonas turísticas e empresariais. Para descobrires que metro apanhar (e onde) para completares determinado trajecto, podes recorrer ao Google Maps, uma vez que os horários estão integrados na plataforma.
O horário de funcionamento do metro inicia às 04h15 e termina por volta da 01h00 (prolongado até às 02h00 nas noites de Sexta e Sábado), com uma frequência de passagem que varia entre os 5 e os 10 minutos.
No que toca aos bilhetes, o preço de cada viagem irá depender do número de zonas que atravesses. No entanto, e enquanto turista, dificilmente sairás da designada “Zona M”, correspondente ao centro histórico da cidade e aos distritos vizinhos. Nesse caso, o preço de uma viagem individual é de €4,10, permitindo-te fazer os transbordos que bem entendas dentro da Zona M, desde que num período de 2 horas. No entanto, se a tua viagem atravessar um máximo de 4 paragens, podes comprar um Short Trip Ticket, que custa €2,00. Tem ainda em atenção que todos os bilhetes têm obrigatoriamente que ser validados. No entanto, ao adquirires o teu título de viagem numa máquina automática, tens a hipótese de escolher de imediato um bilhete pré-validado (e não pagas mais por isso). Alternativamente, podes comprar o teu bilhete em formato digital na app da MVV.
Alternativamente, podes ainda comprar um strip card com 10 tirinhas de viagens. No entanto, e ao contrário do que é habitual, esta modalidade não segue a regra de 1 tirinha = 1 viagem. Embora as regras variem consoante as zonas atravessadas, e focando-nos apenas na Zona M, uma viagem nesta área circunscrita requer a validação de 2 tirinhas (1 tira para menores entre os 6 e os 14 anos). O strip card tem um custo total de €17,80 (€9,80 se tiveres menos de 21 anos).
Para terminar, se contas utilizar os transportes públicos de forma muito recorrente, então poderá valer a pena analisar as ofertas diárias da plataforma:
Em Munique, podes optar por explorar o centro com recurso a um free walking tour. Administrados por empresas ou guias locais, estes tours consistem em visitas guiadas pelos quarteirões históricos, no qual te vão contando as histórias de cada sítio e providenciando um importante contexto cultural. Embora os tours sejam, de facto, gratuitos, mandam os bons costumes que no final cada pessoa dê uma gorjeta ao guia como compensação pelo seu trabalho. No caso de Munique, o valor mínimo aceitável deverá rondar os €8,00.
Posto isto, aqui estão algumas empresas que organizam free walking tours em Munique:
Sem que tenhas que acelerar particularmente o ritmo, com 3 dias em Munique é perfeitamente possível ficares a conhecer as principais atracções da cidade, sobrando-te ainda tempo para explorar algumas atracções secundárias dignas de registo.
Como tal, para tornar a tua experiência ainda mais rica, tomámos a liberdade de mencionar alguns sítios menos óbvios que deverás juntar à tua lista de coisas para ver e fazer em Munique:
Jardim Botânico de Munique: Acoplado aos jardins do Palácio de Nymphenburg, o jardim botânico é muitas vezes esquecido em virtude do seu vizinho mais popular. Um erro a corrigir, já que o mini-parque conta com mais de 19.000 espécies de plantas, provenientes de todo o mundo.
Allianz Arena: Um tesouro escondido apenas para os que não são apaixonados pelo Desporto Rei, este é um dos estádios mais emblemáticos da Europa, e lar do poderoso Bayern Munchen. Embora arranjar bilhetes seja extremamente difícil, podes sempre fazer um tour por €25,00.
Tiergarten: O local onde podes encontrar o zoo da cidade, este é apenas mais um exemplo da colecção extraordinária de parques que Munique tem para oferecer. Infelizmente, e estando mais afastado do centro que os seus congéneres de Olympiapark e do Englischer Garten, o Tiergarten recebe substancialmente menos turistas.
Asamkirche: Olhando para as muitas igrejas da Altstadt, é fácil cair na tentação de deixar cair uma ou duas do roteiro. No entanto, se for esse o caso, recomendamos que esta NÃO seja uma delas. Desenhada num estilo que se destaca do resto da cidade, este local de culto – com os seus frescos, cornucópias e figuras em estuco – parece uma autêntica alucinação arquitectónica.
Estação Westfriedhof: Embora o metro de Munique não tenha o mesmo encanto das redes de locais como Moscovo ou Estocolmo, esta estação ajuda a salvar a honra do convento. Com os seus gigantescos candeeiros que emitem luzes distintas, a paragem serve também de instalação de arte improvisada.
