Guia de viagem de Basileia e Colmar que inclui informações acerca de hotéis, restaurantes e transportes, bem como um roteiro completo de 72 horas com tudo o que ver e fazer em Basileia e Colmar em 3 dias.
Apesar de não ter a importância de Zurique ou a beleza atmosférica Berna, no que toca aos melhores mercados de Natal da Europa, Basileia bate toda a restante concorrência nacional aos pontos! No entanto, isto não significa que a segunda maior cidade da Suíça não tenha o seu encanto fora da quadra do avento, já que Basileia apresenta uma Cidade Velha bastante agradável, pautada pelas suas ruinhas em calçada e igrejas medievais.
Para além disso, a sua localização particularmente interessante, na confluência tripartida com as vizinhas França e Alemanha, faz com que se abra um leque bastante diversificado de excelentes day trips – com destaque para a belíssima vila francesa de Colmar!
Posto isto, convidamos-te a ler o nosso guia de viagem de Basileia e Colmar e descobrir o que de melhor as cidades têm para oferecer, incluindo hotéis, restaurantes, dicas de segurança e ainda um roteiro completo de 3 dias com tudo o que deves visitar em Basileia, com direito a day trip até à magnífica vila de Colmar!
Fazendo jus à sua localização única, Basileia é uma das cidades abrangidas pelo EuroAirport Basel Mulhouse Freiburg, um aeródromo internacional, tecnicamente situado em França, mas que também serve territórios em Alemanha e Suíça.
Partindo de Portugal, existem voos directos a partir de Lisboa, Porto, Faro e Funchal, todos com a Easyjet. Chegado a Basileia, é depois possível chegar até Colmar por via ferroviária. Podes consultar mais detalhes sobre o trajecto na secção de transportes.
Apesar de ambas as localidades serem bastante pequenas e compactas, tanto Basileia como Colmar oferecem um leque decente de actividades e pontos turísticos, valendo por isso a pena dedicar 1 dia a cada uma. Para além disso, a vila francesa fica situada nas imediações de várias aldeias populares da região da Alsácia, sendo por isso uma excelente ideia arriscar num terceiro dia para conhecer o que de melhor têm para oferecer!
Embora Basileia seja um daqueles destinos que cai bem em qualquer altura do ano, não há melhor época para visitar a cidade (assim como Colmar) que a quadra natalícia. Afinal, a região é famosa por albergar alguns dos melhores mercados de Natal do mundo! Assim sendo, o melhor é visitar Basileia durante o mês de Dezembro (última semana de Novembro também).
No entanto, se isso não for opção, vale também a pena optar pela shoulder-season, correspondente às estações de Primavera e Outono, quando as temperaturas estão agradáveis e a cidade está menos apetrechada de visitantes, oferecendo por isso preços mais leves à carteira.
Apesar da Suíça não fazer parte da UE, continuarás dentro do Espaço Schengen, pelo que não te é exigida a apresentação de passaporte para poderes viajar, bastando apenas que estejas na posse de cartão de cidadão válido. O mesmo se aplica a Colmar, considerada parte do território francês, membro por direito da União Europeia.
Ao contrário do ponto anterior, as realidades são distintas consoante estejas em Colmar (França) ou Suíça (Basileia). No caso do primeiro, e estando o país vinculado às regras de roaming da UE, não te será cobrada qualquer taxa de roaming durante a tua visita a Colmar.
Assim sendo, poderás simplesmente utilizar o teu cartão (quase) como se estivesses em Portugal (os dados das apps que as operadoras portuguesas contam num plafond separado, passam a contar para o teu plafond principal de dados. Isto significa que se tiveres 5GB de dados + 15GB para apps, enquanto estiveres em Tallinn esses dados vão ser retirados aos 5GB e não aos 15GB).
No entanto, um dos maiores erros de principiante em viagens pela Europa, passa precisamente por assumir que as regras de roaming da UE também se aplicam em território helvético – nope!
