Se tens 1 semana de férias para gozar e não sabes onde ir, teremos todo o gosto em ajudar-te! Das paragens clássicas em França, Itália e na Europa Central às opções menos conhecidas na Bulgária, Roménia ou no Báltico, deixamos-te 24 dos melhores itinerários de 1 semana na Europa.
Por vezes, o excesso de opções pode ser um problema. Se há décadas o leque de escolhas se resumia a duas ou três possibilidades, a democratização do mundo das viagens e a proliferação das companhias low-cost ajudaram a que, hoje em dia, praticamente todos os países do continente europeu possam ser considerados possíveis destinos de férias. Até para nós, que estamos aqui no cantinho do Velho Continente! Por incrível que pareça, essa perspectiva pode ser igualmente deslumbrante e aterradora para muitos dos que nos leem, especialmente para os que estão à procura de périplos de férias europeus que possam ser completados em 7 dias.
Posto isto, se tens 1 semana de férias para gozar e não sabes onde ir, teremos todo o gosto em ajudar-te! Das paragens clássicas em França, Itália e na Europa Central às opções menos conhecidas na Bulgária, Roménia ou no Báltico, deixamos-te 22 dos melhores itinerários de 1 semana na Europa.
Considerada uma das regiões mais exclusivas da Europa, a Riviera Francesa pode não ser a opção mais económica da lista, mas figurará certamente entre as mais clássicas. No entanto, longe vão os tempos em que a estadia estava reservada aos bolsos das elites políticas, financeiras e culturais, já que é perfeitamente possível encontrar bons negócios… se souberes onde procurar!
Seja como for, e orçamento à parte, a Côte d’Azur (como também é chamada) está repleta de vilarejos coloridos e paisagens dramáticas, pontuadas com um conjunto fabuloso de praias onde podes parar para um mergulho a qualquer instante. Com início em Nice, a principal cidade da região, podes aproveitar e visitar outros sítios conhecidos, como Cannes e Saint-Tropez, explorar paragens mais sossegadas, como Villefranche-sur-Mer, Éze e Menton, e até mesmo dar um saltinho ao estrangeiro no Principado do Mónaco. As distâncias são curtas e as redes de transportes bastante boas, pelo que não perderás grande tempo na estrada!
Ponto de partida: Nice
Transportes entre cidades: Carro, Autocarro (Zou!) ou Comboio (SNCF)
Melhor altura para visitar: Verão
Resumo:
Recomendado: Roteiro de 7 dias na Riviera Francesa – Itinerário de 1 semana
O outro roteiro em território francês a figurar nesta compilação, a região fronteiriça da Alsácia não podia ser mais diferente da Riviera. Se no sul dominam as praias, as vilas costeiras e a influência italiana e mediterrânica, na Alsácia sente-se a forte presença germânica, sob a forma das vilas tradicionais com arquitectura em enxaimel. A cada meia dúzia de quilómetros, podes contar com uma aldeia que parece saída directamente de um conto de fadas!
Para além disso, este é também um dos grandes destinos europeus de Natal, já que a Alsácia é famosa por albergar alguns dos mais pitorescos mercados da quadra (outra consequência da herança Alemã). Para além de Estrasburgo, a maior metrópole Alsaciana, com uma semana podes fazer um périplo bastante interessante, com visitas garantidas às belíssimas vilas de Colmar, Eguisheim, Obernai, Ribeuvillé, Riquewihr e Kaysersberg. Para terminares em grande, aproveita e regressa por Basileia, já do outro lado da fronteira com a Suíça.
Ponto de partida: Estrasburgo ou Basileia
Transportes entre cidades: Carro, Autocarros (Fluo Grand Est) e Comboios (SNCF)
Melhor altura para visitar: Época de Natal
Resumo:
Recomendado:
Durante longos séculos ocupada por civilizações islâmicas, a região espanhola da Andaluzia é a escolha perfeita para quem quiser apreciar um legado histórico e arquitectónico não-europeu sem ter que ir longe (ou tirar passaporte). Para além disso, dada a vasta costa Mediterrânica Andaluz, abre-se ainda a possibilidade de adaptar o totalmente o roteiro, consoante se prefira dar prioridade à praia ou à cultura.