Quanto mais não seja pela eterna associação à Oktoberfest, a mais Alemã de todas as celebrações, Munique está umbilicalmente ligada à tradição cervejeira. Como tal, e para surpresa de exactamente 0 pessoas, a cidade está repleta de cervejarias de renome, dos recintos Bávaros mais tradicionais a estabelecimentos mais modernos e avant-garde, sem esquecer os cada vez mais famosos “beer gardens” (jardins adjacentes a bares e tabernas onde são servidas umas bem fresquinhas). Tão essencial como meter os pés na Marienplatz ou dar um passeio pelo Englischer Garten, visitar Munique e não ir beber uns canecos é como ir a Roma e não ver o Papa!
Como tal, tomámos a liberdade de fazer uma selecção de algumas das mais famosas e bem cotadas cervejarias da capital da Baviera:
O destino ideal para um fim-de-semana prolongado diferente, 72 horas serão suficientes para explorar o que de melhor Munique tem para oferecer, com direito até a uma day trip até ao Castelo de Neuschwanstein! No entanto, e no que toca à cidade propriamente dita, terás tempo para explorar a fundo a Altstadt, distrito correspondente à Cidade Velha, percorrendo as suas muitas igrejas e mercados, visitando a Residência de Munique e parando para a foto da praxe na magnífica Marienplatz. Já fora do centro histórico, poderás dar um passeio pelo Englischer Garten, considerado um dos melhores parques da Europa, fazer um tour do Palácio Nymphenburg, visitar um ou outro museu no quarteirão de Kunstareal e – para os interessados – assistir ao legado tecnológico e inovativo da marca na BMW Welt. Parece muito, mas prometo que se faz bem!
Posto isto, fica com o nosso guia de viagem e descobre o que ver e fazer em Munique em 3 dias:
Sê bem-vindo a Munique – a mais alemã de todas as cidades germânicas! Berço de grande parte da cultura, arquitectura e paisagens que mais associamos ao país, a capital do estado federal da Baviera é uma gigantesca cidade com muito para ver e fazer! Como não poderia deixar de ser, o teu dia inaugural na cidade será dedicada à Alstadt, o distrito correspondente à Cidade Velha. Aliás, se olhares para um mapa de Munique, consegues notar perfeitamente a demarcação desta zona, nomeadamente através dos locais onde outrora repousava a muralha (posteriormente desmantelada). Foi-se o muro, mas ficou a arquitectura, tanto a que sobreviveu aos bombardeamentos da WWII, como a que foi reconstruída mais tarde no mesmo estilo.
Posto isto, nada melhor que começar na Marienplatz, a praça que é considerada o coração de Munique e o seu marco turístico mais importante de todos. Outrora o local onde era organizado o mercado principal – entretanto recambiado para o Viktualienmarkt – é neste magnífico espaço que encontrarás o impactante Neues Rathaus, onde está sediada a Câmara Municipal de Munique.
Provavelmente o edifício mais importante da cidade, podes optar por subir à sua torre para uma vista imperdível do centro histórico (€7,00) ou visitar a sua famosa Juristische Bibliothek (€12,00). Outros edifícios da praça dignos de menção incluem o Altes Rathaus, a Fischbrunnen, uma fonte ornamentada, e o Glockenspiel, um relógio mecânico com figurinhas dançantes que retratam episódios famosos da história de Munique. Neste último caso, o relógio “dança” diariamente às 11h00 e meio-dia.
Perto da Marienplatz, recomendamos igualmente a visita à Asamkirche. Olhando para as muitas igrejas da Altstadt, é fácil cair na tentação de deixar cair uma ou duas do roteiro. No entanto, se for esse o caso, recomendamos que esta NÃO seja uma delas. Desenhada num estilo que se destaca do resto da cidade, este local de culto – com os seus frescos, cornucópias e estatuetas em estuco – parece uma autêntica alucinação arquitectónica.
Dos restantes locais de culto da Cidade Velha que não podes perder, destacam-se a Peterskirche, a Michaelskirche e a Frauenkirche, considerada a catedral da cidade, e cuja torre também podes subir (€7,50). Agora que já cobrimos as igrejas, é hora de nos dedicarmos aos palácios! Dada a história rica e importante da cidade enquanto assento de duques e reis, não surpreende a presença de vários palácios.