Aliás, a primeira coisa que deves fazer antes de levantares voo rumo ao país é mesmo desligar todos e quaisquer dados móveis que tenhas activos no teu telemóvel, sob pena de teres uma (muito) desagradável surpresa no final do mês. Ainda que os custos possam variar de acordo com a operadora, e apenas para ficares com uma noção do que esperar, a Vodafone cobra os seguintes valores para comunicações em território Suíço:
Posto isto, a nossa recomendação é que compres um cartão SIM assim que chegues à Suíça, sendo que poderás fazê-lo ainda no aeroporto, no terminal das chegadas. Existem três grandes companhias de telecomunicações no país: Swisscom, Salt e Sunrise.
No que toca a cartões recarregáveis (prepaid), todas elas aplicam uma taxa de 20 CHF por cartão, taxa essa que depois é toda convertida em saldo:
Tendo como moeda oficial o Franco Suíço (CHF), qualquer levantamento que faças em Basileia recorrendo a um cartão português, recorrerá naturalmente ao pagamento de várias taxas. Para além da taxa percentual sobre o valor do levantamento (relativa à conversão), a tua transacção estará também sujeita ao pagamento de um valor fixo, referente à taxa por levantamento de divisa fora da zona Euro. Contas feitas, podes acabar a pagar ao teu banco bem acima de 6% do valor do teu levantamento.
Uma vez que efectuar o câmbio antes da viagem está também longe de ser económico – para além de não ser propriamente seguro andares com uma quantia tão grande em dinheiro vivo – a melhor alternativa passa por recorreres aos serviços de bancos online como o Revolut ou o N26.
No caso do primeiro, permite-te efectuar levantamentos até um determinado limite mensal sem que te seja cobrada qualquer taxa. Para além disso, mesmo depois de atingido esse patamar, as comissões são residuais quando comparadas às dos bancos tradicionais. Contudo, é importante ter em atenção que o Revolut não te “protege” no que toca a eventuais taxas que o banco responsável pela caixa automática que utilizares cobre por levantamentos com cartão estrangeiro. Seja como for, praticamente nenhum banco em Basileia cobra qualquer taxa por utilização de cartão estrangeiro.
Quanto aos levantamentos que faças em Colmar, e ainda que em França não possas usufruir da principal vantagem do cartão Revolut – levantamentos em moeda estrangeira sem taxas de conversão – este continua a ser uma ferramenta útil. Uma vez que os gauleses fazem parte da Zona Euro, o conjunto de países onde é utilizada a moeda única, poderás utilizar o teu cartão de crédito/débito português para fazer levantamentos e pagamentos no destino sem que te seja cobrada qualquer taxa de conversão. No entanto, o Revolut poderá ajudar-te a manter o orçamento sob controlo. Quanto aos levantamentos em caixas automáticas: regra geral em França são pagos.
Através da aplicação do banco online, terás acesso imediato a todos os gastos e ao saldo da tua conta, monitorizando assim os teus gastos diários. Para além disso, poderás carregar o cartão apenas com o valor que esperas gastar (por dia ou na viagem), evitando assim que gastes mais do que aquilo que esperavas e limitando também o valor que podes perder em caso de roubo ou fraude.
Descobre mais: Dicas para viajantes: Tudo que precisas de saber sobre o Cartão Revolut
Estando a Suíça posicionada no top10 do Global Peace Index, não surpreende que Basileia possa ser considerada uma das cidades mais seguras do mundo. Como tal, poderás andar relativamente à vontade, sendo a probabilidade de te deparares com qualquer tentativa de roubo, assalto ou burla, relativamente diminuta. O mesmo vale para Colmar, sendo que a Alsácia é considerada uma das regiões mais seguras de toda a França – especialmente no que toca a meios mais pequenos, como é o caso.
No entanto, é à vontade, mas não à vontadinha! Por mais segura que uma cidade seja, nunca deixes de parte o senso comum. Cuidado com os veículos sem taxímetro, tem especial atenção aos teus pertences em zonas movimentadas e nunca aceites ajudas de ninguém quando estiveres a utilizar o multibanco. No fundo, não faças nada que não farias em nenhuma outra cidade do mundo!
Sem surpresa, ou não fosse a Suíça um dos países mais caros do mundo, Basileia está longe de poder ser considerado um destino económico. Transversal a particamente todos os quadrantes do orçamento de uma viagem, é difícil encontrar preços simpáticos. Quanto a Colmar, e embora ligeiramente mais simpáticos, os preços também não são nada meigos – afinal, esta é uma das vilas mais turísticas de toda a França!