Neste caso, optámos por apresentar duas possibilidades distintas. Se a tua viagem tiver uma faceta mais cultural, então não podes deixar de visitar a trifecta clássica (Sevilha, Granada e Córdoba), com direito a uma day trip até Ronda. Por outro lado, se o que queres é mesmo ficar de papo para o ar e aproveitar o sol e o mar, então convidamos-te a percorrer a emblemática Costa del Sol, com paragens em locais como Málaga, Benalmádena, Marbella ou Nerja. Posto isto, poderás sempre combinar as duas hipóteses e procurar algo mais equilibrado – opções, como vês, não faltam!
Ponto de partida: Sevilha ou Málaga
Transportes entre cidades: Carro, Autocarros (Alsa) e Comboios (Renfe)
Melhor altura para visitar: Todo o ano; de Maio a Outubro para a Costa del Sol
Resumo – Versão Cultural:
Resumo – Versão Balnear:
Recomendado:
Lar de algumas das cidades de maior esplendor que alguma vez verás, a Toscana é considerada a região que abriu ao resto da Europa a era dourada do Renascimento, o período em que o Velho Continente saiu da Idade das Trevas e no qual se desenvolveu grande parte da filosofia, cultura e arte comuns que perduram até aos dias de hoje. Naturalmente, esse impulso requereu um grande investimento económico, esforço que os poderosos Médici – antigos governantes de Florença – estavam mais que dispostos a fazer.
O resultado final é o que ainda hoje podes testemunhar em Florença, uma das cidades mais bonitas do planeta e um daqueles destinos que todos deveriam visitar uma vez na vida. No entanto, a Toscana é bem mais do que a sua capital, pelo que podes aproveitar o lanço e visitar locais como Siena, Lucca, San Gimignano e Montepulciano, sem esquecer a emblemática Pisa e a sua torre inclinada.
Ponto de partida: Pisa
Transportes entre cidades: Carro, Autocarros (Flixbus) e Comboios (Trenitalia)
Melhor altura para visitar: Primavera e Outono
Resumo:
Recomendado: Guia de viagem de Florença – Roteiro de 3 dias na capital da Toscana
Considerada uma das road trips mais belas da Europa, a Costa Amalfitana é um pequeno pedaço de paraíso que se estende ao longo de apenas 50km de estrada, algures no sudeste da “bota” italiana. Apesar de ser há muito um destino de eleição no país, as massas parecem finalmente ter encontrado este cantinho à primeira vista insuspeito do país.
Percorrer a Costa Amalfitana (ou Amalfi) através da lendária SS163 é encontrar vistas absolutamente fenomenais sobre o Mar Tirreno e vilazinhas adoráveis gentilmente pousadas nas suas escarpas verdejantes. É um local para se viajar de forma relaxada e descomplexada, longe da azáfama de ter que saltar de atracção em atracção nas grandes cidades italianas. Posto isto, isso não significa que não existam locais de paragem absolutamente obrigatória. Para além de Nápoles, que não fazendo parte da região é a sua principal porta de acesso, os roteiros mais comuns passam na ilha de Capri, Amalfi, Ravello, Sorrento, Salerno e Positano.
Ponto de partida: Nápoles
Transportes entre cidades: Autocarros (Sitabus), Comboios (Trenitalia) e Ferries (Travelmar, Alicost, Alilauro e NLG)
Melhor altura para visitar: Final da Primavera e Início do Outono
Resumo:
Recomendado: Roteiro de 7 dias na Costa Amalfitana – Itinerário de 1 semana c/ Day Trips a Nápoles e Capri
Para fechar a participação de Itália na nossa lista, trazemos-te agora a bela Sicília. Coincidentemente semelhante à sua posição geográfica, que parece estar a ser pontapeada pela bota Italiana, esta ilha é um destino bastante suis generis, parecendo muitas vezes navegar numa realidade distinta da do restante país transalpino. Como se tratasse de um país dentro de outro, longe das riquezas imperiais de paragens mais nortenhas.