No caso da Altstadt, poderás visitar a Residência de Munique, um complexo surpreendentemente grande, espalhado por vários edifícios adjacentes, jardins e terraços, onde podes encontrar vários museus e monumentos. De resto, podes optar por visitar o Museu da Residência (€10,00), o Tesouro (€10,00; ou €15,00 se combinado com o museu) ou o espectacular Teatro Cuvilliés (€5,00), antiga sala de espectáculos privada dos Reis da Baviera. Se quiseres visitar todos os locais, existe um bilhete combinado que custa €20,00.
No exterior, não percas a oportunidade de dar um passeio pelo Hofgarten, o jardim do palácio. Para fechar o dia em beleza, vais passar umas horas a vaguear pelo Englischer Garten, considerado o maior parque da Alemanha e um dos melhores de toda a Europa. No total, são 370 hectares de paisagens meticulosamente cuidadas, lagos artificiais, riachos, jardins orientais e até museus. Um local imperdível!
Resumo do 1º dia:
Uma vez que o último dia do itinerário te reserva uma day trip extremamente conhecida, este será efectivamente o teu último dia a explorar Munique propriamente dita. E se já tiveste a oportunidade de visitar a Cidade Velha, é tempo de saíres do confinamento do centro histórico e ficares a conhecer outras zonas de Munique. Assim, e para não começares muito longe da Altstadt, vais visitar a zona vizinha de Maxvorstadt, lar do Distrito Kunstareal.
Desenvolvido em redor da Königsplatz, este é considerado o distrito das artes, onde estão concentrados os museus mais famigerados de Munique. Embora não tenhas tempo de os visitar a todos, vale a pena dar um passeio por esta zona, repleta de arquitectura monumental neoclássica, e selecionar pelo menos uma instituição para visitar. Se não souberes qual escolher, não há como errar com a Alte Pinakothek (€9,00), uma das galerias mais antigas do mundo. A partir daí, afastar-te-ás em definitivo rumo ao Palácio de Nymphenburg, uma antiga residência real de Verão erigida junto a um adorável canal.
De resto, e apesar de poderes perfeitamente fazer um tour do palácio (€10,00 pela visita), parte substancial do seu encanto pode ser encontrado nos jardins barrocos e cursos de água do espaço (€6,00 para entrares nos parques). Se tiveres sorte, os cisnes locais até podem acabar a pousar para a tua foto! Junto aos parques do palácio, deverás aproveitar para um saltinho ao Jardim Botânico de Munique (€5,50), muitas vezes esquecido em virtude do seu vizinho mais popular. Um erro a corrigir, já que o mini-parque conta com mais de 19.000 espécies de plantas, provenientes de todo o mundo.
De seguida, irás apanhar o metro até à próxima paragem do roteiro. No entanto, recomendamos que faças um transbordo pelo caminho para veres a Estação Westfriedhof. Embora o metro de Munique não tenha o mesmo encanto das redes de locais como Moscovo ou Estocolmo, esta estação ajuda a salvar a honra do convento, nomeadamente pelos seus gigantescos candeeiros que emitem luzes distintas, servindo também de instalação de arte improvisada. Depois de visto este tesourinho escondido, emergirás do subsolo no Olympiapark, um espaço verde gigantesco famoso por receber a edição de 1972 dos Jogos Olímpicos.
Para além de ser um excelente sítio para um passeio relaxado, o parque alberga ainda o antigo Estádio Olímpico de Munique e a Torre Olímpica, que podes também subir para uma vista desimpedida da cidade (€13,00). Bem nos limites do parque, e em especial se fores um entusiasta dos motores, não quererás perder a visita ao BMW Welt, uma espécie de hall de exibição onde estão expostos todos os modelos alguma vez fabricados pela marca oriunda da Baviera. Aliás, podes até entrar numa parte da fábrica e assistir de forma breve à produção de alguns dos modelos – quase custa a acreditar que este sítio é gratuito!
Para fechar, e embora seja mais uma atracção de nicho, sugerimos a visita à famosa Allianz Arena. Um sítio fora-da-caixa apenas para os que não são apaixonados pelo Desporto Rei, este é um dos estádios mais emblemáticos da Europa, e lar do poderoso Bayern Munchen. Embora arranjar bilhetes seja extremamente difícil, podes sempre fazer um tour por €25,00.
Resumo do 2º dia:
Bem sei que poderás sentir que tiveste que apressar a tua experiência em Munique, mas prometemos que será por uma boa causa! Afinal, o derradeiro dia da tua aventura reserva-te uma day trip até ao inacreditável Castelo de Neuschwanstein, o recinto que alegadamente inspirou Walt Disney no desenho dos castelos presentes nos parques temáticos da empresa. Verdade ou não, é impossível não reparar nas semelhanças!