No entanto, e aproveitando a proximidade geográfica e cultural de ambos os destinos ao mundo germânico, os padrões de hotéis e apartamentos costumam ser relativamente decentes e standardizados. Pagas, mas pelo menos aproveitas!
Posto isto, e se estás a priorizar a busca de um sítio para dormir nestas cidades, deixamos-te uma sugestão para cada categoria de classificação no nosso guia de viagem de Basileia e Colmar:
Nota: Se usares os links acima para fazer as reservas do teu alojamento, estás-nos a dar uma ajuda preciosa sem pagar mais por isso 🙂
A melhor forma de viajar entre o aeroporto e o centro de Basileia passa por utilizar a linha 50 da rede local de autocarros. A paragem fica situada imediatamente à saída do terminal de chegadas (basta seguir a sinalização), com o autocarro a deixar-te na Estação Central de Basileia em apenas 20 minutos. Estes veículos operam diariamente entre as 04h10 e as 00h36, sendo que poderás comprar o teu bilhete nas máquinas da paragem ou directamente ao motorista. O custo do título de transporte é de CHF 4,70. No entanto, se apresentares ao motorista prova de reserva de um hotel em Basileia para a noite em que aterraste, a viagem é totalmente gratuita!
Por outro lado, se aterrares fora do horário de operação do autocarro e te vires obrigado a recorrer ao táxi, o valor do trajecto rondará uns inacreditáveis CHF 50!
Embora Basileia seja uma cidade de dimensão média, é servida por uma rede de transportes públicos bastante razoável, composta por autocarros e, acima de tudo, pelo seu útil e vasto serviço de eléctricos (trams).
Felizmente, a cidade é também extremamente compacta, pelo que, se montares base nas proximidades do centro histórico, dificilmente terás que recorrer a qualquer transporte público para explorar os seus principais pontos turísticos.
Quanto a Colmar, não é necessário fazer qualquer apanhado dos transportes públicos locais, uma vez que a vila é perfeitamente passível de ser explorada inteiramente a pé.
De longe o mais prático dos transportes públicos de Basileia, a rede local de eléctricos é composta por mais de 12 linhas distintas. Para além de cobrir todo o centro histórico, o sistema tem a particularidade de atravessar as fronteiras com a Alemanha e França, servindo algumas áreas suburbanas destes dois países. Hoje em dia, algumas das carruagens a tornaram-se em verdadeiros símbolos vintage, legado absoluto do século completo que já passou desde a implementação do sistema de eléctrico na cidade.
O tram está disponível diariamente, operando entre as 05h00 e a meia-noite.
No que toca aos bilhetes, o esquema de tarifa depende da distância percorrida e do número de zonas atravessadas no decorrer do trajecto. Para além disso, cada categoria de bilhete tem associado um período temporal máximo para que a deslocação seja finalizada, sendo permitidas as transferências necessárias desde que cumpridos os critérios/limites de tempo e zonas atravessadas. Segue abaixo um pequeno apanhado:
Os títulos de viagem podem ser comprados nas máquinas automáticas disponíveis em cada estação de eléctrico ou paragem de autocarro. Alternativamente, podem também ser adquiridos através das aplicações da BLT e da SBB. Independentemente da tua escolha, deverás sempre validar o teu título de viagem antes do embarque.
No entanto, e a exemplo do que explicamos acima para o transporte entre a cidade e o aeroporto, se tiveres uma reserva confirmada em Basileia, terás acesso gratuito a um Basel Card.
Com uma reserva num hotel de Basileia, serás presenteado com um Basel Card assim que completes o processo de check-in. Este cartão de visita permitir-te-á usufruir dos transportes públicos gratuitamente durante o período da tua estadia, poupando-te assim um montante simpático em deslocações. No entanto, tem em atenção que essa gratuitidade está limitada às zonas 10, 11, 13, 14 e 15 da rede actual, que englobam todo centro da cidade e o aeroporto – as regiões mais úteis!
A somar aos transportes, o cartão confere ainda um desconto de 50% em todos os museus da cidade, no zoo local, numa viagem de autocarro turístico, num passeio de barco pelo Reno, no teleférico Reigoldswil-Wasserfallen e no valor das entradas nos principais eventos anuais de Basileia. Finalmente, e porque alguns pontos de Basileia são servidos por uma rede pública de wi-fi aberta a residentes, os detentores deste cartão poderão também aceder à internet de forma gratuita. É só procurares pela “Guest Wi-Fi Basel” e inserires o código de acesso que te será providenciado juntamente com o cartão.