No entanto, isso não significa que a Sicília fique atrás no que toca a atracções culturais, com os seus fabulosos vestígios arqueológicos – designados Património da Humanidade da UNESCO – à cabeça. Junta à equação os seus vulcões activos, praias paradisíacas e cidades históricas (com destaque para a inebriante Palermo, Siracusa e para o belíssimo duo e de Ragusa e Modica) e tens aí o destino ideal para quem deseja incluir o melhor de dois mundos nas suas próximas férias.
Ponto de partida: Palermo
Transportes entre cidades: Comboios (Trenitalia) e Autocarros
Melhor altura para visitar: Maio a Outubro
Resumo:
Recomendado:
Apesar de estarmos a falar em nações distintas, os Países Baixos e a região Belga da Flandres partilham da mesma herança cultural. De resto, essa história comum está bem patente no quotidiano, seja na arquitectura dos edifícios antigos ou na língua que as populações ainda hoje partilham. Posto isto, nada melhor que juntar tudo numa só viagem e criar um dos melhores itinerários de 1 semana pela Europa!
Apesar do início em Bruxelas, a única paragem que fica tecnicamente fora deste eixo Flandres-Países Baixos, os dias seguintes levar-te-ão por algumas das paragens mais bonitas do ocidente europeu. No lado Belga, não podem faltar as visitas e Antuérpia, Ghent e – o grande destaque – Bruges, conhecida pelos seus canais medievais. Do outro lado da fronteira, e já que falámos em canais, o tempo que resta será passado em Amesterdão, uma das grandes capitais do Velho Continente. Se tiveres tempo, podes ainda arriscar numa day-trip rápida até Zaanse Schans, Utrecht, Leiden ou Delft.
Ponto de partida: Bruxelas ou Amesterdão
Transportes entre cidades: Autocarros (Flixbus) e Comboios (SNCB e NS)
Melhor altura para visitar: Primavera, Outono e Mercados de Natal
Resumo:
Recomendado:
Conhecida como a região mais bonita e com maior potencial turístico de toda a Alemanha, o próspero Estado Federal da Baviera tem a seu favor o facto de ter escapado relativamente incólume à destruição da Segunda Guerra Mundial. Como tal, são ainda muitas as cidades e vilas do Estado que resistem na sua condição pristina e original, valendo por isso bem a pena dedicar 1 semana aos seus encantos.
Para lá da incontornável Munique, a maior e mais famosa cidade da Baviera, podes aproveitar a tua viagem para ficar a conhecer o lendário Castelo de Neuschwanstein, considerado um dos mais bonitos do mundo, testemunhar o crescimento político de Hitler em Nuremberga e ainda visitar as vilas históricas de Bamberg, Regensburg e Rothenburg ob der Tauber. Por outro lado, se preferires uma aventura mais dedicada à natureza, podes sempre prescindir de um destes locais e optar por passar uns dias nos Alpes Bávaros e junto ao Lago Königssee.
Ponto de partida: Munique ou Nuremberga
Transportes entre cidades: Carro, Autocarros (Flixbus) e Comboios (DB)
Melhor altura para visitar: Outono (Oktoberfest) e Mercados de Natal
Resumo:
Embora faça tecnicamente parte do Reino de Espanha (e parte da República Francesa), o País Basco faz há muito da luta pela independência uma das suas principais bandeiras. Munidos da sua própria língua, cultura e tradições, visitar a região é mesmo quase como visitar outro país. No entanto, e mais do que a curiosidade geográfica, o que faz por merecer uma visita até este recanto nortenho da Península Ibérica são as ruas históricas de Bilbao e Vitoria-Gasteiz, as praias de San Sebastian ou a paisagem de San Juan de Gaztelugatxe, tornada famosa pela série “Game of Thrones”.