Situado ali bem juntinho à fronteira austríaca, a 120 km do centro de Munique, Neuschwanstein é também a excursão mais popular a partir da capital da Baviera – e é fácil perceber porquê! Da arquitectura do castelo, pautada pelas fachadas em pedra e inúmeras torres pontiagudas, ao cenário natural envolvente no sopé dos Alpes, este é um daqueles destinos que faz jus às fotos!
Para além de apreciares todo o complexo e fazeres um tour pelos interiores (€21,00 pela visita guiada), é absolutamente obrigatório caminhares até à Marienbrucke para captares a fotografia de cartão-postal que aparece em todas as pesquisas feitas acerca deste lugar.
Mas então, como posso chegar a Neuschwanstein a partir de Munique? Felizmente, dada a popularidade do destino, não faltam opções de transporte! Uma das opções passa por apanhar um comboio até Fussen (02h00; €29,00 para cada lado), situada a 4 km do palácio. A partir daí, podes apanhar o autocarro local nº 78 logo à saída da estação de comboios (aqui), ou até mesmo percorrer essa distância a pé. Tem apenas em atenção que a paragem de autocarro mais próxima do castelo fica a 30 minutos a pé da entrada, existindo um shuttle organizado pela própria gerência do castelo para transportar passageiros entre esses dois pontos (€3,50 ida-e-volta).
Alternativamente, se não te sentes confortável a navegar a ferrovia germânica de forma independente, podes sempre juntar-te a um tour organizado a partir de Munique. Independentemente da tua escolha, terás à tua espera um dia inesquecível e o presente de despedida perfeito antes do regresso a casa.
Resumo do 3º dia:
Nuremberga: Considerada a segunda principal cidade da Baviera, Nuremberga oferece uma boa combo de história e arquitectura. Se por um lado o centro histórico e o seu castelo fazem as maravilhas das câmaras, nas redondezas poderás perceber o estatuto da cidade enquanto antigo principal reduto do Partido Nazi. De resto, era aqui que Hitler fazia questão de reunir as “tropas” anualmente para o congresso do partido, realizado no Reichsparteitagsgelände.
Dachau: Esta localidade é sinónimo do campo de concentração aqui montado durante a Segunda Guerra Mundial – provavelmente o exemplar mais famoso de todos, logo depois de Auschwitz-Birkenau. Como de costume, podes visitar o espaço e aprender mais sobre os horrendos crimes de guerra nazis e a forma como os prisioneiros eram tratados neste tipo de instalação.
Wurtzburgo: Passando a destinos mais felizes, esta é uma cidade altamente subvalorizada. Embora o centro – destruído nos anos 40 – tenha agora uma mistura de arquitectura antiga e moderna, vale bem a pena visitar esta cidade para fazer um tour da inacreditável Residência de Wurtzburgo, subir à Fortaleza Marienberg e atravessar a Alte Mainbrücke.
Bamberg: Provavelmente a cidade Alemã mais bonita de que nunca ouviste falar! Ensanduichado entre dois tributários do Rio Regnitz, o centro histórico de Bamberg é absolutamente extraordinário, pautado pelos edifícios medievais e pela arquitectura em enxaimel.
Rothenburg ob der Tauber: Se já fizeste algum tipo de pesquisa sobre cidades turísticas alemãs, de certezinha absoluta que já te deparaste com esta localidade. Não há muito a dizer – uma Cidade Velha muralhada, edifícios antiquíssimos, ruas em paralelo… uma típica vilazinha europeia de conto-de-fadas! Se tiveres tempo, podes até percorrer a Romantic Rooad e visitar também as vilas de Dinkelsbuhl e Nordlingen.
Regensburg: Pousada sobre as margens do lendário Danúbio, Regensburg é uma das cidades medievais mais bem preservadas da Europa. Para além disso, é também considerada Património da Humanidade pela UNESCO, à conta da sua história milenar, igrejas majestosas e de um pitoresco conjunto de pracetas/terraços escondidos ao longo da sua Cidade Velha.
Salzburgo: Finalmente, se quiseres atravessar a fronteira e dar um pulinho à Áustria, podes aproveitar e passar um dia inesquecível em Salzburgo! Embora a cidade tenha uma ligação quase umbilical à música enquanto terra de Mozart e local de filmagens do famoso clássico “Sound of Music”, os turistas podem igualmente desfrutar do seu castelo e do cenário alpino dos arredores.
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