Considerando a distância inferior a 70 km que separa Basileia de Colmar, a deslocação entre as duas cidades é habitualmente fácil, rápida e barata – como se quer!
Para isso, podes recorrer ao comboio, sendo que tanto a SNCF (caminhos-de-ferro franceses) como a SBB (comboios suíços) vendem ingressos online para a rota em questão. As ligações operam a cada 30/60 minutos (dependendo da altura do dia), entre as 05h20 e as 22h40, sendo que o percurso demora apenas 45 minutos a ser completado. Quanto a preços, oscilam entre os €16-€18.
Como alternativa, podes ainda recorrer ao autocarro, através da Flixbus. A gigante alemã opera 2 ligações diárias entre Basileia (Estação Central ou Aeroporto) e Colmar, uma de manhã e outra à noite. Se comprados com a devida antecedência, os bilhetes são relativamente mais baratos quando comparados com os do comboio (a partir de €5,99).
Já em Colmar, e a não ser que faças planos de ir até Estrasburgo, as deslocações entre as muitas e adoráveis vilas da Alsácia deverão ser feitas com recurso aos autocarros da Fluo Grand Est, a companhia responsável por administrar as ligações rodoviárias nas regiões francesas da Alsácia e da Lorena. Felizmente, o site da companhia permite-te pesquisar horários e ligações online, para além de estar também integrado no Google Maps. Não obstante, deixo-te abaixo as linhas que deverás apanhar para visitar cada um destes destinos:
Os bilhetes têm o custo de 4,00€ por deslocação e são comprados directamente ao motorista, sendo que alguns trajectos mais curtos serão naturalmente mais baratos. No entanto, cada bilhete de 4,00€ é igualmente válido para o regresso, desde que o mesmo decorra num prazo de 4 horas. Ou seja, se apanhares o autocarro entre Colmar e Riquewihr às 12h00, tens até às 16h00 para fazer a segunda viagem a que o teu bilhete dá direito. Finalmente, aconselho que planeies o teu périplo pelas vilas da Alsácia de forma a que este dia específico não coincida com o Domingo, uma vez que as ligações neste dia da semana são praticamente inexistentes.
Administrados por empresas ou guias locais, estes free walking tours consistem em visitas guiadas pelos quarteirões históricos, no qual te vão contando as histórias de cada sítio e providenciando um importante contexto cultural. Embora os tours sejam, de facto, gratuitos, mandam os bons costumes que no final cada pessoa dê uma gorjeta ao guia como compensação pelo seu trabalho. No caso de Basileia, o valor mínimo aceitável deverá rondar os CHF 8,00. Já para Colmar, €7,00 será o limiar.
Posto isto, aqui estão algumas empresas que organizam free walking tours em Basileia e Colmar:
Com 3 dias em Basileia e Colmar, é perfeitamente possível ficar a conhecer as principais atracções das cidades, dando-te tempo suficiente para descobrir alguns dos seus tesouros escondidos.
Como tal, para tornar a tua experiência ainda mais rica, tomámos a liberdade de mencionar alguns sítios menos óbvios que deverás juntar à tua lista de coisas para ver e fazer em Basileia e Colmar:
Ferries de Basileia: Ligando as margens de Grossbasel e Kleinbasel, com o majestoso Reno entre ambas, estes ferries são um verdadeiro símbolo da cidade. Para além de proporcionarem uma travessia barata (CHF 2,00) e extremamente cénica, as embarcações são exclusivamente movidas pela força das correntes, não utilizando qualquer tipo de propulsão a motor.
Jardim Botânico de Basileia: Originalmente fundados em 1589, figuram entre os jardins botânicos mais antigos do mundo. Actualmente, são administrados pela Universidade de Basileia e a entrada é gratuita.
Kaysersberg: Mais uma vilazinha tradicional alsaciana e absolutamente adorável, à medida do resto da região. Aliás, não foi por acaso que foi premiada como a “A Vila Favorita dos Franceses” em 2017!