No entanto, este é também conhecido com um dos melhores destinos gastronómicos do planeta, com a sua cultura dos pintxos a fazer as maravilhas de muitos milhares de foodies todos os anos. Para fechar, e até porque o País Basco é unicamente ligado a Espanha, nada melhor que atravessar a fronteira e ficar a conhecer a parte da região que fica em território gaulês, com destaque para Biarritz.
Ponto de partida: Bilbau
Transportes entre cidades: Autocarros (Alsa) e Comboios (Renfe)
Melhor altura para visitar: Primavera, Verão e Outuno
Resumo:
Recomendado:
A opção perfeita para os pica-bandeiras, não há muitos roteiros europeus de 1 semana que te permitam visitar 4 países em tão pouco tempo… mas este é um excelente exemplo! Percorrendo as capitais de 4 das principais nações da Europa Central – são elas a Chéquia, a Áustria, a Hungria e a Eslováquia – este é um dos roteiros mais impressionantes da lista, já que poucos se conseguem comparar no que toca ao “star-power” dos destinos.
Afinal, e à excepção da mais modesta Bratislava, todas as outras paragens deste périplo figuram entre as cidades mais bonitas da Europa! Das 1000 cúpulas e torres de Praga à arquitectura imperial e monumental de Viena, passando pelas magníficas margens danubianas de Budapeste, podemos garantir que não existem pontos baixos nesta aventura. Num pequeno aparte, se não tiveres interesse em visitar a capital eslovaca, podes sempre trocar esse dia por uma day-trip até à pitoresca Cesky Krumlov.
Ponto de partida: Praga ou Budapeste
Transportes entre cidades: Carro, Autocarros (Flixbus), Comboios (RegioJet, OBB)
Melhor altura para visitar: Todo o ano
Resumo:
Recomendado:
O único peso-pesado da Europa Central que não fez parte do roteiro das capitais, a verdade é que a Polónia é de tal modo deslumbrante que merece um itinerário só para si. Para além da sua generosa dimensão, o país está pejado de cidades e vilas extremamente pitorescas, bem como de alguns dos museus e locais mais emblemáticos (não raras vezes pelos piores motivos) da Segunda Guerra Mundial.
Assim sendo, e para além das paragens clássicas em Varsóvia e Cracóvia, com 1 semana por terras polacas deverás ainda aproveitar para visitar as cidades de Gdansk e Wroclaw. No entanto, e caso já tenhas visitado algum destes locais, existem muitas outras alternativas igualmente viáveis, como Poznan, Lublin, Torun e, provavelmente o local mais subvalorizado de todos, Zamosc. Se quiseres aproveitar o teu périplo para uma ida à neve, então não há como errar com a famosa estância de Zakopane, nas Montanhas Tatra.
Ponto de partida: Cracóvia ou Wroclaw
Transportes entre cidades: Carro, Autocarros (Flixbus) ou Comboios (PKP)
Melhor altura para visitar: Todo o ano
Resumo:
Recomendado: Guia de viagem de Cracóvia – Roteiro de 3 dias
A região romena da Transilvânia é um caso bastante suis generis. Afinal, haverá poucas zonas do Velho Continente que, sendo tão conhecidas, continuem a passar ao lado dos radares mais turísticos. Um erro crasso, já que a Transilvânia é um verdadeiro miminho! Uma espécie de Toscana amiga da carteira, com colinas verdejantes, castelos dramáticos e inúmeras vilazinhas saxónicas a fazer lembrar os clássicos da Disney.
Embora a tua viagem tenha início na capital Bucareste por razões logísticas, todas as outras paragens terão lugar na região histórica da Transilvânia, onde cobrirás os seus locais mais famosos. Assim, começarás pela visita obrigatória a Brasov, o principal centro cultural da região, e onde te podes basear por alguns dias para as day trips da praxe ao lendário Castelo de Bran (conhecido pelo Castelo do Drácula) e ao extraordinário Castelo de Peles. Seguem-se as pitorescas vilas de Sibiu e Sighisoara, antes de terminares a visita em Cluj-Napoca, Alba Iulia ou Timisoara.
Ponto de partida: Bucareste
Transportes entre cidades: Carro, Comboios (CFR)
Melhor altura para visitar: Primavera, Verão e Outono
Resumo:
Um país de preços acessíveis e com características capazes de apelar a todo o tipo de público, segue-se a surpreendente Bulgária. Com uma invejável zona costeira a este, onde podes encontrar as melhores praias do Mar Negro, e um conjunto espectacular de parques naturais a oeste, vale a pena percorrer o país de lés-a-lés e descobrir as várias cidades históricas e ruínas arqueológicas que vão polvilhando o território. No final, 1 semana vai saber a pouco.
Para além da inevitável Sófia e do belíssimo Mosteiro de Rila, com 7 dias podes ainda visitar a cidade mais antiga da Europa em Plovdiv, percorrer as escarpas de Veliko Tarnovo, e ir a banhos em Varna, antes de explorares as vilas históricas costeiras de Nessebar e Sozopol. Numa nota final, caso sejas um entusiasta dos desportos de Inverno, então podes sempre preterir os destinos da costa do Mar Negro e passar uns dias em Bansko, uma das estâncias de ski com melhor relação qualidade-preço de toda a Europa!
Ponto de partida: Sófia
Transportes entre cidades: Carro, Comboios (BDZ) e Autocarros (Union Ivkoni)
Melhor altura para visitar: Verão (costa do Mar Negro) ou Inverno (estâncias de ski)
Resumo:
Outro roteiro que te permite visitar 4 países em apenas 7 dias sem que pareça que estás aleatoriamente a saltitar de nação em nação, a região do Báltico é outra agradável surpresa que te permite fazer render o orçamento de forma mais folgada que aquela a que estarás habituado na Europa Ocidental ou do Sul (à excepção da parada final na capital finlandesa).
Para além disso, dado o controlo soviético da região durante várias décadas e o complexo emaranhado de populações que ali se fixaram, as capitais bálticas são destinos que, para além de serem bonitos até dizer chega, são também extremamente interessantes. Quanto ao itinerário em si, não há que enganar. Consoante inicies o sentido a norte ou sul, irás parar em todas as 4 capitais: Vilnius (Lituânia), Riga (Letónia), Tallinn (Estónia) e Helsínquia (Finlândia); com a deslocação entre as duas últimas a ser feita a bordo de um ferry.
Ponto de partida: Vilnius ou Helsínquia
Transportes entre cidades: Carro, Autocarros (Lux Express) e Ferry (Tallink ou Eckero Line)
Melhor altura para visitar: Primavera, Outono e Mercados de Natal
Resumo:
Recomendado:
Longe vão os tempos em que a Albânia, totalmente enclausurada do mundo exterior, era apelidada de “Coreia do Norte da Europa”. Especialmente nos últimos anos, a popularidade do país parece ter explodido na cena turística, ao ponto de começarem a surgir relatos de efeitos adversos do excesso de visitantes. Seja como for, a à boleia da sua extraordinária linha de praia, a simpática nação albanesa parece ter vindo para ficar!
Verdade seja dita, 1 semana parece curto para fazer jus aos encantos desta pérola, mas já é possível desenhar um roteiro simpático. Naturalmente, o ponto de partida terá lugar na capital Tirana, onde farás uma day trip a Kruje. Depois de saíres e passares um dia em Berat – a “Cidade das 1000 Janelas” – deslocar-te-ás então até à Riviera Albanesa, onde passarás o resto do tempo. Aí, e para além das fabulosas praias (Borsh e Gjipe), irás visitar várias aldeias históricas (Dhermi e Vuno), estâncias balneares (Ksamil e Sarande) e até zonas arqueológicas (Butrint).