Obernai: Esta belíssima vila é muitas vezes deixada de fora dos roteiros mais comuns da Alsácia. Não obstante, com a sua beleza medieval e muralhas parcialmente intactas, é fácil perceber a grandeza do seu passado. Uma importância, aliás, que lhe valeu o título de Cidade Imperial Livre pelo Holy Roman Empire, desfrutando de uma autonomia apenas ao alcance das cidades mais importantes deste gigantesco e poderoso Império europeu.
Uma vez que os essenciais de Basileia podem ser vistos em apenas 1 dia, recomendo vivamente que aproveites os restantes dias do roteiro para ficar a conhecer a espectacular vila francesa de Colmar, bem como algumas das outras aldeias pitorescas da região da Alsácia. Afinal, é aqui que podes encontrar algumas das localidades mais adoráveis da Europa, pelo que não aproveitar a proximidade seria quase um crime!
Posto isto, fica com o nosso guia de viagem e descobre o que ver e fazer em Basileia e Colmar em 3 dias:
Para o início do teu périplo transfronteiriço, irás ficar a conhecer a bela cidade suíça de Basileia, um dos destinos menos cotados do país. No entanto, desengane-se quem pensa que a sua relativa falta de popularidade é um sinal negativo, até porque a belíssima Cidade Velha (Altstadt) local tem muito para ver e fazer! Antes de entrares no seu labirinto de fachadas antigas, contudo, é absolutamente obrigatório dar uma voltinha nos Ferries de Basileia. Ligando as margens de Grossbasel e Kleinbasel, com o majestoso Reno entre ambas, estes ferries são um verdadeiro símbolo da cidade. Para além de proporcionarem uma travessia barata (CHF 2,00) e extremamente cénica, as embarcações são exclusivamente movidas pela força das correntes, não utilizando qualquer tipo de propulsão a motor. Existem 4 pontos de embarque distintos, sendo que as rotas mais bonitas têm lugar entre as pontes Wettsteinbrucke e Mittlerebrucke. Já no lado oposto do rio, segue-se uma passagem no Jardim Botânico de Basileia. Originalmente fundados em 1589, figuram entre os jardins botânicos mais antigos do mundo, sendo actualmente administrados pela Universidade de Basileia (e com entrada gratuita).
Daqui, entrarás finalmente na Cidade Velha através do Portão Spalentor, percorrendo depois a Rua Spalenberg – a principal via comercial da cidade, e uma das suas ruas mais pitorescas. Considerada o coração de Basileia, segue-se a passagem habitual pela Marktplatz, onde há incontáveis gerações é organizado um mercado local. No entanto, a par do mini-mercado, é o magnífico Rathaus de Basileia, o edifício histórico da Câmara Municipal, que costuma fazer as maravilhas dos visitantes, sob a forma de um espampanante edifício vermelho. Embora o interior esteja parcialmente interdito, continua a ser possível espreitar gratuitamente o hall principal, bem como as duas câmaras governativas locais. Ainda no interior da Altstadt, não há construção mais emblemática que a Catedral de Basileia, a grande obra-prima arquitectónica da cidade. Para além dos interiores, não deixes de percorrer os claustros ou de desfrutar das vistas a partir do Basler Pfalz, um miradouro erigido nas traseiras do edifício. De saída do centro histórico, vale ainda a pena passar na Fonte Tinguely, antes de visitares o Kunstmuseum Basel (CHF 16,00), designado como o museu de Belas-Artes da cidade e a sua principal instituição cultural, exibindo obras de Van Gogh, Gauguin, Picasso ou Dalí. Se olhar para quadros não é contigo e preferes uma experiência mais interactiva, então podes passar o Kunstmuseum à frente e optar pelo Papiermühle (CHF 20,00), um museu criado no interior de uma antiga fábrica de papel. Com uma abordagem bem mais hands-on, a exibição irás mostrar-te o processo de fabrico de papel, impressão e encadernação antes das “modernidades” introduzidas por Gutenberg. Um olhar incomum sobre uma realidade extremamente antiga, e uma forma bastante peculiar de terminares a tua aventura em Basileia.