Ponto de partida: Tirana
Transportes entre cidades: Carro, Autocarros (Gjirafa Travel)
Melhor altura para visitar: Verão
Resumo:
Recomendado: Roteiro de 7 dias na Albânia – Um itinerário de uma semana
Embora este mar banhe 6 países do continente europeu, quando falamos de Costa Adriática o pensamento da maioria dos ouvintes gravita em direcção da Croácia. Natural, já que a antiga nação jugoslava conta com as melhores praias de toda a região, bem como com algumas das suas localidades mais bonitas. Assim sendo, existem pelo menos duas vias para quem quiser desenhar um roteiro de 1 semana por estas bandas.
Se o teu foco estiver sobretudo em aproveitar o sol e o mar, o melhor é mesmo ficares-te pela Croácia, dedicando o teu tempo à fabulosa região da Dalmácia (Split e Dubrovnik) e a algumas das suas ilhas mais populares (Hvar e Korcula). No entanto, se quiseres dar um twist mais cultural à tua aventura, podes sempre prescindir de uns dias na costa e visitar os países vizinhos de Montenegro e Bósnia e Herzegovina, visitando a deslumbrante Baía de Kotor, a pitoresca cidade otomana de Mostar e a intrigante e complexa confluência de culturas de Sarajevo.
Ponto de partida: Split ou Zadar
Transportes entre cidades: Carro, Autocarros (Croatia Bus, Arriva, GetbyBus ou Flixbus)
Melhor altura para visitar: Verão
Resumo – Versão Cultural:
Resumo – Versão Balnear:
Recomendado: Roteiro de 7 dias na Croácia – Itinerário de 1 semana
Por outro lado, se quiseres descobrir uma faceta menos conhecida dos Balcãs, vais deixar as zonas balneares de parte e explorar o interior da antiga nação jugoslava, visitando as nações de Sérvia, Macedónia do Norte e Kosovo. Ao contrário da costa Adriática, aqui o turismo é ainda meramente residual, pelo que a tua experiência será mais genuína e amiga da carteira.
Embora não seja fácil comprimir o melhor destes países em apenas 1 semana, recomendamos que a tua aventura comece em Belgrado, provavelmente a cidade mais cool da Europa que nunca pensaste visitar. Daí, seguirás para Novi Sad, o principal centro cultural da Sérvia, antes de rumares a sul e atravessares a fronteira Macedónia. Aí, seguem-se uns dias em Skopje, a bizarra capital do país, e nas margens do Lago Ohrid, um dos mais espectaculares da Europa, antes de avançares rumo ao Kosovo e à belíssima cidade otomana de Prizren, um verdadeiro tesourinho escondido.
NOTA: Uma vez que a Sérvia não reconhece a independência do Kosovo, é extremamente importante que o teu ponto de entrada neste território seja exactamente igual ao da saída (se entrares pela Sérvia, sai pela Sérvia; se entrares pela Macedónia, sai pela Macedónia). Caso contrário, e aos olhos das autoridades sérvias, não existirão registos da tua entrada ou saída no país, podendo as mesmas reservar-se no direito de te banir por tempo indeterminado.
Ponto de partida: Belgrado
Transportes entre cidades: Carro, Autocarros (Nis Ekspres, Busbud e Balkan Viator)
Melhor altura para visitar: Primavera, Verão ou Outono
Resumo:
Apesar da gigantesca popularidade turística da Grécia, a esmagadora maioria dos visitantes aflui à extraordinária colecção de ilhas e arquipélagos do país, onde se encontram as praias paradisíacas, vilazinhas caiadas de branco e miradouros fabulosos que tornaram a nação helénica tão apelativa. No entanto, se quiseres fugir (dentro dos possíveis) às multidões descontroladas, recomendamos que cinjas a tua visita ao território continental.
Assim, e para além da capital Atenas e da sua famosa Acrópole, recomendamos que fujas depois aos roteiros turísticos com um desvio até ao Peloponeso, a região histórica grega onde podes visitar as ruínas arqueológicas de Corinto e Olímpia ou as cidades históricas de Nafplio e Kalamata. Para a segunda metade do itinerário, sobram as visitas obrigatórias a Delphi e a Meteora, esta última uma região extraordinária famosa pelo cenário natural e pelos inacreditáveis mosteiros antigos construídos no topo de imponentes pilares de pedra. Um sítio com um encanto muito próprio, capaz de rivalizar com a beleza das ilhas.
Ponto de partida: Atenas
Transportes entre cidades: Carro, Autocarros (KTEL)
Melhor altura para visitar: Todo o Ano
Resumo:
Recomendado: Guia de viagem de Atenas – Roteiro de 3 dias na capital grega
Uma das melhores zonas balneares da Europa, ou não partilhasse esta costa o mesmo mar das famosas ilhas gregas, a Riviera Turca é uma região de praias paradisíacas, vestígios arqueológicos e pequenas cidades históricas de herança otomana. Para além disso, e embora já não seja um destino tão barato quanto outrora, continua a ser possível encontrar preços bastante acessíveis quando comparado com outras paragens europeias de características semelhantes!
Embora a Riviera não seja assim tão grande quanto isso, existem tantos pontos de destaque que, mesmo com 1 semana inteira, é preciso ter jogo de cintura. Posto isto, o melhor é começares em Antália, a maior e principal cidade da região, antes da day trip obrigatória a Pamukkale e das visitas que se seguem à vila de Kas, aos extraordinários Túmulos de Dalyan e às estâncias balneares de Marmaris e Bodrum. Como alternativa, podem sempre mudar a ampulheta e dedicar 7 dias completos a Istambul e à mística região da Capadócia.
Ponto de partida: Antália
Transportes entre cidades: Carro, Autocarros (Flixbus, 12GoAsia ou Obilet)
Melhor altura para visitar: Todo o Ano
Resumo:
A opção perfeita para quem preferir dar prioridade à natureza, ao frio e à vida selvagem, a Noruega oferece a possibilidade de visitar locais extremamente crus, mas com todas as comodidades do mundo moderno. Em contrapartida, o orçamento poderá ser um problema, já que este é um dos países mais caros planeta. No entanto, se o dinheiro não é questão e fores um entusiasta dos outdoors, duvido que encontres destino melhor!
Infelizmente, o país escandinavo é absolutamente mastodôntico, pelo que não terás tempo de subir ao Ártico. Seja como for, com 1 semana inteirinha já consegues visitar a capital Oslo – principal ponto de entrada no país – antes de partires rumo ao oeste mais selvagem e à belíssima cidade de Bergen. Daí, podes fazer uma das viagens de comboio mais bonitas do mundo em Flam e visitar a Igreja de Madeira de Borgund, antes de seguires para norte e te baseares em Alesund. Para fechares em beleza, nada melhor que explorares os majestosos Fiordes da Noruega (Geirangerfjord).
Ponto de partida: Oslo
Transportes entre cidades: Carro, Comboio (SJ e VY) e Autocarros (NOR-WAY Bussekspress e VY Buss)
Melhor altura para visitar: Final de Primavera, Verão e princípio de Outono
Resumo:
Porventura o único local do mundo capaz de competir com a opção anterior no que toca a natureza intocada, a Islândia tem a seu favor o facto de toda a sua latitude permitir observar as famosas Auroras Boreais, fazendo deste um destino especialmente mágico (ainda que gélido e escuro) durante os meses de Inverno. Infelizmente, em comum com a Noruega tem também o elevadíssimo custo de vida.
De qualquer das formas, se fores um dos felizardos com viagem marcada para a Terra do Fogo e do Gelo, um roteiro típico de 1 semana terá sempre início na capital Reiquiavique, a partir de onde podes visitar as atracções naturais do Círculo Dourado e da South Coast, ou ficar de molho na famosa Blue Lagoon. Outros marcos a não perder incluem o Parque Nacional de Vatnajokull, o Diamond Circle, o Lago Myvatn ou a vila de Husavik, um local de eleição para tours de avistamento de baleias.