Resumo do 1º dia:
Depois de visitada Basileia, é então tempo de atravessar a fronteira francesa e explorar as vilas e aldeias mais populares da Alsácia. Assim, e para entrares a pés juntos neste mundo novo, nada melhor que começar o périplo em Colmar, unanimemente considerada como a mais bela das localidades da região. Conforme explicado com maior detalhe na secção dos transportes públicos, podes deslocar-te entre Basileia e Colmar com recurso aos comboios da SNCF/SBB ou aos autocarros da Flixbus. Chegado à cidade, irás entrar no centro histórico através do Quai de la Poissonnerie, onde historicamente viviam os pescadores locais, com ligação directa à La Petite Venise, um dos quarteirões mais fotogénicos da cidade e que, tal como o nome indica, fica situado na confluência de canais do Rio Lauch.
Segue-se uma passagem rápida pelo Quartier des Tanneurs, onde, tal como em Estrasburgo, viviam os curtidores de peles, antes de chegares ao Ancienne Douane, um edifício histórico que servia de alfândega a todos os produtos importados e exportados de Colmar no século XV. Daqui, podes simplesmente explorar a teu bel-prazer e perder-te por cada rua e viela da cidade, com destaque para a Grand Rue, a Rue des Marchands ou a Rue des Boulangers. Colmar não é propriamente rica em monumentos, mas cada via exala um charme bastante próprio que a tornam – com toda a certeza – um dos locais mais fofinhos e pitorescos do Velho Continente. Ainda assim, não deixes de riscar alguns dos seus pontos altos, como a imponente Igreja de São Martinho, a Igreja Dominicana ou o convento que serve de casa ao Museu Unterlinden.
Resumo do 2º dia:
Depois de pernoitares em Colmar, e para o derradeiro dia da tua aventura, irás conhecer outras duas aldeiazinhas típicas da Alsácia, começando a manhã a apanhar o autocarro 68R016 até Riquewihr na Praça Scheurer Kestner. Bem mais pequena que Colmar, Riquewihr pode ser explorada a fundo em apenas 60 minutos. No entanto, apesar da sua minúscula dimensão, esta aldeia muralhada é uma paragem que não pode ser ignorada. Atravessando o Hotel de Ville, o edifício da Câmara Municipal que serve ao mesmo tempo de portão da cidade, irás percorrer a Rue du Général de Gaulle, a única via de Riquewihr que atravessa toda a vila, e uma das ruas mais bonitas que alguma vez verás. No final do trajecto, é tempo de subir ao Dolder, uma antiga torre de vigia que alberga o museu da vila. Para além disso, a vista do topo vale bem a pena o bilhete de 3,00€. Daqui, podes percorrer as Rue des Remparts junto à antiga muralha e visitar a Tour des Vouleurs, onde eram detidos e mantidos em cativeiro os criminosos de Riquewihr.
Quando estiveres satisfeito com o teu tempo nesta vila, tens duas opções para chegar a Kaysersberg, a próxima vila do roteiro. Por um lado, podes apanhar o mesmo autocarro 68R016 de regresso a Colmar, e depois trocar para a linha 68R013, sendo que o tempo que perderás na deslocação pode fazer com que a visita a Kaysersberg já não seja possível, dependendo do dia da semana e da altura do ano. Já como alternativa, podes optar por percorrer a pé os 5km que separam Riquewihr de Kaysersberg. O caminho demorará cerca de 1 hora, mas será feito através das paisagens vinícolas da Alsácia, sendo por isso um passeio bastante agradável. Chegado a Kaysersberg, espera-te mais uma vilazinha absolutamente adorável, à medida do que tens visto ao longo deste dia. Aliás, não foi por acaso que foi premiada como a “A Vila Favorita dos Franceses” em 2017! Aqui, vale a pena percorrer a rua principal (também chamada de Rue du Général de Gaulle), admirar a fabulosa Igreja Sainte Croix – possivelmente a mais impressionante das vilas da Alsácia – e atravessar a Pont Fortifié, antes da inevitável subida ao Castelo de Kaysersberg, o principal símbolo da vila. Embora o espaço seja pouco mais que uma ruína, as vistas sobre Kaysersberg são simplesmente inigualáveis! Para regressares a Colmar, onde te espera o comboio ou autocarro de regresso a Basileia, poderás apanhar a camioneta 68R013 na Porte Haute. Foi um dia longo, mas a despedida perfeita antes do regresso a casa!
Resumo do 3º dia:
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