Ponto de partida: Reiquiavique
Transportes entre cidades: Carro, Autocarros (Straetó e Highland Bus)
Melhor altura para visitar: Verão ou Inverno (para as Auroras Boreais)
Resumo:
Recomendado: Guia de viagem da Islândia – Roteiro de 8 dias na Terra do Fogo e do Gelo
Berço da lendária Ordem dos Cavaleiros Hospitalários, seguimos com a pequena e encantadora ilha de Malta, um dos destinos de praia mais versáteis do mundo! Sim, podes encontrar águas turquesa, baías paradisíacas e areais de perder de vista, mas existe toda uma outra faceta do país capaz de apelar a públicos menos dados a sol e calor, presente no seu legado antiquíssimo, templos milenares, igrejas históricas e cidades muralhadas.
O truque, como sempre, passa por combinar o melhor dos dois mundos, pelo que podes dedicar a parte cultural do teu roteiro a La Valletta, às Três Cidades (Cospicua, Birgu e Sengleta), ao Hipogeu de Hal Saflieni e a Mdina, antes de aproveitares para ir a banhos em Marsaxlokk, na fabulosa Golden Bay e na instagramável Lagoa Azul de Comino. Mesmo com tudo isto, terás ainda tempo de dar um saltinho até Gozo, a outra (menos conhecida) ilha da nação maltesa.
Ponto de partida: La Valletta
Transportes entre cidades: Carro, Autocarros (Malta Public Transport) e Ferries (Gozo Highspeed e Gozo Channel)
Melhor altura para visitar: Primavera e Outono
Resumo:
Recomendado: Roteiro de 7 dias em Malta – O que ver e fazer em 1 semana
Para o final da lista, guardámos duas opções portuguesas para juntar à festa! Neste caso, avançamos com o fabuloso Arquipélago dos Açores – um verdadeiro jardim no meio do Atlântico. Composto por 9 ilhas distintas, umas bem mais fáceis de alcançar do que outras, este é um destino extremamente completo, com uma cultura bastante própria e um número aparentemente interminável de maravilhas naturais merecedoras de uma visita. De alguma forma, o verde da vegetação açoriana parece mais vibrante do que em qualquer outro lugar, o que talvez possa ser explicado pelo contraste do solo negro de origem vulcânica com o rosa e azul das hortênsias em flor.
Sem surpresa, não faltam atividades para te pôr a mexer, das caminhadas pelas montanhas e caldeiras vulcânicas ao kayak, e embora não seja obviamente possível cobrir todas as 9 ilhas em apenas 1 semana, com o tempo bem contadinho poderás visitar as ilhas de São Miguel e da Terceira, consideradas as mais bonitas e turísticas da Região Autónoma!
Ponto de partida: Ponta Delgada
Transportes entre cidades/ilhas: Carro, e Ferries (Atlântico Line)
Melhor altura para visitar: Primavera, Verão e Outono
Resumo:
Recomendado:
Finalmente, fechamos a nossa lista com a roadtrip portuguesa por excelência! Bem-vindos à lendária EN2, que liga Portugal de norte (Chaves) a sul (Faro) ao longo de mais de 700 km, passando por dezenas e dezenas de diferentes pontos de interesse naturais, gastronómicos, históricos e culturais. Aqui, incluem-se 11 distritos, 11 serras e 13 rios, bem como uma colecção incontável vilas e cidadezinhas típicas, do litoral Atlântico aos socalcos do Douro Vinhateiro.
Naturalmente, torna-se difícil conseguir montar uma estrutura única para uma viagem de 1 semana num espaço tão vasto e com tantas paragens possíveis, mas mandam as regras não-oficiais que uma visita à EN2 passe em locais como Chaves, Vila Real, Peso da Régua, Viseu, nas Aldeias do Xisto da Lousã, Sertã, Montemor-o-Novo, Ferreira do Alentejo e Aljustrel.
Ponto de partida: Chaves ou Faro
Transportes entre cidades: Carro (roadtrip)
Melhor altura para visitar: Primavera, Verão e Outono
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